Prefeitura Municipal de Caeté Secretaria Municipal de Fazenda RELATÓRIO FINANCEIRO MENSAL



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Transcrição:

Prefeitura Municipal de Caeté Secretaria Municipal de Fazenda RELATÓRIO FINANCEIRO MENSAL ABRIL/2011

1. RECEITA TRIBUTÁRIA A Receita Própria do município compõe-se de tributos de suas competências, definidos nos arts. 145 e 156 da Constituição Federal de 1988. São eles: Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU; Imposto Sobre Transmissão "Inter Vivos" - ITBI; Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS; Taxas; Contribuições de Melhoria; Dívida Ativa Tributária (visto que se refere à tributos não arrecadados de exercícios anteriores); Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza Retidos na Fonte - IRRF, segundo Instrução Normativa n.º 03/2002, do TCEMG. Apesar da grande dependência que o Município mantêm em relação as transferências constitucionais, estamos trabalhando para que haja o maior fortalecimentos das receitas próprias, adotando medidas administrativas que contribuem para que ocorra o aumento de sua arrecadação. Os recursos dentro do período analisado ultrapassaram o patamar de 44% do total previsto para o exercício. O valor arrecadado até o período corresponde a - R$ 2.813.322,76 sendo que : 31,62 % correspondem ao ISS, 9,62% são valores arrecadados com as Taxas, 4,19% vieram do ITBI e 25,59% são relativos ao IPTU; além das Outras Receitas que obtiveram uma representatividade de 28,96%. Podemos dar destaque ao IPTU que obteve uma relevância em seu valor, e uma representatividade percentual em relação a arrecadação dentro deste mês, devido ao 2

pagamento da primeira parcela deste imposto pelos contribuintes, os demais mantiveram-se dentro dos padrões da normalidade e expectativas de arrecadação. Portanto a Receita tributária do Município atingiu e ultrapassou a meta estabelecida dentro do período analisado conforme LC 101/2000, art 13, demonstrando desta forma a eficiência da Administração Pública. 1.1 IPTU IMPOSTO PREDIAL TERRITORIAL URBANO O Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) é um imposto brasileiro instituído pela Constituição Federal cuja incidência se dá sobre a propriedade urbana. Ou seja, o IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel localizada em zona urbana ou extensão urbana. O IPTU apresentou uma arrecadação no valor de R$ 319.984,05 A MAIOR que a meta prevista no mês. Esta apuração expressiva se deve ao fato que neste mês ocorre o vencimento da primeira parcela do imposto. Continua sendo mantida a estratégia por parte do Município que incentiva a arrecadação que é o desconto de 5% concedido ao contribuinte em virtude do pagamento à vista do valor total na data de vencimento, o que incentiva seu pagamento em sua totalidade. 1.2 ITBI - IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS INTER VIVOS" Imposto é um tributo (prestação pecuniária compulsória) desvinculado de qualquer atividade estatal específica. Apesar de ser denominado imposto sobre transmissão, a lei 3

permite a cobrança tanto na cessão quanto na transmissão. (ver inciso III, art. 2 º da Lei 5492/88). IMPORTANTE: Para que se possa fazer o registro de um imóvel adquirido, é obrigatório que antes se pague o ITBI. O imposto é cobrado sobre transmissão/cessão de bens imóveis, ou seja, transações que envolvam imóveis. ITBI apresentou em sua arrecadação um valor de R$ 32.994,98 A MAIOR que a meta prevista no mês. Este imposto tem fortes tendências positivas, devido ao alto aquecimento do mercado imobiliário no Município devido as expectativas das instalações da mineradora (Vale do Rio Doce). 1.3 ISSQN - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA O ISSQN é um imposto sobre o consumo dos serviços especificados na lista constante em Lei Complementar Federal, devidamente transcrita para o Código Tributário do Município de Caeté. Têm como fato gerador a prestação (por empresa ou profissional autônomo) de serviços descritos na lista de serviços da Lei Complementar nº 116 (de 31 de julho de 2003). Como regra geral, é recolhido ao município em que se encontra o estabelecimento do prestador. O recolhimento somente é feito ao município no qual o serviço foi prestado no caso de serviços caracterizados por sua realização no estabelecimento do cliente (tomador). 4

O ISS apresentou em sua arrecadação com um valor de R$ 46.753,46 A MAIOR que a meta prevista no mês. Observamos que no período analisado o ISS continua dentro dos padrões normais de arrecadação, não obtendo alterações significativos, mas ainda assim é o tributo de maior representatividade dentro da arrecadação própria do Município. 1.4 TAXAS São tributos cobrados pelo município devido ao exercício do seu poder de polícia e a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível. Qualquer pessoa que necessita da permissão do município para alguma ação, ou sofre controle dos seus atos e fatos ou utiliza os serviços prestados pelo município deve pagar algum tipo de taxa. As taxas são aplicadas na manutenção dos serviços prestados e na fiscalização e controle das atividades permitidas. As Taxas apresentaram uma arrecadação com um valor de R$ 38.657,86 A MAIOR que a meta prevista no mês. Podemos verificar que em relação ao percentual alcançado ao mês anterior as Taxas mantiveram sua normalidade dentre do período analisado. 5

1.5 OUTRAS RECEITAS Entende-se por outras as receitas oriundas de Imposto de Renda Retido na Fonte IRRF - registra o valor total da arrecadação de imposto sobre a renda e qualquer natureza de competência do município, Contribuição de Melhoria registra o valor total da contribuição para Expansão da Rede de iluminação Pública na Cidade, Receita Patrimonial registra o valor total da receita patrimonial referente ao resultado financeiro (aplicação financeira), Outras Receitas Correntes Registra o valor total de arrecadação de outras receitas correntes tais como multas, juros, restituições, indenizações, receita da dívida ativa e Receita de Serviços registra o valor total da arrecadação originária da prestação de serviços tais como: serviços Transporte e serviços Administrativos. *Mesmo sendo classificado como Receita de Serviços O SAAE e a FEC neste relatório estão sendo tratados separadamente. O valor das outras receitas apresentaram uma arrecadação com um valor de R$ 212.623,66 A MAIOR que a meta prevista no mês. CONCLUSÃO Analisando o desempenho da receita própria do município até o período, verificamos que a meta de arrecadação estabelecida em conformidade com o art.13 da Lei Complementar 101/2000, foi superada. Podemos verificar em um âmbito geral, que a arrecadação referente a receita própria do Município, foi administrada e executada dentro dos parâmetros exigidos, gerando desta forma um resultado positivo no período. 6

2. RECEITA DE TRANSFERÊNCIA FPM Fundo de Participação dos Municípios ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços IPVA Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores ITR Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural CFEM - Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais Análise O gráfico acima representa as principais transferências constitucionais. Os valores destes repasses representam a maior dependência na composição da receita arrecadada para o município. Os valores de Receitas arrecadadas pela União é repassada aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instrumento adotado pelo Governo Federal utilizado para amenizar as desigualdades regionais. Podemos verificar que as receitas de transferências obtiveram um percentual de 40,93% da receita prevista para o ano. 2.1 FPM FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS O Fundo de Participação dos Municípios é uma transferência constitucional (CF, Art. 159, I, b), composto de 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados. A distribuição dos recursos aos Municípios é feita de acordo o número de habitantes. São fixadas faixas populacionais, cabendo a cada uma delas um 7

coeficiente individual. O mínimo é de 0,6 para Municípios com até 10.188 habitantes, e, o máximo é 4,0 para aqueles acima 156 mil. Os critérios atualmente utilizados para o cálculo dos coeficientes de participação dos Municípios estão baseados na Lei n.º. 5.172/66 (Código Tributário Nacional) e no Decreto-Lei N.º 1.881/81. No caso de Caeté o coeficiente é de 1.8, pois segundo dados oficiais do IBGE através do censo 2010 há 40.224 habitantes em nosso Município. A transferência do FPM apresentou no período em sua arrecadação um valor de R$ 1.150.964,73 A MAIOR que a meta prevista no mês. Percebemos que no período analisado o valor das transferências do FPM ficaram dentro das expectativas previstas. 2.2 ICMS IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS ICMS é a sigla que identifica o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. É um imposto que cada um dos Estados e o Distrito Federal podem instituir, como determina a Constituição Federal de 1988. Em Minas Gerais, a distribuição dos 25% da receita total arrecadada com ICMS é assim distribuída: a) Três quartos (75%) são distribuídos na produção do índice de VAF(Valor Adicionado Fiscal), conforme artigo 3º da Lei Complementar Federal nº 62/90; b) Até um quarto (25%) são distribuídos de acordo com critérios indicados na Lei estadual nº 13.803 de 27/12/2000. 8

A transferência do ICMS apresentou no período uma arrecadação no valor de R$ 309.047,86 A MAIOR que a meta prevista no mês. 2.3 IPVA IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES É um imposto estadual, ou seja, somente os Estados e o Distrito Federal têm competência para instituí-lo (Art.155, III da Constituição Federal). Do total arrecadado por cada veículo, 50% é destinado ao governo estadual, enquanto que os outros 50% são destinados ao município onde o veículo foi emplacado. O IPVA tem como fato gerador a propriedade do veículo automotor (automóveis, motocicletas etc). Os contribuintes do imposto são os proprietários de veículos automotores. A função do IPVA é exclusivamente fiscal. Os repasses referentes a IPVA devem ser efetivados diariamente pela Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais, creditando-se 50% da receita para o município de licenciamento dos respectivos veículos. Os valores efetivamente repassados aos municípios são divulgados pela SEF/MG, mensalmente no DOE/MG 9

A transferência do IPVA apresentou no período uma arrecadação no valor de R$ 112.231,35 A MAIOR que a meta prevista no mês. O valor da arrecadação do IPVA no período ficou além das expectativas. 2.4 ITR IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ITR é de apuração anual, e tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano. O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, enquanto não transferida a propriedade, exceto se houver imissão prévia na posse. Considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do município. O imóvel que pertencer a mais de um município é enquadrado no município onde se localiza a sua sede. Se esta não existir, é enquadrado no município onde se localiza a maior parte do imóvel. O contribuinte do ITR entrega, obrigatoriamente, em cada ano, o Documento de Informação e Apuração do ITR - DIAT, correspondente a cada imóvel, observadas data e condições fixadas pela Secretaria da Receita Federal. A transferência do ITR ultrapassou a meta prevista para o mês, ficando sua arrecadação R$ 9.863,711 A MAIOR que a meta prevista no mês. Podemos observar que o valor do ITR tem ficado bem acima dos valores previstos, mantendo isto devido a assinatura de convênio do Município com a Receita Federal para recebimento integral destes recursos. 10

2.5 CFEM- COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS A Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) foi estabelecida pelo 1º do art. 20 da Constituição Federal, sendo devida aos Estados, Distrito Federal, Municípios e aos órgãos da administração da União (DNPM, IBAMA e MCT), como forma de participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos e de outros recursos minerais em seu respectivo território. Os valores arrecadados com a CFEM são distribuídos aos Municípios, aos Estados e à União, em cotas de 65%, 23% e 12%, respectivamente. A CFEM é calculada sobre o valor do faturamento líquido, quando o produto mineral for vendido. Entende-se por faturamento líquido o valor de venda do produto mineral, deduzindo-se os tributos, as despesas com transporte e seguro que incidem no ato da comercialização. E, ainda quando não ocorre a venda porque o produto foi consumido, transformado ou utilizado pelo próprio minerador, o valor da CFEM é baseado na soma das despesas diretas e indiretas ocorridas até o momento da utilização do produto mineral. As alíquotas são aplicadas sobre o faturamento líquido ou sobre a soma das despesas diretas e indiretas e variam de acordo com a substância mineral explorada: 3% minério de alumínio, manganês, sal-gema e potássio 2% ferro, fertilizante, carvão, demais substâncias 1% ouro 0,2% pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis, carbonetos e metais nobres O CFEM apresentou no período uma arrecadação no valor 40.820,40 A MAIOR que a meta prevista no mês. O CFEM encontra-se em ascensão como podemos observar no período, devido a transferência dos valores arrecadados pelas empresas que fazem exploração dos recursos minerais no Município ( Vale do Rio Doce, Msol e Sílica Sand) conforme porcentagem que nos é destinada. 11

Em relação à estimativa inicial, das seguintes receitas: Receita % Arrecadado Valor (R$) FPM 125,68 5.632.657,40 ICMS 121,08 1.775.062,50 IPVA 108,80 1.386.218,61 ITR 601,13 11.831,97 CEFEM 310,13 60.246,31 Podemos observar no quadro acima que as transferências superam os valores previstos para o mês de abril de 2011. 3. RECEITA X DESPESA No Cronograma de Desembolso indica-se a previsão mensal de recebimento dos recursos e, conseqüentemente, o início da efetivação das despesas. É uma determinação legal exigida através do art. 8º. Da Lei complementar 101/00. É importante acompanhar a evolução da despesa liquidada e compará-la com a receita arrecadada para não ultrapassar os limites previstos no cronograma de desembolso. Para entender os próximos gráficos, a legenda informa que a meta descrita refere-se à previsão de arrecadação pelo Cronograma de Desembolso. O valor arrecadado corresponde a receita efetivamente arrecadada no mês e a despesa aos valores liquidados no mês. 12

O gráfico acima está representando o valor despesas e receitas totalizando o Poder Executivo, Autarquias e Fundações. Podemos verificar que o total da receita arrecadada atingiu 89,39% da meta prevista para o mês e o total da despesa representou 72,77% da receita arrecadada, demonstrando um equilíbrio orçamentário entre Receita X Despesa, apesar do total arrecadado não ter atingindo o total previsto no mês em questão. A seguir, demonstraremos o comportamento da Receita X Despesa por fontes para melhor compreensão e acompanhamento e controle das metas de arrecadação e despesa. São elas: Fonte 01 Recursos Próprios Fonte 02 Recurso União Fonte 03 Recurso Estado Fonte 05 Recurso QESE - Quota Estadual do Salário Educação Fonte 06 Recurso FUNDEB - O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 3.1 RECEITA X DESPESA - FONTE 01 Entende-se por Fonte 1 todas as receitas e despesas próprias sem vinculação ou destinação específica. 13

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* Valores com uma casa antes da vírgula, considera-se reais; Valores com três casas antes da vírgula, considera-se milhares; Valores com quatro casas antes da vírgula, considera-se milhões Verificamos no que tange ao resultado esperado para a arrecadação dos recursos de fonte própria, analisando o gráfico geral, estas ficaram dentro do montante das expectativas das secretarias, superando em 6% a meta anual prevista para o mês de abril/2011. O resultado foi considerado positivo, visto que o montante total da despesa liquidada esteve abaixo da receita arrecadada em 66,39%, demonstrando um equilíbrio orçamentário entre a Receita e a Despesa. Porém, ao analisarmos as Secretarias individualmente, verificamos que a Secretaria do Meio Ambiente ainda continua realizando gastos superiores aos fixados no Cronograma de Desembolso como podemos observar no período analisado. 3.2 RECEITA X DESPESA FONTE 02 RECURSO UNIÃO As receitas descritas como Fonte 02 são oriundas de repasses do Governo Federal. As receitas e despesas são vinculadas, ou seja, possuem destinação certa não podendo ser utilizados para outros fins, inclusive tendo o Município que prestar contas dos gastos aos órgãos competentes. 16

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* Valores com uma casa antes da vírgula, considera-se reais; Valores com três casas antes da vírgula, considera-se milhares; Valores com quatro casas antes da vírgula, considera-se milhões Constatamos que a apuração da receita nesta fonte não correspondeu ao esperado; obtendo um percentual de apenas 35,12% do total previsto para o mês. Embora a receita não tenha atingido as metas previstas no período, a despesa também não se realizou uma vez que comprometeu em 80,78% o total da receita arrecadada. Isso evidenciou o respeito ao equilíbrio orçamentário por parte das Secretarias nessa fonte de recursos. Porém, ao analisarmos as Secretarias individualmente, verificamos que a Fundo de Assistência Social realizou gastos superiores aos fixados no Cronograma de Desembolso como podemos observar. 3.3 RECEITA X DESPESA FONTE 03 RECURSO ESTADO As receitas descritas como Fonte 03 são oriundas de repasses do Governo Estadual. As receitas e despesas são vinculadas, ou seja, possuem destinação certa não podendo ser utilizados para outros fins, inclusive tendo o Município que prestar contas dos gastos aos órgãos competentes. 18

* valores considerados em milhares Podemos observar que a apuração desta receita não alcançou o esperado para o mês previsto, ficando com um percentual de 24,49%. Observamos também que o total da despesa liquidada ultrapassou o valor de receita arrecadada em 167,78%; demonstrando desta forma um desequilíbrio entre as contas. 19

Porém, ao analisarmos as Secretarias individualmente, verificamos que a Fundo de Assistência Social, Esporte e Lazer, Educação e Obras realizaram gastos superiores aos fixados no Cronograma de Desembolso como demonstrado. 3.4 RECEITA X DESPESA FONTE 05 QESE Os recursos da verba QESE provêm de uma contribuição obrigatória, feita pelas empresas empregadoras, da ordem de 2,5% sobre a folha de pagamentos. Essa contribuição obrigatória é depositada pelas empresas junto ao INSS, que é o recolhedor deste tributo. O INSS repassa tais recursos para o Tesouro nacional que fica com 1/3 do total e destina os 2/3 restantes aos estados da Federação. Pela lei, pelo menos 50% da QESE que fica com os estados teria que ser destinada proporcionalmente aos municípios de cada estado, segundo o número de alunos matriculados. Esta verba é destinada única e exclusivamente a gastos municipais e estaduais com o ensino fundamental (1a a 8a série), exceto despesa com pagamento de pessoal. Porém a grande característica é a sua flexibilidade de uso, já que a única obrigatoriedade de aplicação da verba QESE é com o transporte de alunos. O restante pode ser aplicado em qualquer item voltado para a melhoria do ensino fundamental. E dentre os possíveis usos da verba QESE está o gasto com alimentação escolar aos alunos de 1ª a 8ª série. 20

* valores considerados em milhares Constatamos que no mês em análise a receita apurada correspondeu 92,52% do total previsto da meta,não alcançando o previsto para o mês, mas contudo o valor da despesa liquidada ficou com um percentual de 53,76% demonstrando um equilibrio orçamentário. 3.5 RECEITA X DESPESA FONTE 06 FUNDEB O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) atende toda a educação básica, da creche ao ensino médio. Substituto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou de 1997 a 2006, o Fundeb está em vigor desde janeiro de 2007 e se estenderá até 2020. A estratégia é distribuir os recursos pelo país, levando em consideração o desenvolvimento social e econômico das regiões a complementação do dinheiro aplicado pela União é direcionada às regiões nas quais o investimento por aluno seja inferior ao valor mínimo fixado para cada ano. Ou seja, o Fundeb tem como principal objetivo promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação. A destinação dos investimentos é feita de acordo com o número de alunos da educação básica, com base em dados do censo escolar do ano anterior. O acompanhamento e o controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do programa são feitos em escalas federal, estadual e municipal por conselhos criados especificamente para esse fim. Mais da metade do dinheiro (60%) destina-se à remuneração de professores. O restante é aplicado em outras despesas de manutenção e desenvolvimento da Educação Básica. Para fiscalizar a aplicação dos recursos, os municípios se organizam em conselhos. 21

* valores considerados em milhões Podemos observar que a previsão para a transferência dos recursos do FUNDEB ultrapassou em 7,53% o total previsto. Nota-se também que a despesa também está abaixo do arrecadado, demonstrando o controle dos gastos pela Secretaria. Analisandose a Receita X Despesa do FUNDEB, a despesa liquidada representou 91,40% da receita realizada. 22

4.0 AUTARQUIA E FUNDAÇÕES 4.1 SAAE SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO Ao longo de seus primeiros anos o SAAE foi administrado pela Fundação SESP e em seguida, pela FUNASA, por convênio assinado entre o município e estes órgãos. Criada em forma de Autarquia Municipal no ano de 1978, pela Lei Municipal 1254 de 28 de abril de 1978. O controle externo do SAAE é feito pela Câmara Municipal com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, quanto à legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e razoabilidade de seus atos administrativos, bem como a Legitimidade e economicidade da aplicação de suas rendas. Analisando-se a Receita X Despesa da SAAE, observamos que a receita arrecadada obteve um percentual de 90,88% da meta prevista no mês e já a despesa liquidada ultrapassou em 3,59% da receita realizada. Verifica-se, portanto um resultado negativo, visto que o montante da despesa liquidada está a maior que o valor receita arrecadada, demonstrando um desequilíbrio orçamentário. 23

4.2 FEC FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CAETÉ A Fundação Educacional de Caeté (FEC), instituída pela Lei Municipal n 1.459 de 28.03.85, passa a ser uma Entidade Pública de Direito Privado, observadas a Emenda Constitucional n 19, de 04 de junho de 1998 e a Lei Orgânica Municipal. O controle externo da FEC é feito pela Câmara Municipal com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, quanto à legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e razoabilidade de seus atos administrativos, bem como a legitimidade e economicidade da aplicação de suas rendas. Fazendo a análise entre a Receita X Despesa da FEC, verificamos a receita arrecadada obteve uma representatividade de 86,54% da meta prevista no mês, já a despesa liquidada com um percentual de 14,18% acima da receita realizada. A fundação encerrou seu mês com um resultado negativo, visto que o montante da despesa liquidada supera o valor receita arrecadada, demonstrando um desequilíbrio orçamentário entre a Receita x Despesa. Ressaltamos que a receita arrecadada da FEC é proveniente das Receitas de Serviços arrecadados por ela e das transferências interfinanceiras repassadas pelo município mensalmente no valor de R$12.920,00. 24

4.3 FCCC FUNDAÇÃO CASA DE CULTURA DE CAETÉ A Fundação Casa de Cultura Caeté (FCCC), instituída pela Lei Municipal n 1.308 de 24.06.80, passa a ser uma Entidade Pública de Direito Privado, observadas a Emenda Constitucional n 19, de 04 de junho de 1998 e a Lei Orgânica Municipal. O controle externo da FCCC é feito pela Câmara Municipal com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, quanto à legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e razoabilidade de seus atos administrativos, bem como a legitimidade e economicidade da aplicação de suas rendas. Ressaltamos que a receita arrecadada da FCCC é proveniente dos rendimentos de aplicações e das transferências interfinanceiras repassadas pelo município mensalmente no valor de R$12.196,92. 25

5. APLICAÇÃO NA EDUCAÇÃO 25% (ACUMULADO ATÉ ABRIL/2011) IMPOSTOS+ TRANSF CORRENTES EMPENHADO MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 10.878.257,83 2.719.564,46 3.051.842,44 28,05 LIQUIDADA IMPOSTOS+ TRANSF MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) CORRENTES 10.878.257,83 2.719.564,46 2.466.434,88 22,67 PAGA IMPOSTOS+ TRANSF MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) CORRENTES 10.878.257,83 2.719.564,46 2.432.912,82 22,36 Verificamos, portanto, que no mês de abril, os valores gastos com Educação com relação aos valores empenhados atingiram um percentual de 28,05%, ficando portanto apenas os valores liquidados e pagos ainda em desconformidade com o Demonstrativo da Aplicação na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino. Ressaltando que ao longo do período os percentuais serão cumpridos de acordo com o exigido por lei. 26

6. FUNDEB 60% (ACUMULADO ATÉ ABRIL/2011) EMPENHADO TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 2.693.883,45 1.616.330,07 1.421.493,74 52,77 LIQUIDADA TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 2.693.883,45 1.616.330,07 1.421.493,74 52,77 PAGA TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 2.693.883,45 1.616.330,07 1.421.493,74 52,77 No tocante à aplicação dos recursos destinados ao FUNDEB, observamos que no mês de abril os gastos com a remuneração dos profissionais do magistério, não cumpriram o mínimo exigido de 60,00 % (sessenta por cento) em lei, ficando com uma representatividade de 52,77% nos valores empenhados, liquidados e pagos, na remuneração dos profissionais do magistério em efetivo exercício de suas atividades na educação básica. É importante ressaltar que ao longo do exercício de 2011 os percentuais serão cumpridos como exigido em Lei. 27

7. GASTO COM SAÚDE 15% (ACUMULADO ATÉ ABRIL/2011) EMPENHADO TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 10.878.257,83 1.631.738,67 2.707.081,05 24,89 LIQUIDADA TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 10.878.257,83 1.631.738,67 1.702.716,13 15,65 PAGA TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 10.878.257,83 1.631.738,67 1.624.100,83 14,93 No tocante à aplicação dos recursos mínimos destinados ao financiamento das Ações e Serviços Públicos de Saúde analisando-se as despesas realizadas, na Saúde e a efetiva receita resultante de impostos e transferências, verificamos que no mês em análise o gasto mínimo exigido em Lei com os valores empenhados e liquidados atingiram o percentual em conformidade com o Demonstrativo de Gastos com Saúde, faltando apenas o 0,07% para que os valores pagos possam atingir o mínimo exigido em lei. 28

8. GASTOS COM PESSOAL 54% (MAIO/2010 A ABRIL 2011) PREFEITURA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA LIMITE LEGAL TOTAL FOLHA PERCENTUAL (R$) LIQUIDADA (%) 42.920.007,99 23.176.804,31 20.832.577,27 48,54 No tocante aos gastos com pessoal, observa-se que o percentual obteve no mês um percentual de 48,54% enquadrando-se no limite legal estabelecido pelo LRF, ou seja, gasto com pessoal não excedeu o limite de 54% da receita corrente líquida. Para efeitos dos cálculos das despesas com pessoal considera-se, o somando-se das RCL e das despesas realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, conforme estabelecido na Lei Complementar nº. 101/00 no art.18, 1º. 29