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Transcrição:

2

3

Activo Exercício Valores em euros Notas do Anexo BALANÇO Valor bruto Imparidade, depreciações e ajustamentos Valor Líquido Exercício anterior (próforma) ACTIVO 8 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 2.541.693 2.541.693 12.584.337 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 0 Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 0 0 0 Derivados de cobertura 6 Activos disponíveis para venda 284.736.121 284.736.121 284.525.953 6 Empréstimos e contas a receber 2.116.108 2.116.108 4.790.095 Outros depósitos 1.810.486 1.810.486 4.189.875 Depósitos junto de empresas cedentes Empréstimos concedidos 305.622 305.622 600.219 Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade 9 Terrenos e edíficios 6.023.502 1.146.315 4.877.187 5.014.626 Terrenos e edíficios de uso próprio 5.469.837 983.536 4.486.300 5.014.626 Terrenos e edifícios de rendimento 553.665 162.778 390.887 10 Outros activos tangíveis 4.252.273 1.960.100 2.292.174 2.479.117 Inventários Goodwill 12 Outros activos intangíveis 789.762 638.056 151.706 199.752 4 Provisões técnicas de resseguro cedido 4.717.787 4.717.787 4.722.263 Provisão para prémios não adquiridos 184.844 184.844 278.705 Provisão matemática do ramo vida 589.030 589.030 562.387 Provisão para sinistros 3.943.913 3.943.913 3.881.171 Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas 23 Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 0 30.359 Outros devedores por operações de seguros e outras operações 4.992.471 141.206 4.851.265 4.712.793 Contas a receber por operações de seguro directo 4.379.289 141.206 4.238.083 3.685.202 Contas a receber por outras operações de resseguro 249.214 249.214 408.542 Contas a receber por outras operações 363.969 363.969 619.049 24 Activos por impostos 2.761.841 2.761.841 3.384.888 Activos por impostos correntes 5.198 5.198 926.578 Activos por impostos diferidos 2.756.643 2.756.643 2.458.310 Acréscimos e diferimentos 174.096 174.096 32.036 Outros elementos do activo Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ACTIVO 313.105.653 3.885.676 309.219.977 322.476.219 O Anexo faz parte integrante destes Balanços. 4

Passivo Notas do Anexo PASSIVO BALANÇO PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Exercício Valores em euros Exercício anterior (pró-forma) 4 Provisões técnicas 267.170.930 271.321.657 Provisão para prémios não adquiridos 777.998 940.336 Provisão matemática do ramo vida 239.547.333 246.936.041 Provisão para sinistros 18.340.292 18.137.286 De vida 14.235.728 14.056.379 De acidentes de trabalho De outros ramos 4.104.565 4.080.907 Provisão para participação nos resultados 8.153.899 5.307.994 Provisão para compromissos de taxa 351.408 Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro e operações consideradas para efeitos contabilisticos como contratos de investimento Outros passivos financeiros 349.852 373.615 Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores 349.852 373.614,59 Outros 23 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 148.326 Outros credores por operações de seguros e outras operações 6.340.055 5.307.464 Contas a pagar por operações de seguro directo 3.070.608 3.340.952 Contas a pagar por outras operações de resseguro 2.392.300 1.466.041 Contas a pagar por outras operações 877.146 500.471 24 Passivos por impostos 931.229 899.016 Passivos por impostos correntes 931.229 899.016 Passivos por impostos diferidos 0 0 Acréscimos e diferimentos 3.466.470 1.814.153 13 Outras Provisões 374.418 337.367 Outros elementos do Passivo Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda CAPITAL PRÓPRIO TOTAL PASSIVO 278.781.280 280.053.271 25 Capital 50.464.360 48.668.357 (Acções Próprias) Outros instrumentos de capital 26 Reservas de reavaliação -3.622.207-10.052.160 Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros -3.622.207-10.052.160 Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros activos intangíveis Por revalorização de outros activos tangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio 26 Reserva por impostos diferidos 1.277.236 2.568.530 23 Outras reservas -1.121.703-769.833 Resultados transitados 212.051 134.618 Resultado do exercício -16.771.040 1.873.436 TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 30.438.698 42.422.948 TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 309.219.977 322.476.219 O Anexo faz parte integrante destes Balanços. 5

6

Notas do Anexo CONTA DE GANHOS E PERDAS EXERCÍCIO Técnica Vida Técnica Não-Vida Não Técnica Total Valores em euros Exercício anterior (pró-forma) Prémios adquiridos liquídos de resseguro 38.845.842 11.075.487 0 49.921.328 49.262.202 14 Prémios brutos emitidos 60.683.437 12.142.593 72.826.029 74.918.466 Prémios de resseguro cedido 21.857.196 1.130.434 22.987.630 25.746.246 Provisão para prémios não adquiridos (variação) -104.527-72.263-176.790-278.285 Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) -84.926-8.935-93.861-188.303 Comissões de contratos de seguro e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 4 Custos com sinistros, líquidos de resseguro 37.665.994 2.399.366 0 40.065.361 38.330.068 Montantes pagos 37.624.087 2.256.980 39.881.067 38.943.504 Montantes brutos 40.753.891 2.369.193 43.123.084 42.518.621 Parte dos resseguradores 3.129.804 112.213 3.242.017 3.575.117 Provisão para sinistros (variação) 41.907 142.387 0 184.294-613.436 Montante bruto 173.670 73.365 247.035-1.324.281 Parte dos resseguradores 131.763-69.021 62.741-710.845 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 351.408 351.408 0 4 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro -7.425.703 0 0-7.425.703-6.045.373 Montante bruto -7.399.060-7.399.060-6.051.715 Parte dos resseguradores 26.643 26.643-6.342 Participação nos resultados, líquida de resseguro 2.470.371 5.806 2.476.177 2.947.529 21 Custos e gastos de exploração líquidos 18.440.291 6.649.876 0 25.090.167 21.268.846 Custos de aquisição 26.978.500 5.935.789 32.914.289 32.385.642 Custos de aquisição diferidos (variação) 10.352 14.453 24.804 34.081 Custos administrativos 5.094.839 1.432.382 6.527.221 5.402.394 Comissões e participação nos resultados de resseguro 13.643.399 732.748 14.376.148 16.553.270 16 Rendimentos 9.906.324 158.065 1.059.634 11.124.022 13.193.124 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 9.906.324 158.065 1.059.634 11.124.022 13.193.124 17 18 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 0 0 0 Gastos financeiros 798.362 5.493 220.980 1.024.834 914.857 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 798.362 5.493 220.980 1.024.834 914.857 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas -17.922.626-408.502 328.986-18.002.141-2.790.353 De activos disponíveis para venda -17.922.626-408.502 197.522-18.133.605-2.790.353 De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros avaliados a custo amortizado De outros 131.464 131.464 0 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas 0 0 0 0-45.399 Ganhos liquídos de activos e passivos financeiros detidos para negociação Ganhos liquídos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Diferenças de câmbio Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 0 0-45.399 Perdas de imparidade (líquidas reversão) 0 0 0 0 0 De activos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 304.936 304.936 589.740 Outras provisões (variação) 0 0 0 120.182 Outros rendimentos/gastos -15.213-15.213 488.825 Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contab. pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS -21.166.246 1.764.508 1.152.427-18.249.311 3.162.032 24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 111.355 39.874 24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos -1.589.626 1.248.722 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -21.166.246 1.764.508 1.152.427-16.771.040 1.873.436 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -21.166.246 1.764.508 1.152.427-16.771.040 1.873.436 O Anexo faz parte integrante destas Contas de Ganhos e Perdas. 7

8

Demonstração de variações do Capital Próprio Valores em euros Notas do Anexo Demonstração de Variações do Capital Próprio Capital Reservas de reavaliação - Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros Reserva por impostos diferidos Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício TOTAL Balanço de abertura (pró-forma) 48.668.357-10.052.160 2.568.530-769.833 134.618 1.873.436 42.422.948 Aumentos/reduções de capital 0 0 Transacção de acções próprias 0 0 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 0 0 26 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda 6.429.953 6.429.953 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio 0 0 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis 0 0 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis 0 0 Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa 0 0 Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira 0 0 Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio 0 0 26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos -1.291.294-1.291.294 Aumentos de reservas por aplicação de resultados 1.796.003 77.433-1.873.436 0 Distribuição de reservas 0 0 Distribuição de lucros/prejuízos 0 0 Alterações de estimativas contabilísticas 0 0 Desvios actuariais reconhecidos directamente no capital próprio -351.870-351.870 Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas 0 0 Total das variações do capital próprio 1.796.003 6.429.953-1.291.294-351.870 77.433-1.873.436 4.786.789 Resultado líquido do período -16.771.040-16.771.040 Distribuição antecipada de lucros 0 0 Balanço a 31 de Dezembro 2011 50.464.360-3.622.207 1.277.236-1.121.703 212.051-16.771.040 30.438.697 O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações. 9

10

Demonstração de Rendimento Integral Valo res em euro s Notas do Anexo DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 2011 2010 (pró-forma) Resultado líquido do exercício -16.771.040 1.873.436 26.1 Reserva de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros 6.429.953-12.562.601 26.1 Reserva por impostos diferidos Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros -1.291.294 3.174.581 26.1 Outras Reservas Reserva para Fundo de Pensões -351.870-261.839 Resultado não incluído na conta de ganhos e perdas 4.786.789-9.649.859 Rendimento integral do exercício -11.984.251-7.776.422 O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações. 11

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Notas às demonstrações financeiras 1. Informações gerais 1.1. Domicílio e forma jurídica da empresa de seguros, o seu país de registo e o endereço da sede registada (e o local principal dos negócios, se diferente da sede registada). A American Life Insurance Company é uma sucursal da American Life Insurance Company, com sede em Willmington-Delaware E.U.A. detida a 100% pela MetLife, Inc., e iniciou a sua actividade em Portugal em 1985, com sede na Av. da Liberdade, n.º 36-4º 1269-047 Lisboa (matriculada no registo comercial de Lisboa sob o n.º 61738). 1.2. Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externo em que opera. A American Life Insurance Company - sucursal em Portugal (adiante MetLife Portugal) dedica-se ao exercício da actividade de seguros do ramo Vida e de Acidentes Pessoais do ramo Não Vida, para os quais obteve as devidas autorizações por parte do Instituto de Seguros de Portugal (ISP). As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam a ordem estabelecida no Plano de Contas para o Sector Segurador (PCES). As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 2. Informação por segmentos 2.1. Indicação dos tipos de produtos e serviços incluídos em cada segmento de negócio relatado, referindo a composição de cada segmento geográfico relatado, quer principal quer secundário. Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos. Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos. A MetLife considera como segmento principal o segmento de negócio. Relativamente a este segmento, efectuar-se-á o relato da informação por ramo, dividindo entre ramo Vida e ramo Não Vida. Dentro do ramo Vida efectuar-se-á ainda o relato dividido entre produtos de poupança e produtos de previdência. Relativamente ao ramo Não Vida como todos os contratos são relativos a acidentes pessoais, não se efectuou mais nenhuma subdivisão. Os produtos de poupança são produtos que preenchem as necessidades de investimento dos tomadores do seguro. Por outro lado, os produtos de previdência protegem o tomador do seguro contra os riscos de morte, invalidez, doença grave e outros. Todos os contratos incluídos neste último segmento garantem benefícios ao tomador do seguro. No que concerne ao segmento geográfico, todos os contratos são celebrados em Portugal pelo que existe apenas um segmento. 13

2.2. Relato por segmentos de negócio e por segmentos geográficos. Segmento principal segmento de negócio Relato por segmento em 31 de Dezembro de 2011: Vida Não Vida Poupança Previdência Acidentes Pessoais Outros Total Caixa e depósitos à ordem 327.213 85.372 19.918 2.109.190 2.541.693 Activos disponíveis para venda 108.718.563 139.661.751 5.398.618 30.957.189 284.736.121 Empréstimos e contas a receber 0 305.622 0 1.810.486 2.116.108 Terrenos e edíficios 4.877.187 4.877.187 Activos tangíveis e intangíveis 2.443.880 2.443.880 Provisões técnicas Provisões matemáticas -104.759.265-134.943.831-622.235-240.325.331 Provisões matemáticas de resseguro 0 652.135 121.740 773.875 Provisões para participação nos resultados -1.821.986-6.319.185-12.728-8.153.899 Provisões para compromissos de taxa -351.408-351.408 Provisões para sinistros -2.536.548-11.699.179-4.104.565-18.340.292 Provisões para sinistros de resseguro 291.936 3.365.520 286.457 3.943.913 Total provisões técnicas: -108.825.863-149.295.949-4.331.331 0-262.453.143 Devedores e credores por operações de seguros 116.747-685.306-265.847-654.383-1.488.789 Passivos por benefícios pós emprego -148.326-148.326 Passivos financeiros -349.852-349.852 Activos e passivos por impostos 1.830.611 1.830.611 Acréscimos e diferimentos -3.292.374-3.292.374 Outras provisões -374.418-374.418 Capital -50.464.360-50.464.360 Reservas de reavaliação 936.111 935.502 1.841.673-91.080 3.622.207 Reservas para impostos diferidos -1.277.236-1.277.236 Outras reservas 1.121.703 1.121.703 Resutados Transitados -212.051-212.051 Resultados do exercício -9.661.193-11.322.256 1.768.584 2.443.826-16.771.040 14

Vida Não Vida Poupança Previdência Acidentes Pessoais Outros Total Prémios brutos emitidos 4.410.942 56.272.494 12.142.593 72.826.029 Prémios de resseguro cedido 0-21.857.196-1.130.434-22.987.630 Comissões e participação nos resultados de resseguro 0 13.643.399 732.748 14.376.148 Variação de Outras Provisões Técnicas 5.033.179-409.653 57.522 4.681.048 Outras receitas / (despesas) 311.518-25.355 3.560 289.723 Ganhos 9.755.639 47.623.689 11.805.990 0 69.185.318 Custos com sinistros brutos - contratos de seguro 14.958.809 25.968.752 2.442.558 43.370.119 Parte dos resseguradores nos custos com sinistros -1.192.085-2.069.481-43.192-3.304.759 Custos e gastos de exploração 1.047.003 30.392.166 7.368.172 658.974 39.466.314 Outras despesas / (receitas) Perdas 14.813.726 54.291.437 9.767.538 658.974 79.531.675 Resultado Operacional -5.058.087-6.667.748 2.038.451-658.974-10.346.357 Resultados Financeiros -4.603.106-4.654.509-269.868 1.624.529-7.902.954 Resultado antes de Impostos -9.661.193-11.322.256 1.768.584 965.555-18.249.311 Imposto 1.478.271 1.478.271 Resultado líquido do Exercício -9.661.193-11.322.256 1.768.584 2.443.826-16.771.040 Resultado por segmento em 2010: Poupança Vida Previdência Não Vida Acidentes Pessoais Outros Total Caixa e depósitos à ordem 1.959.092,26 4.758.773,82 7.631,88 5.858.839,40 12.584.337,36 Activos disponíveis para venda 116.712.153,96 132.144.647,18 6.260.379,50 29.408.772,01 284.525.952,65 Empréstimos e contas a receber 0,00 591.209,97 0,00 4.198.884,93 4.790.094,90 Terrenos e edíficios 5.014.625,78 5.014.625,78 Activos tangíveis e intangíveis 2.678.868,89 2.678.868,89 Provisões técnicas Provisões matemáticas -109.779.678,35-137.416.653,25-680.045,60-247.876.377 Provisões matemáticas de resseguro 86.938,00 623.479,11 130.674,97 841.092 Provisões para participação nos resultados -12.765,34-5.258.935,51-36.293,14-5.307.994 Provisões para sinistros -2.641.878,13-11.414.501,30-4.080.906,50-18.137.286 Provisões para sinistros de resseguro 253.336,72 3.272.356,41 355.477,96 3.881.171 Total provisões técnicas: -112.094.047,10-150.194.254,54-4.311.092,31 0,00-266.599.393,95 Devedores e credores por operações de seguros 47.371,87-350.145,56-269.281,71-22.615,32-594.671 Activos por benefícios pós emprego 800.191,88 30.359 Passivos financeiros -373.614,59-373.615 Activos e passivos por impostos 2.485.872,00 2.485.872 Acréscimos e diferimentos -1.782.116,48-1.782.116 Outras provisões -337.366,79-337.366,79 Capital -48.668.357,08-48.668.357,08 Reservas de reavaliação 4.171.713,34 5.365.762,06 300.725,21 213.959,12 10.052.159,73 Reservas para impostos diferidos -2.568.529,76-2.568.529,76 Resultados do exercício 366.178,61-675.359,94 1.726.442,14 456.175,19-1.873.436,00 15

Vida Não Vida Poupança Previdência Acidentes Pessoais Outros Total Prémios brutos emitidos 6.545.774,07 57.379.109,68 10.993.582,05 0,00 74.918.466 Prémios de resseguro cedido 0,00-24.622.168,33-1.124.077,78 0,00-25.746.246 Comissões e participação nos resultados de resseguro 0,00 15.824.565,02 728.705,09 0,00 16.553.270 Variação de Outras Provisões Técnicas 3.700.535,78-539.567,24 26.858,30 3.187.827 Outras receitas / (despesas) 1.112.523,56-162.214,69 8.074,64 0,00 958.383,51 Ganhos 11.358.833,41 47.879.724,44 10.633.142,30 0,00 69.871.700,15 Custos com sinistros brutos - contratos de seguro 14.809.840,30 24.465.887,72 1.918.612,50 41.194.341 Parte dos resseguradores nos custos com sinistros -1.031.024,02-1.703.253,87-129.994,61-2.864.273 0 Custos e gastos de exploração 1.241.843,75 29.826.817,68 6.290.842,01 462.612,46 37.822.115,90 Outras despesas / (receitas) 0 Perdas 15.020.660,03 52.589.451,53 8.079.459,90 462.612,46 76.152.183,92 Resultado Operacional -3.661.826,63-4.709.727,08 2.553.682,40-462.612,46-6.280.484 Resultados Financeiros 4.230.407,98 4.034.367,14 127.038,87 1.050.702,17 9.442.516 Resultado antes de Impostos 568.581,35-675.359,94 2.680.721,27 588.089,71 3.162.032 Imposto -202.402,74-954.279,13-131.914,00-1.288.596 Resultado líquido do Exercício 366.178,61-675.359,94 1.726.442,14 456.175,00 1.873.436,00 3. Base de preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas 3.1. Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras. No âmbito do disposto no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro, a MetLife adoptou na preparação destas demonstrações financeiras as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC ou IFRS), nos termos do Artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, com excepção da IFRS 4 em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. No exercício de 2011 a Sucursal alterou a política contabilística de registo dos ganhos e perdas atuariais e financeiros resultantes de alterações de pressupostos atuariais ou de diferenças entre os pressupostos utilizados e os valores efetivamente verificados no âmbito do reconhecimento das responsabilidades com benefícios pós-emprego dos seus colaboradores, os quais passaram a ser registados diretamente numa rubrica de capitais próprios, conforme permitido pela Norma IAS 19. Até 31 de Dezembro de 2010, os ganhos e perdas atuariais e financeiros acumulados que não excedessem o maior de entre: (i) 10% do valor atual das responsabilidades com serviços passados; ou (ii) 10% do valor dos ativos do fundo de pensões eram registados numa rubrica de ativo ou passivo ("corredor"). Os desvios atuariais e financeiros superiores ao limite do corredor eram amortizados em resultados durante o período de tempo médio até à idade esperada de reforma dos colaboradores abrangidos pelo plano. Na sequência desta alteração e conforme requerido pela norma IAS 8, o impacto da alteração da politica contabilística foi reconhecido retrospetivamente, tendo as demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010 e para o exercício então findo, apresentadas para efeitos comparativos (demonstrações financeiras proforma), sido elaboradas e re-expressas considerando a alteração desta politica contabilística. Na Nota 37 é apresentado o impacto desta alteração nas demonstrações financeiras da Companhia em 31 de Dezembro de 2010. 16

Políticas contabilísticas: As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes: a) Especialização dos exercícios Os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Uma vez que os prémios de seguro directo são reconhecidos como proveitos na data da emissão ou renovação da respectiva apólice e os sinistros são registados aquando da participação, a MetLife realiza determinadas especializações contabilísticas de custos e proveitos, como segue: (i) Provisão para prémios não adquiridos A provisão para prémios não adquiridos, determinada para o ramo acidentes pessoais, é baseada na avaliação dos prémios emitidos antes do final do exercício, mas com vigência após essa data. A MetLife, de acordo com a Norma n.º 19/94-R do Instituto de Seguros de Portugal, calculou esta provisão mediante a aplicação dos métodos pro-rata temporais para cada contrato de acidentes pessoais em vigor. (ii) Provisão matemática do ramo vida As provisões matemáticas para o ramo Vida têm como objectivo registar o valor actual das responsabilidades futuras da MetLife, relativamente às apólices emitidas, e são calculadas mediante tabelas e fórmulas plenamente enquadradas no normativo do Instituto de Seguros de Portugal. As provisões matemáticas são zilmerizadas e o respectivo efeito é abatido às mesmas. Em 31 de Dezembro de 2011 o montante da zilmerização ascendia a 189.685 euros (2010: 217.135 euros). (iii) Provisão para sinistros A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível, no final do exercício, dos encargos com sinistros ainda não declarados (IBNR) ou já declarados mas ainda não liquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada da seguinte forma: a) a partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; b) pela aplicação de métodos actuariais de projecção internacionalmente aceites, baseados em informação histórica organizada por ano de ocorrência e de desenvolvimento. Estes métodos destinam-se a aferir da responsabilidade última por ano de ocorrência, estabelecendo-se um montante de IBNR (determinado subtraindo a estimativa de responsabilidade última com sinistros, aos custos totais verificados até ao final do exercício) adequado para fazer face às responsabilidades futuras com sinistros c) pela estimativa dos custos administrativos a incorrer na regularização futura de sinistros que actualmente se encontram em processo de gestão. (iv) Provisão para participação nos resultados do ramo vida Provisão para participação nos resultados a atribuir: Esta provisão corresponde ao valor líquido dos ajustamentos de justo valor relativos aos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte devida ao tomador do seguro, de acordo com o plano de participação nos resultados. Ao longo do período de duração dos contratos de cada modalidade ou conjunto de modalidades, o saldo da provisão para participação nos resultados a atribuir que lhe corresponde deve ser integralmente utilizado pela compensação dos ajustamentos negativos do justo valor dos investimentos e pela sua transferência para a provisão para participação nos resultados atribuída. 17

No exercício de 2011, os saldos da provisão para participação nos resultados a atribuir com origem nas mais-valias realizadas líquidas atribuíveis aos segurados que transitaram do anterior normativo contabilístico aplicável às empresas de seguros, onde eram registadas no então denominado Fundo para Dotações Futuras, passaram a ser utilizados para a cobertura dos prejuízos originados em cada exercício nas contas técnicas dos produtos do ramo vida com participação nos resultados, sendo os saldos remanescentes utilizados para compensação das menos valias potenciais líquidas das respectivas carteiras de investimentos. Até 31 de Dezembro de 2010, o saldo desta provisão era apenas utilizado para compensar as menos valias potenciais líquidas das respectivas carteiras de investimentos. Provisão para participação nos resultados atribuída: Inclui os montantes destinados aos tomadores do seguro ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, desde que tais montantes não tenham sido já distribuídos. A provisão para participação nos resultados é dotada, anualmente, com base nas contas de resultados das modalidades que prevêem a sua constituição. O seu cálculo é efectuado de acordo com o plano de participação nos resultados de cada modalidade. Para as apólices que beneficiam de uma participação nos resultados, conforme estabelecido nas condições gerais da apólice, poderá ser atribuída uma participação no termo de cada ano civil relativamente aos contratos que se encontram em vigor. A participação nos resultados é distribuída no ano seguinte à sua atribuição. (v) Provisão para compromissos de taxa A provisão para compromissos de taxa é constituída relativamente a todos os seguros e operações do ramo «Vida» em que exista uma garantia de taxa de juro, sempre que a taxa de rendibilidade efetiva das aplicações que se encontram a representar as provisões matemáticas de determinados contratos de seguro, seja inferior à taxa técnica de juro utilizada na determinação das provisões matemáticas desses contratos. (vi) Provisão para riscos em curso A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos e dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor. De acordo com o estipulado pelo ISP, a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, ponderado pela taxa de rendimento, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios processados imputáveis a exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não processados relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios deduzida de 1. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 o valor da provisão para riscos em curso é zero. (vii) Provisões técnicas de resseguro cedido As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos critérios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor. (viii) Remunerações de mediação As remunerações de mediação correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e são registadas como custos no momento da emissão ou renovação das respectivas apólices. 18

b) Ajustamento para recibos por cobrar e para créditos de cobrança duvidosa O ajustamento para recibos por cobrar tem por objectivo reduzir os prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. O ajustamento para créditos de cobrança duvidosa destina-se a reduzir o montante dos saldos a receber resultantes de operações de seguro directo, de resseguro ou outras, com excepção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização, sendo calculado em função da antiguidade dos referidos saldos.. Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular, o estabelecido na circular n.º 9/2008, de 27 de Novembro, emitida pelo ISP. c) Instrumentos financeiros (i) Classificação A MetLife classifica os seus activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: Activos disponíveis para venda Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que (i) a MetLife tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) que são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas restantes categorias da Norma IAS 39. Empréstimos e contas a receber Inclui activos financeiros excepto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis, que não sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não seja a negociação. Nesta categoria são registados, essencialmente, os empréstimos sobre apólices, os empréstimos hipotecários e os depósitos a prazo. Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Esta categoria inclui os títulos com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com as variações subsequentes reconhecidas em resultados. (ii) Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento Aquisições e alienações: (i) activos financeiros disponíveis para venda e (ii) activos financeiros ao justo valor através dos resultados são reconhecidos na data da negociação (trade date), ou seja, na data em que a MetLife se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros referidos em (i) são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor, adicionado dos custos de transacção; nos activos referidos em (ii) os custos de transacção são directamente registados em resultados. Os activos financeiros são desreconhecidos quando: (i) expiram os direitos contratuais da MetLife ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a MetLife tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção. (iii) Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros ao justo valor com reconhecimento em ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas. 19

Os activos disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. No caso dos produtos com participação nos resultados, as variações do justo valor são reconhecidas inicialmente em reservas (capital próprio) e posteriormente transferidas para a conta de participação nos resultados a atribuir, de acordo com os respectivos planos de participação nos resultados. Ainda relativamente aos activos disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efectiva e (ii) as variações no justo valor (excepto risco cambial) conforme descrito acima. O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente ( bid-price ). Na ausência de cotação, a MetLife estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. (iv) Imparidade A MetLife avalia regularmente se existe evidência objectiva de que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, apresenta sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida de ganhos e perdas. A MetLife considera que um activo financeiro disponível para venda se encontra em imparidade sempre que, após o seu reconhecimento inicial, exista evidência objectiva de: (i) para os títulos de rendimento variável cotados, uma desvalorização continuada (desvalorização abaixo do valor de aquisição durante 12 meses consecutivos) ou perda de valor significativo na sua cotação (perda de 50% do respectivo valor líquido contabilístico); (ii) para os títulos de rendimento fixo, dificuldades financeiras significativas do emissor ou do devedor, incumprimentos de cláusulas contratuais (tais como atrasos nos pagamentos de juros ou de capital), reestruturação de operações em resultado de dificuldades financeiras do devedor ou do emissor da dívida, ser provável que o devedor venha a entrar em situação de falência ou dificuldades financeiras, ou o desaparecimento de um mercado activo para esse activo financeiro como resultado de dificuldades financeiras do emissor. Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para ganhos e perdas. Relativamente aos títulos de rendimento variável, a imparidade terá que ser reforçada, sempre que a perda potencial aumente, só podendo, no entanto ser revertida, em caso de venda dos títulos em questão. No caso dos títulos de rendimento fixo, se num período subsequente o montante da perda potencial diminui, a perda de imparidade anteriormente reconhecida pode ser revertida. d) Outros Instrumentos financeiros derivados embutidos Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Subsequentemente, o justo valor destes instrumentos financeiro é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período. O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. 20

e) Activos fixos tangíveis e intangíveis (i) Activos fixos tangíveis Estes bens estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeitos a depreciação e testes de imparidade. As suas amortizações são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos bens: (ii) Outros activos fixos intangíveis Estes bens estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição, sujeito a amortizações e testes de imparidade. As suas amortizações foram calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos bens: Taxa anual Software 33,33% (iii) Imparidade de activos não financeiros Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, de acordo com a IAS 36, é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas para os activos registados pelo custo. f) Imposto sobre o rendimento Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com items que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, com excepção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico quer o fiscal e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro. Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as referidas diferenças. 21

g) Provisão para férias e subsídio de férias Incluída na rubrica de acréscimos e diferimentos do passivo, corresponde a cerca de 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseada nos valores do respectivo exercício, e destina-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada exercício perante os empregados pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente. h) Benefícios aos empregados As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios estabelecidos pela Norma IAS 19 Benefícios dos Trabalhadores. Os principais benefícios concedidos pela MetLife correspondem a pensões de reforma. Responsabilidades com pensões A MetLife é responsável pelo pagamento de pensões de velhice, invalidez e pré-reforma aos seus empregados, em conformidade com o Contrato Colectivo dos Trabalhadores de Seguros. A responsabilidade reconhecida relativa a planos de benefício definido corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades e o justo valor dos activos do fundo de pensões. O valor total das responsabilidades é determinado numa base anual, por actuários especializados, utilizando o método Unit Credit Projected, e pressupostos actuariais considerados adequados (Nota 23). A taxa de desconto utilizada na actualização das responsabilidades reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagas as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos prazos médios de liquidação das responsabilidades. Os ganhos e perdas resultantes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento esperado do fundo de pensões, bem como os resultantes de alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos directamente numa rubrica de capital próprio. O custo do exercício com pensões de reforma, que inclui o custo dos serviços correntes e o custo dos juros, deduzido do rendimento esperado, é reflectido pelo valor líquido na rubrica de Gastos com pessoal. O impacto da passagem à reforma de colaboradores antes da idade normal de reforma definida no estudo actuarial é reflectido directamente em Gastos com pessoal. Benefícios de curto prazo Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo seu desempenho, são reflectidos em Gastos com pessoal no período a que respeitam, de acordo com o princípio da especialização de exercícios. i) Provisões São reconhecidas provisões quando (i) a MetLife tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação. j) Reconhecimento de juros e dividendos Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos em resultados, nas rubricas de rendimentos, utilizando o método da taxa de juro efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de rendimentos. A taxa de juro efectiva é a taxa que actualiza os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. 22

Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando recebidos. k) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito e os depósitos a prazo inferior a três meses. l) Terrenos e edifícios Ver nota 9. m) Contratos de seguro e contratos de investimento classificação A MetLife, em conformidade com o previsto na IFRS 4, tem os seus contratos classificados como: i) Contratos de seguro: Contratos pelos quais a seguradora aceita um risco de seguro significativo do segurado, aceitando compensar este no caso de um acontecimento futuro, incerto e especificado o afectar de forma adversa. Este tipo de contrato cai no âmbito da IFRS 4 (seguros de vida puros e seguros não vida); ii) Contratos de investimento: Contratos que envolvem exclusivamente risco financeiro. Estes contratos podem ainda ser diferenciados entre contratos puramente financeiros e aqueles que possuem uma característica de participação discricionária (ex. participação nos resultados). Se os contratos de investimento forem puros cairão no âmbito da IAS 39, enquanto os contratos com participação nos resultados com uma componente discricionária se inserem na IFRS 4 (Produtos de capitalização com participação nos resultados). 3.3. Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentem um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros. a) Imparidade de activos financeiros As perdas por imparidade em activos financeiros são determinadas de acordo com a metodologia definida na Nota 3.1. c). Deste modo, a determinação da imparidade tem em conta as conclusões resultantes da avaliação específica efectuada pela MetLife com base no conhecimento da realidade dos emitentes dos instrumentos financeiros em questão. A MetLife considera que a imparidade determinada com base nesta metodologia permite reflectir de forma adequada o risco associado à sua carteira de activos financeiros, tendo em conta as regras definidas pelo IAS 39. b) Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos De acordo com a Norma IAS 39, a MetLife valoriza ao justo valor todos os instrumentos financeiros, com excepção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados modelos e técnicas de valorização tal como descrito na Nota 3.1. c). As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço. c) Cálculo da vida útil estimada para imóveis 23

A MetLife estima uma vida útil nos imóveis de 40 anos. d) Benefícios dos empregados As responsabilidades da MetLife por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo concedidos aos seus empregados, são determinadas com base em avaliações actuariais. Estas avaliações actuariais incorporam pressupostos financeiros e actuariais relativos a mortalidade, invalidez, crescimentos salariais e de pensões, rendibilidade dos activos e taxa de desconto, entre outros. Os pressupostos adoptados correspondem à melhor estimativa do comportamento futuro das respectivas variáveis, de acordo com as expectativas da Sucursal e do Actuário responsável. e) Determinação dos passivos por contratos de seguros A determinação das responsabilidades da Sucursal por contratos de seguros é efectuada com base nas metodologias e pressupostos descritos na Nota 3.1. Estes passivos reflectem uma estimativa quantificada do impacto de eventos futuros nas contas da Sucursal, efectuada com base em pressupostos actuariais, histórico de sinistralidade e outros métodos aceites no sector. Face à natureza da actividade seguradora, a determinação das provisões para responsabilidades resultantes de contratos de seguros é baseada na análise de informação histórica, podendo, no entanto, os valores reais a desembolsar no futuro vir a ser diferentes das estimativas efectuadas. No entanto, a MetLife considera que os passivos por contratos de seguros reflectidos nas demonstrações financeiras reflectem de forma adequada a melhor estimativa na data de balanço dos montantes a desembolsar pela Sucursal. f) Determinação de impostos sobre lucros Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Sucursal com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal não é suficientemente clara e objectiva e pode dar origem a diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da MetLife sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado pelas Autoridades Fiscais. 4. Natureza e extensão das rubricas e dos riscos resultantes de contratos de seguro e activos de resseguro As provisões técnicas em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 decompõem-se como segue: 24

Seguro directo 31-12-2011 31-12-2010 Ramo Vida Provisão matemática Tradicionais 10.769.807 10.238.487 Financeiros 157.828.682 165.509.081 Rendas 36.880.976 37.615.740 Reformas 33.693.772 33.332.794 Vida Grupo 374.097 239.939 239.547.333 246.936.041 Provisão para prémios não adquiridos 155.763 260.290 Provisão para participação nos resultados atribuída 3.282.466 3.947.216 Provisão para participação nos resultados a atribuir 4.858.705 1.324.485 Provisão para compromissos de taxa 351.408 - Provisão para sinistros Sinistros declarados 10.998.341 11.696.223 Gestão Sinistros 118.584 - Sinistros não declarados (IBNR) 3.118.803 2.360.157 14.235.728 14.056.380 Ramos Não Vida Provisão para prémios não adquiridos 622.235 680.046 Provisão para participação nos resultados 12.728 36.293 Provisão para sinistros Sinistros declarados 1.415.015 1.936.560 Gestão Sinistros 34.191 Sinistros não declarados (IBNR) 2.655.359 2.144.347 4.104.565 4.080.907 267.170.930 271.321.657 Resseguro cedido Ramo Vida Provisão matemática 589.030 562.387 Provisão para prémios não adquiridos 63.104 148.030 Provisão para sinistros Sinistros declarados 3.657.456 3.525.693 4.309.590 4.236.110 Ramos Não Vida Provisão para prémios não adquiridos 121.740 130.675 Provisão para sinistros Sinistros declarados 286.457 355.478 408.197 486.153 4.717.787 4.722.264 25

4.1. Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas nas demonstrações financeiras resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente: a) Informação acerca das políticas contabilísticas adoptadas relativamente a contratos de seguro e a activos, passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados; Ver descrição no ponto 3.1. b) Processo usado para determinar os pressupostos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida (quantificação de todos os pressupostos quando praticável); Pressupostos Provisão Matemática 1. Vida Individual 1.1. Produtos com Investimento Autónomo Modalidade Designação Comercial Tábua de Mortalidade Tx. Técnica de Juro Universal Life I.S. PM 60-64 4% I.S.Vida / Vida Segura GKM 80 2.5% P.S. PM 60-64 4% PM 60-64 3% P.S. XXI GKF 80 2.5% P.P.R. PF 60-64 4% P.P.R./E. GKF 80 3% P.P.R./E.XXI GKF 80 3% P.P.R.XXI GKF 80 3% Rendas Imediatas Pensão x Vida 85% TV 73-77 - sexo M; 85% TV 88-90 - sexo F 4.5% / 3.5% Pensão Garantida PER M/F 2000 3.5% Diferidas TV 73-77 4.0% TV 73-77 3.0% 26

1.2. Produtos sem Investimento Autónomo Modalidade Misto Pagmt.Antecip. Rendas Certas-Amort. Temporário (a Prazo) Temp.Anual Renovável / Crédito seguro Vida Inteira Prem.Lim. Designação Comercial Tábua de Mortalidade Tx. Técnica de Juro METLIFE XXI GKM 80 4% GKM 80 2.5% Renda Certa PM 60-64 4% Temporário GKM 80 2.5% PM 60-64 4% GKM / GKF 80 4% GKM / GKF 80 2.5% Protecção Segura GKM / GKF 80 2.5% Educação Segura GKM/GKF 80 2.5% T.A.R. GKM / GKF 80 2.5% GKM / GKF 80 (DESC) 2.5% Patrimonial Life PM 60-64 4% GKM 95 4% Patrimonial Vida GKM 95 2.5% Vida Inteira PM 60-64 4% GKM 80 2.5% Vida Inteira - DM TD / TV 88-90 2.5% 2. Vida Grupo 2.1. Produtos com Investimento Autónomo Modalidade Rendas Imediatas Designação Comercial Pensão x Vida Tábua de Mortalidade 85% TV 73-77 -sexo M; 85% TV 88-90 -sexo F Tx. Técnica de Juro 4.5% Diferidas TV 73-77 4.0% TV 73-77 3.0% Universal Life Reforma Segura PF 60-64 4% Reforma + GKM 80 2.5% 2.2 Produtos sem Investimento Autónomo Modalidade Temp. Anual Renovável Designação Comercial Tábua de Mortalidade Tx. Técnica de Juro T.A.R. PM 60-64 4% 50% GKM /GKF 80 4% 27

c) Informação acerca das metodologias de cálculo das estimativas dos montantes a atribuir aos tomadores do seguro ou beneficiários e dos montantes efectivamente atribuídos como participação nos resultados (quantificação de todos os pressupostos quando praticável) i) Provisão para participação nos resultados atribuída 1. Produtos com participação financeira A MetLife, de forma regular, procede ao apuramento dos rendimentos dos activos afectos aos fundos de investimento autónomo de cada modalidade. A partir dessa informação, procede ao apuramento das contas de resultados de acordo com o plano global de participação nos resultados obtendo estimativas para as taxas de rentabilidade. Os valores apurados são transpostos para a aplicação informática que calcula as provisões no final de cada mês. Com esta metodologia reduz-se o grau de incerteza quanto à provisão atribuída no fecho do exercício. 2. Produtos sem participação financeira A provisão para contratos que conferem direito a participação nos resultados técnicos anuais é determinada mensalmente, apólice a apólice, a partir de dados reais (por exemplo, prémios e sinistros). O procedimento descrito permite, para além do acompanhamento do comportamento dos valores afectos, uma melhor previsão de valores e agilização de processos para efeitos de fecho de final de ano. ii) Provisão para participação nos resultados a atribuir A participação nos resultados a atribuir acomoda as valias potenciais que se esperam atribuir aos tomadores de seguros tendo por base o plano de participação nos resultados definido nas notas técnicas dos Produtos. Ver nota 3.1 a) IV). d) Efeito de alterações nos pressupostos usados para mensurar activos e passivos por contrato de seguro, mostrando separadamente o efeito de cada alteração que tenha um efeito material nas demonstrações financeiras; Ver ponto 3. do 4.2. a). e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos activos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados, incluindo: i. Com relação à provisão para sinistros: explicitação dos reajustamentos (correcções apresentados que se assumam relevantes (Anexo 2) e discriminação dos custos com sinistros (Anexo 3); Ver anexos 2 e 3. 28

ii. Descrição, com relação à provisão para participação nos resultados, dos movimentos efectuados. a) Provisão para participação nos resultados atribuída de vida Movimento no exercício de 2011: Descrição Provisões Variação do Distribuição da Part. Resultados de 2010 Distribuição da Part. Resultados de 2011 Provisões 31.12.10 Ano 2011 Aumento Garantias Pagamento Aumento Garantias Pagamento 31.12.11 Financeiros 4% 17.408-17.408 0 0 0 0 0 Financeiros 2.5% 4.645-4.645 0 0 0 0 0 PPR 5.186-5.186 0 0 0 0 0 PPR E 1.567-1.567 0 0 0 0 0 PPR E / XXI 2.000-2.000 0 0 0 0 0 PPR AIG LIFE 0 0 0 0 0 0 0 Rendas Ind + Grupo 6% 0 0 0 0 0 0 0 Rendas Ind + Grupo 4% 1.304 53 0 0 0 0 1.356 Rendas Ind + Grupo 3% 408 12 0 0 0 0 420 Reforma Segura 3.021-3.021 0 0 0 0 0 Reforma + 991-991 0 0 0 0 0 Total Produtos 36.530-34.753 0 0 0 0 1.776 Vida Grupo 3.910.687 2.505.124 0-3.135.122 0 0 3.280.689 Total Produtos 3.947.216 2.470.371 0-3.135.122 0 0 3.282.465 Movimento no exercício de 2010: Descrição Provisões Variação do Distribuição da Part. Resultados de 2009 Distribuição da Part. Resultados de 2010 Provisões 31.12.09 Ano 2010 Aumento Garantias Pagamento Aumento Garantias Pagamento 31.12.10 Financeiros 4% 16.599 809 0 0 0 0 17.408 Financeiros 2.5% 215.008 2.368-212.732 0 0 0 4.645 PPR 4.294 893 0 0 0 0 5.186 PPR E 1.532 81-46 0 0 0 1.567 PPR E / XXI 16.998-770 -14.228 0 0 0 2.000 PPR AIG LIFE 0 0 0 0 0 0 0 Rendas Ind + Grupo 6% 0 0 0 0 0 0 0 Rendas Ind + Grupo 4% 1.254 50 0 0 0 0 1.304 Rendas Ind + Grupo 3% 396 12 0 0 0 0 408 Reforma Segura 2.659 361 0 0 0 0 3.021 Reforma + 77 915 0 0 0 0 991 Total Produtos Financeiros 258.816 4.719-227.006 0 0 0 36.530 Vida Grupo 4.055.465 2.938.004 0-3.082.782 0 0 3.910.687 Total Produtos Financeiros + Grupo 4.314.281 2.942.723-227.006-3.082.782 0 0 3.947.216 29

b) Provisão para participação nos resultados a atribuir A movimentação em 2011 foi como segue: Saldo Final Saldo Final Carteira Variação (2010) (2011) PPR 0 0 0 PPR/E 0 0 0 PPR-XXI 0 136.869 136.869 Financeiros -4% 201.317 1.601.988 1.803.305 Financeiros -2,5% 0 1.773.191 1.773.191 Reforma Segura 0 0 0 Reforma Mais 0 48.795 48.795 Rendas -6% 1.123.168-494.591 628.576 Rendas -4% 0 267.406 267.406 Rendas -3% 0 0 0 Rendas -2,5% 0 0 0 Tradicionais 0 200.562 200.562 1.324.485 3.534.220 4.858.705 A movimentação em 2010 foi como segue: Saldo Inicial Saldo Final Carteira Variação (2009) (2010) PPR 1.384.406-1.384.406 0 PPR/E 2.043.589-2.043.589 0 PPR-XXI 52.622-52.622 0 Financeiros -4% 4.168.702-3.967.385 201.317 Financeiros -2,5% 1.428.247-1.428.247 0 Reforma Segura 2.200.139-2.200.139 0 Reforma Mais 138.397-138.397 0 Rendas -6% 683.007 440.161 1.123.168 Rendas -4% 456.070-456.070 0 Rendas -3% 370.085-370.085 0 Rendas -2,5% 9.992-9.992 0 Tradicionais 431.363-431.363 0 13.366.620-12.042.135 1.324.485 No exercício de 2011, a MetLife passou a utilizar os saldos transitados do Fundo para Dotações Futuras para a cobertura dos prejuízos originados em cada exercício nas contas técnicas dos respectivos produtos do ramo vida com participação nos resultados. Os valores remanescentes continuam a ser utilizados para a compensação das menos valias potenciais das carteiras afectas até à concorrência dos respectivos saldos. Até 31 de Dezembro de 2010, o saldo desta provisão era apenas utilizado para compensar as menos valias potenciais líquidas das respectivas carteiras de investimentos. 30

O impacto da adopção deste procedimento no resultado de 2011, sem considerar o correspondente efeito fiscal, correspondeu a um proveito de 2.566.000 Euros. 4.2. Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente: a) Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo desses riscos; O risco específico de seguros é o risco inerente à comercialização de contratos de seguro, associado ao desenho de produtos e respectiva tarifação, ao processo de subscrição e de provisionamento das responsabilidades, e à gestão dos sinistros e do resseguro. Este pode conduzir a perdas resultantes da insuficiência dos prémios ou das provisões constituídas para fazer face aos custos totais dos compromissos assumidos. Tais perdas podem ter origem numa multiplicidade de factores, como, por exemplo, deficientes processos de análise e subscrição do risco, desenho e tarifação dos produtos, provisionamento e gestão de sinistros. Os principais factores de risco a que um segurador está exposto são: 1. Frequência e severidade dos sinistros A frequência e severidade dos sinistros reais face aos sinistros estimados podem ser um factor comprometedor da estabilidade de um segurador. Os eventos seguros são aleatórios e o seu nível varia de ano para ano face aos níveis estimados. Destacam-se as seguintes práticas adoptadas para mitigar este risco: - Política de "underwriting": A aceitação de cada proposta de seguro depende da análise do risco que lhe está subjacente; um conjunto de regras internas avalia de forma diferenciada os principais factores envolvidos. Baseando-se prioritariamente na apreciação dos riscos de mortalidade e morbilidade com a colaboração de uma equipa médica - a análise é complementada com a informação relativa à actividade profissional do proponente. Finalmente, é ainda validada a conformidade do capital proposto com o nível de rendimentos declarados, não só para obstar a situações de desajuste do binómio protecção/necessidade, mas também para minorar as anulações por incapacidade financeira e de controlo face a branqueamento de capitais. A aceitação de riscos encontra-se devidamente enquadrada por normas e procedimentos escritos, que combinam, em especial, nos seguintes critérios: - Produtos com clausulado standard; - Riscos ou actividades com um histórico de sinistralidade aceitável; - Universo de risco homogéneo e de fácil identificação; - Capitais de montantes que permitem uma diluição de risco elevada; - Riscos com uma acumulação conhecida e controlável, relativamente a coberturas e/ou dispersão geográfica; - Prémios de acordo com uma tarifa aprovada do produto. A MetLife tem ao seu dispor os seguintes meios: tarifas, simuladores, manuais de subscrição e normas de delegação de competências, manuais de produtos, condições gerais e informações pré-contratuais, propostas de seguro, declarações padronizadas, questionários técnicos e normas relativas a circuitos e procedimentos, assim como unidades de subscrição técnicas multidisciplinares de apoio às redes de distribuição formadas, que analisam e aceitam riscos de acordo com competências delegadas pela Região e pela Sede. Apesar de se tratar de riscos devidamente enquadrados e delimitados, as unidades de subscrição dispõem, quando necessário, de instrumentos adicionais de avaliação dos riscos a subscrever. 31

Existe um conjunto de situações, com risco particularmente alto e/ou com um grau de incerteza elevado, identificadas na política de aceitação de riscos, que não estão delegadas localmente, estando a competência para a sua aceitação reservada à Região e/ou à Sede, o qual apoia na decisão sempre que seja necessário avaliar riscos com essas características. A subscrição é dotada de um corpo técnico multidisciplinar fortemente especializado, coadjuvado por especialistas. A aceitação de riscos assenta em padrões técnicos rigorosos, visando a identificação de riscos com elevadas perdas potenciais (gravidade e frequência), a aplicação de condições contratuais ajustadas e a definição de prémios adequados ao risco específico, de modo a obter um crescimento sustentado da carteira e um resultado técnico equilibrado. Todos os riscos que não sejam enquadráveis nos Tratados de Resseguro são analisados pelo Actuariado, pela Região e/ou pela Sede, havendo recurso à colocação em Resseguro quando se considere que estão reunidas condições para aceitar o risco. Quando os riscos em análise não se enquadram nos Manuais de Tarifação dos Resseguradores ou nas condições de aceitação definidas no Grupo, estes são remetidos para os Gabinetes de underwriting dos Resseguradores e da Região e/ou da Sede para que sejam apresentadas propostas de condições de aceitação desses mesmos riscos. Os resseguradores envolvidos apoiam em permanência os departamentos de aceitação, quer através do fornecimento de manuais, quer ainda no contacto directo, sempre que as situações em apreço não se enquadram nas regras pré-definidas. De forma a confirmar o cumprimento das regras estabelecidas, para além de auditorias internas, são também efectuadas auditorias técnicas pela sede. - Tratados de resseguro: A política de resseguro da MetLife assenta num conjunto de tratados proporcionais, onde o nível de retenção varia consoante a linha de negócio, as garantias e a experiência com o intuito de optimizar a relação custo/benefício. Os diferentes tratados têm uma característica comum: a transferência do risco baseia-se sempre no capital acumulado por pessoa e não por apólice evitando-se assim situações de excessiva exposição da cedente. Os resseguradores são seleccionados de acordo com critérios de rating definidos pela sede. - Gestão de sinistros: A área de gestão de sinistros da MetLife possui uma equipa de técnicos especializados alocados por linha de negócio que asseguram uma análise detalhada de cada processo de sinistro. O processo de análise do sinistro é acompanhado de forma rigorosa através de mecanismos de alerta automáticos para que seja garantido o cumprimento dos níveis de serviço estabelecidos internamente e os prazos regulamentares em vigor. Todos os procedimentos encontram-se devidamente documentados num Manual de Gestão de Sinistros, suportado por uma matriz de aprovações definida pela Região e pela Sede. A determinação da provisão a constituir aquando da comunicação do sinistro não só depende da natureza do sinistro, como também varia consoante a forma de pagamento do mesmo (capital ou renda). Em qualquer caso, existem regras de provisionamento muito claras e, complementarmente, são elaboradas análises de sinistralidade que para além de muito refinadas, apresentam também uma frequência que permite, em caso de um desvio considerado anormal, estabelecer atempadamente medidas correctivas. É igualmente dado suporte técnico pela Sede. O acompanhamento rigoroso dos processos em cada uma das suas fases permite uma monitorização contínua das reservas, havendo lugar a uma análise mais detalhada efectuada anualmente. Para além da análise referida no ponto anterior, são também efectuadas auditorias técnicas pela sede/região. 32

- Tarifação: A tarifação de um novo produto ou a mera revisão de produtos já existentes face a novas realidades (por exemplo, comercialização através de um canal de distribuição distinto do considerado inicialmente) rege-se por um conjunto de requisitos corporativos, sendo impossível introduzir qualquer mudança na tarifação sem a prévia aprovação dos vários comités de desenvolvimento de produto, local, regional e/ou central. Um estudo de rentabilidade que avalia o comportamento esperado dos parâmetros essenciais a uma ajustada quantificação do risco em análise determina o grau de viabilidade de exploração do produto. Posteriormente são conduzidas revisões periódicas que permitem controlar, de forma continuada, o seu desempenho. - Políticas de Solvência É política da companhia manter um nível de solvência adequado ao mercado. 2. Fontes de incerteza na criação de provisões para sinistros A criação de provisões para sinistros é um processo que envolve sempre alguma incerteza. De forma a mitigar este factor, a MetLife adoptou técnicas adequadas para calcular estas estimativas através da utilização de rácios de sinistralidade, metodologias para determinação do IBNR ( Incurred But Not Reported Losses ), avaliação específica de processos de sinistros de montantes elevados, triângulos e modelos actuariais específicos. 3. Alteração de pressupostos no cálculo de provisões para sinistros É efectuada uma monitorização contínua dos níveis de sinistralidade, sendo os pressupostos utilizados no cálculo da reserva de IBNR revistos numa base anual. b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efectuadas, concentrações de risco e sinistros efectivos comparados com estimativas anteriores. Os riscos específicos dos seguros de vida contemplam, entre outros, os riscos biométricos (mortalidade, longevidade e invalidez/morbidez), de despesas, de descontinuidade (resgates, anulações, reduções e outros) e o risco de catástrofes. A MetLife, ciente da importância da mensuração e avaliação dos riscos inerentes à sua actividade e enquanto grupo segurador, estabeleceu um projecto de âmbito internacional, onde a Sucursal tem participado activamente, que visa elaborar um modelo actuarial que lhe permitirá realizar os cálculos de Solvência II, Capital Económico e Valor intrínseco do seu negócio. Devido à envergadura do projecto, entidades envolvidas e embora o projecto se encontre actualmente numa fase de desenvolvimento avançado, não nos será possível, para efeitos deste documento, emitir valores ou considerações sobre as cargas de capital para os riscos específicos de seguros. No entanto e já de acordo com o novo modelo actuarial, iremos proceder ainda durante o corrente ano, ao cálculo das provisões económicas de acordo com a Norma Regulamentar Nº9/2008-R, para efeitos de reporte ao Instituto de Seguros de Portugal, bem como aos cálculos preconizados pelas especificações técnicas de Solvência II. 4.3. Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como, alterações face ao período anterior. Um segurador está exposto a uma diversidade de riscos através dos seus activos financeiros, activos de resseguro e passivos. O risco financeiro chave a que um segurador está exposto corresponde à potencial incapacidade de não cumprir com as suas responsabilidades, ou seja, os rendimentos gerados pelos activos não conseguirem cobrir as obrigações decorrentes dos contratos de seguros. Os principais riscos a que um segurador está exposto são: 33

1. Risco de crédito O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente ou contraparte, relativamente às obrigações contratuais. O risco de crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos. No entanto, as dívidas a receber resultantes de cobranças e resseguro também estão expostas a risco de crédito. É efectuada uma gestão permanente das carteiras de títulos, existindo uma grande interacção entre a direcção financeira e o gestor dos activos financeiros. Esta abordagem é complementada pela introdução de melhorias contínuas tanto no plano das metodologias e ferramentas de avaliação e controlo dos riscos, como ao nível dos procedimentos e circuitos de decisão. Esta gestão é suportada por uma política de investimentos, revista e aprovada anualmente, e monitorizada pelo comité de investimentos que reúne trimestralmente. Na política de investimentos encontram-se definidos os níveis de rating aceites pela companhia. Atendendo à crise da dívida soberana europeia em geral e portuguesa em particular, no decorrer de 2011 implementámos uma política de forte diversificação de risco. O quadro seguinte apresenta os activos financeiros divididos por classe de rating em 31 de Dezembro de 2011: 2011 Valor (Euros) % Rating Dívida Pública AAA 16.692.357 20% AA 20.493.356 24% A+ 3.377.557 4% A 30.678.513 36% A- 1.988.634 2% BBB- 12.367.509 14% Total 85.597.926 Dívida Comercial AAA 7.389.154 4% AA 16.037.025 8% AA- 10.817.426 5% A+ 18.675.758 9% A 23.635.708 12% A- 82.807.687 42% BBB+ 26.191.073 13% BBB 11.731.922 6% BBB- 1.090.533 1% Total 198.376.288 Fundos de Investimento Sem Rating 761.906 Total 284.736.121 Rating: Standard & Poors 34

O quadro seguinte apresenta os activos financeiros divididos por classe de rating em 31 de Dezembro de 2010: 2. Risco de taxa de juro As operações da MetLife encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em que os activos geradores de juros (incluindo os investimentos) e os passivos geradores de juros apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes. O seu controlo é assegurado por uma monitorização regular do departamento financeiro e actuarial. No que respeita aos activos financeiros o facto de praticamente 100% ser de taxa fixa faz com que a empresa esteja mais protegida face a este risco. 3. Risco cambial O risco cambial decorre da variação do valor de activos/passivos detidos por uma empresa decorrente de oscilações nas taxas de câmbio das moedas em que esses activos/passivos estão expressos. A MetLife não se encontra exposta a este risco uma vez que apenas detém activos em Euros. 4. Risco de liquidez O risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o activo satisfazendo as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas. A gestão da liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às suas necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. Para o efeito a Companhia prepara projecções de cash flow que lhe permite fazer uma monitorização mensal das necessidades/excedentes de tesouraria. É política da MetLife deter na sua carteira apenas activos que estejam cotados em mercados regulamentados (100%) e que apresentem níveis de liquidez elevados. Ver maturidade dos activos financeiros ponto 6.17 a). 35

5. Risco de mercado O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração adversa do valor de um instrumento financeiro, como consequência da variação de taxas de juro, taxas de câmbio e preços. A estratégia da MetLife tem-se mantido em níveis bastante conservadores. Tendo em conta esta política, no decurso de 2011 a MetLife prosseguiu a estratégia delineada, convertendo a carteira de dívida pública em dívida comercial. Desta decisão resultou uma alteração significativa da exposição da carteira a dívida pública, passando esta de 79% em 2010 para 30% em 2011. 6. Risco operacional O risco operacional traduz-se, genericamente, na eventualidade de perdas resultantes da inadequação ou falha nos procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos. Para mitigação dos principais riscos a que se encontra exposta, a MetLife tem vindo a desenvolver e consolidar o seu sistema de gestão de risco e controlo interno. Neste âmbito, e com a definição da política de risco e da política de controlo interno, assim como a nomeação das unidades de risco, encontra-se definido um plano de trabalho que contempla a realização das seguintes actividades: Identificação de riscos chave; Avaliação de riscos chave; Classificação de riscos inerentes; Avaliação de actividades de controlo chave; Classificação de riscos residuais; Apresentação em sede de Comité de Risco. Este trabalho tem como suporte a missão, objectivos estratégicos, objectivos orientadores, apetite ao risco e tolerância ao risco definidos no âmbito da política de risco. Em 2011, o Grupo deu continuidade ao processo de avaliação de riscos (Risk Assessment) tendo sido dado ênfase aos seguintes processos: Actuariado, incluindo o subprocesso de Reservas; Contabilidade e Reporte Financeiro; Gestão de Sinistros; Fraude; Recursos Humanos; Investimentos; Sistemas de Informação; Operações; Pagamentos; Compras e contas a pagar; Prémios; Resseguro; Underwriting. Os riscos identificados foram então avaliados em termos de frequência e severidade. Na análise de severidade, tanto o impacto financeiro, como o impacto em termos de reputação, foram considerados. Após avaliação da eficácia das actividades de controlo identificadas, foi efectuada uma avaliação do risco residual para cada um dos riscos identificados e posicionados na Matriz de Risco. No decorrer do ano 2011 foi igualmente lançado um programa de Compliance específico do Grupo (Compliance Risk Management Program CRMP). 36

Este programa consistiu essencialmente, numa primeira fase, na identificação das principais leis e normativos locais em categorias como Corporate Governance, Desenvolvimento e Gestão de Produtos, Gestão de Apólices, Branqueamento de Capitais, Práticas de Vendas, etc e a realização do respectivo risk assessment e avaliação da efectividade dos controlos. Ao longo do ano, foi efectuado um acompanhamento continuo ao plano de acções definido para cada um dos Risk Assessments e reavaliado o risco residual à medida que as acções de mitigação eram concluídas. No âmbito do sistema de controlo interno, foi dada continuidade ao trabalho de revisão e actualização dos principais processos identificados na estrutura de processos da MetLife. Para cada processo é efectuado o seguinte levantamento: a) Desenho das actividades e fluxo de informação inerente ao processo; b) Identificação dos sistemas de informação de suporte e áreas intervenientes; c) Identificação das actividades de controlo relevantes e avaliação do tipo de controlo, da categoria da actividade de controlo e do método de controlo; d) Identificação de eventuais fraquezas associadas às actividades de controlo. Sempre que forem identificadas fraquezas relacionadas com a execução ou monitorização da actividade de controlo, são elaboradas recomendações que permitam ultrapassar ou minimizar as referidas fraquezas. Essas recomendações, para além de serem um elemento fundamental à monitorização do sistema de controlo interno, podem também constituir eventos relevantes para o sistema de gestão de risco. A monitorização do sistema de controlo interno compreende a avaliação ao longo do tempo dos seus componentes de forma a assegurar o cumprimento das políticas definidas e dos procedimentos estabelecidos, e garantir a sua eficácia e adequação face à actividade da MetLife. Os templates desenvolvidos no âmbito do sistema de controlo interno procuram documentar, para cada processo, actividades de controlo que constituem actividades de monitorização, as quais são fonte de informação relevante para a tomada de decisão por parte dos directores de topo e da Comissão Executiva. 4.5. Prestação de informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões Os comentários expressos pelo actuário responsável no seu relatório anual, nomeadamente sobre a adequação dos prémios (já referida na Nota 4.2. a)) e das provisões são um garante da estabilidade qualitativa da MetLife. 4.6. Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido. 2011 2010 Vida N Vida Vida N Vida Custos com sinistros/prémios brutos 66% 16% 60% 14% Despesas gerais sinistros /Prémios brutos 1% 4% 1% 4% O crescimento do rácio de sinistralidade no ramo vida em 2011 deveu-se em grande parte ao decréscimo da produção. Na componente Não Vida o crescimento do rácio de sinistralidade deveu-se ao crescimento dos sinistros. 37

6. Instrumentos financeiros (que não sejam contractos de investimento) Rubricas de balanço Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as rubricas de activos financeiros apresentavam a seguinte composição: Activos financeiros disponíveis para venda: 31-12-2011 31-12-2010 Títulos de dívida Obrigações de Outros Emissores 198.375.201 58.213.700 Titulos de Dívida Pública: - República Portuguesa 12.368.597 217.650.453 - Reino de Espanha - 7.694.123 - República Francesa 31.699.115 - - Reino da Holanda 20.493.356 - - República Áustria 15.671.755 - - República Checa 3.377.557 - - Reino Polónia 1.988.634 - Unidades de Participação 761.906 967.677 284.736.121 284.525.953 Empréstimos e outras contas a receber: Outros depósitos 1.810.486 4.189.875 Emprestimos concedidos 305.622 600.219 2.116.108 4.790.094 6.1. Inventário de participações e instrumentos financeiros, de acordo com o modelo apresentado no Anexo 1. Ver Anexo 1. 6.4. Prestação de informação acerca de reclassificações, incluindo o impacto e a razão da reclassificação. De acordo com o especificado na nota explicativa sobre as políticas contabilísticas seguidas pela MetLife, não procedemos à reclassificação de instrumentos financeiros. 38

6.5. Prestação de informação acerca do desreconhecimento por classe de activo financeiro, incluindo a identificação da natureza dos activos, dos riscos e benefícios a que a entidade continua exposta e da quantia dos activos e passivos reconhecidos. Em 2011 a MetLife procedeu à venda de activos financeiros por duas ordens de razões: a) gestão de investimentos corrente, acompanhando a evolução dos mercados e o comportamento das curvas de rendimento e o matching dos passivos. Dadas as contingências registadas no mercado de títulos da dívida pública portuguesa, e no seguimento do que já vinha sendo preocupação do comité de investimentos, deu continuidade à diversificação da carteira de activos da Companhia. O objectivo foi reduzir a exposição da carteira de activos em títulos da dívida pública portuguesa, reinvestindo em títulos de dívida comercial do espaço euro, de uma forma prudente e progressiva. b) realização de valor para fazer face ao pagamento de resgates e sinistros. Na totalidade, as transacções efectuadas cifraram-se num reconhecimento de 8.564 mil euros de activos classificados como disponíveis para venda divididos entre activos de curto prazo e obrigações de divida como segue: Aquisições % Vendas % Activos Curto Prazo 36.217.389 15% 34.409.389 14% Activos Dívida Pública 69.849.363 28% 197.724.107 83% Activos Dívida Comercial 141.658.431 57% 7.027.802 3% Total 247.725.183 239.161.298 6.8. Prestação de informação acerca de instrumentos financeiros compostos, com múltiplos derivados embutidos. Não existem activos com derivados embutidos. 6.11. Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente: a) Dos métodos e, quando for usado um método de avaliação, dos pressupostos aplicados na determinação do justo valor de cada classe de activos financeiros e de passivos financeiros; Activos financeiros O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e quando na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Natureza e extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros 6.16. Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, nomeadamente: a) Exposição ao risco e a origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período; Os principais riscos subjacentes aos instrumentos financeiros a que a MetLife está exposta são o risco de mercado, de crédito e de liquidez. 39

O seu controlo é assegurado por uma monitorização permanente do departamento financeiro, actuarial e comité de investimentos. Adicionalmente estes riscos são avaliados no âmbito das revisões periódicas realizadas ao sistema de gestão de risco. b) Objectivos, políticas e procedimentos de gestão de risco, os métodos usados para gerir esses riscos e quaisquer alterações referentes ao período. Os objectivos e procedimentos adoptados no âmbito de gestão de risco encontram-se definidos na política de risco em vigor. No âmbito do processo de planeamento estratégico da MetLife feito anualmente, a missão, objectivos estratégicos, objectivos orientadores, apetite ao risco e tolerância ao risco definidos no âmbito da política de risco foram revistos, actualizados e aprovados em sede de comité de risco. O trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela MetLife no âmbito do sistema de gestão de risco e controlo interno poderá ser consultado no ponto 4.3. acima. 6.17. Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco, nomeadamente: a) A exposição ao risco e a origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período; A alocação de activos financeiros é feita de acordo com a política de investimentos proposta pelo respectivo comité e aprovada pela sede, sendo efectuada trimestralmente uma monitorização do seu cumprimento. De acordo com a referida política, a alocação é feita essencialmente em activos de rendimento fixo e de rating nunca inferior a BBB+, no máximo de 10% do valor total dos activos financeiros. Em 31/12/2011 a divida pública com rating AAA a A- representa 25,7% do total dos activos financeiros, dado ser a que mais se ajusta ao perfil das nossas responsabilidades. A fim de mitigar o risco de concentração encontram-se igualmente definidos na nossa política limites relativos à exposição de um mesmo emitente e título. Em 2011 finalizou-se a acção de diversificação da carteira, no sentido de reduzir a exposição em divida pública portuguesa, por substituição por dívida comercial da zona euro. É feito um acompanhamento mensal da adequação entre activos e passivos. No comité trimestral de investimentos é igualmente realizada uma análise de durations e tomadas as decisões de investimento adequadas para atingirmos os targets definidos. De forma a minimizar o risco de liquidez, a MetLife elabora um plano de tesouraria que é revisto e ajustado às necessidades/excedentes de capital mensalmente. É de realçar o facto de não existir risco cambial dado que todos os nossos activos financeiros encontram-se denominados em euros. 40

Classe do Activo Valor de Mercado % Activos Financeiros Disponíveis Para Venda Maturidade Inferior a 1 Ano 9.310.366 3% Maturidade 1-5 Anos 41.863.772 15% Maturidade 5-10 Anos 166.198.604 59% Maturidade a Mais de 10 Anos 66.601.474 23% Total 283.974.215 100% Nota: Esta informação não inclui as unidades de participação em FIM, no montante de 761.906,46. c) Análise da maturidade dos activos financeiros vencidos à data de relato mas não em imparidade, assim como, dos activos financeiros individualmente considerados em imparidade à data de relato, descrevendo designadamente os factores que a entidade tomou em linha de conta na determinação dessa imparidade e descrição das garantias colaterais detidas pela entidade a título de caução e outras melhorias da qualidade de crédito e, salvo se impraticável, uma estimativa do seu justo valor; O critério de reconhecimento de imparidade adoptado pela Companhia encontra-se definido na nota 3.1... No exercício de 2011 não foram reconhecidas quaisquer perdas por imparidade. O quadro seguinte evidência os valores acumulados por perda de imparidade: Movimentos Ocorridos nas Perdas por Imparidade 2011 2010 Saldo em 1 de Janeiro 480.788 480.788 Dotações / Reforços 0 0 Utilização / Reversão 0 0 Saldo em 31 de Dezembro 480.788 480.788 f) Uma análise de sensibilidade para cada tipo de risco de mercado ao qual a empresa está exposta à data de relato que mostre a forma como os ganhos e perdas e o capital próprio teriam sido afectados por alterações, razoavelmente possíveis àquela data, na variável em questão, assim como, os métodos e pressupostos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade e as alterações introduzidas nos métodos e pressupostos utilizados face ao período anterior, bem como as razões dessas alterações; De forma a acompanhar e avaliar os impactos que podem derivar de situações adversas no valor dos activos financeiros e consequente impacto na cobertura das responsabilidades e solvência, a Companhia efectua análises de sensibilidade regulares. A metodologia usada consiste na utilização dos seguintes indicadores: Modified Duration - medida de sensibilidade que nos indica a percentagem de variação de valor de mercado de um activo ou carteira, correspondente a uma variação de 100bp da yield de mercado; Market Yield foi dividida em duas componentes: taxa de juro sem risco mais spread, sendo o spread definido pela diferença entre o benchmark e as yields de mercado; Benchmark - Obrigações alemãs com maturidade mais próxima da carteira. Para a análise o benchmark foi mantido estável dado não estimar uma subida nas taxas de juro até ao final do ano de 2011. 41

7. Investimentos em filiais e associadas 7.1. Indicação, quando aplicável, que se trata de demonstrações financeiras separadas, identificação da empresa-mãe e da empresa-mãe de topo do MetLife e listagem dos investimentos significativos em filiais, entidades conjuntamente controladas e associadas, incluindo o nome, o país de constituição ou domicílio, percentagem do capital e, se for diferente, a percentagem de direitos de voto detidos; assim como, descrição do método utilizado para contabilizar esses investimentos. Não existem investimentos em filiais e associadas. 8. Caixa e equivalentes e depósitos à ordem 8.1. Descrição dos componentes de caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem, e reconciliação das quantias incluídas na demonstração de fluxos de caixa com os itens equivalentes relatados no balanço. 2011 2010 Numerário 5.338 4.939 Depósitos bancários imediatos mobilizáveis 2.536.354 12.579.398 Disponibilidades constantes do balanço 2.541.692 12.584.337 9. Terrenos e edifícios 9.1. Identificação do modelo de valorização aplicado. O modelo de valorização utilizado para todos os terrenos e edifícios de uso próprio e de rendimento é o modelo do custo sujeito a depreciação e testes de imparidade. 9.2. Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio. Na distinção entre terrenos e edifícios de uso próprio e de rendimento, a MetLife apela aos critérios de classificação que constam, respectivamente, nas IAS 16 e 40. Assim, para tal distinção entre uso próprio e rendimento no que diz respeito à classe de terrenos e edifícios, a MetLife adopta o princípio da recuperabilidade do activo. Deste modo, para os imóveis cujo principal fim seja o seu uso continuado, a MetLife classifica-os como imóveis de uso próprio, aplicando nesse caso, os critérios de mensuração subsequente que constam da IAS 16. A MetLife possui um imóvel classificado como de rendimento, cuja renda mensal se cifra em 3.500 Euros. Este imóvel é valorizado de acordo com o modelo do custo previsto na IAS 40. Modelo do custo 9.6. Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas. No reconhecimento inicial dos valores dos terrenos e edifícios de serviço próprio e de rendimento, a MetLife utilizou o custo de aquisição original. Adicionalmente, consideraram-se todas as benfeitorias efectuadas até à data de transição. Ao nível da mensuração subsequente, a MetLife opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. As beneficiações que vão ocorrendo são adicionadas ao valor de custo do activo e amortizadas, desde a data em que foram efectuadas até ao final da vida útil estimada para o edifício. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro. No que respeita ao método de depreciação, a MetLife utiliza o método linear, dado que é o que melhor reflecte o padrão esperado de consumo dos benefícios económicos do activo. Esse método é aplicado consistentemente a toda a classe de activos. 42

A MetLife realiza ainda, consistentemente, testes de imparidade para averiguar se o valor escriturado do activo excede o seu valor recuperável. No caso de a diferença entre o valor recuperável e o valor escriturado do activo ser negativa, é reconhecida uma perda por imparidade nesse montante. Na aplicação deste procedimento, a MetLife aplica a metodologia constante da IAS 36 em articulação com a IAS 16. 9.7. Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período. 2011: Valor bruto Depreciação acumulada Perdas de Imparidade Acumuladas Valor líquido Valor bruto Depreciação acumulada Perdas de Imparidade Acumuladas Valor líquido De rendimento Terrenos 0 0 0 0 0 Edifícios 0 0 0 0 553.665-162.778 0 390.887 De serviço próprio Saldo inicial Saldo Final Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 Edifícios 6.023.502-1.008.876 0 5.014.626 5.469.837-983.536 0 4.486.300 2010: De serviço próprio Valor bruto Depreciação acumulada Saldo inicial Perdas de Imparidade Acumuladas Valor líquido Valor bruto Depreciação acumulada Saldo Final Perdas de Imparidade Acumuladas Valor líquido Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 Edifícios 4.685.003 1.028.864 0 3.656.139 6.023.502 1.008.876 5.014.626 9.8. Reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período, evidenciando: 2011: a) Adições, divulgando separadamente as adições resultantes de aquisições e as resultantes de dispêndio subsequente reconhecido na quantia escriturada de um activo; Saldo inicial Aquisições Beneficiações Alienações Depreciações Perdas por imparidade Transferências Outras alterações Saldo Final De serviço próprio Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Edifícios 5.014.626 0 0 0-121.669 0-406.656 0 4.486.300 Saldo inicial Aquisições Beneficiações Alienações Depreciações Perdas por imparidade Transferências Outras alterações De rendimento Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Edifícios 0 0 0 0-15.770 0 406.656 0 390.887 Saldo Final 43

2010: De serviço próprio Saldo inicial Aquisições Beneficiações Alienações Depreciações Perdas por imparidade Transferências Outras alterações Saldo Final Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Edifícios 3.656.139 19.988 1.338.499 5.014.626 Em 1 de Fevereiro de 2011 a Sucursal arrendou o 1.º andar B do imóvel sito na Avenida da Liberdade, n.º 34, em Lisboa, de que é proprietária. d) Depreciações; Ver alínea a). e) A quantia de perdas por imparidade reconhecida e a quantia de perdas por imparidade revertida durante o período de acordo com a IAS 36; Não foram registadas perdas por imparidade durante o exercício. 10. Outros activos fixos tangíveis (excepto terrenos e edifícios) Os activos fixos tangíveis da MetLife encontram-se valorizados ao custo deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas de imparidade. Modelo do custo 10.1. Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas. Ver nota 3. No reconhecimento inicial dos valores dos outros activos tangíveis, a MetLife capitaliza o valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento correcto de um dado activo, de acordo com o disposto na IAS 16. Ao nível da mensuração subsequente, a MetLife opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro. Sempre que haja evidência objectiva de que o valor escriturado dos activos fixos tangíveis excede o seu valor recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade pela diferença, de acordo com a metodologia proposta pela IAS 36 em articulação com a IAS 16. No que respeita ao método de depreciação, a MetLife utiliza o método linear, dado que é o que melhor reflecte o padrão esperado de consumo dos benefícios económicos do activo. Esse método é aplicado consistentemente, a toda a classe de activos. 10.2. Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período. 2011: 44

Saldo inicial Aumentos Depreciações Saldo final Valor Bruto Depreciações Transferências Depreciações Valor líquido Aquisições Reavaliações Alienações Reforço Regularizações Valor Bruto Valor líquido + Imparidade e abates + Imparidade Equipamento administrativo 620.500 267.875 352.625 6.496 56.615 626.997 324.490 302.506 Máquinas e ferramentas 212.956 155.699 57.257 6.243 15.159 219.199 170.858 48.341 Equipamento informático 724.325 612.152 112.173 123.584 23.474 85.622 23.474 824.436 674.301 150.135 Instalações interiores 2.173.762 257.358 1.916.404 21.037 0 219.304 2.194.799 476.662 1.718.137 Material de transporte 189.081 187.970 1.111 129.084 1.111 129.084 59.996 59.996 0 Outras imobilizações corpóreas 348.792 309.245 39.547 45.094-72.504 17.051 72.504 321.382 253.792 67.590 Imobilizações em curso 0 0 0 5.464 5.464 0 5.464 Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 Total 4.269.416 1.790.299 2.479.118 207.919-72.504 152.558 394.862 225.062 4.252.273 1.960.100 2.292.174 2010: Saldo inicial Aumentos Depreciações Saldo final Valor Bruto Depreciações Transferências Depreciações Valor líquido Aquisições Reavaliações Alienações Reforço Regularizações Valor Bruto Valor líquido + Imparidade e abates + Imparidade Equipamento administrativo 579.480 211.746 367.734 41.020 56.128 620.500 267.875 352.626 Máquinas e ferramentas 196.771 140.668 56.103 16.185 15.031 212.956 155.699 57.257 Equipamento informático 644.471 545.662 98.809 79.854 66.491 724.325 612.152 112.173 Instalações interiores 145.041 39.982 105.059 97.931 1.930.789 217.376 2.173.761 257.358 1.916.404 Material de transporte 312.902 283.041 29.861-123.821 28.750 123.821 189.081 187.970 1.111 Outras imobilizações corpóreas 334.953 286.814 48.139 13.839 22.432 348.792 309.245 39.547 Imobilizações em curso 1.930.789 0 1.930.789-1.930.789 0 0 0 Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 Total 4.144.407 1.507.912 2.636.496 248.829-123.821 0 406.208 123.821 4.269.416 1.790.299 2.479.117 10.3. Reconciliação entre as quantias escrituradas dos activos tangíveis no início e no fim do período, evidenciando: a) Adições, divulgando separadamente as adições resultantes de aquisições e as resultantes de dispêndio subsequente reconhecido na quantia escriturada de um activo; Ver Nota 10.2. d) Depreciações; Ver Nota 10.2. g) Transferências e Abates; Ver Nota 10.2. h) Outras alterações. Ver Nota 10.2. 11. Afectação dos investimentos Indicação dos investimentos segundo a sua afectação, de acordo com o seguinte quadro: Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as rúbricas de investimentos apresentavam a seguinte composição, de acordo com a respectiva afectação: 45

Seguros de vida com participação nos resultados Seguros de vida sem participação nos resultados Seguros de não-vida Não afectos Total 2011 Caixa e equivalentes 416.919 29.558 19.918 2.075.297 2.541.692,62 Terrenos e edifícios 0 0 0 4.877.187 4.877.187 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 0 0 0 0 0 Activos financeiros detidos para negociação 0 0 0 0 0 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo 0 0 0 0 0 Derivados de cobertura 0 0 0 0 0 Activos financeiros disponíveis para venda 253.456.458 18.990.602 5.398.618 6.890.443 284.736.121 Empréstimos concedidos e contas a receber 305.622 0 0 1.810.486 2.116.108 Investimentos a deter até à maturidade 0 0 0 0 0 Outros activos tangíveis 0 0 0 2.292.174 2.292.174 Total 254.178.998 19.020.161 5.418.535 17.945.588 296.563.281 Seguros de vida com participação nos resultados Seguros de vida sem participação nos resultados Seguros de não-vida Não afectos Total 2010 Caixa e equivalentes 6.719.154 2.650.473 7.632 3.207.078 12.584.337 Terrenos e edifícios 0 0 0 5.014.626 5.014.626 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 0 0 0 0 0 Activos financeiros detidos para negociação 0 0 0 0 0 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a 0 0 0 0 justo valor através de ganhos e perdas 0 Derivados de cobertura 0 0 0 0 0 Activos financeiros disponíveis para venda 253.249.354 15.904.179 6.260.380 9.112.040 284.525.953 Empréstimos concedidos e contas a receber 592.869 7.351 0 4.189.875 4.790.095 Investimentos a deter até à maturidade 0 0 0 0 0 Outros activos tangíveis 0 0 0 2.479.117 2.479.117 Total 260.561.377 18.562.005 6.268.010 24.002.736 309.394.127 12. Activos intangíveis 12.1. Identificação do modelo de valorização aplicado. Os activos intangíveis da MetLife encontram-se valorizados ao custo deduzido das respectivas amortizações acumuladas e perdas de imparidade. 12.3. Prestação da seguinte informação, para cada classe de activo intangível, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis: a) Se as vidas úteis são indefinidas ou finitas e, se forem finitas, as vidas úteis ou as taxas de amortização usadas; 46

b) Os métodos de amortização usados para activos intangíveis com vidas úteis finitas; As amortizações são calculadas com base no método das quotas constantes, de acordo com taxas fiscalmente aceites como custo. c) A quantia bruta escriturada e qualquer amortização acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período; 2011: Valor Bruto Saldo inicial Amortizações + Imparidade Valor líquido Aumentos Amortizações + Transferências Alienações Valor Aquisições Beneficiações e abates Reforço Regularizações Bruto Saldo final Amortizações + Imparidade Despesas com aplicações informáticas 700.832 501.080 199.752 88.930 0 0 0 136.976 0 789.762 638.056 151.706 Activos intangíveis em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 700.832 501.080 199.752 88.930 0 0 0 136.976 0 789.762 638.056 151.706 Valor líquido 2010: d) Os itens de cada linha da conta de ganhos e perdas em que qualquer amortização de activos intangíveis esteja incluída; Ver alínea anterior. e) A quantia escriturada e o período de amortização restante de qualquer activo intangível individual que seja material. Ver alínea c). Valor Bruto Saldo inicial Aumentos Amortizações + Saldo final Transferências Amortizações Valor Alienações Valor Amortizações Valor Aquisições Beneficiações e abates Reforço Regularizações + Imparidade líquido Bruto + Imparidade líquido Despesas com aplicações informáticas 614.783 391.028 223.754 55.681 0 30.368 0 110.052 0 700.832 501.080 199.752 Activos intangíveis em curso 30.368 14.918 15.450 0 0-30.368 0 0-14.918 0 0 0 Total 645.151 405.946 239.204 55.681 0 0 0 110.052-14.918 700.832 501.080 199.752 f) Informação exigida nas notas 9.7, 9.8 (excepto alínea g)), 9.11, 9.13, 9.14 e 9.15. Ver informação exigida nas notas 9.7 e 9.8 (excepto alínea g)) na tabela da nota 12.3 c). As notas 9.11, 9.13, 9.14 e 9.15 não são aplicáveis. 13. Outras provisões e ajustamentos de contas do activo 13.1. Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respectivas subcontas, conforme quadro seguinte: 2011: Contas Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final 490 - Ajustamentos de recibos por cobrar 141.206 0 0 141.206 491 - Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa 0 0 0 0 492 - Outras provisões 337.367 37.051 0 374.418 47

2010: 13.2. Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado de quaisquer exfluxos de benefícios económicos resultantes dos ajustamentos e provisões constituídos e indicação da incerteza acerca da quantia e/ou do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como, a quantia de qualquer reembolso esperado com referência a qualquer activo que tenha sido reconhecido no âmbito desse reembolso. A MetLife tem constituída uma provisão no final de 2011, na rubrica outras provisões, no valor de 374.418 euros para fazer face a eventuais custos com processos que estão neste momento em contencioso. 14. Prémios de contratos de seguro 14.1. Indicação dos prémios reconhecidos resultantes de contractos de seguro. O valor de prémios reconhecidos no ano de 2011 relativos a contractos de seguro foi de 72.826.029 euros dos quais 60.683.437 euros são relativos a Vida e 12.142.593 euros relativos a Não Vida. 14.2. Indicação de alguns valores relativos ao seguro de vida, de acordo com o seguinte quadro: Prémios brutos emitidos de seguro directo 60.683.437 Relativos a contratos individuais 27.627.472 Relativos a contratos de grupo 33.055.965 60.683.437 Periódicos 56.432.859 Não periódicos 4.250.578 60.683.437 De contratos sem participação nos resultados 26.342.487 De contratos com participação nos resultados 34.340.949 60.683.437 Prémios brutos emitidos de resseguro aceite 0 Saldo de resseguro ( -Db / Cr) -5.010.513,29 14.3. Discriminação de alguns valores relativos ao seguro não-vida entre seguro directo e resseguro aceite e, dentro do seguro directo, entre os vários ramos/grupos de ramos, conforme Anexo 4. Ver Anexo 4. 48

16. Rendimentos / réditos de investimentos 16.1. Descrição das políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento dos réditos. Ver Nota 3.1. j). 16.2. Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o proveniente, nomeadamente, de juros, royalties e dividendos. Investimentos 2011 2010 Activos financeiros ao justo valor por via de resultados Dividendos 0 0 Juros 0 72.487 Activos financeiros disponíveis para venda Dividendos 0 0 Juros (*) 10.676.014 12.781.901 Empréstimos e contas a receber Juros Outros depósitos Empréstimos concedidos 4.414 11.825 Terrenos e edifícios de uso próprio Rendas 361.764 278.968 Caixa e equivalentes e depósitos bancários Juros 81.830 47.943 Total 11.124.022 13.193.124 (*) estes valores contemplam o efeito do alisamento pelo método da taxa efectiva nos títulos de rendimento fixo 17. Ganhos e perdas realizados em investimentos Indicação, por categoria de investimento, da quantia dos ganhos e perdas realizados por via da respectiva alienação. Valias realizadas de investimentos 2011 2010 Activos financeiros ao justo valor por via de resultados Acções e outros títulos de rendimento variável 0 0 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 0 0 Activos financeiros disponíveis para venda Acções e outros títulos de rendimento variável Obrigações e outros títulos de rendimento fixo -18.002.141-2.790.353 Total -18.002.141-2.790.353 49

18. Ganhos e perdas provenientes de ajustamentos de justo valor em investimentos Indicação, por categoria de investimento, da quantia dos ganhos e perdas provenientes de ajustamentos de justo valor. Ganhos e Perdas - Ajustamentos de justo valor 2011 2010 Activos financeiros ao justo valor por via de resultados Ganhos provenientes de ajustamentos de justo valor 0 0 Perdas provenientes de ajustamentos de justo valor 0-45.399 Total 0-45.399 Os activos financeiros ao justo valor por via de resultados, existentes na carteira de activos da Companhia, reembolsaram em 2010. 21. Gastos diversos por função e natureza 21.1. Análise dos gastos usando uma classificação baseada na sua função, nomeadamente, para aquisição de contratos de seguro e investimento (aquisição e administrativos), custos com sinistros e custos com investimentos. 2011 2010 Conta técnica Conta não técnica Total Total Custos de aquisição 12.709.206 12.709.206 10.585.531 Custos administrativos 6.487.251 6.487.251 5.341.227 Custos gestão dos investimentos 803.855 220.980 1.024.835 914.857 Custos com sinistros 1.373.242 1.373.242 1.148.080 Custos gestão de fundos de pensões 39.969 39.969 61.167 21.413.523 220.980 21.634.503 18.050.862 50

21.2. Análise dos gastos usando uma classificação baseada na sua natureza 2011 2010 Custos com o pessoal (Nota 22) 6.651.777 5.900.993 Fornecimentos e serviços externos: Trabalhos especializados 9.846.963 7.597.026 Comunicações 699.019 712.774 Rendas e alugueres 803.575 676.537 Conservação e reparação 378.547 551.684 Custos com cobrança de prémios 431.052 373.985 Deslocações, estadas e despesas de representação 453.019 328.741 Impressos 206.113 167.408 Limpeza, Higiene e Conforto 149.301 143.412 Electricidade 88.451 99.432 Despesas de condomínio 58.035 65.090 Material de escritório 101.008 51.200 Custos com trabalho independente 33.564 44.718 Seguros 15.762 38.368 Outros 812.226 452.212 Sub-Total: 14.076.637 11.302.588 Impostos e taxas 101.961 129.599 Amortizações do exercício: Imobilizações incorpóreas (Nota 12) 136.976 110.052 Imobilizações corpóreas e terrenos e edifícios (Nota 9.7 e 10.2) 532.301 449.905 669.277 559.957 Provisões - Juros suportados 24.415 24.004 Comissões 110.437 133.722 Total: 21.634.503 18.050.862 O custo registado em trabalhos especializados representa essencialmente o investimento efectuado no canal de distribuição Direct Marketing através da contratação de plataformas de telemarketing. 51

22. Gastos com pessoal 22.1. Indicação do número médio de trabalhadores ao serviço no exercício, ventilado por categorias profissionais. O número médio de empregados efectivos ao serviço da MetLife ventilado por categorias profissionais foi o seguinte: Dirigentes executivos 9 Quadros superiores 47 Quadros médios 1 Profissionais altamente qualificados 5 Profissionais qualificados 6 Profissionais semi-qualificados 46 Outros 4 Total 118 22.2. Indicação do montante das despesas com o pessoal referentes ao exercício, assim discriminadas: 2011 2010 Remunerações - dos órgãos sociais 0 0 - do pessoal 4.998.829 4.564.140 Encargos sobre remunerações 1.050.441 935.298 Benefícios pós-emprego - Planos de contribuição definida - Planos de benefícios definidos 26.816 19.158 Outros benefícios a longo prazo dos empregados Benefícios de cessação de emprego Seguros obrigatórios 202.956 166.582 Gastos de acção pessoal 52.821 30.144 Outros gastos com pessoal 319.914 185.671 Total 6.651.777 5.900.993 Em 23 de Dezembro de 2011 foi celebrado um novo contrato colectivo de trabalho para a actividade seguradora, o qual foi publicado no Boletim do Trabalho nº 2 de 15 de Janeiro de 2012. Na sequência da celebração deste acordo colectivo, a MetLife registou na rubrica de gastos com pessoal a estimativa da compensação pecuniária extraordinária a pagar aos colaboradores, a título de remissão de direitos do anterior CCT, e a estimativa dos encargos já incorridos com prémios de permanência a pagar aos colaboradores da Sucursal, nos montantes de 60.813 Euros e 40.116 Euros, respectivamente. 52

23. Obrigações com benefícios dos empregados 23.2. Para cada plano de benefício definido, prestação de informação considerada relevante para a compreensão quer do plano, quer da evolução das quantias registadas nas contas face a exercícios anteriores, nomeadamente: a) A política contabilística da entidade para reconhecer ganhos e perdas actuariais, bem como o custo corrigido de serviços passados; No exercício de 2011 a MetLife alterou a política contabilística de registo dos ganhos e perdas actuariais e financeiros resultantes de alterações de pressupostos actuariais ou de diferenças entre os pressupostos utilizados e os valores efectivamente verificados, os quais passaram a ser registados directamente numa rubrica de capitais próprios, conforme permitido pela Norma IAS 19. b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas; O Plano de pensões estabelecido para o fundo de pensões MetLife até 31/12/2011, é um plano de benefício definido independente da segurança social (CCT), o qual garante o pagamento de pensões de reforma por velhice e invalidez, cujas condições e fórmula de cálculo são as que estão estabelecidas nas cláusulas 56.ª e 57.ª da secção II do capítulo V do contrato colectivo de trabalho, em vigor no sector segurador até 14 de Janeiro de 2012, publicado no boletim do trabalho e emprego N.º 23 1.ª Série de 22/6/1995 (conforme descrição abaixo). Em 2012, o Plano de Pensões irá ser alterado de acordo com as condições previstas no novo contrato colectivo de trabalho do sector segurador, o qual entrou em vigor no dia 15 de Janeiro de 2012 e entretanto publicado no boletim do trabalho e emprego N.º 2 de 15/01/2012. Como consequência, o Fundo de Pensões verá ser transferido os montantes relativos às responsabilidade por serviços passados por velhice dos activos para Planos individuais de Reforma (PIR), podendo no entanto manter-se no Fundo de Pensões os valores afectos aos valores actuais dos benefícios em pagamento para os actuais reformados, sem prejuízo dos benefícios actuais previstos e eventuais actualizações. 1 - Reforma por Velhice P = 80% x 14/12 x R 2,2% x N x S/60 30% <= 2,2% x N <= 80% 2 - Reforma por Invalidez PRI = 2,2% x T x 14/12 x R 2,2% x N x S/60 30% <= 2,2% x N <= 80% e, 50% <= 2,2% x T <= 80% P - Pensão Complementar de Reforma por Velhice (mensal) R - Último Salário efectivo mensal na data de Reforma N - N.º de anos civis com entrada de Contribuições para a Segurança Social ou sistemas equiparados S Soma dos Salários anuais dos 5 melhores anos dos últimos 10 sobre os quais incidiram contribuições para a Segurança Social T - Tempo de serviço em anos na Actividade Seguradora (qualquer fracção de um ano conta como um ano completo) 53

PRI Pensão Complementar de Reforma por Invalidez (mensal) Este Plano abrange os funcionários da MetLife cuja data de admissão seja anterior a 22.06.1995. Em 31.12.2011 abrangia 37 Participantes e apresentava um tempo de serviço futuro médio de 17 anos. c) O veículo de financiamento utilizado; Fundo de Pensões MetLife, constituído em Dezembro de 1988. d) O valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano; 2011 2010 Valor dos activos do Plano 2,329,023 2,890,792 Taxa de rendibilidade efectiva dos activos do Plano -18.59% -2.54% e) A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor actual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamento; 2011 2010 Valor actual da responsabilidade por serviços passados (activos) 244,164 581,631 Valor actual dos benefícios em pagamento (reformados) 2,233,186 2,278,802 Responsabilidade com benefícios pós-emprego 2,477,349 2,860,433 f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes: 31.12.2011 31.12.2010 Responsabilidades em 1 de Janeiro 2,860,433 2,812,929 Custo do serviço corrente 27,767 31,406 Custo dos juros 135,871 154,711 (Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades (326,061) 11,565 Benefícios pagos pela Companhia (220,660) (150,178) Custo corrigido dos serviços passados 0 0 Cortes e liquidações 0 0 Responsabilidades em 31 de Dezembro 2,477,349 2,860,433 g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer financiamento e em quantias resultantes de planos que estão total ou parcialmente financiados. As responsabilidades por benefícios definidos estão financiadas por um fundo de pensões, cujo valor em 31 de Dezembro de 2011 é de 2,329,023 euros. As responsabilidades por pensões em pagamento, à mesma data, ascendem a 2,233,186 euros e estão integralmente financiadas. O remanescente valor do fundo de pensões 95.837 euros está afecto ao financiamento do valor actual de responsabilidades por serviços passados por velhice e invalidez, no valor de 244.164 euros, o que representa um nível de financiamento de 39.25%. 54

A alteração do plano de pensões da MetLife para um plano de contribuição definida, tal como descrito anteriormente no ponto b), com a consequente transferência dos montantes afectos às responsabilidades por serviços passados por velhice dos activos do plano para Planos Individuais de Reforma, exigirá o financiamento a 100% das responsabilidades com os benefícios em pagamento para os actuais reformados caso estas não sejam transferidas para novo fundo ou efectuada a compra de rendas. h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano e dos saldos de abertura e de fecho de qualquer direito de reembolso reconhecido como activo, mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes itens: 31.12.2011 31.12.2010 Saldo do Fundo em 1 de Janeiro 2.890.792 3.085.714 Retorno esperado dos activos do plano 136.822 166.959 Ganhos e (perdas) actuariais (677.931) (261.703) Contribuições do empregador 200.000 50.000 Contribuições de participantes no plano 0 0 Benefícios pagos pela Companhia (220.660) (150.178) Cortes e liquidações 0 0 Saldo do Fundo em 31 de Dezembro 2.329.023 2.890.792 i) Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos da alínea f) e do justo valor dos activos do plano da alínea h) com os activos e passivos reconhecidos no balanço, evidenciando pelo menos: iv. Outras quantias reconhecidas no balanço. 31-12-2011 31-12-2010 Responsabilidades em 31 de Dezembro 2.477.349 2.860.433 Saldo do Fundo em 31 de Dezembro 2.329.023 2.890.792 (Excesso) / Insuficiência do Fundo 148.326-30.359 j) Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente relativos a: 31.12.2011 31.12.2010 Custo de serviços correntes 27,767 31,406 Custo corrigido de serviços passados 0 0 Custo de juros 135,871 154,711 Retorno esperado dos activos do plano e de eventuais direitos de reembolso (136,822) (166,959) Total de impactos no Ganhos e Perdas 26,816 19,158 55

k) As quantias reconhecidas no exercício corrente, na Conta de Ganhos e Perdas ou em rubrica específica de capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais e do limite estabelecido na IAS 19; Nos exercícios de 2011 e 2010 foram apuradas perdas actuariais nos montantes de 351.870 Euros e 261.839 Euros, respectivamente, as quais foram reconhecidas directamente numa rubrica específica de capitais próprios. m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros activos, que constituem o justo valor do total dos activos do plano; A carteira de activos do Fundo de Pensões é composta da seguinte forma (por classe de activos): 2011 2010 Valor % Valor % Títulos rendimento variável 771.674 33,1% 1.003.710 34,7% Títulos rendimento fixo 1.379.104 59,2% 1.856.871 64,2% Terrenos e edifícios 0 0,0% 0 0,0% Outros 178.245 7,7% 30.211 1,0% Total dos activos do Fundo 2.329.023 2.890.792 n) As quantias incluídas no justo valor dos activos do plano relativas a instrumentos financeiros da entidade e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros activos utilizados, pela empresa de seguros; A MetLife não utiliza activos do fundo de pensões. O fundo não detém títulos emitidos por entidades do grupo. o) Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos, incluindo o efeito das principais categorias de activos do plano; Tendo por base a política de investimentos decorrente do fundo de pensões foi determinada a taxa esperada global de retorno dos activos tendo por base os ganhos expectáveis dos activos contratados. No futuro são esperados ganhos em acções e investimentos mobiliários reflectindo taxas de retorno de longo prazo bastante atractivas nos mercados respectivos. p) Indicação do retorno real dos activos do plano, bem como o retorno real sobre qualquer direito de reembolso reconhecido como um activo; O retorno real dos activos do plano foi negativo no valor de 18.59%. q) Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados, incluindo, quando aplicável: Pressupostos actuariais 31-12-2011 31-12-2010 Tábua de mortalidade PER M/F 2000 P PER M/F 2000 P Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Taxa de rendimento do fundo 4,75% 5,00% Taxa de crescimento salarial 1,50% 2,75% Taxa técnica actuarial 4,75% 5,00% Taxa de crescimento das pensões 0,5% 1,0% 56

r) Indicação das quantias do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de: i. Valor presente da obrigação de benefícios definidos, o justo valor dos activos do plano e o excedente ou défice do plano; 2011 2010 2009 2008 2007 Valor presente obrigação benefícios definidos 2,477,349 2,860,433 2,812,929 2,465,141 2,902,042 Justo valor dos activos do plano 2,329,023 2,890,792 3,085,714 2,800,016 3,622,420 Défice / (excedente) do plano 148,326-30,359-272,785-334,875-720,378 s) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente determinada, das contribuições que se espera que sejam efectuadas durante o período anual que começa após a data de balanço. A contribuição prevista para 2012 e após a transferência dos montantes afectos às responsabilidades por serviços passados por velhice dos activos do plano para Planos Individuais de Reforma visará, tal como exigido, o financiamento a 100% destas responsabilidades. 24. Imposto sobre o rendimento e outros impostos Os saldos de activos e passivos por impostos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 eram os seguintes: 31-12-2011 31-12-2010 Activos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a recuperar 5.198 926.578 Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar 111.355 39.874 Retenções na fonte efectuadas a terceiros 233.319 249.757 Outros impostos e taxas 486.491 519.746 Contribuições para a segurança social 100.065 89.639 Outros impostos a pagar 819.874 859.142 931.229 899.016 Activos por impostos diferidos 2.756.643 2.458.310 Passivos por impostos diferidos - - 2.756.643 2.458.310 57

24.1. Os principais componentes de gasto (rendimento) de impostos devem ser divulgados separadamente, devendo incluir nomeadamente: a) Gasto (rendimento) por impostos correntes; Em 31 de Dezembro de 2011 o valor de gasto por impostos correntes ascende a 111.355 euros e refere-se exclusivamente a tributações autónomas. b) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionados com a origem e reversão de diferenças temporárias; Em 31 de Dezembro de 2011 o valor de rendimento por impostos diferidos ascende a 1.589.626 Euros. c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionados com o reporte de perdas fiscais não utilizadas Em 31 de Dezembro de 2011 o valor de rendimento por impostos diferidos ascende a 1.119 euros. O movimento ocorrido nas rubricas de impostos diferidos nos exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte: Saldo em 31-12-2010 2011 Variação em Capital Resultados Próprio Saldo em 31-12-2011 Variações patrimoniais de activos financeiros disponíveis para venda afectos a seguros de vida sem participação nos resultados, não vida e livres 287.158 395.348-682.506 Perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda 122.031 - - 122.031 Provisões - - 12.423 12.423 Edifícios de uso próprio e de rendimento 9.317-23.998 33.315 Ajustamentos de transição para o novo PCES 155.088 - (152.963) 2.125 Prejuízos fiscais reportáveis 1.889.861-1.119 1.890.980 Outros (5.145) - 18.407 13.263 Reciclagem de imposto sobre menos valias realizadas em 2011 e aceites fiscalmente em anos anteriores - (1.686.642) 1.686.642-2.458.310 (1.291.294) 1.589.626 2.756.643 58

2010 Saldo em 31-12-2009 Variação em Capital Resultados Próprio Saldo em 31-12-2010 Variações patrimoniais de activos financeiros disponíveis para venda afectos a seguros de vida sem participação nos resultados, não vida e livres (312.234) 599.392-287.158 Perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda 122.031 - - 122.031 Provisões 29.744 - (29.744) - Edifícios de uso próprio 532.567 - (523.249) 9.318 Benefícios pós-emprego (72.288) - 72.288 - Ajustamentos de transição para o novo PCES 232.632 - (77.544) 155.088 Prejuízos fiscais reportáveis - 2.575.189 (685.329) 1.889.861 Outros - - (5.145) (5.145) 532.452 3.174.581 (1.248.722) 2.458.310 24.2. Indicação separada do imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens que sejam debitados ou creditados ao capital próprio. Em 31 de Dezembro de 2011, a Companhia apresenta reservas por imposto diferido no montante total de 1.277.236 Euros, incluindo 682.506 Euros relativos à variação do justo valor de activos disponíveis para venda a representar as provisões técnicas do seguro de vida sem participação nos resultados, livres e outros e 594.730 Euros relativos a imposto sobre valias não realizadas de activos disponíveis para venda a representar as provisões técnicas de seguros de vida com participação nos resultados, as quais concorreram para a formação do lucro tributável dos exercícios em que foram geradas. 24.3. Explicitação do relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico. O imposto corrente em 31 de Dezembro de 2011, pode ser explicado como a seguir se demonstra: 59

Reconciliação entre a taxa de imposto nominal e efectiva 2011 1. Resultado antes de impostos -18.249.311 2. Taxa legal de imposto (IRC + Derrama) 26,50% 3. Carga fiscal normal (1*2) -4.836.067 4. Variações patrimoniais positivas 7.921.833 5. Variações patrimoniais negativas 6. Efeito fiscal de gastos que não são dedutíveis 6.1. Reintegrações não aceites 48.668 6.2. Outros 140.345 7. Efeito fiscal de rendimentos que não são tributáveis 7.1 Reversão de provisões tributadas 7.2. Benefícios fiscais -48.920 7.3. Outros -83.415 8. Prejuízos fiscais reportáveis 0 9. Lucro tributável ( 1+4 +5+6-7- 8 ) -10.270.800 10. Imposto antes da tributação autónoma (9*2) 0 11. Tributações autónomas 111.355 12. Imposto total ( 10 +11) 111.355 13. Taxa efectiva ( 12 / 1) ( *) -0,01 (*) Atendendo a que o resultado antes de imposto é negativo, o imposto a pagar no exercício no montante de 111.355 euros refere-se a tributação autónoma. Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais dos exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2010 são reportáveis durante um período de quatro anos após a sua ocorrência e são susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Os gastos com impostos sobre os lucros registados na conta de ganhos e perdas, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o resultado antes de impostos, podem ser apresentados como segue: 2011 2010 Impostos correntes: Colecta - - Derrama municipal e estadual - - Tributações autónomas 111.355 39.874 111.355 39.874 Impostos diferidos (1.589.626) 1.248.722 Total de impostos em ganhos e perdas (1.478.271) 1.288.596 Resultado antes de impostos (18.249.311) 3.162.032 Taxa efectiva de imposto 8,10% 40,75% 60

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2011 e 2010 pode ser demonstrada como segue: 2011 2010 Taxa Imposto Taxa Imposto Resultado antes de imposto (18.249.311) 3.162.032 Imposto apurado com base na taxa nominal 25,0% (4.562.328) 26,5% 837.938 Diferenças permanentes a deduzir: Restituição de impostos não dedutíveis e excesso de estimativa de impostos 0,0% - -0,1% (2.695) Benefícios fiscais -0,4% (12.230) -0,2% (7.662) Diferenças permanentes a acrescer: Impostos diferidos activos por prejuizos fiscais reportáveis não reconhecidos 81,2% 2.567.700 0,0% - Realizações de utilidade social não dedutíveis 0,0% 1.213 0,1% 2.959 Multas, coimas, juros compensatórios 0,1% 2.482 0,0% 1.314 Correcções relativas a exercícios anteriores 0,7% 23.229 0,1% 2.175 Impostos e outros encargos que incidam sobre terceiros e 2.036 que a Sucursal não esteja legalmente autorizada a suportar 0,1% 0,0% 1.530 Mais-valias fiscais sem intenção de reinvestimento 0,0% - Tributações autónomas 3,5% 111.355 1,3% 39.874 Outros a acrescer, líquido 12,3% 388.273 5,3% 168.746 Efeito fiscal da correcção dos impostos diferidos sobre imóveis 0,0% - 7,7% 244.416 Imposto imputado ao exercício 8,1% (1.478.271) 40,8% 1.288.596 De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social). Adicionalmente, de acordo com o artigo 63.º do Código do IRC, a Direcção Geral dos Impostos poderá efectuar as correcções que considere necessárias para a determinação do lucro tributável sempre que, em virtude de relações especiais entre o contribuinte e outra pessoa, sujeita ou não a IRC, tenham sido estabelecidas condições diferentes das que seriam normalmente acordadas entre pessoas independentes, conduzindo a que o resultado apurado seja diverso do que se apuraria na ausência dessas relações. 24.4. Explicitação de alterações na(s) taxa(s) de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior. Nos exercícios de 2011 e 2010, a taxa de imposto é de 12,5%, aplicável sobre a matéria colectável até 12.500 euros e de 25% sobre a parte remanescente. Adicionalmente, sobre o lucro tributável incide derrama municipal à taxa de 1,5%. Com a publicação da Lei nº 12 A/2010, de 30 de Junho, foi introduzida a derrama estadual, a qual deve ser paga por todos os sujeitos passivos que apurem, um lucro tributável sujeito e não isento de IRC superior a 2.000.000 euros. A derrama estadual corresponderá a 2,5% da parte do lucro tributável superior ao referido limite. 61

24.7. Indicação para cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados da: a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado; b) Quantia de rendimentos ou gastos por impostos diferidos reconhecidos na conta de ganhos e perdas. Ver Nota 24.1 acima. 24.9. Indicação da quantia de um activo por impostos diferidos e a natureza dos elementos que suportam o seu reconhecimento, quando a utilização do activo por impostos diferidos seja dependente de lucros tributáveis futuros em excesso dos lucros provenientes da reversão de diferenças temporárias tributáveis existentes, e, a empresa tenha sofrido um prejuízo quer no período corrente, quer no período precedente na jurisdição fiscal com que se relaciona o activo por impostos diferidos. No exercício de 2010 a Sucursal apurou prejuízos fiscais reportáveis de 7.559.442 Euros, tendo reconhecido o correspondente activo por imposto diferido no valor de 1.889.861 Euros. Este activo foi reconhecido atendendo a que tanto os lucros tributáveis que têm vindo a ser apurados pela Sucursal nos anos mais recentes como os lucros tributáveis previstos para os próximos exercícios, com base no seu orçamento, indicam que o activo registado será integralmente recuperado. Em 2011, o valor correspondente a activo por imposto diferido sobre os prejuízos fiscais de 2010 foi actualizado para 1.890.980 euros. A Companhia não registou activo por imposto diferido sobre os prejuízos fiscais de 2011 atendendo à existência de incerteza relativamente à recuperação do prejuízo fiscal adicional registado neste exercício. 25. Capital 25.1. Indicação dos objectivos, políticas da gestão do capital da empresa de seguros, descrevendo os respectivos processos implementados. A MetLife utiliza várias políticas de gestão de riscos e controlo interno conforme consta no Relatório anual Estrutura organizacional e sistemas de gestão de riscos e de controlo interno. Existe uma monitorização regular trimestral do capital/solvência da empresa face aos targets definidos de cobertura bem como face às estimativas efectuadas durante o processo de budget. Rúbrica 2011 2010 Capital Social Realizado / Fundo de Estabelecimento 45.027.000 31.027.000 Reservas de Reavaliação -3.622.207-10.052.160 Reservas por impostos diferidos 1.277.236 2.568.530 Outras reservas -1.121.703 Resultados transitados 212.051 Resultado líquido do exercício, deduzido das distribuições efectivas -16.771.040 1.796.003 Total Situação Liquida (1) 25.001.337 25.339.373 Participações e outros instrumentos em entidades participadas 0 0 Activos intangíveis 151.706 199.752 Responsabilidade com benefícios pós-emprego 0 769.833 Total(2) 151.706 969.585 Total dos elementos constitutivos da Margem de Solvência Disponível 24.849.631 24.369.788 Margem de Solvência exigida 17.862.598 18.078.156 Excesso / Insuficiência 6.987.033 6.291.632 Rácio Solvência 139% 135% 62

A margem de solvência apresentada com referência a 31 de Dezembro de 2010 corresponde à determinada com referência a essa data. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica Capital inclui o saldo da conta corrente com a sede, nos montantes de 5.437.360 Euros e 17.641.357 Euros, respectivamente. Estes valores correspondem essencialmente a resultados gerados pela actividade da Sucursal, os quais permanecem registados nesta rubrica do capital próprio até que seja deliberada a sua transferência para reforço do fundo de estabelecimento ou a sua distribuição à Sede, não fazendo parte dos elementos constitutivos da margem de solvência. Durante o exercício de 2011, a Sucursal transferiu para reforço do fundo de estabelecimento parte do saldo da conta corrente com a sede, no montante de 14.000.000 Euros. 26. Reservas 26.1. Descrição da natureza e da finalidade de cada reserva dentro do capital próprio. Reservas de reavaliação As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros representam as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, líquidas da imparidade reconhecida em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores. Reservas por impostos diferidos Os impostos diferidos, calculados sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios, nesta rubrica. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. 26.2. Descrição dos movimentos de cada reserva dentro do capital próprio de acordo com o modelo de Demonstração de variações no capital próprio. Ver demonstração de variações no capital próprio. 29. Transacções entre partes relacionadas 29.1. Indicação do nome da empresa-mãe e da empresa-mãe do topo da MetLife A MetLife é uma empresa do Grupo MetLife, Inc., com sede em Wilmington Delaware, E.U. da. 29.2. Descrição dos relacionamentos entre empresas-mãe e filiais. Existem transacções entre a sede e a MetLife no âmbito da imputação de custos relacionados com a cedência de pessoal especializado, de apoio técnico e de gestão. 63

29.3. Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções. Os valores que se apresentam são relativos aos custos com a comissão executiva: 2011 2010 Benefícios aos empregados de curto prazo 1.265.973 1.254.027 Benefícios pós-emprego 0 0 Outros benefícios de longo prazo 55.604 11.018 Benefícios de cessação de emprego 0 0 Pagamentos baseados em acções 0 0 29.4. Indicação, no caso de ter havido transacções entre partes relacionadas, da natureza do relacionamento existente, assim como, relativamente às transacções e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respectivo efeito potencial nas demonstrações financeiras. Durante o exercício de 2011 foram contabilizados os seguintes fluxos financeiros intra-grupo: 1- Conta corrente com a sede A MetLife tem uma conta corrente com a sede onde regista todas as importações de capital, resultados do exercício e imputação de despesas, sendo o seu saldo de 5.437.360 euros no final de 2011. De salientar que no decorrer deste ano foram transferidos da conta corrente para o fundo de estabelecimento 14.000.000 euros. 2 - Tratados de resseguro (milhares de euros): Vida Não Vida Total Prémios 16.218 1.130 17.348 Comissões 11.473 733 12.206 Sinistros 1.165 43 1.208 Variação Prov. Técnicas -101-9 -110 Saldo Resseguro 3.680 363 4.043 Do saldo do resseguro encontra-se por liquidar o valor de 586 mil euros, dos quais 311 mil euros devidos à DELAM, 313 mil euros devidos à MetLife e 38 mil euros a receber da AIU. 3- ITAS INTERNATIONAL TECHNICAL AND ADVISORY SERVICES LIMITED A ITAS é uma entidade com sede e direcção efectiva em Delaware, nos Estados Unidos da, especializada na prestação de serviços relacionados com as tecnologias de informação, nomeadamente implementação e manutenção de sistemas de hardware e software. No ano de 2011 foram debitados 11 mil euros relativos a manutenção de software. 64

4- Western Europe Expenses No âmbito da organização do grupo por regiões, foram-nos imputados 1.472 mil euros relativos a despesas de gestão efectuadas pela equipa da região a que reportamos. 5- MetLife Espanha No âmbito de um acordo de partilha de competências e apoio à gestão local, foram-nos imputados 119 mil euros relativos a despesas com pessoal efectuadas pela equipa da MetLife Espanha. 30. Demonstração de fluxos de caixa Cash Flow Cash Flow Operacional Valores em Milhares de Euros 2011 2010 Prémios Vida 63.955 59.630 Prémios Não Vida 12.143 11.438 Comissões (20.583) (27.921) Beneficios Pagos (21.437) (28.003) Resgates (18.447) (13.194) Empréstimos s/ Apolices (Liquido) 286 (67) Despesas gerais (21.635) (14.869) Outras Receitas e Despesas 383 - Impostos Pagos (93) (466) Imobilizado (211) (1.102) Resseguro e Co-seguro (5.020) (6.176) Cash Flow de Investimentos Total (A) (10.660) (20.730) Rendimentos Recebidos 9.100 15.476 Dividendos - - Outros Rendimentos 83 22 Aquisições e Venda de Títulos (8.564) 15.240 Cash Flow de Finaciamento Total (B) 619 30.739 - - Total (C) - - Saldo Inicial 12.584 2.575 Cash Flow Liquido (A + B + C) (10.042) 10.009 Saldo Final 2.542 12.584 65

32. Passivos contingentes Descrição da natureza dos passivos contingentes e, quando praticável, uma estimativa do seu efeito financeiro, uma indicação das incertezas que se relacionam com a quantia ou momento de ocorrência de qualquer exfluxo, e, possibilidade de qualquer reembolso. Não existem quaisquer passivos contingentes a 31 de Dezembro de 2011. 34. Elementos extrapatrimoniais 34.3. Valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela empresa de seguros explicitando os relativos aos fundos em que se garante um rendimento mínimo. Fundos de Pensões geridos pela Companhia Valor dos activos do Fundo Rendimento mínimo 6 9.041.329 Não 36. Acontecimentos após a data do balanço não descritos em pontos anteriores No 1º trimestre de 2012, dada a conjuntura vivida nas economias dos países periféricos bem como as alterações das notações de rating da dívida pública de alguns países europeus, a MetLife decidiu vender a restante parcela de títulos da dívida pública portuguesa e a totalidade da dívida pública francesa. (Ver Nota 4.3. ponto 5.). 37. Alteração de políticas contabilísticas A alteração da política contabilística relativa ao registo dos ganhos e perdas actuariais resultantes de alterações nos pressupostos actuariais ou de diferenças entre os pressupostos utilizados e os valores efectivamente verificados originou impactos no capital próprio da Sucursal em 31 de Dezembro de 2010 e no resultado do exercício findo nesta data. De seguida, é apresentada a reconciliação do capital próprio em 1 de Janeiro de 2010 e em 31 de Dezembro de 2010 e a reconciliação do resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010: Capital próprio Resultado 01-01-2010 31-12-2010 2010 Saldos anteriores à alteração da política contabilística 50.527.059 42.980.730 1.796.003 Impacto da alteração da política contabilística Reconhecimento dos desvios actuariais -507.994-769.833 0 Efeito fiscal 134.618 212.051 77.433-373.376-557.782 77.433 Saldos após alteração da política contabilística 50.153.683 42.422.948 1.873.436 Este impacto corresponde ao registo dos desvios actuariais gerados no reconhecimento das responsabilidades com pensões de reforma e de invalidez por contrapartida de uma rubrica de capitais próprios, conforme permitido pela Norma IAS 19, deduzido do respectivo efeito fiscal. Até 31 de Dezembro de 2010, os ganhos e perdas actuariais acumulados eram registados numa rubrica de activo ou passivo ("corredor"). 66

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INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS Ano: 2011 Companhia: AMERICAN LIFE INSURANCE COMPANY Nº de identificação: 980 006 767 Ident. do resp. pela informação: Mª Teresa Côrte-Real Anexo 1 IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço CÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Juro Decorrido Valor Mercado Total 1 - TÍTULOS DE EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS 1.1 - Nacionais 1.1.1 - Partes de capital em empresas do grupo... sub-total 1.1.2 - Obrigações de empresas do grupo... sub-total 1.1.3 - Outros títulos de empresas do grupo... sub-total 1.1.4 - Partes de capital em empresas associadas 921726116201 Participação no capital social - IBCO sub-total 0 0,00 0,00 0,00 0,00 1.1.5 - Obrigações de empresas associadas... sub-total 1.1.6 - Outros títulos de empresas associadas... sub-total sub-total 0 0,00 0,00 0,00 0,00 1.2 - Estrangeiras 1.2.1 - Partes de capital em empresas do grupo... sub-total 1.2.2 - Obrigações de empresas do grupo... sub-total 1.2.3 - Outros títulos de empresas do grupo... sub-total 1.2.4 - Partes de capital em empresas associadas... sub-total 0 0,00 0,00 0,00 0,00 1.2.5 - Obrigações de empresas associadas... sub-total 1.2.6 - Outros títulos de empresas associadas... sub-total sub-total 0 0,00 0,00 0,00 0,00 total 0 0,00 0,00 0,00 0,00 2 - OUTROS TÍTULOS 2.1 - Nacionais 2.1.1 - Títulos de rendimento fixo 2.1.1.1 - De dívida pública PTOTEYOE0007 O.T. Abril 05/2021 3.85% 697 90,10 628,00 55,54 19,06 368,04 387,10 PTOTEKOE0003 O.T. Junho 02/12-5% 505.070 106,97 540.273,38 99,72 13.730,73 489.917,90 503.648,63 PTOTE1OE0019 O.T. Junho/03-14 4.375% 396 102,27 404,99 77,87 9,37 298,98 308,35 PTOTE6OE0006 O.T. OUT 06/2016 7.627.733 100,83 7.691.199,34 63,88 67.399,15 4.804.928,06 4.872.327,21 PTOTELOE0010 O.T. Outubro 07-17 4.35% 12.072.240 97,82 11.808.684,10 57,90 109.045,98 6.881.176,80 6.990.222,78 PTOTEGOE0009 O.T. Setembro/98-13-5,45% 711 117,38 834,90 86,47 10,48 604,60 615,08 2.1.1.2 - De outros emissores públicos 2.1.1.3 - De outros emissores... sub-total 20.206.847 20.042.024,71 190.214,77 12.177.294,38 12.367.509,15 sub-total 0 0,00 0,00 sub-total 0 0,00 0,00 0,00 0,00 sub-total 20.206.847 20.042.024,71 190.214,77 12.177.294,38 12.367.509,15 2.1.2 - Títulos de rendimento variável 2.1.2.1 - Acções... sub-total 2.1.2.2 - Títulos de participação... sub-total 2.1.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento... sub-total 2.1.2.4 - Outros... sub-total sub-total 0 0,00 0,00 0,00 0,00 total 20.206.847 20.042.024,71 190.214,77 12.177.294,38 12.367.509,15 2.2 - Estrangeiros 2.2.1 - Títulos de rendimento fixo 2.2.1.1 - De dívida pública FR0010192997 FRANCE GOV Apr/2021 15.000.000 100,67 15.100.200,00 107,39 385.758,20 15.722.250,00 16.108.008,20 FR0010916924 FRANCE GOV/2026 3.5% 1.000.000 98,66 986.600,00 102,06 24.002,73 996.600,00 1.020.602,73 FR0000187635 FRANCE GOV/2032 5.75 % 2.000.000 128,60 2.572.000,00 130,73 21.366,12 2.593.200,00 2.614.566,12 FR0010171975 FRANCE GOV/2055 4.000.000 100,03 4.001.000,00 108,01 109.726,78 4.210.800,00 4.320.526,78 FR0000571218 FRANCE GOV/Apr2029 6.000.000 119,05 7.143.000,00 127,26 226.311,48 7.409.100,00 7.635.411,48 NL0009712470 NETHERLANDS GOV/2021 15.000.000 98,19 14.728.700,00 110,54 226.434,43 16.355.250,00 16.581.684,43 NL0000102317 NETHERLANDS GOV/2028 3.000.000 125,73 3.771.900,00 130,39 158.671,23 3.753.000,00 3.911.671,23 AT0000A0DXC2 REP. AUSTRIA/2026-4,85 % 2.700.000 114,35 3.087.400,00 120,78 104.473,77 3.156.705,00 3.261.178,77 AT0000383864 REP. AUSTRIA/2027-6,25% 4.000.000 132,98 5.319.300,00 137,24 116.120,21 5.373.400,00 5.489.520,21 AT0000A04967 REP. AUSTRIA/2037 6.000.000 103,02 6.181.200,00 115,35 198.655,73 6.722.400,00 6.921.055,73 SK4120007543 REP. CHECA/2025 4.000.000 93,08 3.723.000,00 84,44 37.557,38 3.340.000,00 3.377.557,38 XS0479333311 REP.POLONIA/2025 2.000.000 99,50 1.990.080,57 99,43 99.534,25 1.889.100,00 1.988.634,25 2.2.1.2 - De outros emissores públicos... sub-total 64.700.000 68.604.380,57 1.708.612,31 71.521.805,00 73.230.417,31 sub-total 68 1/2

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço CÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Juro Decorrido Valor Mercado Total 2.2.1.3 - De outros emissores XS0519902851 AMERICA MOVIL SA-4,75% 2.000.000 106,34 2.126.800,00 108,32 48.278,69 2.118.180,00 2.166.458,69 XS0193945655 ATLANTIA SPA/2024 3.000.000 109,55 3.286.500,00 108,91 99.200,82 3.168.000,00 3.267.200,82 XS0542534192 ATLANTIA SPA/2025 1.500.000 92,36 1.385.420,00 87,13 19.185,46 1.287.705,00 1.306.890,46 XS0302740328 ATLAS COPCO/2014 1.000.000 106,18 1.061.800,00 109,53 27.254,10 1.068.060,00 1.095.314,10 XS0158792381 Allianz Finance ALZ 5.625%-12 3.500.000 110,27 3.859.326,72 104,07 17.213,12 3.625.160,02 3.642.373,14 XS0383001996 BAA FUNDING/2018-4.6% 2.500.000 101,07 2.526.750,00 105,83 100.821,92 2.544.950,00 2.645.771,92 DE000A0XFK16 BASF-SE/2012 2.000.000 102,11 2.042.200,00 102,81 17.418,03 2.038.760,00 2.056.178,03 XS0526811384 BG ENERGY CAP/2019-3,625% 4.000.000 99,20 3.968.000,00 105,18 66.953,56 4.140.240,00 4.207.193,56 XS0421249235 BHP Billiton Finance/2016 1.000.000 113,87 1.138.700,00 122,27 47.377,05 1.175.340,00 1.222.717,05 XS0451689565 BMW FINANCE/2014 1.000.000 103,84 1.038.370,00 106,38 11.584,70 1.052.230,00 1.063.814,70 XS0173501379 BMW Finance/2018 4.000.000 107,17 4.286.800,00 113,53 80.874,32 4.460.320,00 4.541.194,32 XS0329663065 BP CAPITAL MKT PLC 4,5 % 1.000.000 102,87 1.028.700,00 103,34 6.639,34 1.026.770,00 1.033.409,34 XS0306773234 BRITISH TELECOM/2014 1.000.000 106,40 1.064.000,00 109,82 27.540,98 1.070.620,00 1.098.160,98 XS0529414319 CARREFOUR SA/2021 3.500.000 96,38 3.373.300,00 91,99 93.010,60 3.126.585,00 3.219.595,60 XS0170386998 CIBA FIN/2018 4.000.000 105,30 4.212.000,00 114,93 103.893,44 4.493.240,00 4.597.133,44 XS0430698455 Carlsberg Brew 28 Maio 2014 1.000.000 108,30 1.083.000,00 111,90 35.737,70 1.083.250,00 1.118.987,70 XS0546725358 Comp.St GOBAIN/2018 2.000.000 97,89 1.957.800,00 99,45 18.579,23 1.970.500,00 1.989.079,23 FR0010967216 DANONE/2020 4.000.000 97,47 3.898.600,00 105,51 15.344,26 4.205.040,00 4.220.384,26 BE0933025794 DELHAIZE GROUP/2014 1.000.000 107,83 1.078.300,00 109,05 28.893,44 1.061.640,00 1.090.533,44 XS0553728709 DEUTS.TELEK.INT.FIN./2030 4.000.000 92,18 3.687.240,00 98,67 31.967,21 3.914.720,00 3.946.687,21 XS0524471355 DEUTSCHE BAHN 2.500.000 98,99 2.474.750,00 105,85 45.081,97 2.601.275,00 2.646.356,97 XS0554975325 DEUTSCHE BAHN FINANCE/2022 4.500.000 93,39 4.202.500,00 102,94 24.067,62 4.608.315,00 4.632.382,62 XS0403180119 DIAGEO FINANCE PLC 6,625% 1.000.000 112,11 1.121.100,00 114,23 4.887,30 1.137.450,00 1.142.337,30 XS0409749206 E.D.F. 09/2021-6.25% 6.000.000 116,78 7.007.000,00 125,44 349.315,07 7.177.140,00 7.526.455,07 XS0361244667 E.ON INTL FINANCE BV/2020 1.125.000 111,40 1.253.250,00 123,09 42.241,29 1.342.496,25 1.384.737,54 XS0322976415 E.ON INTL FINANCE/2012 1.000.000 103,64 1.036.400,00 104,02 12.742,49 1.027.480,00 1.040.222,49 XS0482908091 EXPERIAN FINANCE/2020 2.965.000 102,55 3.040.468,92 111,61 127.718,39 3.181.445,00 3.309.163,39 XS0500397905 FRANCE TELECOM/2020 5.200.000 98,17 5.104.760,00 104,38 146.445,36 5.281.328,00 5.427.773,36 XS0563306314 FRANCE TELECOM/2021 1.200.000 97,40 1.168.800,00 104,52 44.843,84 1.209.396,00 1.254.239,84 FR0010952770 GAZ de FRANCE/2022 1.000.000 92,75 927.500,00 100,10 7.172,13 993.840,00 1.001.012,13 FR0010709451 GDF-GAZ de FRANCE/2021 3.300.000 118,65 3.915.450,00 129,03 201.729,46 4.056.261,00 4.257.990,46 XS0222383027 GLAXO SK-4% / 2025 6.000.000 101,24 6.074.500,00 109,77 130.491,80 6.455.520,00 6.586.011,80 XS0257577345 HAMMERSON PLC/2015 2.000.000 103,69 2.073.800,00 106,05 52.213,11 2.068.840,00 2.121.053,11 XS0207037507 HOLCIM FINANCE/2014 1.000.000 103,75 1.037.500,00 104,65 2.749,32 1.043.740,00 1.046.489,32 XS0223429084 HUTCH WHA FIN/2015 2.000.000 102,69 2.053.800,00 106,42 42.151,64 2.086.220,00 2.128.371,64 XS0330631051 KPN-KONINKLIJKE/2012 1.000.000 103,57 1.035.700,00 103,45 6.693,99 1.027.840,00 1.034.533,99 XS0454773713 KPN/2024 3.000.000 106,14 3.184.280,00 112,44 42.879,10 3.330.240,00 3.373.119,10 XS0561875450 MOTAB-OPER/2017 4.030.000 100,15 4.035.920,00 104,56 13.853,13 4.199.864,50 4.213.717,63 XS0363740985 NATL GRID GAS/2013 3.000.000 104,79 3.143.700,00 108,04 97.459,02 3.143.880,00 3.241.339,02 XS0525602339 RABOBANK/2025 5.000.000 99,06 4.953.000,00 102,32 96.362,70 5.019.550,00 5.115.912,70 XS0177618039 RESFER-5% Out/2033 6.600.000 118,16 7.798.600,00 111,96 74.836,08 7.314.318,00 7.389.154,08 XS0412842857 RWE Finance BV 5.000.000 119,23 5.961.500,00 126,94 128.219,19 6.218.900,00 6.347.119,19 XS0440312725 SABMILLER PLC/2015 1.000.000 103,96 1.039.560,00 110,43 42.657,53 1.061.680,00 1.104.337,53 FR0010922534 SCHNEIDER ELECTRIC/2020 5.000.000 96,78 4.838.900,00 102,58 81.215,85 5.048.000,00 5.129.215,85 XS0600056641 SES-SA / 2021 3.000.000 100,18 3.005.400,00 106,55 115.245,90 3.081.390,00 3.196.635,90 XS0351738033 SEVERN TRENT WATER/2016 1.000.000 108,50 1.085.000,00 115,22 42.459,02 1.109.760,00 1.152.219,02 FR0010780528 SUEZ-AGUA/2024 5.500.000 112,43 6.183.700,00 118,22 133.893,44 6.367.955,00 6.501.848,44 XS0436662828 SYNGENTA FINANCE/2014 1.000.000 104,11 1.041.100,00 108,13 20.218,58 1.061.090,00 1.081.308,58 XS0593960304 TDC/2018 3.000.000 102,85 3.085.500,00 109,38 112.191,78 3.169.290,00 3.281.481,78 XS0465576030 TELIASONERA AB/2021 1.000.000 105,70 1.057.000,00 112,15 5.969,96 1.115.570,00 1.121.539,96 XS0545428285 TELIASONERA/2025 4.500.000 96,78 4.355.000,00 101,91 43.355,53 4.542.435,00 4.585.790,53 XS0203712939 TERNA SPA/2024 3.000.000 100,40 3.012.000,00 93,25 26.106,55 2.771.310,00 2.797.416,55 XS0295018070 TESCO PLC/2047 1.000.000 97,51 975.100,00 115,70 37.247,27 1.119.780,00 1.157.027,27 XS0411560153 THAMES WATER/2013 2.000.000 105,52 2.110.400,00 110,11 111.089,04 2.091.080,00 2.202.169,04 XS0557312922 THAMES WATER/2016 4.000.000 97,00 3.880.000,00 103,05 18.469,95 4.103.600,00 4.122.069,95 XS0541787783 TOTAL - 09/2022 2.000.000 94,02 1.880.400,00 102,19 18.271,86 2.025.600,00 2.043.871,86 XS0410303647 TOTAL Capital SA 1.050.000 110,40 1.159.200,00 118,77 47.401,03 1.199.698,50 1.247.099,53 XS0210237011 UN.UTILIT.WATER/2020 4.000.000 101,78 4.071.200,00 111,25 159.287,67 4.290.840,00 4.450.127,67 XS0554819465 UNIBAIL-RODAMCO/2020 5.802.000 96,61 5.605.370,00 98,88 35.014,11 5.702.089,56 5.737.103,67 XS0417209052 VATTENFALL AB/2021 3.000.000 118,15 3.544.500,00 128,33 148.053,28 3.701.760,00 3.849.813,28 XS0191154961 VATTENFALL/2024 2.000.000 111,44 2.228.800,00 120,96 72.547,82 2.346.740,00 2.419.287,82 FR0010474239 VEOLIA ENV/2022-5,125% 1.000.000 106,81 1.068.100,00 107,13 31.086,07 1.040.200,00 1.071.286,07 FR0010918490 VEOLIA-Agua/2021 3.000.000 99,30 2.979.000,00 104,17 125.664,66 2.999.310,00 3.124.974,66 FR0010327007 VINCI-ViasPubl/2021 3.500.000 105,25 3.683.750,00 106,12 106.147,54 3.608.045,00 3.714.192,54 XS0168881760 VOLKSWAGEN INTL FIN/2018 3.063.000 110,20 3.375.426,00 116,46 100.760,98 3.466.519,62 3.567.280,60 XS0257807957 Vodafone Group Jun/2016-4.75% 3.500.000 99,38 3.478.400,01 113,39 90.847,00 3.877.685,01 3.968.532,01... sub-total 182.335.000 189.450.691,65 4.317.124,39 194.058.076,46 198.375.200,85 sub-total 247.035.000 258.055.072,22 6.025.736,70 265.579.881,46 271.605.618,16 2.2.2 - Títulos de rendimento variável 2.2.2.1 - Acções... sub-total 2.2.2.2 - Títulos de participação... sub-total 2.2.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento... sub-total 2.2.2.4 - Outros LU0136133039 IBCO SICAV Equities 1.227.700,74 761.906,46 761.906,46 sub-total 0 1.227.700,74 0,00 761.906,46 761.906,46 total 3 - TOTAL GERAL 20.206.847 21.269.725,45 190.214,77 12.939.200,84 284.735.033,77 2/2 69

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DISCRIMINAÇÃO DE CUSTO COM SINISTROS Ano: 2011 Companhia: American Life Insurance Company Nº de identificação: 980006767 Em euros Ident. do responsável pela informação: Cristina Nascimento RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Montantes pagos - Montantes pagos - custos de Variação da Custos com sinistros SEGURO DIRECTO - prestações gestão de sinistros imputados provisão para sinistros (1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3) Anexo 3 ACIDENTES E DOENÇA 1.865.490 503.703 73.365 2.442.558 INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 AUTOMÓVEL - RESPONSABILIDADE CIVIL 0 - OUTRAS COBERTURAS 0 MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 CRÉDITO E CAUÇÃO 0 PROTECÇÃO JURÍDICA 0 ASSISTÊNCIA 0 DIVERSOS 0 TOTAL 1.865.490 503.703 73.365 2.442.558 RESSEGURO ACEITE 0 TOTAL GERAL 1.865.490 503.703 73.365 2.442.558 71

DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES POR RAMOS Ano: 2011 Empresa de Seguros: American Life Insurance Company Nº de identificação: 980006767 Em euros Identificação do responsável pela informação: Cristina Nascimento Anexo 4 RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Prémios brutos Prémios brutos Custos com sinistros Custos de exploração Saldo de resseguro emitidos adquiridos brutos* brutos* SEGURO DIRECTO ACIDENTES E DOENÇA 12.142.593 12.214.856 2.442.558 7.382.624-363.428 INCÊNDIO E OUTROS DANOS AUTOMÓVEL - RESPONSABILIDADE CIVIL - OUTRAS COBERTURAS MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL CRÉDITO E CAUÇÃO PROTECÇÃO JURÍDICA ASSISTÊNCIA DIVERSOS TOTAL 12.142.593 12.214.856 2.442.558 7.382.624-363.428 RESSEGURO ACEITE TOTAL GERAL 12.142.593 12.214.856 2.442.558 7.382.624-363.428 NOTAS: * Sem dedução da parte dos resseguradores 72

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