UNIDADE 1. CONTEXTO DE TRABALHO: APRENDIZAGEM EM CONTEXTO DE TRABALHO

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Transcrição:

UNIDADE 1. CONTEXTO DE TRABALHO: APRENDIZAGEM EM CONTEXTO DE TRABALHO Por Aprendizagem em Contexto de Trabalho (WBL) entende-se o processo de aprendizagem que acontece em contexto de trabalho real, remunerado ou não e que origine produção de bens e serviços. Esta definição simples pode ser alargada para dois conceitos mais abertos. Uma interpretação mais específica relaciona WBL com a aprendizagem no local de trabalho que é condicionada pelos interesses do empregador, enquanto uma perspetiva mais alargada foca-se na aprendizagem relacionada com o trabalho e é motivada pelas necessidades individuais e da sociedade. A abordagem LINK-INC considera a Aprendizagem em Contexto de Trabalho com um espectro complexo que inclui várias componentes: um processo de aprendizagem ao longo da vida, medidas do mercado de trabalho ativo e EFP de carácter geral em todos os níveis de ensino. Figura 1. Conceito alargado de WBL Neste sentido, a Aprendizagem em Contexto de Trabalho deve ser entendida como uma estratégia formativa, essencial à preparação dos estudantes para o sucesso educativo e no mercado de trabalho. Para tal, existem quatro estratégias de aprendizagem inerentes à WBL: auxiliar na aprendizagem sobre o trabalho, profissões específicas, aptidões necessárias para as desempenhar e como circular no mercado de trabalho. No que respeita a terminologia, existe alguma confusão nos países Europeus com o significado de WBL e a forma que esta deveria assumir para se alcançarem os objetivos de aprendizagem propostos. Existe um vasto leque de termos utilizados nestes países para a WBL: aprendizagem integrada no trabalho, aprendizagem no local de trabalho, aprendizagem relacionada com o trabalho, aprendizagem profissional, aprendizagem flexível, aprendizagem pela experiência, aprendizagem situacional, aprendizagem baseada nas competências, aprendizagem baseada na resolução de problemas e aprendizagem de resolução de problemas. Para evitar estas confusões, WBL deve focar-se numa ferramenta comum e fundamental: o currículo. O CEDEFOP caracteriza o currículo como uma estrutura de suporte dinâmica que orienta os processos de ensino e 1

aprendizagem e um mecanismo orientador da qualidade. No âmbito da estratégia Europa 2020 para um crescimento responsável, sustentável e inclusivo, o Conselho Europeu recomenda o uso de currículos como um instrumento que permita fomentar, no sistema de ensino e formação, mais aprendizagens centradas no aprendiz. Um currículo integrado na WBL é uma ferramenta chave para coordenar as ofertas formativas e educativas com as necessidades dos formandos e do mercado de trabalho. Para tal, os currículos de WBL devem equilibrar os interesses profissionais (no que respeita a aptidões, competências e conhecimentos) que se julgam importantes para o mundo do trabalho e as aptidões de pensamento crítico associadas à aprendizagem em contexto académico, o que implica que a delineação do currículo seja feita com recurso a uma metodologia baseada em competências ou objetivos de aprendizagem, valorizando os níveis de conhecimento, compreensão e aptidão dos alunos/formandos no final de um processo de aprendizagem. É assim vista por vários países Europeus como uma forma eficaz de aumentar a empregabilidade e promover uma aprendizagem ativa e um ensino inclusivo através da WBL. Características gerais de WBL Tipos de WBL Existem várias formas de classificar a WBL, mas aqui será utilizada a classificação atribuída pela Fundação Europeia para a Formação (FEF) uma vez que foi desenvolvida para uso internacional. Os principais tipos de WBL são assim: Programas em que o aprendiz é legalmente um empregado. Estágios de aprendizagem formal e alguns sistemas de formação dual. Também podem ser incluídos estágios de aprendizagem informal. Programas em que o aprendiz é legalmente um estudante. Estágios, estágios profissionais, estágios de curta duração e ensino cooperativo. Casos limite como empresas virtuais, empresas de formação ou empresas físicas que estão ligadas a e são parte de instituições de ensino. Programas como estágios de observação em contexto de trabalho e de aquisição de experiência profissional, com o objetivo de ensinar aos formandos sobre o trabalho em si ao invés de como fazer o trabalho. Muitas vezes a distinção entre estes diferentes tipos de programas de WBL não é clara, já que, dependendo dos sistemas educativos e de formação de cada país, podem ser bastante semelhantes ou bastante díspares. É também de ressalvar que dentro de cada tipo de programa pode existir uma ampla variação. Na figura 2 tem-se uma conceção virtual desta classificação, tendo em conta o contacto com o local de trabalho (frequente ou limitado) e o vínculo com o EFP (fraco ou forte). 2

Figure 2. Tipos de WBL. Fonte: FEF. No que ao Manual LINK-INC diz respeito, tal como indicado no resultado teórico 2 do currículo de formação iremos focar-nos nos dois principais tipos de WBL: os programas em que o aprendiz está empregado, sendo maioritariamente estágios de aprendizagem formal e informal e os programas em que o aprendiz é um estudante, traduzindo-se particularmente em estágios e estágios profissionais. Características dos principais tipos de WBL Programas de WBL em que o aprendiz está empregado: - Estágios de aprendizagem formal Dentro deste tipo de WBL, o formando está legalmente empregado, recebendo um salário por norma abaixo dos restantes trabalhadores. Este valor mais baixo deve-se ao custo da formação do estagiário para o empregador e ao facto de aquele apresentar níveis mais baixos de produtividade quando comparado com um trabalhador especializado, particularmente na fase inicial do estágio. O formando assina um contrato de trabalho e formação com a empresa com as seguintes características: Por norma é assinado pelo formando e pelo empregador. Em alguns casos, pode ser assinado com uma terceira parte (instituição de EFP, entidades públicas, pais). Especifica a duração do período de trabalho e formação. Descreve os deveres de cada uma das partes: aprendizagem, disponibilizar emprego, ensinar aptidões, assiduidade, avaliação, etc. O tempo de emprego e formação incluído no contrato divide-se entre o trabalho levado a cabo na empresa e momentos de educação e formação em contexto de sala de aula, sendo que e apesar de depender do país, 3

por norma, os formandos passam mais tempo no local de trabalho do que em contexto de sala de aula. Além disso, o estágio de aprendizagem formal está intimamente integrado na rotina de trabalho normal da empresa. Os estágios de aprendizagem formal de WBL assentam em legislação ou regulamentação através de programas de emprego ou educação, o que faz com que permitam obter uma qualificação reconhecida. Esta qualificação é normalmente atribuída por uma entidade pública de EFP, mas também as entidades de ensino e formação ou uma organização empregadora o podem fazer. Por vezes pode ser atribuído mais do que um certificado ou qualificação. - Estágios de aprendizagem informal Estes programas de formação WBL baseiam-se em costumes e tradições locais, mas não são formalmente regulados por entidades públicas ou parceiros sociais. Os estágios informais geralmente não incluem aprendizagem em contexto de aula e têm por base um acordo de formação informal (oral ou escrito) celebrado entre o estagiário e um mestre artesão. No acordo, este último compromete-se a dar formação ao estagiário nas aptidões relevantes para a sua área durante um período de tempo que normalmente vai de um a quatro anos. Já o estagiário compromete-se a contribuir produtivamente para o trabalho na empresa uma vez que a formação está integrada no processo de produção e os estagiários aprendem ao trabalhar em conjunto com funcionários especializados. Este tipo de estágios é comum em muitos países de baixos ou médios salários. Programas de WBL em que o formando é um aluno Existem vários tipos de programas de WBL que se incluem nesta situação, como é o caso de estágios, estágios profissionais, estágios de curta duração, programas dual e educação colaborativa. No entanto, tendo em conta os objetivos do presente Manual, focar-nos-emos maioritariamente nos programas de estágio e estágio profissional. As principais componentes destes tipos de programas de WBL são: Implica que a maioria do tempo seja passado na sala de aula em detrimento do local de trabalho. Na maioria dos casos, são os centros formativos (escolas ou universidades) que acarretam a maior responsabilidade pelos programas ao invés dos parceiros sociais ou empresas individuais. O calendário do centro formativo e o período de férias na escola ou universidade frequentemente condicionam o tempo que o aluno despende no local de trabalho. No que respeita à sua ligação com o sistema formal de EFP, estes tipos de programas de WBL podem apresentar uma ligação vaga ou bastante próxima. Tal depende de um conjunto de condicionantes como uma ligação estreita com o currículo formal, apoio de legislação ou regulamentação, envolvimento de parceiros sociais, a existência de um contrato, avaliação formal da aprendizagem no contexto de trabalho e creditação dos objetivos de aprendizagem alcançados. 4

Tipos de aprendizagem integrados em WBL Como referido anteriormente, um conceito alargado de WBL deve incluir os seguintes tipos de aprendizagem: Aprender sobre o trabalho: auxiliar as pessoas na compreensão do que é o trabalho (relacionado com o serviço, trabalho de equipa, gestão de tempo e organização do trabalho). Aprender sobre profissões: informar sobre as diferentes aptidões e competências necessárias em diferentes tipos de profissões. Aprender como desempenhar uma função específica: fornecer formação profissional específica que permitirá adquirir as competências necessárias para desempenhar uma função particular. Aprender como progredir na carreira: as aptidões de gestão de carreira necessárias para assegurar e manter um emprego e ativamente planear mudanças no futuro. Vantagens da WBL Por último, quando se consideram as características principais da WBL, é importante destacar as vantagens que esta traz aos formandos, decisores políticos, organizações de educação e formação, empresas bem como ao mercado de trabalho e à sociedade. Implementar e expandir programas adequados de WBL pode originar novas oportunidades na produtividade, motivação e desenvolvimento de novas aptidões e criação de postos de trabalho. A figura 3 demonstra o grande leque de partes interessadas que são influenciadas pelo desenvolvimento adequado de WBL. Figura 3. Benefícios da WBL para as partes interessadas. Fonte: FEF Em suma, a WBL pode ser vista como uma ponderosa forma de pedagogia que pode trazer as seguintes vantagens: 5

Melhorar o desenvolvimento na carreira. Contribui para transições mais eficazes dos jovens para o mercado de trabalho. Aumentar a qualidade do ensino e formação profissionais. Aumentar a produtividade e inovação nas empresas. 6