ATA DE JULGAMENTO DE RECURSOS EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº 2013/085, 24/03/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS PARA O ESTADO DO PERNAMBUCO, SEM EXCLUSIVIDADE, PARA PATROCÍNIO DE DEMANDAS JUDICIAIS. DATA: 04/08/2014 HORÁRIO: 14h LOCAL: SALA 1 BLOCO E-1 TÉRREO Na data, horário e local acima indicados, os membros da Comissão Especial de Licitação reuniram-se para proceder à análise e julgamento das razões dos recursos interpostos em tempo hábil pelos seguintes licitantes: 1) NELSON WILIANS ADVOGADOS ASSOCIADOS DO RECURSO: Verifica-se que o presente licitante fora inabilitado pelos seguintes motivos: não ter cumprido a exigência do item 4.1.2, d, do edital, conforme exposto na Ata de Julgamento de Documentos de Habilitação, e conforme o Entendimento 2, da referida ata. Alega o Recorrente, em síntese: a) ofensa ao princípio da legalidade: A decisão, segundo o recorrente, é ilegal, pois descumpre o art. 27 a 31 da Lei 8.666/93, exigindo mais do que diz a lei. Cita acórdãos do TCU e do STJ. b) ofensa ao princípio da vinculação ao edital (art. 41, da Lei 8.666/93): A CEL exigiu mais do que previa o edital e não estava escrito originalmente, sendo que a recorrente apresentou a certidão de regularidade em nome de seus sócios emitida pela OAB-SP, onde a sociedade é registrada, bem como a certidão principal de seus sócios patrimoniais e principal ou suplementar de todos os seus sócios de serviços. Apresentou também a certidão dos sócios que possuem inscrição junto aos conselhos dos locais de execução dos serviços. Afirma que a exigência de certidão da inscrição principal deveria estar expressa e previamente prevista, devendo ser clara e objetiva, e não o foi. c) ofensa ao princípio da ampla competitividade do certame, pois não seria de interesse público diminuir o número de concorrentes por uma exigência não disposta prévia e expressamente no edital. Cita decisões do STF e STJ. d) ofensa ao princípio da publicidade e transparência: o entendimento 2 só foi divulgado 2 meses após a sessão de abertura dos envelopes de habilitação. Tal ato deveria ser obrigatoriamente comunicado aos interessados mediante publicação, conforme art. 21, 4º da Lei 8.666/93. e) ofensa ao princípio do julgamento objetivo: De acordo com o Manual de Licitações e contratos do Tribunal de Contas da União, o princípio do julgamento objetivo significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para julgamento da documentação e das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no instrumento de convocação, ainda que em beneficio da própria Administração. Assim, a inabilitação da recorrente não poderia ser realizada com base no entendimento 2. f) a CEL poderia ter realizado diligência. g) ofensa aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade: Não se mostra razoável inabilitar licitante em razão de documentação que não estava prévia e expressamente exigida, de forma clara, no edital. Ademais, não se mostra razoável inabilitar licitante em razão da ausência de documentação relativa a sócios que não guardarão relação alguma com o Banco do Nordeste, pois, caso vencedora do certame, os serviços licitados deverão ser prestados pelos advogados integrantes da equipe técnica indicada pela Recorrente, e não por todos. A recorrente ataca ainda outros entendimentos da CEL, relativos à habilitação de outros licitantes, pedindo pela INABILITAÇÃO dos mesmos, conforme segue resumidamente: 1) CAMBUY, SOARES, SILVA, FERREIRA, E SIMÕES ADVOGADOS ASSOCIADOS: Conforme o item 4.1.2, a, estaria ausente a comprovação do registro do contrato na OAB; 2) DIANA CRISTINA ARAÚJO MOTTA: Não apresentou documentos com firma reconhecida; 3) EDUARDO ARGOLO & RICARDO MENDONÇA ADVOGADOS ASSOCIADOS: declarou, na Ficha de Inscrição, anexo VIII do edital, que não pretender instalar filial em uma das cidades constantes dos grupos de agências do Banco do Nordeste, contrariando exigência do edital.
Além disso, declarou possuir escritório em uma das cidades dos grupos de agências do Banco do Nordeste no estado de Pernambuco, mas a recorrente, ao analisar a documentação apresentada verificou que a Eduardo & Argolo não possui escritório no estado de Pernambuco; 4) HAROLDO BATISTA ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S: ausência da última alteração contratual consolidada; 5) MARTINEZ E MATRINEZ ADVOGADOS ASSOCIADOS: não possui filial instalada em uma das cidades do estado do Rio Grande do Norte, devendo, portanto, informar em qual das cidades pretendia instalar escritório, requisito que não foi cumprido; 6) MOTA, MACHADO E DORNELAS ADVOCACIA: as Declarações dos anexos IV, VI e VII, bem como a Ficha de Inscrição apresentada, não poderiam ser validadas em razão de não conter a subscrição de todos os sócios; 7) LINS & PINTO ADVOGADOS ASSOCIADOS: a licitante deixou de comprovar o registro da 1ª e 2ª alteração contratual, na OAB onde possui sede, descumprindo exigência do Edital; 8) TAVARES DE MELO & RÊGO BARROS ADVOGADOS ASSOCIADOS: falta da última alteração contratual consolidada; 9) VIANA PEIXOTO ADVOGADOS ASSOCIADOS: falta da última alteração contratual consolidada. DA ANÁLISE DA COMISSÃO: A Comissão Especial de Licitação, à luz do recurso apresentado, tece as seguintes considerações: a) o objetivo da certidão do ítem 4.1.2, d, é verificar a existência ou ausência de qualquer punição disciplinar que ocasione impedimento ao exercício da advocacia pelo proponente, o que inviabilizaria a prestação do serviço objeto da licitação. b) o recorrente apresentou certidões da OAB-SP, sede da sua pessoa jurídica (matriz), de todos os seus sócios, e da OAB-PE, local da prestação dos serviços, certidões dos sócios patrimoniais (Nelson Willians Fratoni Rodrigues, Rafael Sganzerla Durand e Fábio Costa Vilar), bem como dos sócios que possuem inscrição na seccional local (Renata Patrícia de Lima Cruz Malinconico, OAB-PE nº 27.554, Eduardo Dias da Silva Jordão Emerenciano, OAB-PE nº 20.000, Fernando Pinto de Araújo Neto, OAB- PE nº 25.231, e Roberto Tenório do Nascimento, OAB-PE nº 24.567) c) assim, a CEL ponderou que a verificação da inexistência de impedimento ao exercício da advocacia no local da prestação dos serviços, o que é essencial e indispensável, foi devidamente comprovada pela recorrente; d) a comissão ponderou, inclusive que, na fase de habilitação não deve haver rigidez excessiva, em benefício do princípio da ampla competitividade, evitando-se formalismos excessivos, principalmente considerando-se as alegações de que a exigência editalícia que inabilitou a recorrente não estava clara e expressa no edital; e) acerca das contestações das habilitações de outros licitantes, a CEL tem a considerar o seguinte: 1) CAMBUY, SOARES, SILVA, FERREIRA, E SIMÕES ADVOGADOS ASSOCIADOS: foram devidamente comprovados os registros do contrato social na OAB, bem como a averbação da alteração ao contrato social. 2) DIANA CRISTINA ARAÚJO MOTTA: não se exige o reconhecimento de firma para a Ficha de Inscrição e Declarações impugnadas. Em relação à divergência de assinaturas, verifica-se que na Ficha de Inscrição e nas Declarações a recorrida escreveu sua rubrica, ao passo que, na carteira da OAB, escreveu seu nome completo, não havendo que se falar em fundada dúvida a respeito da legitimidade das assinaturas. 3) EDUARDO & ARGOLO ADVOGADOS ASSOCIADOS: o licitante, conforme a ficha de inscrição, concorreu apenas para o grupo de agências V, e possui escritório em Salvador, declarando às fls. 39 de sua documentação que se compromete a instalar escritório em cidade do grupo de agência escolhido, caso vencedor. Assim, não há irregularidade a inabilitar o licitante. 4) HAROLDO BATISTA ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S: apresentou o contrato acompanhado de todos os aditivos seguintes, suprindo a necessidade de consolidação; 5) MARTINEZ E MARTINEZ ADVOGADOS ASSOCIADOS: a presente licitação trata do estado de Pernambuco, sendo que esta licitante possui sua matriz em Recife-PE. 6) MOTA, MACHADO E DORNELAS ADVOCACIA: será mantida a habilitação porque o licitante subscreveu corretamente a Ficha de inscrição, conforme consignado na Ata de Julgamento; 7) LINS & PINTO ADVOGADOS ASSOCIADOS: o Edital exige apenas que a última alteração contratual esteja averbada na OAB, fato que foi devidamente cumprido pelo licitante. Assim, não há motivo para inalibitação; 8) TAVARES DE MELO & RÊGO
BARROS ADVOGADOS ASSOCIADOS: não há motivo para inabilitação em razão dos fundamentos consignados na Ata de Julgamento (Entendimento 3). 9) VIANA PEIXOTO ADVOGADOS ASSOCIADOS: não há motivo para inabilitação em razão dos fundamentos consignados na Ata de Julgamento (Entendimento 3). 2) RODRIGUES & RODRIGUES ADVOCACIA DO RECURSO: Verifica-se que o presente licitante fora inabilitado por ter apresentado cópias de seus atos constitutivos sem autenticação exigida no item 4.1.2, a, do Edital, ou manifestação da OAB de que referidas cópias conferem com os originais, haja vista que apenas a primeira página desse documento possui o selo de autenticação, restando as demais sem forma alguma de reconhecimento cartorial. Irresignado com a decisão proferida na Ata de Julgamento de Documentos de Habilitação, o Recorrente interpôs recurso alegando, em síntese: a) que a inabilitação foi embasada em um erro meramente formal, fato que conduz a um formalismo exacerbado, visto que só se declara nulidade quando a inobservância de formalidade resulta prejuízo; b) houve uma violação ao Princípio da Razoabilidade, mormente quando se considera o fato de que a Comissão de Licitação desconsiderou falhas formais dos licitantes Vilanova Maranhão Advogados e Advocacia Bellinati Perez para declará-los plenamente habilitados ao certame. Por fim, obtemperou-se que, no momento em que surgira a dúvida acerca da autenticação dos documentos, a Comissão deveria ter realizado diligência com a finalidade de sanar quaisquer incertezas acerca dos atos constitutivos do presente licitante. Nesses Termos, pede Deferimento. DA ANÁLISE DA COMISSÃO: A Comissão Especial de Licitação, à luz do recurso apresentado, tece as seguintes considerações: a) a falha que ocorreu com a autenticação do ato constitutivo do recorrente não é meramente formal, pois a mesma inviabilizou a certeza que o Banco deveria possuir acerca de todas as informações constantes do contrato social, haja vista que todas as outras páginas podem facilmente não corresponder à realidade, pois não se tem como comprovar se tais páginas foram alteradas ou substituídas em relação ao documento original. Inexiste, portanto, a fé pública do Estado, por meio do ato do tabelião, nessas páginas que não contam com forma alguma de reconhecimento cartorial, fato que resulta em uma cópia parcialmente autenticada, relativizando a segurança das informações que o Banco possui acerca dos aspectos inerentes à sociedade de advogados. Ademais, não há como se dispensar uma exigência expressa do edital para um licitante apenas, em detrimento de todos os outros que cumpriram esta exigência; b) não se poderia realizar diligência com a finalidade de juntar a cópia devidamente autenticada porque tal fato consistiria em juntada posterior de documento que deveria constar expressamente da proposta original, fato que é expressamente vedado pelo 3º, do artigo 43, da Lei nº 8.666/1993. 3) VILANOVA MARANHÃO ADVOGADOS DO RECURSO: O recorrente pede a INABILITAÇÃO dos seguintes licitantes: a) Eduardo Argolo & Ricardo Mendonça Advogados Associados: a sociedade não declarou na Ficha de Inscrição a cidade em que deseja instalar sede ou filial. Houve declarações conflitantes em relação ao teor do Anexo V e do Anexo VII; b) Diana Cristina Araújo Motta: a licitante apresentou cópia de CPF sem autenticação; apresentou certidão negativa de débitos municipais referente à pessoa física, e não às atividades mercantis por ela exercidas; c) Roberto Bruno Advocacia SS: a sociedade não comprovou estar regularmente inscrita no cadastro municipal de contribuintes; d) Cordeiro, Accioly, Porto & Seve, Galvão Advogados Associados: a sociedade apresentou apenas a cópia da carteira de identificação antiga do Advogado Paulo César Maia, que não possui mais qualquer validade como documento de identidade; a ficha de inscrição não foi assinada por todos os sócios, fato que prejudica os documentos que também não foram assinados por todos; e) Lins & Pinto Advogados Associados: a sociedade apresentou o Cartão de inscrição municipal com data de validade vencida; f) Giovanni Raniere Timóteo Florentino: o licitante não indicou qual escritório se responsabilizaria pela execução dos serviços para os Grupos I, II, III, IV e VI. g) Haroldo Batista Advogados Associados SS: houve declarações conflitantes em relação ao teor do Anexo V e do Anexo VII; h) Peixoto, MRM Advogados Associados S/C: o comprovante de inscrição municipal, em que consta a informação ativo não regular, contraria a exigência do item 4.1.4, b, do edital, não sendo apto a comprovar sua regular inscrição; i) Regis e Ramalho Advogados Associados: a
sociedade apresentou apenas uma ficha cadastral como prova de inscrição no cadastro de contribuintes municipal, sem qualquer assinatura ou código de validação, não sendo apta a comprovar sua regular inscrição; j) Advocacia Bellinati Perez: a sociedade não indicou onde instalará escritório para prestar os serviços do Grupo I, conforme declaração exigida pelo Anexo IV do edital; k) Rodrigues e Rodrigues Advocacia: a sociedade apresentou quase todos os seus documentos apenas por cópia simples, sem autenticação, a exemplo da Ficha de Inscrição, certidões da OAB e carteiras de identidade profissional dos sócios, descumprindo os itens 3.2 e 3.3 do edital; l) Viana Peixoto Advogados Associados: a sociedade escolheu apenas algumas agências de determinado Grupo que pretende prestar serviços, contrariando o item 4.1.1, a.2, do edital; o contrato social está desatualizado, visto que não fora atualizado e consolidado após o falecimento do sócio Miguel Oscar Viana Peixoto; m) Cambuy, Soares, Silva e Simões: a sociedade apresentou apenas a cópia da carteira de identificação antiga do Advogado José Wilson Fonseca Cambuy, que não possui mais qualquer validade como documento de identidade; DA ANÁLISE DA COMISSÃO: Acerca das contestações das habilitações de outros licitantes, a CEL tem a considerar o seguinte: a) Eduardo Argolo & Ricardo Mendonça Advogados Associados: a manifestação de interesse em instalar filial foi expressamente consignada no Anexo IV, fato que complementa a intenção consubstanciada na Ficha de Inscrição. Além disso, as declarações contidas nos Anexos V e VII não se mostram conflitantes entre si. Assim, não há motivo para inabilitar esse licitante; b) Diana Cristina Araújo Motta: a cópia do CPF está com autenticação digital, que supre plenamente a necessidade da autenticação cartorial; a certidão que comprova a inscrição perante a Fazenda Municipal se refere, sim, às atividades advocatícias exercidas. Assim, não há motivo para inabilitar essa licitante; c) Roberto Bruno Advocacia SS: ao contrário do alegado, a sociedade comprovou devidamente sua inscrição no cadastro municipal de contribuintes. Assim, não há motivo para inabilitar esse licitante; d) Cordeiro, Accioly, Porto & Seve, Galvão Advogados Associados: esta Comissão entende que não há prejuízo no caso de haver apresentação da carteira antiga da OAB. Ademais, verifica-se que a Ficha de Inscrição foi, sim, devidamente assinada por todos os sócios administradores da sociedade. Assim, não há motivo para inabilitar esse licitante; e) Lins & Pinto Advogados Associados: a Comissão, com base no entendimento consignado na Ata de Julgamento, realizou diligência e confirmou o teor do documento apresentado, de forma que a regularidade da licitante restou devidamente comprovada. Assim, não há motivo para inabilitar esse licitante; f) Giovanni Raniere Timóteo Florentino: conforme já declarado nos esclarecimentos prévios à abertura dos documentos de habilitação, verifica-se que basta ao licitante possuir escritório instalado em qualquer cidade do Estado para que possa concorrer a quaisquer Grupos de Agências, não havendo necessária vinculação entre escritório e Grupo de Agências. Assim, não há motivo para inabilitar esse licitante; g) Haroldo Batista Advogados Associados SS: as declarações contidas nos Anexos V e VII não se mostram conflitantes entre si. Assim, não há motivo para inabilitar esse licitante; h) Peixoto, MRM Advogados Associados S/C: a plena regularidade perante a Fazenda Municipal foi comprovada com a certidão negativa de débitos fiscais da folha 42 dos documentos de habilitação do licitante. Assim, não há motivo para inabilitar esse licitante; i) Regis e Ramalho Advogados Associados: a Comissão realizou diligência e confirmou o teor do documento apresentado, de forma que a inscrição da licitante nos cadastros da Fazenda Municipal restou devidamente comprovada. Assim, não há motivo para inabilitar esse licitante; j) Advocacia Bellinati Perez: esse escritório já possui filial instalada na cidade de Recife-PE, fato que, por si só, já supre as necessidades do Edital, haja vista que basta ao licitante possuir escritório instalado em qualquer cidade do Estado para que possa concorrer a quaisquer Grupos de Agências, não havendo necessária vinculação entre escritório e Grupo de Agências. Assim, não há motivo para inabilitar esse licitante; k) Rodrigues e Rodrigues Advocacia: em conformidade com a Ata de Julgamento, verifica-se que essa sociedade já se encontra inabilitada, carecendo o Recorrente de interesse de agir quanto a esse requisito. Assim, não se tem como acatar esse pedido; l) Viana Peixoto Advogados Associados: a sociedade preencheu a Ficha de Inscrição com todas as cidades integrantes de cada grupo de agências,
e não com apenas algumas como argumentou o Recorrente. Em relação à desatualização do contrato social, verifica-se que não há motivo para inabilitação em razão dos fundamentos já consignados na Ata de Julgamento. m) Cambuy, Soares, Silva e Simões: esta Comissão entende que não há prejuízo no caso de haver apresentação da carteira antiga da OAB. Assim, não há motivo para inabilitar esse licitante. DO JULGAMENTO DA COMISSÃO: Diante dos fatos acima sopesados, à luz dos princípios e regras que regem as licitações, esta Comissão Especial de Licitação tem por bem: a) conhecer as razões do recurso interposto pela empresa NELSON WILIANS ADVOGADOS ASSOCIADOS para, no mérito, DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO, REFORMANDO o julgamento proferido na Ata de Julgamento de Documentos de Habilitação, datada de 11/07/2014, para HABILITAR o recorrente, mantendo a habilitação dos demais licitantes contestada no presente recurso; b) conhecer as razões do recurso interposto pela empresa RODRIGUES & RODRIGUES ADVOCACIA para, no mérito, NEGAR PROVIMENTO, mantendo inalterado o julgamento proferido na Ata de Julgamento de Documentos de Habilitação, datada de 11/07/2014; c) conhecer as razões do recurso interposto pela empresa VILANOVA MARANHÃO ADVOGADOS para, no mérito NEGAR PROVIMENTO, mantendo inalterado o julgamento proferido na Ata de Julgamento de Documentos de Habilitação, datada de 11/07/2014. Submete-se as razões de decidir à apreciação do Comitê Gestor da Superintendência de Logística, nos termos do Art. 109, 4º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Nada mais havendo a constar, foi dada por encerrada a sessão da qual foi extraída a presente Ata assinada pelos membros abaixo identificados. /////////////////////////////////////////////// COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO ANGELA Maria Oliveira Soares Presidente Maria IVONE T. Portugal Araújo Rejane Nogueira Pamplona Bedê Cláudio GERMANDO S. Machado Membro Membro Membro SUPERINTENDÊNCIA JURÍDICA RATIFICO 04/8/2014 ISAEL Bernardo de Oliveira Superintendente GERÊNCIA DE AMBIENTE AMBIENTE DE CONTENCIOSO JURÍDICO DE ACORDO 04/8/2014 JEAN MARCELL de Miranda Vieira Gerente COMIITÊ GESTOR DA SUPERINTENDÊNCIA DE LOGÍSTICA JEFFERSON Cavalcante Albuquerque Superintendente Maria CLARA GURGEL Mota CÉLIA de Matos Ferreira MANOEL MARQUES da Cunha Neto Gerente de Ambiente, em exercício Gerente de Ambiente Gerente de Ambiente, em exercício