Florianópolis, 31/10/2017

Documentos relacionados
Política Estadual de Recursos Hídricos e Outorga de Recursos Hídricos

Estabelece critérios e procedimentos gerais para proteção e conservação das águas subterrâneas no território brasileiro.

PNRH. Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Nº 9.433/1997. II - recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

OUTORGA DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS: ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS.

Os avanços e as lacunas do sistema de gestão sustentável dos Recursos Hídricos no Brasil

Base Legal - Legislação Federal

OUTORGA DE ÁGUAS 19 SUBTERRÂNEAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí

SEMINÁRIO MINEIRO DE REUSO DE ÁGUA E EFLUENTE REUSO DA ÁGUA NO CONTEXTO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

GERENCIAMENTO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Como solicitar a outorga

PALESTRA: RECURSOS HÍDRICOS E OUTORGA PARA USO DE ÁGUA EM SANTA CATARINA. FLORIANÓPOLIS, 17 e 18 de Outubro de 2013

RESOLUÇÃO Nº 210, de 11 de setembro de 2002

RESOLUÇÃO N o 55, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

2 Concepção de Sistemas de Abastecimento de Água

Diálogo das Águas com a Indústria

COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA

MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM MINAS GERAIS. Marília Carvalho de Melo

NOVO SISTEMA DE OUTORGAS DO DAEE. Ricardo Borsari Superintendente

RECURSOS HÍDRICOS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE GESTÃO DAS ÁGUAS

RECOMENDAÇÃO Nº 03/2016

REGULAÇÃO E MONITORAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Panorama dos Recursos Hídricos no Brasil. Profª Nara Luisa Reis de Andrade

A OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS: OS CRITÉRIOS DE USO PARA AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NOS ESTADOS DA PARAÍBA E PIAUÍ.

NOVO SISTEMA DE OUTORGAS DO DAEE. Ricardo Borsari Superintendente

Patrícia Boson -

Direito Ambiental. Algumas Políticas Nacionais Recursos Hídricos (Lei 9.433/1997) Irrigação (Lei /2013)

6 ENCONTRO ESTADUAL DE IRRIGANTES

Gestão de Água Subterrânea. Jaime Cabral

DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM-CERH/MG Nº 06, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017.

OUTORGA PARA USO DE ÁGUAS IRRIGAÇÃO CANA PEDE ÁGUA RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO

Gestão de Recursos Hídricos

RESOLUÇÃO Nº, DE 28 DE JUNHO DE 2018

Recursos Hídricos. A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos

ASPECTOS LEGAIS DA POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO E DE RECURSOS HÍDRICOS

I - a água é um bem de domínio público;

RESOLUÇÃO N o 91, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008

IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM-CERH/MG Nº 05, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017.

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS SEMA

GESTÃO AMBIENTAL X GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ÁGUA COMO FATOR LIMITANTE DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL. Edmilson Costa Teixeira GEARH-DEA-CT

SEMINÁRIO COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS URBANOS E INDUSTRIAIS O QUE É A COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA?

RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD-IGAM Nº 2249 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2014

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS MATO GROSSO DO SUL

Seminário franco-brasileiro sobre saúde ambiental : água, saúde e desenvolvimento. 1ª sessão : Água, saúde e desenvolvimento : que direitos?

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS EM EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Gestão de Recursos Hídricos

XIII-SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO E USO DA ÁGUA. Oferta e demanda frente ao desenvolvimento sustentável. mananciais subterrâneos:novas perspectivas

A Política Nacional de Recursos Hídricos ANA

Tópicos de Gestão de Recursos Hídricos

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD2537 Água em Ambientes Urbanos

XI SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE OUTORGA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS EM PERNAMBUCO

Lançament o do XXVII Prêmio Jovem Cientista. Palestra. Água - desafios da sociedade

OUTORGA DE DIREITO DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

RESOLUÇÃO N o 70, DE 19 DE MARÇO DE 2007

MODULO III CIESP DE INDAIATUBA

LEI N 9.433/97 Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N

Recursos Hídricos Minas Gerais

Principais normas Minas Gerais

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

OFICINA DE CAPACITAÇÃO EM CADASTRAMENTO E REGULARIZAÇÃO DO USO DE RECURSOS HÍDRICOS. 9 de março de 2018 Macaé

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES EQUIPE DO PROJETO RESUMO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

PORTARIA DAEE nº 1.631, de 30 de maio de 2017

19 Encontro Anual dos Dirigentes Municipais de Meio Ambiente

Mananciais de Abastecimento. João Karlos Locastro contato:

PORTARIA DAEE Nº 1.631, de 30/05/2017

Perspectivas do Setor Usuários

PUA Plano de Uso da Água na Mineração. Votorantim Metais Holding Unidade Vazante - MG

Licenciamento Ambiental

PORTARIA DAEE Nº 3.239, de 02/10/2017

COMISSÃO ELEITORAL DO COMITÊ DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO LITORAL SUL. EDITAL nº. 01, de 24 de outubro de 2016.

Instituto de Engenharia do Paraná ABES-PR Setembro -2016

COMISSÃO ELEITORAL DO COMITÊ DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO LITORAL NORTE. EDITAL nº. 01 de 22 de maio de 2015

Cadastro dos Usuários de Recursos Hídricos Região Hidrográfica Macaé e das Ostras (RH-VIII)

Dois temas, muitas pautas. Saneamento e meio ambiente

PROCESSO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS

Novidades nas Questões Ambientais no Estado do Amazonas

POLÍTICAS NACIONAL E ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

Água Subterrânea e o Abastecimento Urbano no Rio Grande do Sul

Água Subterrânea como Manancial de Abastecimento no Rio Grande do Sul

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. OUTORGA e INTEGRAÇÃO INTERINSTITUCIONAL. Base Legal

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS SEMA

DECRETO Nº DE 16 DE JUNHO DE 2003

Levantamento de informações sobre os Planos de Recursos Hídricos. 12 set 2018

Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos no Estado do Espírito Santo

PORTARIA N 060, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016.

PREVENÇÃO. You created this PDF from an application that is not licensed to print to novapdf printer (

MESA REDONDA AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ESTÃO BEM REPRESENTADAS NOS PLANOS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS?

Legislação e Licenciamento Ambiental

Encontro Preparatório para o 8º Fórum Mundial da Água Balneário Camboriú/SC, de 14 a 16 de setembro de 2017

ANO 123 Nº PÁG. - BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015 RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD-IGAM Nº 2257 DE 31 DE DEZEMBRO DE 2014

LEI Nº 9.433, DE 08 DE JANEIRO DE 1997

ESTADO DA ARTE DOS RECURSOS HÍDRICOS EM MATO GROSSO DO SUL 1

O COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PONTAL DO PARANAPANEMA CBH-PP, no uso de suas atribuições legais, dispostas em seu Estatuto, e;

Transcrição:

RECURSOS HÍDRICOS & OUTORGA VI ENCONTRO ESTADUAL DE COOPERAÇAO TÉCNICA FUNASA/ASSEMAE - SC Florianópolis, 31/10/2017

Água - a energia da vida Escassez crescente Gestão Desafio de todos Outorga de Direito de Uso Ferramenta de Gestão

Brasil BRASIL: Um país abençoado pela água?!

E no Brasil: O Brasil é possuidor de 12 a 14 % da água da terra Mais de 70 % das águas brasileiras estão nos rios da Amazônia 1,6% dessas águas estão no Estado de São Paulo, que abriga 22% da população brasileira

REGIÃO DE FORTALEZA CEARÁ OUT/2016 Brasil Dimensão, características & Soluções Gestão de Rec. Hídricos & Órgão Gestor Estadual

IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS EM SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL - SDS Diretoria de Saneamento e Meio Ambiente Diretoria de Recursos Hídricos (Gerência de Outorga e Controle de Recursos Hídricos e Gerência de Planejamento) Diretoria de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade Diretoria de Desenvolvimento Econômico Diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovação Diretoria de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais

SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL COMPETÊNCIAS DA DRHI LEI COMPLEMENTAR Nº 534, de 20 de abril de 2011 I - planejar, formular e normatizar, de forma descentralizada e desconcentrada, as políticas estaduais de desenvolvimento econômico sustentável, recursos hídricos, meio ambiente, mudanças climáticas, pagamentos de serviços ambientais e saneamento; VII - coordenar e normatizar, no âmbito de sua competência, a outorga do direito de uso da água e fiscalizar as concessões emitidas; VIII - articular a implantação da rede de medição hidrológica dos principais rios e mananciais de Santa Catarina;

Água Doce SC: Demanda x disponibilidade Em 2025, 1,5 bilhão de pessoas no mundo não terão água potável para consumir, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)

SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL LEI FEDERAL Nº 9.433/97 (POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS) INSTRUMENTOS OBJETIVOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO Planos de Recursos Hídricos Enquadramento dos Corpos de Água Em Classes Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos Cobrança pelo Uso da Água Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos São planos de longo prazo, com horizonte de planejamento compatível com o período de implantação de seus programase projetos que fundamentam e orientam a gestão de recursos hídricos na bacia hidrográfica. Conforme preconiza a legislação de recursos hídricos, os corpos de água deverão ser enquadrados em classes, segundo os usos da água, visando assegurar a qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas e diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes. É o instrumento pelo qual o poder público concede ao usuário a utilização da água. A competência para outorgar a água é do poder público, por se tratar de bem público, cujo domínio é exercido pela União, Estados e Distrito Federal. O objetivo da outorga é o de garantir o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. Os problemas de escassez, poluição, deterioração ambiental, etc., provocados pelos usos dos recursos hídricos, apresentam sempre uma dimensão econômica. Não podendo ser usados indiscriminada e indefinidamente por todos e em qualquer circunstância, a água enquadra-se na categoria de bens econômicos (não são bens livres, ilimitados, à disposição de todos). A cobrança futura é uma da formas de conter os grandes conflitos e a distribuição equitativa entre os usos, sem falar no grande benefício em termos de conservação PALESTRA: e proteção SANTA deste CATARINA: vital recursopolítica para todos os seres vivos. é um sistema de ESTADUAL coleta, tratamento, DE RECURSOS armazenamento HÍDRICOS e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão. Tem como papel principal o de congregar dados que caracterizam o estado da bacia hidrográfica LAGES, 21 (quantidade A 23 DE e MAIO qualidade DE da 2007 água nos diversos pontos da bacia.

Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos A Outorga é o ATO ADMINISTRATIVO OFICIAL no qual o Poder Público expressa as condições e autoriza ao usuário, por PRAZO DETERMINADO, a fazer uso de determinado recurso hídrico. Tem por finalidade assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e disciplinar o exercício dos direitos de acesso à água. Instituída pela Lei nº 9.433/1997, como um dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos. O ato administrativo é publicado no Diário Oficial da União (no caso da ANA), ou nos Diários Oficiais dos Estados ou do Distrito Federal. Princípio: conciliar os vários usos, conflitos, interesses e prioridades do Plano de Bacia.

Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos SC: Decreto 4.778 de 2006 ESTÃO SUJEITOS À OUTORGA (ART. 7º) 1. Derivação ou captação para abastecimento público ou uso como insumo no processo produtivo; 2. Captação de água subterrânea; 3. Efluentes de resíduos para diluição, transporte ou disposição final; 4. Aproveitamento de potenciais Hidrelétricos; 5. Extração mineral em leito de rio; 6. Outros usos e execuções de obras que demandem recursos hídricos, ou que impliquem em alteração do regime, da quantidade ou da qualidade da água, ou ainda, que modifiquem o leito e margens dos corpos de água.

Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos Processo produtivo, em implantação: IRRIGAÇÃO Resolução Nº 15 do CERH, de dez 2016 e DIOESC jan 2017. Cronograma: 2017 2021. EM FASE DE ESTUDOS & CRITÉRIOS TÉCNICOS: - Outorga de efluentes; - Piscicultura; - Interferências, obras em RH; - Rebaixamento de lençol freático...

Reunião da Câmara Técnica de Outorga de Recursos Hídricos - CTORH Critérios técnicos para outorga da Irrigação

Cronologia das ações interligadas: O que veio antes? O que virá depois? Mobilização Comitê da Bacia Cadastro de Usuários de Águas Planos de Bacias Ações e Metas Critérios de Outorga Outorga de Direito de Uso da Água Usos Insignificantes Águas Superficiais 1m³/h T e m p o Usos Insignificantes Águas Subterrâneas 5 m³/dia

Cadastro de usuários & Demanda de outorga Outorgados < 5%

Outorga do Direito de Uso dos RH / SC Regulam. Decreto 4778\2006 Portaria nº 36/2006 = Procedimentos legais - Vazão outorgável em rios\sc: 50% Q.98 Q.98 = Vazão com permanência de 98% do tempo. Bacia do rio Araranguá \ Plano da Bacia: 50% Q90 - Limite máximo individual:. Até 20% da Vazão outorgável - Limite máximo abastecimento público\cons. humano:. Até 80% da Vazão outorgável - Empreendimentos hidrelétricos: 50 % Q.98 - Usos insignificantes: - Águas subterrâneas: Menor que 5 m³ / DIA - Águas superficiais: Menos que 1 m³ / HORA

Avaliação Quantitativa dos usos Q MLT 30% Q Q 90% Q 95% 98% Q 100% Q 98: Vazão Média Mensal com permanência de 98% BACIA DO RIO ARARANGUÁ 50% Q90 Cubatão Norte 50% Q95 Q 100: Vazão Média Mensal com permanência de 100%

OUTORGA Usos MÚLTIPLOS da água Não Consuntivos Superficial: (50% Q98 / Plano Bacia) Navegação Pesca e Aquicultura Geração de Energia Turismo e Lazer Consuntivos Superficial: Max. 50% Q98 / Pl. Bacia Agricultura (Áté 20%/Individual) Indústria (Áté 20%/Individual) Doméstico (Áté 20%/Individual) Abastecimento púbico (Até 80%)

A Importância das Águas Subterrâneas e de sua Gestão Eficiente

PRINCIPAIS VANTAGENS DA ÁGUA SUBTERRÂNEA SOBRE A ÁGUA SUPERFICIAL ÁGUA SUBTERRÂNEA ÁGUA SUPERFICIAL A qualidade é mais constante Não exigem construção de grandes e onerosas barragens São geralmente de melhor qualidade É mais barata A captação é mais barata A quantidade é constante mesmo nas secas Não necessita de tratamentos caros Problemas graves de poluição nos cursos superficiais Exigem grandes obras e barragens Qualidade variável É mais cara A captação é mais cara Diminuem ou esgotam-se nas épocas das secas Necessitam de tratamentos caros

Avaliação Quantitativa dos usos AGUA SUBTERRÂNEA RESOLUÇÕES 02 e 03 de 2014 Resol. 02 - Capítulo VI Do Cadastramento, Autorizações de perfuração e da Outorga Art. 13. Todos os usuários são obrigados a se cadastrar no Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos. Art. 14. Os dados e as informações de poços e outras captações contidos no Sistema de Informações de Águas Subterrâneas SIAGAS... estarão à disposição dos usuários, para orientação e subsídio... Art. 15. O interessado deverá solicitar ao órgão gestor a Autorização Prévia para perfuração de poço... Parágrafo único. Os estudos hidrogeológicos, projetos, e as obras de captação de águas subterrâneas deverão ser realizados por profissionais, empresas ou instituições legalmente habilitados perante o CREA, exigindo-se ART... Art. 16. Uma vez concedida a Autorização Prévia e implantado o projeto, o interessado deverá solicitar a outorga de direito de uso de recursos hídricos para extração de água subterrânea. Art. 17. As Autorizações Prévias e as Outorgas serão condicionadas ao Plano Estadual de Recursos Hídricos e aos Planos de Bacias Hidrográficas, e também a outros Planos que venham a ser estabelecidos, tais como, Planos Diretores Municipais, Planos de Saneamento Básico, Plano Estadual de Resíduos Sólidos, levando-se em consideração os fatores econômicos, ambientais e sociais. 1 As Autorizações Prévias serão concedidas por prazo fixo, nunca excedente a 3 (três) anos. 2 As Outorgas de Direito de Uso de RH serão concedidas por prazo fixo, nunca excedente a 20 anos. 3 As vazões inferiores a 5 (cinco) metros cúbicos por dia serão consideradas insignificantes... destinada exclusivamente ao consumo familiar e de pequenos núcleos populacionais dispersos no meio rural, independendo de outorga, ficando, todavia, sujeitas à inspeção e fiscalização do órgão gestor. Art. 18. Nas outorgas para a captação de água subterrânea deverão ser estabelecidas condicionantes no sentido de proibir mudanças físicas, químicas ou microbiológicas que possam prejudicar as condições naturais dos aquíferos, ou do solo, assim como de garantir os direitos de terceiros. Art. 19. A execução das obras destinadas à extração de água subterrânea e sua operação dependerão de outorga...

RESOL. 03\2014: Avaliação Quantitativa dos usos Art. 1. As solicitações de outorga de uso de águas subterrâneas em SC devem atender aos seguintes procedimentos e critérios de natureza técnica: I Localização da obra em coordenadas geográficas, planta de locação e planta de situação; II Identificação e definição do tipo de aquífero; III Informação do projeto e do perfil construtivo do poço, conforme a norma NBR 12.212; IV Potencialidade em termos de vazão média e capacidade específica média do aquífero; V Identificação de poços e atividades existentes na área e proximidades; VI Vazão real obtida a partir de testes de bombeamento e respectivos relatórios técnicos; VII Projeto de construção do poço, conforme a norma NBR 12.244; VIII Resumo da declaração do Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos; IX Avaliação físico-química e bacteriológica; X Em aquíferos costeiros, caso seja considerado necessário, pode ser exigida a instalação de piezômetro para controle de qualidade da água do lençol freático avanço da cunha salina. 1. As solicitações de autorização prévia para perfuração de poço deverão atender aos incisos de I a V. 2. Para as solicitações de outorga em poços existentes anteriores à publicação desta resolução, acrescenta-se o relatório operacional do poço, com dados de qualidade da água (conforme parâmetros da tabela anexa), vazão e período de operação horas por dia e dias por mês. 3. Sempre que julgar necessário, o órgão gestor de recursos hídricos solicitará estudos ou informações complementares. Art. 2º. O outorgado deverá apresentar relatório operacional anual, cfe estabelecido pelo órgão gestor. Art. 3º Vigor...

Autorização Prévia de Perfuração de Poço 29 7 1 60 189 Criação Animal Outros Usos Abastecimento Público Industrial Irrigação Aquicultura 182 Total: 468

GESTÃO INTEGRADA Situação onde a gestão integrada é importante Vazão referência outorga superficial (ANA, 2014)

Limite interestadual/ internacional Recarga contribuindo para fluxo interestadual/ transfronteiriço Descarga de fluxo interestadual/ transfronteiriço Fluxo interestadual/transfronteiriço

AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS ESTÃO INTERLIGADAS Em aprimoramento: Metodologias para avaliação integrada da disponibilidade hídrica Visão sistêmica do ciclo hidrológico (Puri, 2002; ANA, 2010)

INTRODUÇÃO Visão sistêmica do ciclo hidrológico (Puri, 2002; ANA, 2010)

Aquífero Guarani

Fiscalização Antes Depois Assentamento Sepé Tiaraju São Luiz Gonzaga

OUTORGA de EFLUENTES Dispensas/2017: 35

Considerações sobre LANÇAMENTO de EFLUENTES: Resolução CONAMA nº 357/2005 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Resolução CONAMA nº 430/2011: Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA. Lei Estadual nº 14.675/2009 : Institui o Código Estadual do Meio Ambiente e estabelece outras providências. No Capitulo VII, seção II Dos recursos hídricos, consta os artigos 176, 177 e 178 que estabelecem padrões para lançamentos de efluentes. (está em discussão no Consema para revisão e virar conteúdo de resolução especifica)

GESTÃO DAS ÁGUAS COMPROMISSO de TODOS -NOSSA AÇÃO PELA ÁGUA NO TRABALHO, NA ESCOLA, EM CASA, NA COMUNIDADE... -DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO MULTI e INTERDISCIPLINAR -EXERCÍCIO DE POSSIBILIDADES E ATITUDE SUSTENTÁVEL 35

DIRETRIZES Plano Estadual de Recursos Hídricos e Planos de Bacias Reestruturação do Modelo de apoio aos Comitês de Bacias - Fortalecimento estratégico do papel consultivo dos Comitês, com repasse de recursos: - Cadastro de usuários & Demanda hídrica - Balanço hídrico & Critérios de Outorga - Estruturação de Ações de conservação, melhoria, reservação e otimização do uso; - Fiscalização

O

O

O

O

OBRIGADO Eng. Agrº MSc. Renato Bez Fontana Gerente de Outorga e Controle dos Recursos Hídricos renato@sds.sc.gov.br (48) 36654205 www.aguas.sc.gov.br Conhecimento é igual a bicicleta, se parar de pedalar cai.

MANGUESAL FPOLIS

Avaliação de Critérios Técnicos Aguas Subterrâneas UNB (DF) Percentual da Vazão Média dos poços do Aquífero Percentual da Vazão do Poço; Percentual do Fluxo de Base da Rede de Drenagem Superficial; Rebaixamento Disponível - Vazão ideal de bombeamento; Vazão de Segurança; Análise Qualitativa dos Dados de Testes de Bombeamento e Recuperação; Análise da Favorabilidade à Explotação das Águas Subterrâneas.

ATOS SDS/DRHI 2017 Outorgas de Direito de Uso de Recursos Hídricos Empreendimentos Hidrelétricos 60 Abastecimento Público 34 Industrial 59 Criação Animal 6 Outros Usos 13 Mineração 12 Irrigação 1 Avaliação Preliminar de Disponibilidade Hídrica - APDH Abastecimento Público 21 CGH 49 Outros Usos 1 PCH 4 Uso Industrial 4 Total: 185 Total: 79 Declarações de Uso Insignificante 39 Dispensas de Outorga 35 Perfuração de Poço Autorização Prévia de Perfuração de Poço 468