Gasto Social Federal: prioridade macroeconômica no período

Documentos relacionados
15 anos de Gasto Social Federal Notas sobre o período de 1995 a Coordenação de Finanças Sociais Diretoria de Estudos e Políticas Sociais

Financiamento da Educação e desenvolvimento

Saúde e desenvolvimento no Brasil Jorge Abrahão de Castro Diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do IPEA

Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada BRASIL. Jorge Abrahão de Castro Diretor da Diretoria de Estudos Sociais

Políticas Sociais no Brasil

Saúde e desenvolvimento no Brasil

Jorge Abrahão de Castro

A NOVA PREVIDÊNCIA. Rogério Marinho Secretário Especial de Previdência e Trabalho

Equidade Fiscal no Brasil: Impactos distributivos da tributação e do Gasto Social

Participação da mulher no mercado de trabalho

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Desigualdade e a Armadilha da Renda Média. Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV

REFORMAS PARA O CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL. DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Brasil 2015 SETOR PÚBLICO

Panorama da Seguridade Social Brasileira. Bogotá, agosto.2018

Concentração de renda

Brasil: Desafios para o Desenvolvimento Econômico e Social

A situação da Seguridade Social no Brasil

Política Social e Situação Social brasileira

Sistema de Proteção Social e estratégia de desenvolvimento no Brasil. Abril 2014

Avaliação do Plano Plurianual

A Previdência Social e o Envelhecimento da População. Brasília, junho de 2015

Reforma da Previdência

PNAD Contínua: 10% da população concentravam quase metade da massa de rendimentos do país em 2017 Editoria: Estatisticas Sociais

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda

PREVIDÊNCIA SOCIAL. Alencar Ferreira. Março 2019 Campinas SP

25/11/2016 IBGE sala de imprensa notícias PNAD 2015: rendimentos têm queda e desigualdade mantém trajetória de redução

Política Social: características

ILAESE. ANÁLISE ECONÔMICA Janeiro de 2015

Curso de Políticas Públicas e Desenvolvimento Econômico

- Proteção Social - Sistema Previdenciário Brasileiro

A Evolução Financeira da Previdência Social em 2017 e 2018

2. Características sociodemográficas da população residente ocupada no Ceará

Políticas de Distribuições de Renda

Octavas Jornadas sobre Mercado de Trabajo y Equidad en Argentina. A queda recente na desigualdade de renda no Brasil: determinantes e obstáculos

Salário Mínimo: trajetória recente

Reforma da Previdência

Mudanças recentes na pobreza brasileira

Ano I Nº 1 11 de abril de 2018 Sumário

Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) Percepção sobre pobreza: causas e soluções Assistência Social

Políticas Públicas Intersetoriais - A Relação Intersetorial na Consolidação da Proteção Social.

Debate sobre Política Fiscal no Conselho Federal de Economia (COFECON)

Crise e respostas de políticas públicas Brasil

6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS

Nota Informativa Efeito da reforma da previdência no crescimento do PIB

Nova Regra para o Reajuste do Salário Mínimo

Carga Tributária Líquida

Transferência de renda é a principal marca da gestão Lula

Boletim de subsídios às negociações coletivas dos sindicatos filiados à CNTQ

Programação Orçamentária. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Carga Tributária Líquida

A evolução das políticas sociais brasileiras: do Bolsa Família ao Plano Brasil sem Miséria

ECONOMIA E SAÚDE. Marcio Pochmann Presidente do Ipea. Brasília, 09 de março/2012

COMO O SALÁRIO MÍNIMO E O BOLSA FAMÍLIA CONTRIBUÍRAM PARA REDUZIR A POBREZA E A DESIGUALDADE NO BRASIL? Ana Luiza Pessanha

O Regime Geral de Previdência Social - RGPS e a PEC 287 de CURITIBA-PR, 14 DEZ 2016 Expositor: Luciano Fazio

Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade

Política Social no Brasil e o desenvolvimento: desafios e perspectivas. Professor: Jorge Abrahão de Castro Período: Julho de 2013.

Contas do Presidente. da República. Relatório e Parecer Prévio sobre as. Exercício de. Ana Arraes. Ministra Relatora

Financiamento da saúde no Brasil hoje e suas perspectivas para o futuro Sérgio Francisco Piola Médico Sanitarista Consultor do Ipea Iº Ciclo de

Desenvolvimento Socioeconômico na NOTA CONJUNTURAL MAIO DE 2013 Nº23

Financiamento e gasto da Política Social brasileira Brasil

GRÁFICOS DE CONJUNTURA Volume I. Por João Sicsú e Ernesto Salles

Panorama do Mercado de Trabalho. Centro de Políticas Públicas do Insper

RECUPERAÇÃO ECONÔMICA E O DESAFIO FISCAL PLOA DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Previdência Social: Diagnóstico e Reforma. Felipe Salto Diretor-Executivo

PEC 287: A minimização da Previdência Pública

Ano I nº 1 24 de abril de 2018

Desenvolvimento Regional e Desafios para o Movimento Sindical

Panorama Municipal. Município: São Luís / MA. Aspectos sociodemográficos. Demografia

POLÍTICAS SOCIAIS NO RURAL BRASILEIRO ENTRE 2003 E 2014, COM FOCO NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013

Ano I Nº 5 Dezembro de 2004 Para pensar o Salário Minimo

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: MITO OU NECESSIDADE CENTRAL DOS SINDICATOS BRASILEIROS 2017

ANÁLISE DA PROPOSTA DE REFORMA DA PREVIDÊNCIA EDUARDO MOREIRA

DESENVOLVIMENTO RURAL NO BRASIL E NO NORDESTE: o desafio inconcluso do combate às desigualdades como uma agenda prioritária

Carga Tributária Líquida

Demonstrativo da Despesa por Órgãos e Funções - Anexo IX

Roteiro. Evolução Histórica: Pobreza e Distribuição de Renda. Causas da Mudança. A Nova Geração de Políticas de Combate à Pobreza 27/11/2015

SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA MINISTÉRIO DA FAZENDA. Brasília, dezembro de 2017

Pobreza multidimensional: Um proposta instrumental para desenho e avaliação de políticas para sua superação

Nº 44 COMUNICADO DO IPEA N 44 BRASÍLIA: IMPACTOS ECONÔMICOS DA CAPITAL NO CENTRO-OESTE E NO PAÍS

Salário Mínimo e Distribuição de Renda no Brasil Potencial e Limites

ASSEMBLEIA GERAL DA CATEGORIA MUNICIPÁRIA PORTO ALEGRE, 09 DE MARÇO DE 2017.

A PEC 287: Minimização da Previdência Pública

Daniel Romero. Curitiba, 15/04/2014 ILAESE

Panorama do Mercado de Trabalho Brasileiro

Miguel Foguel (IPEA) Março 2016

no Mercado de Trabalho Brasileiro

Crise fiscal: diagnóstico e desafios

O Caráter Regressivo das Aposentadorias Precoces e os Impactos do Envelhecimento na Previdência Social no Brasil

Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico ( ) GIAMBIAGI; VILLELA CASTRO; HERMANN (2011 cap. 3 e 4)

A NOVA PREVIDÊNCIA. Rogério Marinho Secretário Especial de Previdência e Trabalho

Sistema Financeiro Nacional. e Macroeconomia APRESENTAÇÃO DE APOIO. 2º Encontro. Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking

Diagnóstico Socioterritorial

A Reforma da Previdência e a Economia Brasileira. Marcos de Barros Lisboa (INSPER) Paulo Tafner (IPEA)

DEBATE: TRABALHO E (IM)PREVIDÊNCIA

MODIFICAÇÕES DA ÚLTIMA PROPOSTA APRESENTADA PELO GOVERNO emenda aglutinativa global

RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RGPS

Seminário Rumo ao Desenvolvimento Sustentável Campina Grande, 08 de junho de 2017 Luciana Jaccoud IPEA

Transcrição:

Gasto Social Federal: prioridade macroeconômica no período 1995-2010 Jorge Abrahão de Castro Diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do IPEA Brasília, 04 de setembro de 2012

Política Social brasileira

Política Social brasileira: objetivos e políticas setoriais e transversais - 2010 POLÍTICAS SETORIAL POLÍTICA TRANSVERSAL AREAS DO GSF Previdência Social Geral e Servidor público Previdência Social Geral (RGPS) Proteção social (seguridade social) Saúde Igualdade de Gênero Benefícios servidores públicos Saúde Assistência Social Igualdade Racial Assistência Social POLÍTICA SOCIAL Habitação e Urbanismo Saneamento Básico Crianças e adolescentes Juventude Alimentação e Nutrição Habitação e Urbanismo Saneamento Básico Trabalho e Renda Trabalho e Renda Idosos Promoção social (Oportunidades e Resultados) Educação Educação Desenvolvimento Agrário Desenvolvimento Agrário Cultura Cultura

Tipos de ação envolvidas na Políticas Social Monetária Aposentadorias Pensões Seguro família Etc. Bolsa Família BPC Abono salarial Seguro desemprego Transferências monetárias RGPS 28 milhões de beneficios (19 milhões = SM) RPPS 940 mil (> SM) BPC 3,4 milhões de beneficios (= SM) PBF 13,4 milhões de beneficios (<SM) Seguro desemprego 7,5 milhões de beneficios Garantia de renda Nãomonetária PROGER Pronaf Programa de Aquisição de Alimentos Cestas Básicas Consumo - Pessoal Técnicos/profissionais da área social (técnicos administrativos, professores, médicos, assistentes socias, psicologos, engenheiros, etc..) 400 mil de empregos gerados diretamente ( > ou = SM) Consumo intermediário (Bens e materiais de consumo necessários aos serviços sociais) Política Social Garantia de bens e serviços Produção e/ou provisão Escolas, universidades, centros de pesquisa, alimentação ao educando, livros, materiais e etc. Hospitais, ambulatórios, posto de saúde, medicamentos Centros de atendimento social Pontos de cultura Habitação Esgoto, Água, Luz 117 milhões de livros/ano; 7,3 bilhões de merendas/ano; 10,6 milhões de cestas básicas; remédios; material de escritorio, de atendimento hospitalar e outros, etc. Capital Obras e equipamentos necessários aos bens/serviços sociais Regulação Salário mínimo Pisos salariais Jornadas de trabalho. Atividade privada nas áreas sociais saúde, educação, previdência, etc. Salario mínimo Setor Público (Aposentadorias, pensões, BPC, Seguro desemprego, emprego público) 21,9 milhões de benficios ( > ou = SM) Mercado de Trabalho Emprego privado ( = SM) 8,8 milhões de empregos

Dimensão da pobreza no Brasil

5,1 5,2 6,3 6,2 7,5 11,2 10,1 9,5 8,9 11,5 11,5 10,4 10,5 10,1 Evolução da pobreza no Brasil 1995-2009 1995-2003: -0.8% p.p. 2003-2009: -6,1% p.p. 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

proporção de pobres Efeito das Políticas de transferencias de renda sobre a pobreza 1978 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0 0 16 32 48 64 80 idade Sem transferências Com transferências

proporção de pobres Efeito das Políticas de transferências de renda sobre a pobreza 2008 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0 0 16 32 48 64 80 Sem transferências idade Com transferências

Evolução da pobreza no Brasil NÃO POBRES renda per capita R$ 465 ou mais 51,3 + 26,6 = 77,9 milhões em 2009 Renda média: 2004 R$ 1.207,99 2009 R$ 1.189,32 (-2%) 51 2004 2009 78 VULNERÁVEIS renda per capita R$ 134 a R$ 465 82,0-1,2 = 80,8 milhões em 2009 Renda média: 2004 R$ 267,49 2009 R$ 278,82 (+4%) 82 81 POBRES renda per capita R$ 67 a R$ 134 28,2-10,8 = 17,5 milhões em 2009 Renda média: 2004 R$ 101,61 2009 R$ 104,04 (+2%) EXTREMAMENTE POBRES renda per capita até R$ 67 15,0-6,3 = 8,7 milhões em 2009 Renda média: 2004 R$ 101,61 2009 R$ 104,04 (+2%) 28 15 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Milhões de pessoas 9 18 BRASIL Renda média: 2004 R$ 495,12 2009 R$ 634,65 (+28%) Desigualdade (Gini): 2004 0.565 2009 0.538 (-6%)

Desigualdade no Brasil

Desigualdade (Índice de Gini) 0,650 0,625 0,600 0,575 0,599 1995-2001: -1% 0,594 2001-2009: -9% 0,550 0,525 0,539 0,500 0,475 0,450 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 1995-2009. Exclusive área rural da Região Norte (exceto Tocantins). Desigualdade começa a cair lentamente nos anos 1990, mas ritmo acelera a partir de 2001 - antes da retomada do crescimento.

Renda domiciliar per capita (R$ setembro/2009) 700 600 500 400 521 1995-2003: -1% a.a. 2003-2009: +4.8% a.a 637 300 200 100 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 1995-2009. Exclusive área rural da Região Norte (exceto Tocantins). Crescimento real da renda 1995-2009: +22.4%

Gasto Social Federal

Gasto Social Federal Revelar o efetivamente gasto nas políticas sociais, ajudando a indicar a direção concreta de atuação do governo; Mostra os ajustes realizados no conjunto das políticas públicas consequência da luta entre diversos atores e interesses por melhores posições junto ao fundo público.

Área de Atuação É mais preciso que um enfoque institucional ; (nem todo o gasto do MEC é com Educação; nem todo o gasto do MS é com Saúde etc) Exemplo: MEC 2005: R$ 20 bilhões Educação: R$ 13,5 bilhões Previdência do Servidor, Hospitais Universitários, Alimentação Escolar e outros R$ 6,5 bilhões

Área de Atuação E há também os gastos em Educação que estão fora do MEC... Em 2005, foram detectados cerca de R$ 3,2 bilhões de gastos em programas destinados à Educação, fora do MEC, como por exemplo as bolsas do CNPq, os Colégios Militares, e os recursos destinados à Educação do GDF

Área de Atuação Orçamento é investigado Ação por Ação, desmontado e remontado. Maior precisão permite revelar as políticas públicas que não possuem uma residência única Permite atravessar descontinuidades institucionais: - criação, extinção, realocação de pastas...

Área de Atuação Permite revelar o volume de recursos destinados à Proteção e Promoção Social específica para o Servidor Público (benefícios aos servidores): Previdência com regras distintas; Serviços de saúde clientela fechada Auxílios-refeição, transporte, creches, habitação

Gasto Social Federal

Gasto Social Federal Nos 16 anos de 1995 a 2010, o GSF cresceu 4,3% do PIB; e172% em valores reais, acima da inflação (IPCA).

Gasto Social Federal De 1995 a 2003, o GSF cresceu 1,7% do PIB

Gasto Social Federal De 2004 a 2010, o GSF cresceu 2,3% do PIB

Gasto Social Federal

Gasto Social Federal Nos 16 anos de 1995 a 2010, o GSF per capita cresceu cerca de 120%, acima da inflação (IPCA)

Gasto Social Federal De1995 a 2002, o GSF per capita cresceu 32%, acima da inflação (IPCA)

Gasto Social Federal De 2003 a 2010, o GSF per capita cresceu 70%, acima da inflação (IPCA)

Gasto Social Federal Apesar da aceleração do crescimento do GSF após 2004, percentual do PIB não cresceu.

Gasto Social Federal Maiores taxas de crescimento da economia brasileira permitiram acomodar melhor o crescimento do GSF

Gasto Social Federal Com a crise em 2009, economia freou : crescimento do GSF exigiu maior parcela do PIB.

Gasto Social Federal Com a retomada do crescimento em 2010, novos aumentos reais no Gasto Social não exigiram novos aumentos no percentual do PIB

O Gasto Social Federal e a Crise

O Gasto Social Federal e a Crise Neste período, na maior parte do tempo o GSF é pró-cíclico: acelera ou desacelera junto com o ritmo do PIB

O Gasto Social Federal e a Crise Na Crise de 98/99, o GSF desacelera junto com o PIB

O Gasto Social Federal e a Crise Na Crise de 2002/2003, o GSF desacelera junto com o PIB

O Gasto Social Federal e a Crise Na Crise de 2008/2009, novidade: o GSF acelera quando o PIB freia. ( comportamento anti-cíclico. )

O Gasto Social Federal e a Crise Na Crise de 2008/2009, novidade: o GSF acelera quando o PIB freia. ( comportamento anti-cíclico. )

Gasto Social Federal: Previdência

Gasto Social Federal: Previdência Nos 16 anos de 1995 a 2010, o GSF com a área de Previdência Social cresceu 2,4% do PIB

Gasto Social Federal: Benefícios a Servidores Nos 16 anos de 1995 a 2010, o GSF com a área de Benefícios a Servidores reduziu 0,2% do PIB

Gasto Social Federal: Saúde

Gasto Social Federal: Saúde Nos 16 anos de 1995 a 2010, o GSF com a área de Saúde têm se mantido estagnada em torno de 1,68% do PIB

Gasto Social Federal: Educação

Gasto Social Federal: Educação Nos 16 anos de 1995 a 2010, o GSF com a área de Educação cresceu 0,15% do PIB

Gasto Social Federal: Educação Mas foram muitos altos e baixos...

Gasto Social Federal: Educação GSF com a área de Educação caiu 0,24% do PIB de 1995 a 2003...

Gasto Social Federal: Educação... e subiu 0,4% do PIB desde então.

De 1995 a 2010, o GSF com a área Emprego e Defesa do Trabalhador cresceu 0,29% do PIB (um crescimento de 60%)

Crescimento esse concentrado no período a partir de 2004.

Gasto Social Federal: Assistência Social

Gasto Social Federal: Assistência Social De 1995 a 2010, o GSF com a área Assistência Social cresceu 1,0% do PIB (multiplicou-se por 13 no período)

Gasto Social Federal: demais áreas As cinco áreas de atuação restantes mobilizam um volume de recursos orçamentários bem menor. No conjunto, estas áreas (Cultura; Desenvolvimento Agrário; Alimentação e Nutrição; Habitação e Urbanismo; e Saneamento) absorveram no período, em média: valores anuais entre 0,4% e 1,0% do PIB; equivalentes a uma fatia de 5% a 6% do total do GSF;

Gasto Social Federal: Habitação e Urbanismo

Gasto Social Federal: Habitação e Urbanismo Instabilidade com crescimento recente...

Gasto Social Federal: Saneamento

Gasto Social Federal: Saneamento Momentos de queda livre seguidos por períodos de crescimento...

Gasto Social Federal: Desenvolvimento Agrário

Gasto Social Federal: Desenvolvimento Agrário Instabilidade... Momentos de queda seguidos por períodos de recuperação ou estagnação. Preocupante queda recente.

Gasto Social Federal: Alimentação e Nutrição

Gasto Social Federal: Alimentação e Nutrição Instabilidade... Momentos de queda seguidos por períodos de recuperação.

Gasto Social Federal: Cultura

Gasto Social Federal: Cultura Instabilidade no passado, crescimento no período mais recente...

% do PIB GSF por área de atuação 1995/2002/2010 10,00 7,38 6,08 5,00 4,98 - Previdência Social - RGPS 2,46 2,57 2,26 Beneficios a Servidores Públicos 1,79 1,68 1,68 0,08 1,07 0,95 1,11 0,60 0,76 0,82 0,94 0,53 0,56 0,44 0,14 0,30 0,23 0,27 Saúde Assistência Social Educação Trabalho e Renda Habitação e Saneamento 1995 2002 2010 Outros

Conclusões O Gasto Social Federal (GSF), em seu conjunto, cresceu consideravelmente no período analisado. 172% de crescimento em valores reais; 125% em valores reais per capita; O crescimento do GSF já apresentava um ritmo importante no período 1995-2003. É visível uma aceleração a partir de 2004.»

Conclusões Nem todas áreas conseguiram superar ou mesmo acompanhar o ritmo de crescimento da economia brasileira. No período 2004-2008, o maior crescimento econômico permitiu ampliar os gastos sociais sem exigir maiores parcelas do PIB. Em 2009, é perceptível que as políticas sociais assumiram um caráter anti-cíclico. Sendo utilizadas como instrumento de reação aos impactos da crise internacional;

Conclusões Ocorreu trajetórias distintas de crescimento: A composição do Gasto Social Federal em 2009/2010 é sensivelmente diferente da que vigorava em 1995/1996 Existe a disparidade entre os volumes de recursos alocados a cada uma das áreas sociais. A área de Previdência Social ainda responde, isoladamente, por quase a metade do GSF; A área de Assistência Social, por sua vez, é o destino de apenas cerca de 1/15 do GSF mesmo após tão destacada trajetória de crescimento;

Conclusões O GSF aumentou de 11,24% para 15,54% do PIB entre os anos de 1995 a 2010 um acréscimo de 4,3% do PIB; 2,4% - Previdência social 1,0% - Assistência Social (transferências de renda) 0,9% - demais áreas (principalmente educação e infraestrutura social habitação e saneamento) O GSF teve prioridade macroeconômica: o volume de recursos destinado às políticas sociais federais cresceu ante o conjunto de recursos totais disponíveis na economia;