La supervisión de las actividades comercializadoras de los intermediarios financieros en Brasil

Documentos relacionados
Supervisão de Mercados Penalidades e Termos de Compromisso

Carlos José da Costa André Diretor de Gestão

Supervisão de Mercados

Assunto: Informações sobre administradores de carteira previstas na Instrução CVM nº 306/99

La Supervisión de los Custodios en Brasil. Aspectos Legales

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

GERENCIAMENTO DE RISCOS. Pilar III Basiléia

A CVM e a Autorregulação no Mercado de Capitais

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

Unidade III. Mercado Financeiro. Prof. Maurício Felippe Manzalli

SISTEMA DE AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA (SARB)

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

Mirae Asset Securities (Brasil) C.T.V.M. Ltda

Unidade III. Operadores. Demais instituições financeiras. Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros

Supervisão de Mercados

Roberto Mendonça Pereira. CVM - Comissão de Valores Mobiliários Brasil

MANUAL DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL BRUNI BRUNI BRUNI BRUNI. Sistema Financeiro Nacional

ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Relatório de Acesso Público Gerenciamento de Capital 10/ 06 / Relatório de Acesso Público Gerenciamento de Capital

Curso de CPA 10 CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE

GERAÇÃO FUTURO - GESTÃO DE RECURSOS S/A GERAÇÃO FUTURO CORRETORA DE VALORES S/A BTG PACTUAL SERVIÇOS FINANCEIROS S/A DTVM.

Supervisão de Mercados

Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Negociação de Instrumentos Financeiros DELIBERAÇÃO Nº 10

INSTRUÇÃO CVM Nº 539, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

Política de Gerenciamento de Riscos de Crédito. RB Capital DTVM

Como integrar a estrutura de Controles Internos à gestão de Risco Operacional

Prevenção à Lavagem de Dinheiro. Paula Lima Vanessa Anselmo Setembro/2011

MERCADO DE CÂMBIO BRASILEIRO Definições, Funcionamento e Evolução Recente. Brasília, 28/10/2015. Alvir Hoffmann Vice-Presidente

Gerenciamento de Problemas

Procedimentos e Controles Internos - Distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários. RB Capital DTVM

Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

Definição. A sua criação baseia-se em dois princípios distintos

Depósito Centralizado, Custódia e Escrituração As novas regras vigentes a partir de julho 2014

atividade a prática de operações de arrendamento As sociedades de arrendamento mercantil são

Boletim de Proteção do Consumidor/Investidor CVM/Senacon

Gestão de Riscos, Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e Adequação do Patrimônio de Referência (PR) Circular Bacen 3.477/09

BOLETIM DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO

B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l X Semana de Contabilidade

Disponibilização de relatórios de acesso público. RB Capital DTVM

INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15.

ENTIDADES AUTO-REGULADORAS DO MERCADO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Mercado Secundário de Valores Mobiliários: Negociação e Pós-Negociação

Estrutura do Mercado de Valores Mobiliários Sistema de Distribuição

SEMINÁRIO: EMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS A CRISE DO SISTEMA BANCÁRIO E OS NOVOS DESENVOLVIMENTOS EM CABO VERDE; OS ANTEPROJETOS DE LEI DE BASES DO

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO E PROCEDIMENTOS (IS) CLIENTES E CONTAS ASSUNTOS TRANSVERSAIS REGRAS E PARÂMETROS DE ATUAÇÃO NOS MERCADOS ORGANIZADOS

21º Congresso APIMEC: O Papel do Mercado de Capitais em um Mundo Sustentável. Autorregulação e a Atividade do Profissional de Investimento

REGULAÇÃO E AUTORREGULAÇÃO

Fundos de Investimento

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SEGMENTO BOVESPA: AÇÕES, FUTUROS E DERIVATIVOS DE AÇÕES. Capítulo Revisão Data

Certificado de Operações Estruturadas (COE)

ESTRUTURA ISO 9.001:2008

MATC99 Segurança e Auditoria de Sistemas de Informação

Gerenciamento de Riscos Risco de Liquidez

Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (anteriormente denominado Fundo de Garantia da Bolsa de Valores de São Paulo)

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES E FUNDOS MULTIMERCADO

CAIXA FI INSTITUCIONAL AÇÕES BDR NIVEL I

TERMO DE REFERÊNCIA PARA OS ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS

BOLETIM DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Gerenciamento do Risco de Crédito

SBR Plano Bienal

Western Asset Management Company Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Limitada. Política de Gerenciamento de Risco Operacional

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Evolução do SFN. 1. Primeiro Período: MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS. 3. Terceiro Período: Segundo Período:

BTG Pactual. Administração de Fundos Agosto Para informações adicionais, favor observar a página ao final desta apresentação.

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG POSIÇAO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

1º Seminário Suitability. 27 de Abril de 2015 São Paulo SP

O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA POR MÓDULOS. Suzano

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

AULA 04. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Subsistema Operativo III

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA OABPREV-PR PARA O EXERCÍCIO DE 2007/2009

PORTARIA MPS N 170/2012 DE 25 DE ABRIL DE 2012 IMPLEMENTAÇÃO DE COMITÊ DE INVESTIMENTOS E OUTROS CONTROLES

Proibida a reprodução.

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO

A ISO Fórum SPQ Expo 27 de Setembro de 2013

Gerenciamento de capital e ICAAP

Gerenciamento de Riscos Risco de Mercado

Política de Gerenciamento de Riscos Financeiros Endesa Brasil

Política de Suitability

Transcrição:

La supervisión de las actividades comercializadoras de los intermediarios financieros en Brasil Roberto Mendonça Pereira CVM - Comissão de Valores Mobiliários Brasil

Alerta As opiniões aqui expostas são de responsabilidade do apresentador, não necessariamente refletindo o entendimento da Comissão de Valores Mobiliários sobre as matérias abordadas. 2

Agenda Sistema de Distribuição de Valores Mobiliários Modelos de Distribuição Supervisão das Entidades 3

Sistema de Distribuição de Valores Mobiliários Lei n 6.385 Art. 15 Define o Sistema de Distribuição de Valores Mobiliários; Bolsas de Valores, Clearings, Mercados de Balcão Organizado Corretoras de Valores Distribuidoras de Valores Bancos de Investimento Banco Múltiplos Agentes Autônomos de Investimento 4

Modelos de Distribuição Principais Modelos de Distribuição: Bancos Corretoras Independentes Rede de Agentes Autônomos de Investimento Internet 5

Modelos de Distribuição - Bancos Instituição Financeira Empregado Investidor Investidor 6

Modelos de Distribuição - Corretoras Independentes Instituição Financeira Empregado Investidor Investidor 7

Modelo de Distribuição - Agentes Autônomos Instituição Financeira Agente Autônomo de Investimentos Agente Autônomo de Investimentos Agente Autônomo de Investimentos Investidores 8

Modelos de Distribuição - Internet Instituição Financeira Plataforma Internet Investidor Investidor 9

Modelos de Distribuição Distribuição de Produtos Financeiros no Brasil ainda é concentrada nos Conglomerados Financeiros 10

Modelos de Distribuição Ranking Administradores de Fundos % BB DTVM 20,6 ITAÚ 18,0 BRADESCO 17,2 CEF 8,6 BTG PACTUAL 5,9 SANTANDER 5,6 BNY MELLON 4,3 HSBC 3,0 CREDIT SUISSE 2,6 CITIBANK 2,2 Total 88,0 11

Supervisão das Entidades Supervisão Baseada em Risco: Desde 2009 a CVM adota modelo de supervisão baseada em risco, destinando maior atenção a mercados, produtos e entidades supervisionadas que demonstrem maior probabilidade de apresentar falhas em sua atuação e representem potencialmente um dano maior para os investidores ou para a integridade do mercado. As atividades de supervisão são conduzidas de acordo com um Plano Bienal de Supervisão e monitoradas por meio de Relatórios Semestrais. Abordagem mais preventiva do que reativa. 12

Supervisão das Entidades Supervisão Baseada em Risco: Biênio 2015/2016: A supervisão das entidades tem foco em dois aspectos específicos: 1 - cumprimento pelas entidades dos deveres de verificação da adequação de produtos, serviços e operações ao perfil dos clientes; 2 - efetividade dos procedimentos de controles internos das entidades. 13

Supervisão das Entidades Supervisão Baseada em Risco: Prioridade de Supervisão: Verificar as regras, procedimentos e controles internos aplicados pelas entidades, na recomendação de produtos, execução de operações e prestação de serviços a clientes. 14

Supervisão das Entidades Supervisão Baseada em Risco: Parâmetros de classificação de probabilidade de risco: - Avaliação do processo de suitability realizado pelos autorreguladores; - Participação relativa de agentes autônomos de investimento na distribuição de produtos e serviços; - Mix de produtos e serviços oferecidos pelo integrante do sistema de distribuição. Após a ponderação dos parâmetros, os supervisionados serão divididos em quatro grupos, em ordem crescente de risco correspondente à relação potencial de dano x probabilidade. 15

Supervisão das Entidades Supervisão Baseada em Risco: Ações Específicas: Solicitar informações sobre as regras, procedimentos e controles internos adotados pela Entidade; Exigir a atuação dos diretores responsáveis pela observância das obrigações normativas; Por meio de inspeções ou de forma remota, avaliar todo o processo de definição do perfil do cliente, assim como a adequação das categorias de produtos negociadas na conta do cliente. 16

Supervisão das Entidades Bancos/Corretoras Normativa Resolução CMN 3.251: - Exigência de certificação para todos os empregados de instituições financeiras que exerçam atividades de distribuição de títulos e valores mobiliários; - CPA-10: atividade de distribuição de produtos financeiros diretamente junto aos investidores; inclusive em agências bancárias e plataformas de atendimento; - CPA-20: atividade de distribuição de produtos financeiros diretamente junto aos investidores qualificados e segmentos private, corporate e investidores institucionais. 17

Supervisão das Entidades Agentes Autônomos Normativa ICVM 497: Entidades devem estender procedimentos e controles internos por ela adotados aos agentes autônomos de investimento contratados; Entidades devem fiscalizar as atividades dos agentes autônomos de investimento que atuarem em seu nome de modo a garantir o cumprimento do disposto na normativa. 18

Supervisão das Entidades Agentes Autônomos Normativa ICVM 497: Entidade Autorreguladora deve fiscalizar o cumprimento do código de conduta profissional pelos agentes autônomos de investimento; Entidade Autorreguladora deve enviar à CVM relatório sobre a inobservância das normas do código de conduta profissional dos agentes autônomos de investimento; Entidade Autorreguladora deve enviar anualmente à CVM o seu plano de supervisão dos agentes autônomos de investimento. 19

Supervisão das Entidades Distribuição pela Internet Normativa ICVM n 505 Controles Internos - Entidades devem adotar procedimentos e controles internos para verificar a implementação, aplicação e eficácia de regras adequadas para cumprir com as de distribuição de produtos financeiros; - Procedimentos e Controles Internos devem ser escritos e passíveis de verificação; - Entidades devem indicar diretor responsável pela supervisão dos procedimentos e controles internos; - Entidades devem estabelecer regras, procedimentos e controles internos para prevenir que os clientes sejam prejudicados em decorrência de conflitos de interesses 20

Gracias! Roberto Mendonça Pereira Gerência de Apuração de Irregularidades Superintendência de Relações com Investidores Institucionais roberto@cvm.gov.br 21