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Transcrição:

2017 RELATÓRIO DO ADMINISTRADORR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE) Tribunal da Comarca de Lisboa Juiz do Comércio de Lisboa 4.ª Secção Processo n.º 19665/ /16.5T8LSB Nuno Albuquerque Mafersiles Sucursal em Portugal, Ldª 02-03-2017 Informações sobre o processo http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/19665 5165t8lsb

Índice ÍNDICE... 2 1. INTRODUÇÃO... 4 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE... 5 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE... 5 2.2. COMISSÃO DE CREDORES... 5 2.3. O ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA... 5 2.4. DATAS DO PROCESSO... 6 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª... 6 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS... 6 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS. 8 3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE... 11 3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA... 11 4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA...... 12 5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA... 14 5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA... 14 5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA... 14 5.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES... 15 6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 17 6.1. DA APREENSÃO DE BENS... 17 Informações sobre o processo 2

6.2. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVAA... 17 6.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA... 18 7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE)... 19 8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE)... 19 Informações sobre o processo 3

1. INTRODUÇÃO Pela credora Maria da Conceição Barradas Galiau Felix foi requerida a insolvência da sociedade Mafersiles Sucursal em Portugal, Ldª, tendo sido proferida sentença em 5 de janeiro de 2017. Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da elaborar um relatório contendo: insolvência deve a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º; b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos aos autos pelo devedor; c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os credores nos diversos cenários figuráveis; d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovaçãoo de um plano de insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do mesmo; e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para a tramitação ulterior do processo. Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores. Assim, nos termos do seu relatório. art.º 155.º do CIRE, vem o administrador apresentar o O Administrador da Insolvência Informações sobre o processo 4

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE SOCIEDADE NIPC SEDE MATRICULA OBJECTO SOCIAL NATUREZA JURÍDICA REPRESENTANTE Mafersiles, Limitada Sucursal em Portugal 980 501 776 Rua Professor Francisco Gentil, n.º 20 a 20C, 1600-625 Lisboa Conservatória do Registo Comercial R. N. P. C. Comércio geral a grosso e retalho, comercialização de todo o tipo de medicamentos e dos variados produtos de utilização médica, veterinária, compra e venda e reparação de equipamentos hospitalares e materiais de laboratório, utensílios de instrumento cirúrgico e doutros produtos de área médica, comércio e representação de marcas e produtos de área médica, industria, panificação, pastelaria, hotelaria e turismo, transportes de mercadorias e passageiros, aluguer de automóveis com e sem condutor, rent-a-car, agênciaa de viagens, agricultura e pecuária, importaçãoo e exportação. Representação permanente Manuel Fernandes da Silva Lopes 2.2. COMISSÃO DE CREDORES Não nomeada 2.3. O ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA Nuno Albuquerque NIF/NIPC: 188049924 Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 4710-358 Braga Telef: 253 609310 253 609330 917049565-962678733 Informações sobre o processo 5

E-mail: nunoalbuquerque@nadv.pt Site para consulta: Informações sobre o processo http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/19665165t8lsb; 2.4. DATAS DO PROCESSO Declaração de Insolvência: Data e hora da prolação: 05-01-2017, pelas 12.00h Publicado no portal Citius 6 de janeiro de 2017 Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos. 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS Dispõe a alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor deve juntar, entree outros, documento em que se explicita a actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra. Tendo sido realizadas as notificações para efeito do cumprimento do cartas registadas disposto no nº 1 do artigo 24º do CIRE, por expedidas no dia 19 de dezembro de 2016, as mesmas foram devolvidas com o fundamento de objecto não reclamado. Informações sobre o processo 6

Assim, não foi possível estabelecer contacto insolvente ou seu representante legal. direto com a Pela requerente documentos: da insolvência foram juntos os seguintes a) Certidão Permanente; b) Contrato de trabalho; c) Recibo de vencimento; d) Carta de denúncia do contrato de trabalho. Após ser notificada a Contabilista Certificada da insolvente, para proceder à entrega ao signatário dos elementos contabilísticos, foram disponibilizados os seguintes documentos e informações: e) Passwords de acesso ao Portal das Fianças e Segurança Social Direta; f) Relação de bens; g) Relatório de contas de 2013 e 2014; h) Mapa de pessoal. Informações sobre o processo 7

3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS Em referência à actividade a que a sociedade se tenha dedicado nos últimos três anos de actividade e tendo por base os elementos facultados pela insolvente a mesma dedicou-se ao exercício de atividades próprias de agências de viagens. CAE Principal 79110 Actividades das agências de viagem CAE Secundário(1) 77110 Aluguer de veículos automóveis ligeiros Contudo, a explicitação da actividade da empresa nos últimos três anos resulta, de uma forma mais rigorosa, de uma análise à informação contabilística disponível da sociedade. Assim, é possível verificar a evolução do volume insolvente e dos respectivos custos e perdas. de negócios da EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS Ano 2013 2014 2015 Volume de Negócios 0,00 298.274,96 Tendo em conta os valores constantes da Tabela supra, constata-se qua a insolvente não apresenta atividade no ano de 2013 e não foi facultada qualquer informação quanto ao ano de 2015. Informações sobre o processo 8

EVOLUÇÃO DOS CUSTOS E PERDAS Rubricas CMV FSE Custos com o Pessoal Outros Custos e Perdas Totais 2013 2014 0,00 0,00 1.357,49 332.007,20 0,00 129.356,02 159,34 12.639,93 1.516,83 474.003,15 2015 O valor das rubricas correspondentes à classe de custos e perdas, no anos 2014 é elevado, sendo superior ao montante das vendas. RESULTADOS LÍQUI DOS Ano 2013 2014 2015 Total ( 1.516,83) ( 160.870,41) Os resul tados líquidos referentes aos exercícios económicos de 2013 e 2014 são negativos. Não foram facultados quaisquer dados em relação ao ano de 2015. Balanços Históricos Activos Fixos Tangíveis Informações sobre o processo 9

Ano 2013 2014 2015 Total 15.137,16 48.002,76 Resulta um aumento do valor da rúbrica de activos fixos tangíveis no ano de 2013 para 2014, variação esta que deriva, essencialmente, da aquisição do veículo autom óvel de matrícula 21-OX-70. Existência s/ I nventários Dívidas de Terceiros/Clientes Ano 2013 2014 2015 Total 0,00 1.034,06 Esta rúbrica apenas apresenta valor no ano de 2014. Passivo Ano 2013 2014 2015 Total 22.816,19 237.164,68 O passivo da insolvente apresenta um valor significativo, demonstrando-se um endividamento muito elevado no ano de 2014, comprovando-se assim a situação de insolvência da sociedade. Informações sobre o processo 10

3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE A sociedade tem a sede registada na Rua Professor Francisco Gentil, n.º 20 a 20 C, 1600-625 Lisboa. Em deslocação à sede da sociedade, foi possível verificar que se encontra a laborarr no local a sociedade Glood Food Store, que se encontra no local há mais de um ano. Na morada facultada pela requerente, sita na Av. João XXI, 51ª em Lisboa, encontra-se uma loja de comércio de roupa para criança. 3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA A empresa não se apresentou voluntariamente à insolvência. Deste modo, indicam-se os motivos justificativos que foram possíveis apurar da ac tual situação de insolvência da sociedade e elencadas na petição inicial: A devedora iniciou a sua actividade em novembro de 2013 e, segundo o que foi possível apurar, não se encontra a laborar desde o terceiro trimestre de 2015; Laborava na Rua Professor Francisco Gentil, n.º 20 a 20 C, 1600-625 Lisboa e na Av. João XXI, 51ª, em Lisboa, sendo que as instalaçõess que utilizava eram arrendadas; Atualmente, não tem trabalhadores; Informações sobre o processo 11

Tendo sido realizadas as notificações para efeito do cumprimento do disposto no nº 1 do artigo 24º do CIRE, por cartas registadas expedidas no dia 19 de dezembro de 2016, as mesmas foram devolvidas com o fundamento de objecto não reclamado. Deste modo, não foi possível obter con tac to direto com a insolvente, não tendo sido possível o apuramento das causas concretas da situação de insolvência; As dívidas da insolvente decorrem de operações correntes, nomeadamente, impostos, contribuições, créditos laborais e fornecedores; As dívidas de impostos persiste m desde Janeiro de 2015, existindo diversas coimas após a suspensão da atividade da insolvente; Não foram localizados quaisquer bens que sejam parte integrante do património da insolvente; Encon tra-se registado a favor da insolvente o veículo autom óvel de matrícula 21-OX-70, Opel I nsignia ST Cosmo 2.0CDTI, ano 2014, com montante estimado de 18.000, em regime de locação financeira, sendo que o montante para cumprimento do contrato ascende a 11.085,05. 4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE FINANCEIRA DOCUMENTOS INFORMAÇÃO No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve o Administrador da insolvência efectuar uma análise do estado da Informações sobre o processo 12

contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de con tas e de informação financeira juntos pelo devedor. A contabilidade da empresa foi processada, sob a responsabilidade técnica da Contabilista Certificada Mariana Isabel Pinto das Neves Minhoto, com o NIF 201 843 064. Em termos gerais, a con tabilidade tem de transmitir uma imagem verdadeira e apropriada da realidade económica e financeira da sociedade e tem de ser compreensível para o conjunto de entidades com as quais se relaciona, nomeadamente investidores, empregados, mutuantes, fornecedores, clientes, Estado e outros. Nos termos do art.º 115.º do CSC, as sociedades comerciais são obrigadas a dispor de contabilidade organizada nos termos da lei comercial e fiscal e não são permitidos atrasos na execução da contabilidade superiores a 90 dias. Da análise dos documentos juntos relativos aos exercícios de 2013 e 2014, não foi possível apurar se a contabilidade da sociedade satisfaz os princípios de natureza comercial e fiscal e permitem apurar, àquela data, a respectiva verdadeira posição financeira. SITUAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL As contas do exercício de 2013 foram depositadas na Conservatória do Registo Comercial, conforme determinado por lei, no entanto, não foram depositadas as contas dos anos de 2014 e 2015. Informações sobre o processo 13

5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA 5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA Tendo em con ta o cenário atual, não é recuperação da devedora. expectável a Com efeito, a empresa não se apresentou voluntariamente à insolvência e não se encontra a laborar desde o terceiro trimestre de 2015. 5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA Após análise de elementos sobre a sociedade e informações recolhidas, não foi possível reunir condições para vir a ser apresentado um Plano de Insolvência. Assim, tendo em conta as informações supra referidas, apenas se poderá concluir pela impossibilidade de manutenção da empresa. Nada foi junto aos autos que permita sustentar a inversão daquela situação. Assim sendo, entende-se por inexequível um qualquer plano de recuperação. Informações sobre o processo 14

5.3. CENÁRIOS CREDORES POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS A assembleia de credores de apreciação do relatório delibera sobre o encerramento ou manutenção em actividade do estabelecimento o u es tabelecimentos compreendidos na massa insolvente. O signatário encetou diligências no sentido de averiguar a existência de bens no património da insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel, tendo sido localizado o seguinte bem: veículo automóvel de matrícula 21-OX-70, Opel Insignia ST Cosmo 2.0CDTI, ano 2014, com montante estimado de 14.000, em regime de locação financeira, sendo que o montante para cumprimento do contrato ascende a 11.085,05. Verificou-se a existência de bens móveis não sujeitos a registo, como mobiliário e material informático, que não foram localizados pelo signatário. Deste modo, encontram-se em curso diligências localizar os bens da propriedade da insolvente. no sentido de Assim, o cenário possível que se apresenta para os credores é no sentido da liquidação do activo. Assim, considerandoo que: 1. De acordo com a percepção recolhida pelo Administrador de I nsolvência, e tendo em atenção as análises já referidas, e explicitadas acima, não nos parece que a Insolvente Informações sobre o processo 15

tenha qualquer capacidade económica ou financeira de poder vir a solver os seus compromissos; 2. É notória a situação de insolvência e a insuficiência de valores activos face ao Passivo acumulado; 3. Não havendo por parte dos Credores legitimado in tenção de apresentação de Insolvência; ou qualquer um Plano de o Adminis trador da I nsolvência propõe, nos termos do art.º 156.º do CIRE: a) O encerramento definitivo do estabelecimento onde a insolvente prestava a sua actividade; b) O início da liquidação do activo que venha a ser apreendido para a massa insolvente; c) A notificação da AT autoridade tributária e aduaneira Serviço de Finanças -, para que, proceda oficiosamente à cessação imediata da actividade da I nsolvente, em sede de IVA e de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (I.R.C.), de acordo com do nº 3, do art. 65º do C.I.R.E. (com a redacção da Lei nº 16/2012, de 20 de Abril), sendo que tal cessação deverá ser reportada à data de declaração da insolvência, ou seja, 5 de janeiro de 2017. Informações sobre o processo 16

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 6.1. DA APREENSÃO DE BENS O signatário encetou diligências no sentido de averiguar a existência de bens no património da insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel, tendo sido localizado o seguinte bem: veículo automóvel de matrícula 21-OX-70, Opel Insignia ST Cosmo 2.0CDTI, ano 2014, com montante estimado de 14.000, em regime de locação financeira, sendo que o montante para cumprimento do contrato ascende a 11.085,05. Verificou-se a existência de bens móveis não sujeitos a registo, como mobiliário e material informático, que não foram localizados pelo signatário. Deste modo, encontram-se em curso diligências localizar os bens da propriedade da insolvente. no sentido de 6.2. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA Nos úl timos exercícios económicos em que a sociedade elaborou contas, ou seja, 2013 e 2014 e em que se manteve como sociedade activa, os resul tados líquidos foram nos montantes de ( 1.516,83) e ( 160.870,41), respectivamente. Informações sobre o processo 17

6.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA Caso disponha de elementos que justifiquem a abertura do incidente de qualificação da insolvência, na sentença que declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de qualificação, com caráter pleno ou limitado cfr. al. i) do art.º 36.º do CIRE. Nos presen tes autos a sentença que decretou a insolvência não foi declarado, desde logo, aberto aquele incidente. Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE, até 15 dias após a realização da assembleia de apreciação do relatório, a administradora da insolvência ou qualquer in teressado deverá alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por convenientee para efeito da qualificação da insolvência como culposa e indicar as pessoas que devem ser afetadas por tal qualificação, cabendo ao juiz conhecer dos factos alegados e, se o considerar oportuno, declarar aberto o inciden te de qualificação da insolvência, nos 10 dias subsequentes. Informações sobre o processo 18

7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE) Verba n.º 1: veículo automóvel de matrícula 21-OX-70, Opel Insignia ST Cosmo 2.0CDTI, ano 2014, com o valor estimado de ----- --------------------------------------------------------------------------- 14.000,00 Nota: Valor apurado em consulta do site de venda de automóveis www.standvirtual.com em 14 de março de 2017, presumindo que o veículo se encontra num estado razoável de conservação e deduzido de 30% para uma venda imediata. 8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE) Em anexo Informações sobre o processo 19