GESTÃO DA TRANSVERSALIDADE DAS AÇÕES SOCIAIS E POLICIAIS NOS TERRITÓRIOS DE PAZ JANEIRO / 2012
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- Pedro Stachinski Monsanto
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1 GESTÃO DA TRANSVERSALIDADE DAS AÇÕES SOCIAIS E POLICIAIS NOS TERRITÓRIOS DE PAZ JANEIRO /
2 APRESENTAÇÃO: 1) CENTRO DE REFERÊNCIA DO RSnaPAZ 2) COMITÊ GESTOR DO TERRITÓRIO DE PAZ 3) BANCO DE DADOS / OBSERVATÓRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA 4) NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 5) OUVIDORIA COMUNITÁRIA DE SEGURANÇA PÚBLICA 2
3 6) PROGRAMAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA PARA JOVENS 7) FORTALECIMENTO DOS FÓRUNS REGIONAIS / CRIAÇÃO DE CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA PÚBLICA NOS TERRITÓRIOS DE PAZ 8) 0RGANOGRAMA DE FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA TRANVERSALIDADE DAS AÇÕES SOCIAIS E POLICIAIS NOS TERRITÓRIOS DE PAZ 9) CONCLUSÃO Palavra Chave: GESTÃO 3
4 1 - CENTRO DE REFERÊNCIA DO RSnaPAZ O Centro de Referência do RSnaPAZ terá por função garantir a organização e a integração plena na prestação dos serviços públicos de segurança, bem como garantir o funcionamento das ações sociais e policiais de prevenção à violência definidas como essenciais e necessárias à promoção da Paz Social nos Território de Paz, a partir da constituição de um Comitê Gestor do Território de Paz que funcionará no Centro de Referência do RSnaPAZ. 4
5 2 - COMITÊ GESTOR DO TERRITÓRIO DE PAZ: O Comitê Gestor do Território de Paz passa a inaugurar uma nova forma de governar a Segurança Pública com Cidadania. Reunir-se-á, obrigatoriamente, uma vez por semana e será composto por um representante, titular e suplente, dos seguintes Órgãos e Entidades: - Brigada Militar; - Polícia Civil; - Instituto-Geral de Perícias IGP/RS - Guarda Municipal/EPTC (Município); - Ouvidoria Comunitária; - Secretarias e Órgãos articulados; - Fórum Regional de Segurança Pública; O Comitê Gestor do Território de Paz, será coordenado por representante designado pelo RSnaPAZ. 5
6 3 - BANCO DE DADOS / OBSERVATÓRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA O Banco de Dados / Observatório de Segurança Pública com Cidadania funcionará no Centro de Referência do RSnaPAZ e será composto por dados sociais e policiais exclusivos do Território de Paz, de forma diária e constante, com vista a manter permanentemente atualizado o Banco de Dados do Observatório Central da SSP/RSnaPAZ/SALA DE GESTÃO da Secretaria Geral de Governo, de forma a permitir o planejamento conjunto e adequado das Ações Sociais e Policiais a serem desenvolvidas nos Territórios de Paz. 6
7 4 NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO O Núcleo de Integração das Ações de Policiamento Comunitário, formado por representante da BM, PC, e Guarda Municipal, terá sua sede no Centro de Referência do RSnaPAZ do Território de Paz. O conceito de Policiamento Comunitário, construído pelo RSnaPAZ, busca levar para a prática a aplicação da filosofia de Policiamento Integrado, em que os policiais e demais agentes de Segurança Pública interagem continuadamente com as comunidades dos Territórios de Paz, com o objetivo de identificar os problemas locais de segurança para implementar as ações voltadas a prevenir e reduzir os índices de violência e criminalidade nos Territórios de Paz, aumentando o vínculo pessoal e profissional, reduzindo o distanciamento entre as partes. 7
8 4 NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO A ação cidadã fundamental de Policiamento Comunitário, tem como objetivo construir um novo modo de vida em comunidade, garantindo a participação ativa dos cidadãos e das cidadãs, da Sociedade Civil Organizada por meio dos Fóruns Regionais / Conselhos Comunitários e demais entidades representativas da comunidade, em especial: Associações de Moradores, Creches, Clube de mães, Igrejas, Círculos de Pais e Mestres, Fóruns Regionais do Orçamento Participativo, etc...; da municipalidade (Guarda Municipal) e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio da articulação dos órgãos da SSP/RS (BM, PC, IGP, SUSEPE), buscando, com isso, a integração plena do exercício do ciclo completo da Segurança Pública com Cidadania. 8
9 4 NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO Ao levar em conta o SUSP, o PRONASCI e o RSnaPAZ, o Policiamento Comunitário, busca garantir/afirmar a cidadania plena e o princípio constitucional de que a segurança é responsabilidade de todos (Art. 144 da Constituição Federal). Devemos, portanto, aliar teoria e prática na ação fundamental de Policiamento Comunitário. 9
10 5 - OUVIDORIA COMUNITÁRIA DE SEGURANÇA PÚBLICA A Ouvidoria Comunitária de Segurança Pública, funcionará, em espaço seguro e reservado, vinculada à Ouvidoria da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul e terá a função de permitir aos cidadãos/cidadãs ajudar a construir uma Segurança Comunitária : Integrada, Democrática, Participativa, Cidadã, Transparente e Republicana, tendo a incumbência de receber informações privilegiadas e de disponibilizá-las aos Órgãos de Segurança Pública Municipal, Estadual e Federal e ao Ministério Público Estadual, se for caso, sempre utilizando critérios técnicos que permitam garantir total segurança e confiança ao cidadão cooperante, mantendo ainda o anonimato. 10
11 6 - PROGRAMAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA PARA JOVENS Os Programas de Prevenção à Violência para Jovens, definidos por faixa etária de idade e situação de vulnerabilidade social, serão implementados em cada Território de Paz por meio da concretização da Gestão da Transversalidade das ações sociais e policiais de prevenção à violência, com base nos dados do Banco de Dados/Observatório de Segurança Pública com Cidadania, mediante aprovação prévia do Comitê Gestor do Território de Paz. 11
12 6 PROGRAMAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA PARA JOVENS Os representantes das Secretarias e Órgãos deverão participar das reuniões semanais do Comitê Gestor do Território de Paz, de planejamento e avaliação do andamento das ações sociais e policiais em desenvolvimento, para fornecer dados/informações pertinentes ao Observatório de Segurança Pública com Cidadania, inclusive para efeito de confecção de Relatórios mensais, conforme Art. 4º do Decreto Estadual nº , de 22/11/2011, que instituiu o Comitê Gestor RSnaPAZ. 12
13 7 FORTALECIMENTO DOS FÓRUNS REGIONAIS / CRIAÇÃO DE CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA PÚBLICA NOS TERRITÓRIOS DE PAZ O Fórum Regional de Segurança Pública, da Região, será convidado a indicar representante, titular e suplente, para participar do Comitê Gestor do Território de Paz, bem como convidado a realizar as reuniões ordinárias e extraordinárias nas dependências do Centro de Referência do RSnaPAZ. As reuniões ordinárias do Fórum Regional, conforme previsto em Regimento Interno, são mensais e das quais deverão participar todos os Órgãos e Entidades responsáveis pelas ações sociais e policiais de prevenção à violência no Território de Paz. 13
14 7 FORTALECIMENTO DOS FÓRUNS REGIONAIS / CRIAÇÃO DE CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA PÚBLICA NOS TERRITÓRIOS DE PAZ Para melhor compreensão de todos os presentes, distribuiremos documento elaborado pelo Executivo Municipal de Porto Alegre SMDHSU, contendo síntese de Leis e Decretos que abordam a organização do Sistema Municipal de Proteção Social e Participação Comunitária formado pelo Conselho Municipal, Fóruns Regionais e Conselhos Comunitários de Segurança Pública. 14
15 7 FORTALECIMENTO DOS FÓRUNS REGIONAIS / CRIAÇÃO DE CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA PÚBLICA NOS TERRITÓRIOS DE PAZ Distribuiremos também, para conhecimento de todos, o Regimento Interno dos Fóruns Regionais de Segurança Pública, que trata de sua constituição, finalidade, competência, composição, atribuições, deveres, organização e funcionamento. Esta reflexão, nos permitirá entender a importância da criação dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública nas Vilas que compõem o Bairro e/ou Bairros do Território de Paz. 15
16 8 ORGANOGRAMA DE FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA TRANSVERSALIDADE DAS AÇÕES SOCIAIS E POLICIAIS NOS TERRITÓRIOS DE PAZ O Organograma de Funcionamento da Gestão da Transversalidade das Ações Sociais e Policiais nos Territórios de Paz, a seguir descrito, incorpora a GESTÃO como sendo o maior fator/desafio a ser vencido nos Territórios de Paz, para que se promova, concretamente, a paz social nas comunidades objeto do RSnaPAZ. A Palavra Chave é: GESTÃO Ex. Bairro Bom Jesus, de Porto Alegre-RS Território de Paz instituído pelo PRONASCI/MJ. 16
17 8 ORGANOGRAMA DE FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA TRANSVERSALIDADE DAS AÇÕES SOCIAIS E POLICIAIS NOS TERRITÓRIOS DE PAZ CENTRO DE REFERÊNCIA DO RSnaPAZ COMITÊ GESTOR DO TERRITÓRIO DE PAZ OUVIDORIA COMUNITÁRIA DE SEGURANÇA PÚBLICA BANCO DE DADOS/OBSERVATÓRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO PROGRAMAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA PARA JOVENS FORTALECIMENTO DOS FÓRUNS REGIONAIS/CRIAÇÃO DE CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA PÚBLICA NOS TERRITÓRIOS DE PAZ 17
18 9 - CONCLUSÃO A organização da Gestão e Metodologia de trabalho apresentados, em nosso entendimento, dialoga com a realidade e necessidades dos Territórios de Paz de Porto Alegre (Bairros:Restinga, Lomba do Pinheiro, Rubem Berta e Santa Teresa), e serve de base para a construção do Novo Modelo de Segurança Pública para o Estado do Rio Grande do Sul. 18
19 9 - CONCLUSÃO Os Territórios de Paz das cidades de: Passo Fundo, Canoas e Vacaria, por sua vez, deverão seguir a orientação do Modelo de Gestão de Porto Alegre. Levamos em conta, para elaboração do presente trabalho, os princípios básicos da Lei Municipal de Porto Alegre, nº , de 27 de Fevereiro de 2008, que dispõe sobre a organização e a integração dos serviços públicos de segurança municipal por meio da criação das Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs). 19
20 9 - CONCLUSÃO De resto, o presente trabalho atende, plenamente, o Decreto Estadual nº , de 22 de Novembro de 2011, em especial: Art. 3º Compete ao Comitê Gestor RSnaPAZ: I definir a metodologia e estabelecer o monitoramento das ações sociais e policiais de prevenção à violência nos Territórios de Paz; II apoiar, incentivar e avaliar as atividades de implementação das ações de prevenção à violência; 20
21 9 - CONCLUSÃO III acompanhar e avaliar as atividades de implementação das ações de prevenção à violência; IV promover a difusão das ações de prevenção à violência junto aos órgãos e entidades governamentais e nãogovernamentais por meio dos Conselhos e Fóruns Regionais de Segurança Pública; 21
22 9 - CONCLUSÃO V efetuar ajuste de metas, prioridades e ações; e VI elaborar e encaminhar relatório mensal à sala de gestão da Secretaria-Geral de Governo para avaliação dos resultados obtidos. Obrigado, RSnaPAZ, em 24/01/12 22
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