índice CAPÍTULO I O PARADOXO DO CONSTITUCIONALISMO ESTADUAL NO INÍCIO DO SÉCULO XXI

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Transcrição:

índice CAPÍTULO I O PARADOXO DO CONSTITUCIONALISMO ESTADUAL NO INÍCIO DO SÉCULO XXI 1. O paradoxo do constitucionalismo atual e a tentação das respostas simplistas e lineares 7 2. O sucesso tendencialmente universal do Estado de Direito Democrático: entre a realidade e a utopia 9 3. A difícil tarefa de identificação dos traços fundamentais do constitucionalismo estadual triunfante 12 4. A dinâmica de desnacionalização em geral 20 5. O processo de desnacionalização como fenómeno parcelar e geograficamente diferenciado 38 6. A erosão de um constitucionalismo centrado no Estado as diferentes respostas 45 7. Em particular, a necessidade de uma leitura renovada do constitucionalismo português 62 8. Um exemplo sugestivo: a grave crise económico-financeira de Portugal e o Memorando de Entendimento como ponta de um icebergue 64 9. Em busca das bases de uma Constituição cosmopolita e de um Estado constitucional de direito e democrático remissão 89

450 A CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA NUM CONTEXTO GLOBAL CAPÍTULO II ESTADO DE DIREITO E DEMOCRACIA NO NOVO CONSTITUCIONALISMO ESTADUAL 1. A tensão entre princípio do Estado de direito e princípio democrático 91 2. Manifestações do reforço da importância do discurso dos direitos e da jurisdição num quadro de desvalorização do princípio democrático 98 2.1. Considerações gerais 98 2.2. A situação paradoxal dos direitos sociais 106 2.3. O novo protagonismo conferido ao poder jurisdicional 116 3. A importância da reafirmação do princípio democrático na reconstrução de um direito constitucional do século xxi 123 3.1. Centralidade da soberania popular e da democracia no atual Estado constitucional 126 3.1.1. A soberania popular nos alvores do século xxi 126 a) Considerações gerais 126 b) Soberania e poder constituinte 134 c) O mito de um poder soberano absoluto 152 d) Os conflitos de pretensões soberanas na atual encruzilhada transnacional 154 3.1.2. Relevância autónoma do princípio democrático no Estado constitucional 171 a) Considerações gerais 171 b) Vontade popular num quadro em que o espaço político não se confunde com o espaço da política estadual 173 3.1.3. Plano de exposição subsequente 191 3.2. A cooriginariedade entre Estado de direito e soberania popular e o problema do fundamento de validade da Constituição 191 3.3. A relevância do paradoxo democrático na leitura do direito constitucional vigente 204

ÍNDICE 451 3.3.1. Um fator adicional de flexibilização da força normativa da Constituição 204 3.3.2. A relativização dos limites materiais de revisão constitucional 207 3.3.3. A relevância da abertura da Constituição aos sinais dos tempos 219 3.3.4. Uma relação entre iguais: as relações entre a jurisdição constitucional e o legislador democrático 224 CAPÍTULO III BASES PARA UMA LEITURA ABERTA E COSMOPOLITA DO DIREITO CONSTITUCIONAL PORTUGUÊS 1. A centralidade, no quadro de um direito fragmentado, do problema das colisões inter-sistémicas a multiplicação das colisões entre sistemas jurídicos 247 2. O pluralismo jurídico atual e as suas interpelações 251 2.1. Pluralismo jurídico como ideia em voga evolução na continuidade ou rutura? 251 2.2. O pluralismo como alegada resposta alternativa às insuficiências das soluções obtidas no quadro da discussão entre monistas e dualistas 261 a) A aparente crise da contraposição clássica 261 b) A discussão atual em torno do pluralismo como aparente alternativa à controvérsia entre monismo e dualismo 271 2.3. Um problema constitucional 289 3. Abertura da Constituição de 1976 a um Estado cosmopolita 291 3.1. O princípio constitucional fundamental da amizade pelo direito internacional 291 3.2. Em particular, o compromisso europeu da Constituição de 1976 308 3.3. Uma Constituição que recusa um dirigismo de Estado e respeita os sistemas da sociedade liberais-autónomos 321 3.4. Uma opção constitucional que traduz um novo paradigma de Constituição 327

452 A CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA NUM CONTEXTO GLOBAL 4. A Constituição de 1976 em face deste complexo mosaico de domínios de regulação e interação 329 4.1. Considerações gerais 329 4.2. Supremacia da Constituição e dever de ponderação do compromisso cosmopolita em geral 345 4.2.1. Simples atitude de deferência e dever de ponderação 347 a) Algumas manifestações de deferência jurisdicional 347 b) A exigência de um efetivo dever de ponderação entre princípios constitucionais distintos 356 c) Dever de ponderação e fiscalização preventiva da constitucionalidade 358 4.2.2. Dever de ponderação e comparação sistémica lições da doutrina Solange 360 4.2.3. Concretização direito internacional privado e Tribunal Arbitral do Desporto 365 4.3. Entre a supremacia da Constituição e a prevalência do direito da União Europeia 374 4.3.1. Sentido geral do artigo 8.º, n.º 4, da Constituição 374 4.3.2. A prevalência do direito da União Europeia em face da Constituição dos direitos e à luz da Constituição do povo plano de exposição subsequente 391 4.3.3. A proteção (parcialmente) equivalente em matéria de direitos fundamentais 392 4.3.4. Os limites à prevalência do direito da União decorrentes do princípio democrático 399 BIBLIOGRAFIA CITADA 413