5 Introdução ao uso do BrOffice Impress O pacote BrOffice é um pacote de escritório muito similar ao já conhecido Microsoft Office e ao longo do tempo vem evoluindo e cada vez mais ampliando as possibilidades de uso contínuo desta ferramenta. Algumas características do pacote chamam a atenção, porém ainda são várias as necessidades de mudança para se equivaler realmente ao pacote da Microsoft. Faremos um estudo sobre as principais atividades que podem ser desenvolvida nestes aplicativos e tiraremos o bom que este nos propõe. 5.1 INICIANDO Ao abrirmos o aplicativo, temos de cara na entrada a pergunta do tipo de apresentação que desejamos criar. Utilizaremos a opção Apresentação vazia para iniciarmos e clicamos em Criar. Após criarmos a apresentação inicial, vemos a sua tela de entrada: Pág 31
Como este aplicativo tem como finalidade o desenvolvimento de apresentações, exploraremos primeiro a forma de criação nele e em seguida incluiremos alguns efeitos visuais para requintar a apresentação criada. Nos preocuparemos inicialmente apenas com o conteúdo e a sua organização. Quando ouvir falar em conteúdo do slide, imediatamente devemos prestar atenção no recurso de Estrutura de tópicos, explicado a seguir. 5.2 ESTRUTURA DE TÓPICOS Refere-se a estrutura de escrita. Slides são compostos por tópicos, não por grandes textos. Embora é comum vermos grandes apresentações com uma quantidade de texto excessiva, temos de ter a noção de que o texto a ser inserido nos slides de uma apresentação são tópicos, que consistem em pequenos títulos abreviando o que vai ser explicado a seguir. O painel acima é o responsável por alterar o modo de visualização do impress. Note que ao clicarmos na aba Estrutura de tópicos, veremos imediatamente uma outra forma de visualização. Agora que temos uma tela um pouco diferente, criaremos os tópicos dos slides. Para isto, precisamos saber que os tópicos são organizados em níveis, quando maior o nível mais inferior é o tópico, quando o nível for o menor possível, estaremos no nível slide. Para alternar entre níveis de tópico, use as teclas TAB (elevando o nível) ou SHIFT + TAB (rebaixando o nível), seja o exemplo abaixo: 5.2.1 CRIANDO SLIDES SIMPLES A criação de slides simples é feita diretamente. Note que agora temos um cursor que está em evidência na estrutura de tópicos, basta digitar diretamente e o seu texto aparecerá. Ao pressionar ENTER no teclado, estaremos criando um novo slide e consequentemente um novo título. Se digitarmos vários títulos pressionando ENTER serão criados vários slides. Pág 32
Exemplo 1 Criando uma apresentação apenas com slides Criaremos vários slides apenas com títulos. Para isso, apenas digite o texto na região da direita do painel de slides e pressione ENTER. Agora continuaremos na mesma estrutura, mas o próximo slide terá alguns tópicos. Exemplo 2 Incluindo um Tópico Para incluir um tópico, seja o exemplo 1 no slide 6. Posicionaremos o cursor do mouse no final da linha e pressionaremos o ENTER, será criado o slide 7. Digitamos o novo título e pressionamos ENTER novamente: Note que ao pressionar a tecla TAB o tópico é rebaixado: Pág 33
Se pressionar mais uma vez, rebaixaremos novamente o tópico: Para elevar o nível de tópico, pressione simultaneamente as teclas SHIFT e TAB, cada vez que pressionarmos esta combinação será rebaixado o nível do slide em 1 nível. Visualizando esta estrutura no slide principal, teremos: 5.3 EXPORTAR COMO PDF Uma das funcionalidades que distinguiu bastante os aplicativos do pacote BrOffice foi a conversão nativa a arquivos do tipo PDF. Isto foi possível graças a um acordo feito entre a adobe e a BrOffice garantindo a inclusão deste tipo de suporte nos seus aplicativos. Para exportarmos a apresentação atual, podemos ir diretamente no menu arquivo / Exportar para PDF. Em seguida, veremos a janela onde podemos realizar configurações sobre a exportação do arquivo. Pág 34
Alguns detalhes sobre a exportação ainda não estarão claros, mas precisamos apenas entender que em alguns casos necessitaremos acessar esta janela e realizar algumas configurações em função de economia de espaço em disco ou até mesmo otimização do arquivo a ser gerado. Para todos os efeitos, após clicarmos em exportar, os slides da apresentação serão convertidos para o formato PDF e gravados com um nome de arquivo que precisaremos ainda escolher. Após a escolha do nome, teremos o arquivo desejado convertido para o formato PDF e pronto para o seu uso. Após explorarmos os formatos possíveis de imagens digitais poderemos configurar a exportação para diferentes configurações e exibirmos as diferenças entre elas. 5.4 LAYOUTS Um layout consiste em a disposição na qual os elementos ficarão na tela do slide no qual estamos trabalhando. O Impress oferece as opções de Layout à direita da tela do usuário, conforme a figura: Pág 35
Existem diversos layouts que podem ser selecionados, usualmente eles apenas modificarão a forma como os elementos ficarão na tela. Existem layouts para figuras, para texto e figura, para gráficos, etc., escolha o seu selecionando o slide a ser modificado e clicando no layout escolhido. Em nosso exemplo, utilizamos um layout de Título, Clipart e texto, neste exemplo veremos que o slide atual será imediatamente alterado para a disposição de acordo com a figura: Note que ao clicarmos duas vezes no ícone de imagem, será aberta a caixa de diálogo para a seleção da imagem a ser escolhida e inseri-la no slide atual. A imagem ilustra a figura escolhida inserida no slide e posicionada automaticamente em função do layout escolhido. Pág 36
6 MANIPULAÇÃO DE IMAGENS A seguir alguns dos principais conceitos sobre imagens digitais. 6.1 O QUE É UMA IMAGEM? Imagens tradicionais consistem em uma coleção de pontos denominados PIXELS. Estes pixels estão organizados em uma grade dividida em linhas e colunas. Estes pixels são organizados cada um com diferentes tons de cor gerando o que vemos hoje em fotos digitais. A maioria das imagens geradas pelos dispositivos domésticos que conhecemos é gerada com o mesmo mecanismo. Geralmente o que as difere é o seu formato, sua compactação e o suporte a transparência. Na imagem temos um exemplo de como veremos a imagem caso a mesma for ampliada a uma taxa relativamente grande, o que percebemos é um formato quadriculado em sua formação. Na realidade o que estamos visualizando é o pixel, a menor porção de uma imagem digital. O que acontece quando uma imagem é dimensionada maior do que ela realmente é? 6.2 RESOLUÇÃO Não recomenda-se em hipótese alguma aumentar uma imagem que originalmente foi obtida pequena. Se a imagem for dimensionada de forma muito maior do que o original, certamente os pixels ficarão visíveis a olho nu. O que é recomendado? Existe uma medida denominada resolução que define as dimensões da imagem digital. Normalmente é utilizada com pré-requisito para a criação de imagens em softwares como adobe photoshop, adobe illustrator, adobe fireworks. Define o tamanho da imagem medida em pixels. É a principal informação quando se pretende obter imagens para trabalhos. Pág 37
Quanto maior, normalmente é garantia de que a imagem terá qualidade desejada em trabalhos onde necessita-se usar imagens grandes. O monitor do computador é um bom exemplo do uso de resolução, podemos perceber que o monitor possui várias opções de escolha da resolução. Hoje em dia os valores de resolução são bem maiores do que há alguns anos atrás. A resolução padrão hoje na maioria dos computadores é a partir de 1024 x 768 pixels, e daí para cima. 6.3 DPI (DOTS PER INCH) Significa a quantidade de pixels por polegada contidos em uma imagem digital. Quanto maior a quantidade de DPI, maior será a qualidade da imagem e maior será o tamanho do arquivo de imagem também. A representação do DPI consiste na quantidade de bits utilizados para cada polegada na imagem. Logicamente quanto maior for a quantidade de DPI em uma imagem maior será também a sua qualidade. Em alguns textos, é comum encontrarmos as definições de DPI com o nome Densidade da Imagem, o que se refere ao mesmo termo. 6.4 FORMATOS DE IMAGEM Existem diversos formatos de imagens digitais. Os mais comuns encontrados e utilizados pelos aplicativos simples são: BMP (Windows Bitmap) Pág 38
JPG (Joint Photographic Experts Group) GIF (Graphics Interchange Format) Existem também outros formatos utilizados por aplicativos profissionais de edição de imagem e também para as tarefas de impressão digital em grande escala. 6.4.1 BMP (BITMAP FOR WINDOWS) Formato que não utiliza compressão. Possui uma alta qualidade. É Nativa do sistema Windows. Todos aplicativos reconhecem este formato. Representa qualquer imagem digital. Uma característica marcante deste formato é a pouca ou nenhuma economia na geração de imagens deste formato. 6.4.2 JPEG (JOINT PHOTOGRAPHIC EXPERTS GROUP) Formato mais conhecido de todos. Máquinas digitais usam este formato para a geração de fotos. Muito utilizado na internet em páginas. Possui compressão, podendo ser personalizada pelo aplicativo. E um formato bastante interessante, pois costuma utilizar um algoritmo de compressão quando é gerado um arquivo com este formato. Pág 39
Na imagem de exemplo temos uma pequena comparação entre os formatos com o uso de 3 imagens geradas com cada formato. Note que elas possuem visivelmente uma diferença de qualidade em função da compactação utilizada pelo JPG. 6.4.3 GIF (GRAPHICS INTERCHANGE FORMAT) Formato bastante antigo. Usado na internet para imagens com pequenos movimentos. Suporta apenas 256 cores. Ocupa pouco espaço em disco. Ícones usados em páginas usam este formato. O formato GIF é bastante popular pelo fato de armazenar camadas de imagens diferentes, possibilitando sobrepor diferentes imagens e dando a impressão de existir movimento na imagem. Faremos um comparativo da qualidade de imagem a seguir: Pág 40
FORMATO JPEG FORMATO GIF Podemos perceber claramente que a imagem em GIF demonstra claramente uma grande diferença em termos de qualidade da imagem. Isto se deve pela quantidade de cores possíveis que o formato consegue representar (256 cores). 6.4.4 OUTROS FORMATOS: Como os formatos citados não são uma exclusividade, existem outros que também são muito utilizados hoje em dia, porém serão apenas citados neste material: TIFF (Tagged Image File Format) PNG (Portable NetWork Graphics) Pág 41
Estes dois formatos possuem várias peculiaridades, porém podemos destacar a capacidade de armazenamento de maior qualidade combinada a uma relativa economia de espaço em disco, além da compatibilidade com alguns softwares editores de imagens. 6.5 PESQUISA E OBTENÇÃO DE IMAGENS A pesquisa de imagens adequadas é uma tarefa exaustiva e minuciosa. Nem sempre é possível utilizar a imagem que queremos devido aos fatores da qualidade. Existem imagens que depois de obtidas deverão sofrer algum tipo de tratamento. Na internet, existem meios interessante de buscarmos imagens digitais. Aqui abordaremos a pesquisa feita pela ferramenta Google Imagens. Em seguida, teremos a página de busca por imagens fornecida pelo Google. O buscador Google é atualizado constantemente, atualmente oferece algumas outras formas de pesquisa de imagens. Geralmente a forma tradicional é a inserção da palavra-chave que deseja-se localizar como resultado e o buscador irá atrás das imagens resultantes. Como de costume, digite o nome da figura a ser pesquisada e aparecerão várias imagens do tipo tumbnails (miniaturas) das imagens encontradas. Para a pesquisa demonstrada, foi utilizada a palavra-chave paisagens. Pág 42
Note que as miniaturas não são as imagens reais, são apenas miniaturas para serem visualizadas e darem uma idéia da imagem original Para acessar a imagem, clique em qualquer uma das miniaturas O google o levará para o site que contém a imagem desejada. Em seguida note que o cabeçalho do resultado mantém a miniatura da imagem, para acessá-la basta clicarmos novamente na miniatura e a imagem será exibida. 6.5.1 PESQUISANDO IMAGENS DE OUTROS TAMANHOS Falamos em resolução anteriormente, mas não a utilizamos. O Google oferece a possibilidade de encontrarmos imagens um pouco maiores que o normal. Para isto precisamos utilizar as opções que o Google disponibiliza na busca. Pág 43
Note que a ferramenta disponibiliza várias opções de busca de imagens como detalhes de cor, detalhes sobre o tamanho e ainda o tipo de imagem desejado na busca. 6.5.2 TAMANHOS TÍPICOS DE RESOLUÇÃO Normalmente, podemos tomar como um padrão as medidas de resolução comuns aos monitores de computador: 400 x 250 média baixa 640 x 480 média 800 x 600 grande 1024 x 768 muito grande 1280 x 1024 muito grande Lembrando que estas medidas estão sendo usadas com o padrão de pixels, e não de centímetros. Que é a forma adotada para imagens digitais. Pág 44
6.5.3 SALVANDO A IMAGEM Para salvar existem duas opções: Copiar a imagem e colar no programa a ser utilizado Salvar definitivamente a imagem no seu formato original Para copiar: Clique com o botão direito do mouse sobre a imagem Clique na opção copiar Alterne para o programa desejado Cole, usando o menu editar / colar, ou através do botão direito do mouse Salvando a Imagem Para salvar uma imagem de uma página, clique com o botão direito do mouse sobre a mesma. Clique na opção Salvar Imagem Como... Escolha um local adequado para salvar e clique salvar. Pág 45