Seminário COFIN/CNS. Financiamento do SUS

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Transcrição:

Seminário COFIN/CNS Financiamento do SUS

Política de financiamento federal O governo federal cria programas e estratégias, e es5mula os Municípios à implantação. A polí5ca pública de saúde é fragmentada em vários programas, sem amparo legal. A forma de financiamento pra5cada é por meio de incen5vos, ou seja, uma contribuição sempre inferior ao custo real da ação ou programa. O financiamento prevê uma contrapar5da estadual, que é inexistente em sua maioria. O Município arca com os ônus de manutenção.

Política de financiamento federal O sub- financiamento é ní5do e de fácil comprovação. Não existe polí5ca de reajuste anual dos incen5vos financeiros. Nunca exis5u polí5ca de reajuste da tabela SUS. Todas as estratégias e programas apresentam deflação nos incen5vos financeiros.

Piso da Atenção Básica - PAB fixo Des5nado ao custeio das ações e serviços de atenção básica de saúde, sob total responsabilidade dos Municípios. Relatório do Conselho Nacional de Saúde admite que o per capita atual deveria ser de R$ 32,90/habitante/ano, corrigido desde 1996, quando foi fixado em R$ 12. O valor orçado pelo Ministério da Saúde, com base no valor atual (R$ 18,00/hab./ano) é de R$ 3,4 bilhões. Por falta de correção do valor, o déficit no PAB fixo para 2011 é superior a R$ 4 bilhões, e será assumido pelos Municípios.

Pesquisa CNM - ACS O incen5vo sofreu o úl5mo aumento em outubro de 2010 (R$ 714,00 por ACS), apresentando um déficit para maio de 2011 de 5,2%. As formas de contratação são: estatutário (50,6%) cele5sta (45,6%) outras (3,8%)

PISO de ACS/ACE Para manutenção só dos salários dos ACS em 2011 são necessários R$ 2,3 bilhões/ano. Somente com salários e encargos os Municípios assumem uma diferença superior a R$ 66 milhões/ ano. O piso salarial de R$ 930 se aprovado, causará impacto financeiro de R$ 1,7 bilhão/ano. Sem levar em consideração os custos de manutenção (material de expediente, uniformes, protetor solar).

Saúde Bucal - SB O incen5vo não sofre reajuste desde 2008, gerando um déficit de 18,1%. São mais de 20,5 mil equipes implantadas, com financiamento anual de quase R$ 505 milhões O déficit financeiro pela falta de reajuste do incen5vo é superior a R$ 114 milhões.

Saúde do Homem Mais uma proposta sub-financiada A polí5ca aprovada em 2010 contempla os homens na faixa etária de 20 a 59 anos de idade. A proposta traz uma lista básica de exames que devem ser realizados na população alvo, como: HIV, Sífilis, Hepa5te B e C, câncer na próstata (PSA), Glicemia, taxa de colesterol. De acordo com a Tabela SUS os exames básicos custarão cerca de R$ 240 por homem. O incen5vo disponível ao Município que aderir é de R$ 75 mil por ano, para a gestão do programa.

Saúde do Homem Para realização dos exames básicos no valor da tabela SUS (R$ 240 por usuário), em todos os Municípios, serão necessários pouco mais de R$ 12,5 bilhões. O recurso para custeio dos exames são oriundos da média e alta complexidade MAC (PPI Assistencial). Não existe recurso financeiro novo para o financiamento da saúde do homem.

Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF Criado em 2008, não sofre reajuste no incen5vo há 3 anos. São mais de 1.300 NASF implantados no país, com equipes mul5profissionais de no mínimo 3 profissionais de NS. Neste caso o déficit chega a 17,8%, somando um perda acumulada superior a R$ 54 milhões.

Vigilância em Saúde - TFVS Deflação da tabela base para o cálculo do Teto Financeiro de Vigilância em Saúde.

Vigilância em Saúde - TFVS A base de cálculo dos tetos financeiros da vigilância em saúde não sofrem reajustes desde a municipalização das ações. O teto da vigilância epidemiológica sofre a maior deflação (66,3%). Enquanto que o da vigilância sanitária fica em 23,6%, com valores ínfimos de R$ 0,36 habitante/ano (piso estruturante) e R$ 0,21 habitante/ano (piso estratégico). O déficit financeiro na Vigilância ultrapassa os R$ 118,6 milhões em 2011.

SAMU Esse é um dos mais onerosos serviços de saúde, com equipe e veículo atendendo a população em sistema de plantão de 24 horas. Desde sua implantação em 2003, os valores dos incen5vos federais não sofrem reajustes, acumulando uma deflação de 52,7%. A maior parte dos estados não aceitam par5cipar do financiamento do SAMU. São mais de 2 mil ambulância e 157 centrais de regulação no país, com déficit de R$ 225 milhões.

SAMU Deflação dos incen5vos de implantação e custeio

Unidade de Pronto Atendimento Deflação do incen5vo para implantação (6,3%) Deflação do incen5vo para manutenção (6,3%)

Saúde da Família - ESF Atualmente são quase 32 mil ESF implantadas. O financiamento da estratégia sobrecarrega os cofres municipais, que assumem 65,5% com o custeio real das equipes (pesquisa CNM, R$ 28 mil/esf). São necessários cerca de R$ 11,6 bilhões/ano para custear as equipes. O déficit no incen5vo federal e a ausência de incen5vo estadual oneram as finanças municipais em R$ 7,6 bilhões ao ano.

Saúde da Família - ESF Desde 2008 o incen5vo não sofre aumento. Valores atualizados para março/2011, segundo o IPCA. Existe um déficit de 18,1% entre os anos de 2011 e 2008.

Recursos humanos no SUS Mais de 458 mil servidores municipais no PSF

Recursos humanos no SUS Mais de 1,2 milhão de profissionais no SUS Fonte: IBGE e Datasus, elaborado pela CNM.

Incentivo do PSF Suspenso Irregularidades apontadas pela CGU: duplicidade de cadastro, não cumprimento de carga horária (40 horas), gastos indevidos. Prejuízos ultrapassam R$ 18 milhões/mês em incen5vo federal.

Investimento municipal em Saúde Os Municípios continuam investindo muito mais que o percentual legal definido pela EC29. A média de investimento em 2009 foi de 19,3% (Siops).

Maior problema do SUS Regulamentação e cumprimento da Emenda 29 O que definiu a Emenda 29? Pequeno detalhe! Grande problema! A EC 29 foi omissa com relação à definição dos porcentuais a serem inves5dos pela União. Definiu forma provisória até 2004.

Falta investimento da União e dos Estados Descumprimento da Emenda 29 Os Municípios chegaram em 2009 com um investimento acumulado superior a R$ 100 bilhões de reais, a mais do que determina a Emenda 29.

O Que são gastos com Saúde? Manobras contábeis em 10 Estados para reduzir inveslmento em Saúde 10 Estados declararam receitas a menor no SIOPS, divergindo dos seus balanços gerais, resultando em um déficit superior a R$ 2,5 bilhões. Somente em 2008 esses estados manipularam as informações no SIOPS e deixaram de aplicar em Saúde mais de R$ 302 milhões.

22 Estados desviaram mais de R$ 3,1 bilhões em 2008

Lei de Responsabilidade Fiscal Vantagens Transparência Obrigação de planejar (PPA, LDO e LOA) Compa5bilização de receitas e despesas Redução do déficit público Limites de despesas (RH 54% da RCL)

Lei de Responsabilidade Fiscal Desvantagens da flexibilização Desorganização do planejamento. Aumento das despesas com pessoal de forma desordenada. Abertura para flexibilização de outras áreas da administração pública.

Região Norte - 2010 Despesas municipais com recursos humanos da saúde, em relação à receita corrente líquida, receita total da saúde, receita própria para saúde, percentual de inves5mento (EC- 29). Das 7 capitais, 5 já investem mais de 62% do orçamento total da saúde em recursos humanos. Boa vista, Belém e Palmas, investem mais de 20% da RCL em recursos humanos da Saúde. Fonte: SIOPS/MS.

Região Nordeste - 2010 São Luís/MA já investem mais de 61% do orçamento total da saúde em recursos humanos. 6 capitais nordes5nas investem mais de 20% da RCL em recursos humanos da Saúde. 7 capitais investem mais de 100% do recurso próprio da Saúde em recursos humanos da saúde. Apenas Recife e Salvador man5veram inves5mentos mínimos atendendo a Emenda 29 (15%). Fonte: SIOPS/MS.

Região Sudeste - 2010 Vitória/ES já investem mais de 68% do orçamento total da saúde em recursos humanos. Belo Horizonte/MG investe mais de 23% da RCL em recursos humanos da Saúde, e 119% da receita própria. Rio de Janeiro e Vitória investem 71 e 89%, respec5vamente, do orçamento próprio da Saúde em recursos humanos. São Paulo é a única capital que possui uma margem maior para incrementar as despesas com recursos humanos. Fonte: SIOPS/MS.

Regiões Centro-Oeste e Sul - 2010 Todas as capitais do Centro- Oeste investem mais de 23% da RCL em RH da Saúde e acima de 100% de seus recursos próprios des5nados à Saúde. Florianópolis já investe 66% do orçamento total da Saúde em recursos humanos, e 100% do recurso próprio. Fonte: SIOPS/MS.

Flexibilização da LRF Não é a melhor solução para o sub- financiamento existente no SUS. Não resolverá os problemas com a contratação e fixação de profissionais no SUS. Não resolverá os problemas das diferentes remunerações de profissionais.

Soluções para o SUS EC- 29 aguardando há 1.112 dias na Câmara

Soluções para o SUS Regulamentação da Emenda 29 Caso a proposta do Senado fosse aprovada em 2008 (PLS 121/2007), a CNM es5ma que o SUS já teria recebido um aporte federal superior a R$ 66 bilhões nos úl5mos 4 anos. * Receita corrente bruta es5mada para 2011.

Soluções para o SUS Evitar a criação de novos pisos salariais Impacto financeiro de R$ 53 bilhões ao ano, com piso, 1/3 férias e 13º salários. Fonte: Congresso Nacional, elaborado pela CNM. 1. Valores referentes ao piso + 1/3 férias + 13º salário

Soluções para o SUS PolíLca de Financiamento do SUS O financiamento deve contemplar atenção integral à saúde, evitando a fragmentação em programas sub- financiados por meio de incen5vos federais. Garan5r recursos por meio da definição da co- par5cipação da União, dos Estados e dos Municípios no financiamento da Saúde. Financiamento com base no custo real das ações e serviços de saúde e nas especificidades locais e regionais. Correção anual dos recursos do SUS Tabela SUS.

Obrigado. (61) 2101-6000 saude@cnm.org.br