Relatório de atividades Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde no Conselho Nacional de Juventude



Documentos relacionados
SEVERINE CARMEM MACEDO Secretária Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República

SEVERINE CARMEM MACEDO Secretária Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República

Política Nacional de Participação Social

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

Plano Municipal de Educação

1ª Conferência Livre da Juventude em Meio Ambiente Foco em Recursos Hídricos

Plano de Advocacy. Repensando o Plano. Isabel d Avila Coordenadora de Advocacy

Protagonismo Juvenil 120ª Reunião da CNAIDS. Diego Callisto RNAJVHA / Youth Coalition for Post-2015

Mobilização e Participação Social no

SE-CAISAN Secretaria-Executiva da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA

CARTA DO COMITÊ BRASILEIRO DE DEFENSORAS/ES DOS DIREITOS HUMANOS À MINISTRA DA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL CONFERÊNCIAS NACIONAIS

NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PARCERIA MDA / CNPq. Brasília, 13 de maio de 2014

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária

qualidade do cuidado em saúde A segurança

FÓRUM MUNDIAL DE DIREITOS HUMANOS. Data: 10 a 13 de Dezembro de 2013 Local: Brasília

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes

A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ:

Participa.br e Dialoga Brasil, inovações e lições aprendidas

Participação Social no Governo Federal

Assembleia Legislativa do RS Comissão de Saúde e Meio Ambiente. Planejamento

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

NOTA TÉCNICA Política Nacional de Educação Popular em Saúde

PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária

Por que criar mecanismos de gênero nos órgãos governamentais?

Regimento Interno do processo de construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Nesta IV edição o Encontro nacional de Juventude e Meio Ambiente vêm contribuir,

Plan International e IIDAC com recursos do Fundo União Europeia

PRÓ-DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU - PROPESP POLÍTICA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes

ONG BRASI O DIÁLOGO ABRE CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO. Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

FACULDADES INTEGRADAS TERESA D ÁVILA NÚCLEO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Formulário para Registro de Projetos de Extensão Universitária

1. II Conferência Nacional de Cultura II CNC e Pré-conferências setoriais

X SEMINÁRIO DO FÓRUM NACIONAL DE GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS ESTATAIS

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

REF: As pautas das crianças e adolescentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

2. Princípios fundamentais. 3. Objetivos

1. Garantir a educação de qualidade

Políticas Públicas no Brasil. Secretaria Nacional de Juventude

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e

GESTÃO DA TRANSVERSALIDADE DAS AÇÕES SOCIAIS E POLICIAIS NOS TERRITÓRIOS DE PAZ JANEIRO / 2012

grande beleza da nossa parceria é que podemos trabalhar juntos, pela justiça social, sem muita burocracia e hierarquia. E neste início de 2014, a

Objetivos Consolidar uma política garantidora de direitos Reduzir ainda mais a desigualdade social

Governo planeja ações com base em dados e tenta aprimorar combate à exploração incentivando envolvimento da sociedade civil em fóruns e conselhos

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS

DECRETO Nº , DE 23 DE JANEIRO DE 2015

Regulamento para a participação do Seminário Nordestino de Educação Popular e Economia Solidária

CARTA PÚBLICA. À Excelentíssima Sra. Presidenta da República Dilma Rousseff

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

Escritório de Ligação e Parceria no Brasil

ÂNGELA CRISTINA SANTOS GUIMARÃES Secretária Nacional de Juventude, Adjunta da Secretaria-Geral da Presidência da República

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

Relatório do 1º Seminário Regional da Rede de Atenção à Criança e ao Adolescente em Situação de Rua - Região Norte Manaus.

Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável Eixo 4: Gestão Regional Integrada

De 22 a 25 de março de 2010 Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília DF

Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos e o Setor de Petróleo e Gás

Projeto Grêmio em Forma. relato de experiência

Atuação do psicólogo na Assistência Social. Iolete Ribeiro da Silva Conselho Federal de Psicologia

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

OFICINA DE REESTRUTURACÃO DA REABRI Data: 14 de Maio de 2010 UNIDAVI - Rio do Sul

Articulação da Participação Social e Processos Formativos Voltados ao Desenvolvimento Rural

ANEXO II CONDIÇÕES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA APOIO E/ OU IMPLANTAÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS E APOIO A FÓRUNS E REDES

Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento Unidade de Apoio a Projetos Especiais. durante o Estágio Probatório.

Monitoramento Participativo do PPA: painel de oportunidades para agendas de direitos

Três exemplos de sistematização de experiências

Secretaria dos Direitos Humanos Presidência da República ÍNDICE

EIXO EXERCÍCIO PROFISSIONAL

EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021

ITAQUERA CAPELA DO SOCORRO SANTO AMARO PARELHEIROS

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento,

PROPOSTAS PARA O ESTADO BRASILEIRO - NÍVEIS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL

Consultoria para avaliar a atividade de monitoramento e implementação do Programa Brasil Quilombola

CONTRAPARTIDAS DOS MUNICÍPIOS

SEDE NACIONAL DA CAMPANHA

BAIXO ARAGUAIA PORTAL DA AMAZÔNIA BAIXADA CUIABANA NOROESTE

FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS E ASSESSORESCAMINHOS DE ESPERANÇA

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense

O VALOR DAS VERDADEIRAS PARCERIAS PARA O REFORÇO DAS CAPACIDADAES LOCAIS: A EXPERIÊNCIA DO FOJASSIDA. Pretoria Africa du Sul

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

(II Conferência Nacional de Segurança Alimentar Nutricional, 2004)

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Painel 1: Agricultura e Segurança Alimentar e Nutricional

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Governo do Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Educação Secretaria do Meio Ambiente Órgão Gestor da Política Estadual de Educação Ambiental

Transcrição:

Relatório de atividades Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde no Conselho Nacional de Juventude O Conjuve O Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) é um órgão da sociedade civil, vinculado a Secretaria Geral da Presidência da República é composto por 1/3 de representantes do poder público e 2/3 da sociedade civil, entre suas atribuições cabe, formular e propor políticas públicas e diretrizes voltadas para as juventudes, desenvolver estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica dos jovens, promover o intercâmbio entre as organizações juvenis nacionais e internacionais entre outras coisas. A Renafro no Conjuve O Conselho Nacional de Juventude é dividido em quatro comissões: CAD Comissão de Articulação e Dialogo CAPP Comissão de Acompanhamento de Políticas e Programas Comissão de Comunicação CAP Comissão de Acompanhamento do Parlamento Nós, da Renafro, estamos alocados na CAPP Comissão de Acompanhamento de Políticas e Programas; por entender que é estratégico estar em uma comissão que faz o acompanhamento das políticas e programas de juventude, verificando seu andamento e podendo assim propor modificações e ressalvas no andamento da política ou programa. Política: Lei voltada para pessoas na faixa etária de 15 a 29 anos. Programa: Conjunto de leis voltadas para pessoas na faixa etária de 15 a 29 anos. Lembrando que juventude se entende por pessoas de 15 a 29 anos, assim como foi delimitado pelo Estatuto da Juventude, aprovadas em 2013 pelo Conselho Nacional de Juventude e pela Presidenta Dilma Rousseff. O espaço do conselho também é dividido em quatro GTs (Juventude Negra, Comunidades e Povos Tradicionais; Relações Internacionais; Meio Ambiente e Cultura Juvenil), cada entidade pode fazer parte

de uma comissão e um GT. A Renafro está contribuindo com o GT de Juventude Negra, Comunidades e Povos Tradicionais assim levando todo o acumulo que temos no tema. Atividades que estivemos presentes - Mesa de Eleições do CONJUVE 23 de julho de 2014 Espaço onde articulamos com redes, fóruns, entidades, movimentos e etc. a entrada da Renafro no espaço do conselho. Articulamos com algumas outras entidades do movimento religioso, como a Rede Ecumênica da Juventude, a Rede FALE, Associação Cultural São Jeronimo, Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude do Meio Popular e também com organizações como a ABGLT, Intervozes, CUT, CEN, Rede de Jovens do Nordeste, Fórum de Juventude Negra entre outras. - Primeira reunião do Pleno Eleito - 25 e 26 de agosto de 2014. - Seminário sobre Política de Drogas 27 e 28 de agosto de 2014. Realizado no Hotel Brasília Imperial Brasília Imperial Hotel, Setor Hoteleiro Sul Quadra 3 Bloco H Tema estratégico para se trabalhar questões de juventude negra, levando em consideração que os jovens negros são o principal alvo quando falamos em encarceramento em massa. Segue programação abaixo: SEMINÁRIO: AUTONOMIA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS PARA A JUVENTUDE: A REINVENÇÃO NECESSÁRIA DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS Dia 27 de agosto de 2014 09h00 - Ato de Posse do CONJUVE e Cerimônia de abertura Seminário de Drogas: Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho Presidência do Conjuve Ângela Guimarães e Alessandro Melchior Secretária Nacional de Juventude Severine Macedo Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas Vitore Maximiano Diretor de Cidadania e da Diversidade do Ministério da Cultura Pedro Vasconcellos Coordenador Nacional de Saúde Mental Roberto Tikanory Representante da Rede Pense Livre Alessandra Oberling Representante da Rede Latino Americana de Pessoas que Usam Drogas (LANPUD) Eduardo Ribeiro Representante do Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (UNODC) Rafael Franzini Representante do Grupo de Trabalho sobre Políticas de Drogas do CONJUVE Fransergio Goulart Coordenação da Mesa / Secretário-Executivo do CONJUVE Murilo Amatneeks Conferencista: Antonio Lancetti Psicanalista e Especialista no tema Drogas e Direitos Humanos. 12h30 Almoço 13h30 Eixo Violência e Segurança Pública

Tema: O encarceramento da pobreza e o extermínio da população negra: o Estado brasileiro e a política de guerra. : Débora Silva (Mães de Maio) Luciana Boiteux (UFRJ) Debatedor: Gerson Brandão (GT Juventude Negra Conjuve) Coordenação: Eduardo Ribeiro (LANPUD/ GT de Políticas sobre Drogas do CONJUVE) 15h30 Coffee Break 16h Eixo Saúde e Redução de Risco e Danos Tema: Trocando em miúdos, cachimbos e seringas: a tecnologia do cuidado, a redução de riscos e a promoção de cidadania. : Natália de Oliveira da Silva (Centro É de Lei SP) Marcelo Andrade (GIESP - UFBA) Fábio Mesquita (Diretor do Departamento Nacional de DST AIDS - MS) Coordenação e Debate: Alessandra Oberling (Representante da Rede Pense Livre) 18h Eixo Juventude e Drogas Tema: Políticas públicas para autonomia lugares das juventudes brasileiras na superação da guerra. Roberto Tykanori (Coordenador Nacional de Saúde Mental-MS) Fernanda Papa (Coordenadora do Plano Juventude Viva) Leon Garcia (Diretor de Articulação e Coordenação de Políticas sobre Drogas da SENAD-MJ) Debatedora: Nara Santos (UNODC) Coordenação: Vinícius Alves (ABGLT / CONJUVE) Eixo Boas Práticas nacionais e internacionais Tema: Caminhando contra o vento Painel de Boas Práticas Maurício de Gois (Braços Abertos - Assessora Especial de Políticas Públicas sobre Drogas da SMCDH-SP) Stellamaris Pinheiro (Coordernadora de Saúde Mental- Mun. São Bernardo do Campo-SP) Patrícia Flach (Pontos de Cidadania Ponto de Encontro CETAD UFBA) Guilherme de Senna Britto Storti (420app) Debatedora e Coordenadora: Luana Malheiro (LANPUD) 12h30 Almoço 14h00 Grupos de Trabalho 17h Ocupar, resistir e produzir uma nova política sobre drogas perspectivas e pactuações Ágora Debate sobre a Plataforma das Juventudes Brasileiras contra a Guerra produzindo direitos rumo a outra política sobre drogas. Emilio Domingos (Sociólogo e diretor da Batalha dos Passinhos); Bruno Torturra (Rede Pense Livre) 1. Discussão do texto-base do encontro propostas de modificação. 2. Articulação das organizações juvenis para assinatura da Carta. 3. Construção de ação que apresente nacionalmente a agenda desta plataforma Coordenação Aldo Zaiden / Luana Malheiro (GT Políticas de Drogas do CONJUVE) 20h Encerramento

- Oficinas do Plano em Diálogo Oficinas para a construção do Plano Nacional de Políticas para Juventude, estivemos presentes em quatro oficinas: Direito ao Território (06/11, São Paulo) Saúde (13/11, Rio de Janeiro) Sustentabilidade (19/11, Manaus) Educação (27/11, Distrito Federal) Em todas as oficinas do Plano em Dialogo conseguindo colocar na pauta e propor questões relacionadas as culturas e povos tradicionais e de terreiro, como as questões de oralidade nos processos formativos, a preservação de territórios sagrados para cultuarmos nosso sagrado entre outras coisas. As discussões das oficinas do Plano em Dialogo serão sistematizadas e vão compor o texto base da II Conferência Nacional de Juventude, a ser realizada em 2015. - Planejamento do CONJUVE 17 e 18 de Novembro Onde conseguimos articular e juntar forças com entidades ligadas ao movimento negro e povos e culturas tradicionais, para fortalecer a criação de um GT para discutir questões relacionadas a Povos Tradicionais e de Terreiro. O planejamento será divulgado no primeiro semestre de 2015. - Incidência na Câmara dos Deputados em Brasília pela a aprovação do PL 4471/2012-19 e 20 de Novembro O Projeto de Lei 4471/2012 de autoria do Deputado Paulo Teixeira, que visa o fim dos Autos de Resistencia. Autos de Resistência é um dos principais instrumentos que permitem que o braço armado do estado assassine pessoas sem que tenha que responder legalmente por isso. Entendendo que a maior parte dos que são violentados e mortos pela PM, são jovens e em sua maioria negros a gestão da Renafro no Conjuve, identificou que era de extrema importância estar presente nessa mobilização, que foi de âmbito nacional, e ir para a Câmara dos Deputados fazer incidência política para a aprovação do projeto de lei. Estivemos presentes em reuniões com diversos Deputados Federais entre eles Vicentinho (PT), Jandira Feghali (PCdoB), Ivan Valente (PSOL), Paulo Teixeira (PT), entre outros. O Auto de Resistência é uma medida administrativa criada durante a Ditadura Militar brasileira para legitimar a repressão policial comum à época. A medida, que oficialmente não existe na Lei, ampara-se em alguns dispositivos legais como o artigo 292 do Código do Processo Penal (1941), que diz: Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as

pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas. Esse tipo de legitimação somada à conivência diante de costumeiras práticas abusivas tornaram a alegação do Auto de Resistência uma ação comum em todas as Corporações do país, pois permite que o policial que cometer um assassinato em serviço não seja preso em flagrante, assim como autoriza que o ato não seja investigado. Na prática, os policiais afirmam que deram voz de prisão, mas as pessoas se recusaram a obedecer, obrigando o agente a usar toda a sua força, geralmente para matar. O que acontece, nesse tipo de caso, é que não há investigação, legitimando diversos assassinatos realizados pela polícia. Os exemplos são vários e se espalham por todo o país. Para combater essa prática, está tramitando na Câmara o Projeto de Lei n. 4471/12, que extingue o Auto de Resistência, obrigando que todas as mortes efetuadas pelas forças policiais no país sejam investigadas e que o agente autor do disparo chame assistência médica para a vítima, em vez de ele mesmo tentar prestar socorro. Coletivo Reaja ou Será Morto, Reaja ou Será Morta. Espaços que compomos: Comissão de Acompanhamento de Políticas e Programas. GT Juventude Negra, Comunidades e Povos Tradicionais. Comitê Gestor do ProJovem Urbano no MEC. Marcelo de Morais marcelo13morais@gmail.com 11 96073-7846