!)JUM--ENTS. Ofício GG n 629/2013 Rio de Janeiro, 17 de outubro 2013.



Documentos relacionados
DOCUMENTO INFORMATIVO SOBRE O PROJETO (DIP) FASE DE AVALIAÇÃO 4 de novembro de 2013 Relatório Nº: AB7414

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica)

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra

Governo do Estado do Ceará Secretaria do Planejamento e Gestão SEPLAG Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará - IPECE

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

Reunião de Abertura do Monitoramento Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG

Gestão de Finanças Públicas

Formas de Atuação. Operações Diretas. Operações Indiretas. Contratadas diretamente com o BNDES. Instituições financeiras credenciadas pelo BNDES

GESTÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ASPECTOS LEGAIS, ADMINISTRATIVOS E CONTÁBEIS

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

PODER EXECUTIVO ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL

Flávio Ahmed CAU-RJ

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil

GESTÃO ORÇAMENTARIA E FINANCEIRA EM SAÚDE

Planejamento Fiscal 2015 DM/SMF

O Atual Ambiente e Contexto Institucional PPP SUMMIT. São Paulo/Maio de 2015

GESTÃO EFICIENTE 1 FINALIDADE DO PROJETO ESTRATÉGICO 2 JUSTIFICATIVA

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

Associação Matogrossense dos Municípios

A SECRETARIA NACIONAL DE TRANSPORTE E DA MOBILIDADE URBANA (SEMOB)

PROGRAMAS E PROJETOS DE COOPERAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE PROGRAMAS E PROJETOS DE COOPERAÇÃO COOPE.

Programa de Capacitação em RPP- Relação Público Privadas

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

EDITAL ONU MULHERES 2011

Workshop Internacional UN Sustainable Development Solutions Network: Rio Sustainability Initiative

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de C /2015.

PORTARIA Nº 1.849, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005

PNAFM PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À GESTÃO ADMINISTRATIVA E FISCAL DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS PNAFM

01. Câmara Municipal. 02. Secretaria Municipal de Governo. 03. Gabinete do Vice-Prefeito. 04. Procuradoria Geral do Município

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal

DECRETO Nº DE 12 DE DEZEMBRO DE 2006.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

CARGOS E FUNÇÕES APEAM

A modelação do trabalho realizado nas reuniões de Planejamento Estratégico apontou para perspectivas e objetivos estratégicos, apresentados abaixo.

Lei de Responsabilidade Fiscal

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

TERMO DE REFERÊNCIA DE CONSULTORES POR PRODUTOS

Termo de Referência nº Antecedentes

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil

13. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRAS 13.1 Demonstração da sustentabilidade financeira 13.2 Estratégia de gestão

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

Prefeitura Municipal de Catanduva Banco Interamericano de Desenvolvimento. Programa de Desenvolvimento Urbano Integrado de Catanduva

Realizar pesquisas de satisfação da comunidade frente aos serviços prestados e torná-las públicas

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE COORDENAÇÃO GERAL DIRETORIA GERAL DE PLANEJAMENTO - GERÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

Agenda Regulatória ANEEL 2014/ Destaques

Termo de Referência nº Antecedentes

Realizar pesquisas de satisfação da comunidade frente aos serviços prestados e torná-las públicas

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL

Modernização da Gestão

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014

Garantir a economicidade dos recursos e a melhor alocação dos recursos necessários à prestação jurisdicional.

GESTÃO METROPOLITANA DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE

ANEXO 10 TDR AUDITORES

A Lei de Diretrizes da Política

Cursos a Distância com Tutoria Turmas com mínimo de 60 participantes

Bem-vindo a sala de aula do curso: Siconv Transferências voluntárias da União. Facilitador: Fernanda Lyra

Custos no Setor Público: Ferramenta do Controle Social e da Transparência dos Gastos Públicos

Terceiro Setor, Cultura e Responsabilidade Social. Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados. Todos os direitos reservados.

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Perspectivas e Desafios ao Desenvolvimento de Infra-estrutura de Transportes no Brasil

Transparência da Gestão Pública

Área Metropolitana do. Porto Programa Territorial de Desenvolvimento

Parceria P ú blico-privada PPP. Novembro/2003 -

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Prof. Mércio Rosa Júnior PRODUÇÃO 02 e 03 de Fevereiro de 2011

Política Nacional de Mobilidade Urbana - LEI nº /2012

LEI Nº 9.038, DE 14 DE JANEIRO DE O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO

CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS DIRETORIA LEGISLATIVA

REGRAS FISCAIS E RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE GOVERNO NO BRASIL

PLANEJAMENTO E GESTÃO PÚBLICA. Auditor Substituto de Conselheiro Omar P. Dias

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

O modelo de Parceria adotado pelo Estado do Ceará para a PPP do Castelão foi a Concessão Administrativa com receitas compartilhadas.

CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

Relação entre as Fundações de Apoio e a FINEP (execução e prestação de contas) 2013

Marcones Libório de Sá Prefeito

A INSTITUIÇÃO TESOURO ESTADUAL EM TEMPO DE AMEAÇAS ÀS FINANÇAS CAPIXABAS*

Metodologia de Elaboração do PPA-Plano. Cuiabá, Março de 2011

Criar Valor com o Território

Unidade de Coordenação do PROFAZ/ES

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.:

ANEXO I PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE TÉCNICAS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBCT SP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 883, DE 5 DE JULHO DE 2010

A Nova Contabilidade do Setor Público. Conselho Federal de Contabilidade

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DO SISTEMA CECRED

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL PORTARIA Nº 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013.

COAPI Coordenação-Geral de Análise de Projetos de Investimento ANÁLISE DO INVESTIMENTO PÚBLICO PELO TESOURO NACIONAL

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc.

Transcrição:

!)JUM--ENTS GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Ofício GG n 629/2013 Rio de Janeiro, 17 de outubro 2013. DR. JIM YONG KIM President The World Bank 1818 H Street, NW 20433 Washington, DC, USA. c/c DEBORAH WETZEL Diretora do Banco Mundial para o Brasil América Latina e Caribe SCN, Quadra 2, Lote A, Ed. Corporate Center, 70 andar 70712-900 Brasília - DF, Brasil. Ref. LETTER OF DEVELOPMENT POLICY Prezado Senhor, Esta carta apresenta o Programa "Improving Public Management for Service Delivery in Rio de Janeiro ". O Programa visa garantir recursos para a continuidade e ampliação das ações em áreas prioritárias do Estado, a saber: (i) Gestão Fiscal; e (ii) Mobilidade Urbana. Assim, tem como objetivo principal o apoio às políticas para fortalecimento dos programas estratégicos do Estado do Rio de Janeiro relativas à melhoria e aumento de cobertura dos serviços de transportes e à consolidação do ajuste fiscal. O esforço fiscal realizado pelo Estado do Rio de Janeiro possibilitou a ampliação do espaço para contratação de novas operações de crédito, com um crescimento gradual, ao longo dos anos, de celebração de acordos de empréstimos com instituições financeiras multilaterais. Este movimento de aumento do financiamento internacional direcionado a apoiar políticas públicas estaduais tem contribuído para a melhoria da qualidade, maior equidade e a busca da transparência em serviços públicos essenciais.

Neste sentido, a fim de continuar a perseguir o aprimoramento das políticas públicas em temáticas prioritárias, o Governo do Estado do Rio de Janeiro acredita que é necessária a assistência financeira do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, sob a forma de um empréstimo na modalidade apoio orçamentário. Deste modo, este Programa tem o intuito de apoiar as políticas públicas nas áreas de mobilidade urbana e gestão fiscal, contribuindo para a integração modal dos transportes públicos de massa na Região Metropolitana do Rio de Janeiro com melhoria da sua qualidade, sustentabilidade e acessibilidade e, ainda, consolidar políticas públicas no âmbito fiscal, por meio da institucionalização de mecanismos e boas práticas da gestão financeira e da dívida pública e do desenvolvimento e implantação do novo modelo de análise das finanças públicas do ERJ, incluindo estimativas com contratos de Parceria Público Privadas. Estado do Rio de Janeiro: evolução recente, desafios e perspectivas: Entre os anos de 2007 e 2010, o número de passageiros transportados nos sistemas controlados pelo governo do Estado do Rio de Janeiro cresceu 25%. As explicações para esta performance estão assentadas em três fundamentos, quais sejam: (i) (ii) (iii) o crescimento econômico; o combate ao transporte informal; e a introdução da Integração Tarifária Intermunicipal na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em especial, a cidade do Rio de Janeiro, tem desenvolvido de modo crescente vocação para uma economia baseada no setor de serviços. Cidades com esse perfil econômico se caracterizam por índices altos de mobilidade, portanto, dotar a cidade de um sistema de transporte com alto grau de integração física, operacional e tarifária é uma opção estratégica para o desenvolvimento. d ro

Dessa forma, torna-se essencial propor e implantar a política de transportes do Estado, fortalecendo a infraestrutura de mobilidade e acessibilidade e compatibilizando as suas iniciativas aos programas de desenvolvimento do Governo. Neste sentido, promover ampliação, melhoria e integração da infraestrutura de transportes constituem a orientação focal da gestão do transporte público de passageiros, tendo como fundamentos o enfoque no cidadão, combate à informalidade do sistema de transporte de passageiros e a modicidade tarifária. O instrumento desenhado para integrar estes três vetores da política de transporte metropolitana foi incorporado no Bilhete Único Intermunicipal, introduzido na Região Metropolitana do Rio de Janeiro - RMRJ, em 2010. Sobre estes pilares, um programa de reestruturação e fortalecimento dos corredores estruturais de transporte foi retomado, fundamentado na expansão do sistema metro-ferroviário, implantação de sistemas de BRT (Bus Rapid Transport) e readequação do modal Aquaviário, visando atender, também, os megaeventos esportivos a serem realizados na cidade do Rio de janeiro, como a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, que deixarão um legado importante para a população fluminense. Na área de gestão fiscal, cabe ressaltar que, desde 2007, o ERJ vem adotando reformas em diversas áreas como ajuste fiscal, controle e modernização da gestão pública, destacando-se dentre outras: aprovação de leis, decretos e regulamentação infralegal de natureza tributária visando a aperfeiçoar o marco legal vigente e a agilizar a administração e a solução do contencioso tributário com vistas a aumentar a arrecadação. Além disso, mantém estrita observação da restrição orçamentária, por meio de medidas como a adoção de contingenciamento orçamentário sempre que fatores exógenos não antecipados venham a afetar as previsões de receita (como preconiza a Lei Complementar n 101/2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF). Foram, ainda, estabelecidas cotas para a execução da despesa, implantando uma cultura de planejamento na área orçamentária e financeira, organizando as fases de

execução da despesa (empenho, liquidação e pagamento), contribuindo para o equilíbrio do Tesouro Estadual, no estabelecimento do fluxo de caixa, assim como foram fixadas datas para pagamento de fornecedores, permitindo o melhor gerenciamento dos recursos do Estado e maior previsibilidade do fluxo de caixa e, consequentemente, a redução das despesas com aquisições de bens e serviços. Foi implantado o Programa de Restos a Pagar, em 2007, regularizando as dívidas contraídas pelo Estado junto a fornecedores nos anos de 2002 a 2006; promoveu-se a divulgação, no sítio eletrônico da Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ), dos pagamentos realizados pelo Tesouro Estadual de forma individualizada e de relatórios gerenciais dedicados aos fornecedores, melhorando a relação com os mesmos e aumentando a credibilidade do Estado, favorecendo, assim, o ambiente de negócios no Rio de Janeiro; e, ainda, realizou-se a entrada de um novo contingente de fiscais da SEFAZ, por meio de concurso público, permitindo a implantação de novas estratégias da fiscalização. Como resultado direto, o ERJ obteve o grau de investimento de duas respeitadas Agências de Risco do mundo, Standard & Poors e Fitch, consolidando, assim, a imagem do Estado responsável no que toca à gestão fiscal. Em que pese esta ser uma continuação das reformas fiscais apoiadas nos Development Policy Loans - DPLs anteriores, nesta operação proposta este processo está indo além, por exemplo, ao apoiar ações na gestão financeira do ERJ, como implantar política para mitigação do risco operacional nos procedimentos do Tesouro Estadual e institucionalizar boas práticas de gestão financeira e da dívida pública estadual. Políticas a serem suportadas pelo DPL IV: A preparação desta operação está sendo conduzida pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ) em parceria com a Secretaria de Estado de Transportes (SETRANS). A SETRANS está no comando das políticas associadas à mobilidade urbana, reforçando a Rd e

ampliação, melhora e integração multimodal do transporte público da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, enquanto a SEFAZ está comandando as ações voltadas à gestão fiscal, assumindo o compromisso de cumprir políticas de mitigação de risco operacional nos procedimentos do Tesouro, de melhoria da gestão orçamentária e financeira do Estado e da qualidade do gasto público, incluindo critérios e prazos para pagamento, além do desenvolvimento de metodologia para projeção e simulação da receita tributária. Para atingir estes objetivos, o Estado solicita a assistência do Banco Mundial em duas áreas chaves: (i) Mobilidade Urbana; (ii) Gestão Fiscal. (i) Mobilidade Urbana: O Estado se compromete a: (A) aprovar o Plano Diretor dos transportes urbanos (PDTU) como política para o planejamento e o desenvolvimento de um sistema integrado de transportes na RMRJ; e (B) estabelecer um mecanismo formal de coordenação para integrar o Estado, acadêmicos, instituições da sociedade civil e governos municipais da RMRJ na implantação do PDTU, de acordo com Decreto Estadual n. 44.433, em 10/10/2013; " O Estado toma medidas para iniciar aplicação da política do Estado para integrar fisicamente sistemas estaduais e municipais de transporte de massa na RMRJ segundo memorando de entendimento entre o estado e o operador ferroviário para a execução de projetos de integração multimodal assinado, em 22/08/2013; Adotar nova política, por meio de Resolução da SETRANS, para promover sistemas de transportes não motorizados (TNM), por meio da qual se compromete a: (i) garantir que estacionamento seguro de bicicletas está disponível em todas as principais áreas de trânsito; e (ii) fornecer assistência técnica aos municípios no desenvolvimento de projetos de TNM e acesso às estações, de acordo com a Resolução SETRANS n. 1.114, de 10/10/2013;

O Estado adota política para: (i) Substituir do atual modelo de permissões de licenças de rotas de ônibus intermunicipais para um modelo de concessão com foco na competitividade; (ii) estabelecer um sistema baseado no nível de desempenho para gerenciar essas concessões; e (iii) reforçar a transparência no serviço de ônibus no desempenho para o público, de acordo com Decreto Estadual n 44.432 promulgado, em 10/11/2013; " O Estado adota uma plataforma de avaliação técnica para acompanhamento periódico da viabilidade financeira e relação custo-efetividade de todos programas de transportes que exigem subsídios contínuos em um esforço para assegurar a sua sustentabilidade financeira, de acordo com a Resolução n. 1.113 emitida pela SETRANS, em 10/11/2013; " O Estado do Rio de Janeiro cria a "Subsecretaria de Políticas para as Mulheres" (SPM-RJ/SEASDH) da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), de acordo com Decreto Estadual n 44.076, de 20/02/2013; O Estado adota uma política de promoção da igualdade de gênero no setor dos transportes, especialmente, focada no sistema da Supervia e Teleférico e se compromete a implantar o "Programa Supervia e Teleférico Lilás", de acordo com a Resolução Conjunta n 167 da SEFAZ/SETRANS/SEASDH, de 14/10/2013; e aloca em seu orçamento, o montante de R$ 15 milhões (quinze milhões de dólares americanos), para executar o referido Programa, de acordo com a Proposta de Lei Orçamentária do Mutuário de 2014. (ii) Gestão Fiscal: O Estado adota o enquadramento legal para implantar sua política de risco operacional incluindo divulgação obrigatória de documentos relacionados em sítio

eletrônico e submissão anual de sua política em auditorias externas, de acordo com Decreto Estadual n. 44.428, publicado em 10/11/2013; O Estado estabelece a base legal para uma boa gestão da dívida financeira e o uso de ferramentas simples, tais como: orçamento e cotas financeiras, saldo mínimo e médio, e os calendário para pagamentos feitos pelo Estado a seus fornecedores, de acordo com Decreto Estadual n. 44.429, publicado em 10/11/ 2013; O Estado tem adotado políticas para melhorar a sua prestação de contas e disciplina fiscal incluindo: (i) Elaboração, publicação e atualização periódica das previsões de receitas incluindo os anos seguintes; e (ii) A emissão de um orçamento anual que define limites máximos orçamentários setoriais adequados, coerentes com as previsões de receitas de médio prazo e as metas de endividamento, de acordo com Decreto Estadual n. 44.431, publicado em 10/11/2013; O Estado do Rio de Janeiro adota práticas institucionais para melhorar a transparência e a responsabilidade incluindo: (i) publicação regular de um balanço completo das obrigações fiscais, incluindo pagamentos explícitos e contingentes, a partir dos efetivos e futuros contratos de PPP, a ser atualizado, pelo menos uma vez por ano, juntamente com a Lei Orçamentária Anual; e (ii) a publicação de todos os documentos e análises relativas a projetos de PPP, por meio de um sítio eletrônico específico, de acordo com Decreto Estadual n. 44.430, de 11/10/2013. Pedido de apoio financeiro: O Governo do Estado do Rio de Janeiro acredita que o conjunto de políticas descritas nesta carta constitui um esforço coerente e sustentável para apoiar o desenvolvimento econômico e social e está, profundamente, empenhado na continuidade e ampliação do Programa e das políticas específicas apoiadas pelo DPL IV.

Com esta carta, o Governo do Estado do Rio de Janeiro vem requerer a assistência financeira do Banco Mundial, no valor de US$ 750.000.000,00 (setecentos e cinquenta milhões de dólares norte americanos), sob a forma de uma parcela de desembolso do Empréstimo para Políticas de Desenvolvimento - DPL, destinado a apoiar as medidas esmiuçadas acima, de modo a executar e consolidar o Programa "Improving Public Management for Service Delivery in Rio de Janeiro". Atenciosamente, S ' -AB G vernad r do Estado 0ni