INTERPRETAÇÃO DA RESOLUÇÃO CFC No. 1.409/12 ITG 2002



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Transcrição:

INTERPRETAÇÃO DA RESOLUÇÃO CFC No. 1.409/12 ITG 2002 NO CONTEXTO OPERACIONAL DEVE TER OS REQUISITOS QUE ENQUADRAM A ENTIDADE COMO SEM FINS LUCRATIVOS: A) pessoas jurídicas de direito privado sem finalidade de lucros, especialmente entidade imune, isenta de impostos e contribuições para a seguridade social, beneficente de assistência social; B) exerce atividades, tais como as de assistência social, saúde, educação, técnico-científica, esportiva, religiosa, política, cultural, beneficente, social e outras, administrando pessoas, coisas, fatos e interesses coexistentes, e coordenados em torno de um patrimônio com finalidade comum ou comunitária; C) natureza social e econômica; e D) Finalidades Estatutárias. CONSIDERAÇÕES SOBRE PLANO DE CONTAS E FORMA DE CONTABILIZAÇÃO: CONTABILIZAÇÃO DAS SUBVENÇÕES: Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapartida da subvenção, de contribuição para custeio e investimento, bem como de isenção e incentivo fiscal registrados no ativo, deve ser em conta Específica do passivo. 1) SUBVENÇÕES PARA CUSTEIO Na assinatura do contrato: D Subvenção a Receber (Ativo Circulante) C Subvenção a Realizar (Passivo Circulante) No recebimento da subvenção: D Caixa / Banco (Ativo Circulante) C Subvenção a Receber (Ativo Circulante) Na utilização do recurso: D Despesa (Conta Resultado) C Caixa / Banco (Ativo Circulante) D Subvenção a Realizar (Passivo Circulante) C Receita c/ Subvenção (Conta Resultado) 2) SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTO Na assinatura do contrato:

D Subvenção a Receber (Ativo Circulante) C Subvenção a Realizar (Passivo Circulante) No recebimento da subvenção: D Caixa / Banco (Ativo Circulante) C Subvenção a Receber (Ativo Circulante) Na compra do Bem: D Imobilizado (Ativo Não Circulante) C Caixa / Banco (Ativo Circulante) No reconhecimento da Receita: D Subvenção a Realizar (Passivo Circulante) C Receitas Diferidas (Passivo Circulante) Mensalmente: D Despesa c/ Depreciação (Conta Resultado) C Depreciação Acumulada (Ativo Não-Circulante) D Receitas Diferidas (Passivo Circulante) C Receita c/ Subvenção (Conta Resultado) CONTABILIZAÇÃO DAS ISENÇÕES USUFRUÍDAS Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapartida da subvenção, de contribuição para custeio e investimento, bem como de isenção e incentivo fiscal registrados no ativo, deve ser em conta Específica do passivo. A renúncia fiscal relacionada com a atividade deve ser evidenciada nas demonstrações contábeis como se a obrigação devida fosse; DEVE SER CONTABILIZADO POR ÁREA DE ATUAÇÃO (EDUCAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL) GRUPO ISENÇÕES DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS D Despesa c/ Contribuição Social - Cota Patronal D Despesa c/ Contribuição Social - Autônomos D Despesa c/ Contribuição Social Cooperativas D Despesa c/ Contribuição Social Terceiros D Despesa c/ Contribuição Social SAT D Despesa c/ Contribuição Social COFINS PASSIVO CIRCULANTE C CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS USUFRUÍDAS PASSIVO CIRCULANTE D CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS USUFRUÍDAS OUTRAS RECEITAS C RECEITA - ISENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS CONTABILIZAÇÃO DE DOAÇÕES: As doações e subvenções recebidas para custeio e investimento devem ser

reconhecidas no resultado, observado o disposto na NBC TG 07 Subvenção e Assistência Governamentais. Do reconhecimento da Doação do Bem: D Bens recebidos em Doação (Imobilizado) C Receitas Diferidas (Passivo Circulante) Do reconhecimento no resultado da Doação do Bem: D Despesa com Depreciação de Bens c/restrição (Resultado). C Deprec. Acumulada -Bens recebidos em doação c/restrição (Imobilizado). D Receitas Diferidas (Passivo Não Circulante) C Receitas de Doações de Bens c/restrição (Resultado) CONTABILIZAÇÃO GRATUIDADES, RESULTADO POR ATIVIDADE Os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas e despesas, com e sem gratuidade, superávit ou déficit, de forma segregada, identificáveis por tipo de atividade, tais como educação, saúde, assistência social e demais atividades. 1. Ativo 1.1. Ativo Circulante 1.1.1. Caixa e Equivalentes de Caixa 1.1.1.1. Área da Saúde 1.1.1.2 Área da Educação 1.1.2. Clientes e Outros Recebíveis 1.1.2.1. Área da Saúde 1.1.2.2 Área da Educação RECEITAS Receita Educacional Encargos Educacionais (alunos pagantes) Bolsa Integral (Lei No. 12.101/09) Bolsa Parcial (Lei No. 12.101/09) Bolsa Integral (Lei No. 11.096/05) Bolsa Parcial (Lei No. 11.096/05) CONTABILIZAÇÃO SEGREGADA RECEITAS VINCULADAS (RESTRITAS) As receitas decorrentes de doação, contribuição, convênio, parceria, auxílio e subvenção por meio de convênio, editais, contratos, termos de parceira e outros instrumentos, para aplicação específica, mediante constituição, ou não, de fundos, e as respectivas despesas devem ser registradas em contas Próprias, inclusive as patrimoniais, segregadas das demais contas da entidade. ATIVO 1.CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 1.1-ATIVIDADE DE SAÚDE 1.1.1-SEM RESTRIÇÃO

1.1.1.01-Caixa e bancos 1.1.1.02-Aplicações de liquidez imediata 1.1.2-COM RESTRIÇÃO 1.1.2.01-Caixa e bancos 1.1.2.02-Aplicações de liquidez imediata 1.2-ATIVIDADE MEIO SUSTENTÁVEL 1.2.1-SEM RESTRIÇÃO 1.2.1.01-Caixa e bancos 3-ESTOQUES 3.1- ATIVIDADE DE SAÚDE 3.1.1-SEM RESTRIÇÃO 3.1.1.01-Estoques... 3.1.1.02-Estoque Almoxarifado 3.2-ATIVIDADE MEIO SUSTENTÁVEL 3.2.1-SEM RESTRIÇÃO 3.2.1.01-Estoques de Produtos 6-IMOBILIZADO 6.1-ATIVIDADE DE SAÚDE 6.1.1-SEM RESTRIÇÃO 6.1.1.01-Móveis e utensílios, máquinas e instalações 6.1.1.02-(-) Depreciações acumuladas 6.1.2-COM RESTRIÇÃO 6.1.2.01-Móveis e utensílios, máquinas e instalações 6.2 - ATIVIDADE MEIO SUSTENTÁVEL 6.2.1- SEM RESTRIÇÃO 6.2.1.01-Imóveis 6.2.1.02-Móveis e utensílios, máquinas e instalações SEGREGAÇÃO EM CONTAS ESPECÍFICAS AS GRATUIDADES E OUTRAS INFORMAÇÕES SOLICITADAS PELOS ÓRGÃOS FISCALIZADORES Os benefícios concedidos pela entidade sem finalidade de lucros a título de gratuidade devem ser reconhecidos de forma segregada, destacando-se aqueles que devem ser utilizados em prestações de contas nos órgãos governamentais. GRATUIDADES (LEI 12.868/13) Bolsas de Estudos conforme Lei 12.101/09 Bolsas de Estudos conforme Lei 11.096/04 Valores SUS Projetos Sociais (conforme resoluções CNAS) CONTABILIZAÇÃO DO PCLD A entidade sem finalidade de lucros deve constituir provisão em montante suficiente para cobrir as perdas esperadas sobre créditos a receber, com base em estimativa de seus prováveis valores de realização e baixar os valores prescritos, incobráveis e anistiados INCORPORAÇÃO DO RESULTADO NO PATRIMONIO SOCIAL

O valor do superávit ou déficit deve ser incorporado ao Patrimônio Social. O superávit, ou parte de que tenha restrição para aplicação, deve ser reconhecido em conta específica do Patrimônio Líquido GRATUIDADE SOCIAL, EDUCACIONAL E SAÚDE O benefício concedido como gratuidade por meio da prestação de serviços deve ser reconhecido pelo valor efetivamente praticado. Saúde: Portaria 1.970/2011 Entidades com contratualização o valor a ser considerado como gratuidade é o valor pago pelo SUS; Assistência Social: Lei nº 8.742 de 07/12/1993 Com recursos próprios é o custo efetivado no projeto e; Com recursos de convênios/subvenções é o valor repassado. Educação: Lei 9.870 de 23/11/1999 Que dispõe sobre o valor total das anuidades escolares e dá outras providências. CONTABILIZAÇÃO SEGREGADA VALORES EXIGIDOS PELOS ÓRGÃOS FISCALIZADORES (MEC, MDS, MS, MJ, MP, SRFB) Os registros contábeis devem ser segregados de forma que permitam a apuração das informações para prestação de contas exigidas por entidades governamentais, aportadores, reguladores e usuários em geral. MEC (SISCEBAS) Bolsa de Dissidio Descontos Comerciais Descontos Incondicionais Programas apoio à Bolsistas Segregação de Custos e Despesas MEC (SISPROUNI) Bolsas Integrais Bolsas Parciais Bolsas Próprias CONTABILIZAÇÃO DO TRABALHO VOLUNTÁRIO O trabalho voluntário deve ser reconhecido pelo valor justo da prestação do serviço como se tivesse ocorrido o desembolso financeiro. Débito: Despesa - (correspondente à natureza do serviço consumido) Crédito: Receita - (correspondente à gratuidade obtida) Valor do serviço voluntário, conforme Planilha anexa : R$ DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DEVEM SER ELABORADAS As demonstrações contábeis, que devem ser elaboradas pela entidade sem finalidade de lucros, são: - Balanço Patrimonial; - Demonstração do Resultado do Período; - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

- Demonstração dos Fluxos de Caixa; - Notas Explicativas, conforme previsto na NBC TG 26 ou na Seção 3 da NBC TG 1000. - DVA, se aplicável. CONTABILIZAÇÃO RESULTADO EXERCÍCIO E PATRIMÔNIO No Balanço Patrimonial, a denominação da conta Capital deve ser substituída por Patrimônio Social, integrante do grupo Patrimônio Líquido. No Balanço Patrimonial e nas Demonstrações do Resultado do Período, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa, as palavras lucro ou prejuízo devem ser substituídas por superávit ou déficit do período. 2.3. Patrimônio Líquido ------ GRUPO CONTÁBIL 2.3.1. Patrimônio Social ------ CONTA SINTETICA 2.3.1.1. Patrimônio Social s/ Restrição----- CONTA ANALÍTICA 2.3.1.2. Patrimônio Social c/ Restrição----- CONTA ANALÍTICA 2.3.2. Resultado do Exercício ------ CONTA SINTETICA 2.3.2.1. Superávit do Exercício s/ Restrição----- CONTA ANALÍTICA 2.3.2.2. Superávit do Exercício c/ Restrição----- CONTA ANALÍTICA CONSIDERAÇÕES SOBRE AS NOTAS EXPLICATIVAS: (a) contexto operacional da entidade, incluindo a natureza social e econômica e os objetivos sociais; (b) os critérios de apuração da receita e da despesa, especialmente com gratuidade, doação, subvenção, contribuição e aplicação de recursos; (c) a renúncia fiscal relacionada com a atividade deve ser evidenciada nas demonstrações contábeis como se a obrigação devida fosse; (d) as subvenções recebidas pela entidade, a aplicação dos recursos e as responsabilidades decorrentes dessas subvenções; (e) os recursos de aplicação restrita e as responsabilidades decorrentes de tais recursos; (f) os recursos sujeitos a restrição ou vinculação por parte do doador; (g) eventos subsequentes à data do encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da entidade; (h) as taxas de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações em longo prazo; (i) informações sobre os seguros contratados;

(j) a entidade educacional de ensino superior deve evidenciar a adequação da receita com a despesa de pessoal, segundo parâmetros estabelecidos pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação e sua regulamentação; (k) os critérios e procedimentos do registro contábil de depreciação, amortização e exaustão do ativo imobilizado, devendo ser observado a obrigatoriedade do reconhecimento com base em estimativa de sua vida útil; (m) segregar os atendimentos com recursos próprios dos demais atendimentos realizados pela entidade; (n) todas as gratuidades praticadas devem ser registradas de forma segregada, destacando aquelas que devem ser utilizadas na prestação de contas nos órgãos governamentais, apresentando dados quantitativos, ou seja, valores dos benefícios, número de atendidos, número de atendimentos, número de bolsistas com valores e percentuais representativos; (o) a entidade deve demonstrar, comparativamente, o custo e o valor reconhecido quando este valor não cobrir os custos dos serviços prestados.