Centro POP Infraestrutura



Documentos relacionados
SERVIÇO: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA PESSOAS ADULTAS

Proposta de Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Proteção Social Básica do SUAS BLOCO I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Proposta de Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Proteção Social Básica do SUAS BLOCO I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS Departamento de Proteção Social Especial DPSE

Articulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua Telma Maranho- SNAS/MDS

LOCALIZAÇÃO: PAVIMENTO TÉRREO IDENTIFICAÇÃO ÁREA (M 2 ) CAPACIDADE Auditório 367,23 406

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Secretaria Nacional de Assistência Social

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Programa e-tec Brasil

A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO SUAS

Texto 03. Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua

Em resumo, trata-se de seis (6) modalidades de serviços de 24 horas:

Critérios de Elegibilidade Resolução CNAS nº08/2013 e Resolução CNAS nº10/2014

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA Faculdades Integradas Dom Pedro II São José do Rio Preto - SP

CENTRO POP. Perguntas e Respostas Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua

CURSO DE IDIOMAS. mil. capital de giro de 40% do total do investimento inicial DESCRIÇÃO ESTRUTURA PESSOAL EQUIPAMENTOS

III- DADOS DO PRESIDENTE

NEAD/CÂMPUS: : POLO:

PARTICIPAÇÃO POPULAR NO SUAS

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)?

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS TERMO DE ACEITE

RESOLUÇÃO Nº 058/2015, DE 01 DE SETEMBRO DE 2015

SUAS e População em Situação de Rua SUAS E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

FUNCHAL CAE Rev_3: 88101/88102 SERVIÇOS DE APOIO DOMICILIÁRIO. Instituto da Segurança Social I.P. e Câmara Municipal competente.

Centro de Referência de Assistência Social. Paraná, agosto de 2012

EXEMPLO DE PLANEJAMENTO PARA O PROCESSO DE CAPACITAÇÃO DE MONITORES DO PST

Perguntas e respostas baseadas nas videoconferências dos dias 8, 9 e 15 de fevereiro

CONSTRANGIMENTOS DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS NA ADMISSÃO DE PESSOAS IDOSAS DO FORO MENTAL

Centro de Iniciação ao Esporte Gestão de Equipamento Esportivo

RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015.

Oficina. com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros, para o correto funcionamento dos conselhos.

SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE RESOLUÇÃO No- 5, DE 3 DE MAIO DE 2010

CREAS Recursos Humanos

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS

TEXTO DE ORIENTAÇÃO PARA O REORDENAMENTO DO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO PARA POPULAÇÃO ADULTA E FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO DE RUA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão


TERMO DE REFERÊNCIA Nº 1882 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA CONSULTOR POR PRODUTO

ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS

REGULAMENTO INTERNO CENTRO COMUNITÁRIO

O QUE É O SITE MUNÍCIPIOS?

PROJETO CASA LAR DO CEGO IDOSO CIDADANIA NO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

O MAIS COMPLETO SISTEMA DE MONITORAMENTO E ANÁLISE DO MERCADO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO!

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIAS TÉCNICAS EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS CONVERSANDO SOBRE A PSICOLOGIA E O SUAS

SUAS e População em Situação de Rua

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

Edital de Convocação nº 01/2015. Convocação para Inscrição de Entidades e Organizações Não-Governamentais

Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Temas Simultâneos: Acolhimento da Demanda. A Experiência do Centro de Saúde da Vila Ipê. Haydée Lima Julho/ Agosto 2012

Termo de Referência nº Antecedentes

Núcleo de Coordenação de Bibliotecas - NCB. Relatório Biblioteca Penha Shopping

Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito -

ANEXO II DIRETRIZES DOS SERVIÇOS DAS LINHAS DE AÇÃO DO EDITAL 001/SEMFAS/FMAS/2015

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social PAPÉIS COMPETÊNCIAS

A PÁGINA DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA DO PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA MOBILIZAÇÃO, CONSTRUÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO

Posição em Março/2015

O PETI e o Trabalho em Rede. Maria de Fátima Nassif Equipe Proteção Social Especial Coordenadoria de Ação Social Secretaria de Desenvolvimento Social

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social

ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

Política Nacional de Assistência Social. Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social/GPSE/SAS

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS Departamento de Proteção Social Especial DPSE

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: / CEP: GABINETE DO PREFEITO

CENTRO DE REFERÊNCIA EM DST/AIDS

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social TEMA A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE E A ARTICULAÇÃO DA REDE

ANEXO II "AÇÕES DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E DE FORTALECIMENTO DA RAPS" INTEGRANTES, OU A SEREM INCLUÍDAS, NO PLANO DE AÇÃO DA RAPS

ORIENTAÇÕES PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS:

Projeto de Lei n.º 36/2013-L

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

NOME DO SERVIÇO: SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS.

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas

1. INTRODUÇÃO 2. PROPÓSITO

PLANO VIVER SEM LIMITE

EDUCAÇÃO INTANTIL NOS PLANOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

Mais informações:

Sistema Único de Assistência Social

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) e Mariana Oliveira.

II. Atividades de Extensão

AÇÕES DE GESTÃO DO CONHECIMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: COMPARTILHAMENTO DE EXPERIÊNCIAS EUGÊNIA BELÉM CALAZANS COELHO

APPDA-Setúbal. Educação

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

PROJETO DE LEI Nº 70/2011. A CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA aprova:

********** É uma instituição destinada ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos e faz parte da Educação Infantil. Integra as funções de cuidar e

REESTRUTURAÇÃO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS GESTORES, PARA ADEQUAÇÃO À ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO SUAS.

Perguntas e Respostas

ANEXO II ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal

Serviços de Apoio Domiciliário

PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES

Transcrição:

CENTRO POP Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua Centro POP Infraestrutura Onde deve ser localizado o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua Centro POP? Para a definição do local onde será implantado o Centro POP, o gestor deve considerar as especificidades do território, através da implantação das Unidades em lugar de fácil acesso, maior concentração e trânsito das pessoas em situação de rua na localidade. Desta forma, faz-se necessária a elaboração de um diagnóstico socioterritorial para identificar as áreas de maior concentração e trânsito dessa população, bem como sua dinâmica de movimentação. Para a realização do diagnóstico socioterritorial podem ser utilizados dados e informações de pesquisas e levantamentos específicos; de vigilância socioassistencial; dados e informações disponibilizados por serviços socioassistenciais de atenção a essa população como, por exemplo, Serviços Especializados em Abordagem Social e Serviços de Acolhimento específicos; além de dados e informações de outras políticas públicas; do Ministério Público; dos conselhos de defesa; movimentos sociais desse segmento; dentre outros. A construção de diagnósticos socioterritoriais, para além de orientar os locais de maior concentração e trânsito da população em situação de rua, poderá favorecer, dentre outros aspectos: O conhecimento dos modos de vida dessa população (suas dificuldades, necessidades e potencialidades); Políticas, programas, serviços e benefícios que conseguem acessar; Suas redes sociais de apoio formais e informais; Demandas de acesso (a diversas políticas públicas, documentação, órgãos de defesa de direitos, etc); Desafios e deslocamentos necessários à equipe do Centro de Referência para oferta da atenção a esse público. Como deve ser o espaço físico do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua? Após definida a melhor localização para a instalação da Unidade, deve-se assegurar espaço físico e infraestrutura necessária que permita a plena execução das ações a serem desenvolvidas nesta unidade. Para promover uma acolhida adequada e escuta qualificada dos usuários, o ambiente físico deve ser acolhedor e assegurar espaços para atendimentos individual e em grupo, em condições de sigilo e privacidade. Para isso, recomenda-se que seja implantado

em edificação com espaços essenciais para o desenvolvimento das suas atividades, não devendo, portanto, ser improvisado em qualquer espaço. Para que o ambiente seja acolhedor, além da postura ética, de respeito à dignidade, diversidade e não-discriminação, que deve ser compartilhada por toda a equipe, o espaço físico deve contar com condições que assegurem: Atendimento com privacidade e sigilo; Adequada iluminação, ventilação, conservação, salubridade, limpeza; Segurança dos profissionais e público atendido; Acessibilidade a pessoas com deficiência, idosos, gestantes, dentre outras; Espaços reservados e de acesso restrito à equipe para guarda de prontuários. Em caso de registros eletrônicos, devem igualmente ser adotadas medidas para assegurar o acesso restrito aos prontuários; Informações disponíveis em local visível sobre serviços ofertados, atividades desenvolvidas e horário de funcionamento da Unidade. A infraestrutura física do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua deve assegurar as seguintes condições para acessibilidade a pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida: Acesso principal adaptado com rampas, da calçada à recepção; Acesso adaptado às principais áreas da Unidade (salas de atendimento e banheiros); e banheiros adaptados. É importante mencionar que a acessibilidade deve, também, propiciar acesso de pessoas com outras dificuldades, para além das dificuldades de locomoção (ex: deficiência visual, auditiva, etc.). Para assegurar a acessibilidade na Unidade recomenda-se consultar e observar as normativas relacionadas abaixo: NBR 9050 referente à acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos; Lei Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida; Decreto Nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004, regulamenta a Lei Nº 10.098/2000; Com quais espaços o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua deve contar? A Unidade deverá contar com espaços para: Recepção e acolhida inicial; Sala para atividades referentes à coordenação, reunião de equipe e atividades administrativas; Sala de atendimento individualizado, familiar ou em pequenos grupos;

Salas e outros espaços para atividades coletivas com os usuários; socialização e convívio; Copa/cozinha; Banheiros masculinos e femininos com adaptação para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida; Refeitório; Lavandeira com espaço para secagem de roupas; Guarda de pertences, com armários individualizados; Higiene pessoal (banheiros individualizados com chuveiros, inclusive). Além desses espaços, a depender da realidade local, a Unidade poderá, igualmente, dispor de espaços para guarda de animais de estimação, almoxarifado ou similar, dentre outros. Importante ressaltar que o espaço físico da Unidade deve ser exclusivo, ou seja, não compartilhado com outras unidades de serviços, programas etc. O espaço físico deve ser compatível com os serviços ofertados em seu interior, com as atividades desenvolvidas, recursos humanos da Unidade e, também, com o número de usuários atendidos. É importante que o espaço físico, para além de comportar os serviços ofertados, represente para os usuários um espaço público de bem-estar, cooperação, construção de vínculos, concretização de direitos, enfim, um lugar de referência para o exercício da cidadania e fortalecimento do protagonismo por parte da população em situação de rua. É imprescindível, ainda, que todos os profissionais envolvidos no cotidiano do (s) Serviço (s) ofertado (s) pelo Centro POP tenham postura ética e atitude acolhedora, proporcionando aos usuários um ambiente de respeito e de bem-estar. O espaço físico pode ser compartilhado? O espaço físico do Centro POP deve ser exclusivo e, assim como os recursos humanos, deve ser compatível com os serviços ofertados, com as atividades desenvolvidas e, também, com o número de usuários atendidos. É importante que, além de comportar os serviços ofertados, o espaço físico da Unidade represente para os usuários um espaço público de bem-estar, cooperação, construção de vínculos e concretização de direitos, ou seja, um lugar de referência para o exercício da cidadania e o fortalecimento do protagonismo por parte da população em situação de rua. Quais materiais o Centro de Referência para População em Situação de Rua deve dispor para o desempenho de suas funções? Constituem materiais essenciais, que toda Unidade deve dispor:

Mobiliário, computadores, telefone e impressora; Acesso à internet; Material de expediente e material para o desenvolvimento de atividades individuais e coletivas pedagógicos, culturais, esportivos, etc.; Veículo para utilização da equipe; Armários individualizados para guardar pertences das pessoas atendidas; Materiais para a produção e realização de lanches; Artigos de uso e higiene pessoal; Bancos de dados necessários ao desenvolvimento das atividades do(s) serviço(s). Além dos materiais essenciais, constituem materiais desejáveis que poderão qualificar, sobremaneira, o desenvolvimento dos trabalhos no âmbito da Unidade e de seus serviços: Material multimídia, tais como: TV, equipamento de som, aparelho de DVD, máquina fotográfica; Mural com informações de interesse dos usuários. A Unidade deverá ter afixada, ainda, em local visível, placa de identificação com o nome por extenso Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, ao qual poderá ser acrescido nome fantasia, sobretudo nos municípios com mais de uma unidade. É necessário o uso de placa de identificação? Independente das fontes de financiamento, a Unidade deverá ter afixada em local visível, placa de identificação com o nome por extenso Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). Tal identificação tem como objetivo dar visibilidade à Unidade e fixar, em âmbito nacional, uma mesma nomenclatura e padrão visual, de modo a garantir seu fácil reconhecimento e identificação pelos usuários, pela rede e pela comunidade. Nos municípios ou no Distrito Federal com mais de um Centro POP, poderá ser acrescido na identidade visual um nome fantasia, preferencialmente que faça referência à área de abrangência da Unidade.

Modelo de Placa do Centro de Referência Especializado para População em Situação Respeitando o modelo apresentado, a placa poderá ser confeccionada na direção horizontal ou vertical, a depender do local disponível para sua fixação. Não há uma medida padrão para a confecção da placa, seu tamanho também pode variar de acordo com o espaço disponível na fachada onde funciona o Centro POP. Recomenda-se que a placa de identificação seja disposta na fachada frontal da Unidade. O MDS disponibiliza o modelo de placa para identificação do Centro POP no seu sítio eletrônico. Qual é o período de funcionamento do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua? A Unidade deverá funcionar (estar aberto para atendimento ao público) necessariamente nos dias úteis, no mínimo 5 dias por semana, durante 8 horas diárias, assegurada a presença de equipe profissional necessária para assegurar o bom funcionamento do Serviço. A partir de uma avaliação local, o período de funcionamento poderá ser ampliado (feriados, finais de semana, período noturno, etc.), para assegurar maior acesso da população. Em todo caso, deve-se respeitar o período mínimo de funcionamento (cinco dias da semana e oito horas diárias) e o horário de funcionamento deve ser planejado e previsível, com divulgação visível na Unidade. Não são aconselháveis mudanças constantes, em curto período de tempo, que possam comprometer o acesso do público atendido. Qual deve ser a capacidade instalada de atendimento de cada Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua? A capacidade instalada corresponde à capacidade potencial do Centro POP para ofertar atendimento a indivíduos e famílias. O gestor local da política de Assistência Social deverá planejar a implantação da Unidade de modo que possa comportar o acompanhamento mensal a até 80 casos (famílias/indivíduos) por mês.

É importante esclarecer que a Unidade deve reunir condições para o atendimento de sua capacidade instalada, que pode ser ampliada, para além do disposto acima, considerando demandas e realidade local. A ampliação da capacidade de atendimento deve ser acompanhada da necessária ampliação da equipe e previsão de infraestrutura necessária para comportar os atendimentos. Dependendo da necessidade de ampliação, o gestor deve avaliar, ainda, se a realidade exige, na verdade, a implantação de nova Unidade. É importante mencionar que a capacidade instalada de atendimento corresponde à capacidade da Unidade para ofertar atendimento, o que não significa necessariamente acompanhar 80 (oitenta) casos todos os meses do ano. Isso porque o fluxo de acompanhamento mensal poderá variar, dependendo da demanda das famílias e indivíduos no território em questão, que pode, por exemplo, ser menor em determinados períodos do ano. Acesse aqui a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-socialsnas/livros/tipificacao-nacional-de-servicos-socioassistenciais/tipificacao-nacional-dosservicos-socioassistenciais Acesse aqui a Cartilha Perguntas e Respostas: Centro POP http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-socialsnas/cartilhas/perguntas-e-respostas-centro-de-referencia-especializado-para-populacao-emsituacao-de-rua-centro-pop/02-livreto-perguntas-respostascentropoprua-impressao.dez.pdf Acesse aqui o Caderno Orientações Técnicas: Centro POP http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-socialsnas/cadernos/orientacoes-tecnicas-centro-de-referencia-especializado-para-populacao-emsituacao-de-rua-centro-pop-e-servico-especializado-para-pessoas-em-situacao-de-rua-1/05- caderno-centro-popfinal-dez.pdf