Legislação. Lei n.º 26/ de 11 de abril. Diretiva 2009/128/CE

Documentos relacionados
DSDARL DAAP 23 de março de 2015 Helena Pinto

A aplicação de produtos fitofarmacêuticos no contexto da Diretiva do Uso Sustentável

Seminário A Economia Circular no Algarve. O uso sustentável dos produtos fitofarmacêuticos no âmbito da Economia Circular

SEGURANÇA NA APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS NAS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS E FLORESTAIS

Aplicação Terrestre de produtos fitofarmacêuticos de uso profissional

- Aplicação Terrestre segurança na aplicação de produtos fitofarmacêuticos em zonas urbanas, zonas de lazer e vias de comunicação

A aplicação dos produtos fitofarmacêuticos em ambiente agrícola e florestal (Lei n.º 26/2013, de 11 de abril)

- Aplicação Terrestre em zonas urbanas, zonas de lazer e vias de comunicação (Lei n.º 26/2013, de 11 de abril)

RELATÓRIO DE CONTROLO OFICIAL

O capítulo das Precaucões Toxicológicas, Ecotoxicológicas e Ambientais, faz referência ao EPI a utilizar.

A ÁGUA ÉUM RECURSO ESCASSO E FUNDAMENTAL PARA A AGRICULTURA NUMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL ÉFUNDAMENTAL REDUZIR O RISCO DE POLUIÇÃO DA ÁGUA

Sessão de esclarecimento relativa à Lei 26/2013, de 11 de abril (aplicação da Lei 26/2013, de 11 de abril ao nível das Autarquias)

A ÁGUA É UM RECURSO ESCASSO E FUNDAMENTAL PARA A AGRICULTURA NUMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL É FUNDAMENTAL REDUZIR O RISCO DE POLUIÇÃO DA ÁGUA

Implementação e Perspetivas futuras. Engª Ana Bárbara Oliveira. DGAV Direção de Serviços de Meios de Defesa Sanitária

António Tainha. Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural Quinta do Marquês OEIRAS

ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO

Título da Apresentação. Riscos, Prevenção e Sustentabilidade na Exploração SubstítuloAgrícola

Título da Apresentação SESSÃO INFORMATIVA. Substítulo PRODUÇÃO INTEGRADA O CONTROLO OFICIAL DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS

UNO Unidade Nacional de Operações DEPO Divisão de Estudos e planeamento operacional

USO SUSTENTÁVEL DOS PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

Aplicação do código de estrada

- Aplicação Terrestre segurança na aplicação de produtos fitofarmacêuticos em zonas urbanas, zonas de lazer e vias de comunicação

Paula Mourão Divisão de Gestão e Autorização de Produtos Fitofarmacêuticos

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica UNO Unidade Nacional de Operações DEPO Divisão de Estudos e planeamento operacional

STATUS QUO DA VENDA RESPONSÁVEL EM PORTUGAL

Implementação do Plano de Ação Nacional para o Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos

VENDA RESPONSÁVEL DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS DE USO PROFISSIONAL

03f0bf9a56164f55a7f7c8069e2edd60

Utilização Segura de Produtos Fitofarmacêuticos

Quadro I Melhores Técnicas Disponíveis (MTD)

Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Espaços Verdes

Sessão de Esclarecimento relativa à Lei n.º 26/2013, de 11 de abril. -Princípios de proteção integrada - Miriam Cavaco

Implicações da Lei n.º 26/2013, de 11 de Abril nas explorações agrícolas

Utilização Segura de Produtos Fitofarmacêuticos. Paulo Cruz (Engº Agrónomo)

STATUS QUO DA VENDA RESPONSÁVEL

Boas práticas. para reduzir o risco de poluição por. fontes pontuais. e proteção da qualidade da água

Direção Geral de Alimentação e Veterinária. Proteção Integrada das Culturas. Caderno de Campo Modelo Volume IV

Boas práticas para proteger a água. O Projecto TOPPS. Os Objectivos do TOPPS. As Dimensões do TOPPS e os Processos. As Ferramentas do TOPPS

2º Encontro Nacional de Avisos Agrícolas e os 40 Anos da Estação de Avisos da Bairrada 26 de Novembro, 2010 Bairrada

A aplicação de produtos fitofarmacêuticos no contexto da Diretiva do Uso Sustentável

Uso Ilegal de Produtos Fitofarmacêuticos e Riscos para a Saúde humana e Ambiente. Paulo Cruz (Engº Agrónomo)

Ministério d DL 35/2009

pios gerais da proteção integrada

Uso Ilegal de Produtos Fitofarmacêuticos e Riscos para a Saúde humana e Ambiente ANIPLA 2013

PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS E DE AGENTES DE CONTROLO BIOLÓGICO SGF

Boas práticas e resultados do controlo. Ana Raquel Reis Catarina Manta

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

Controlo das obrigações nas explorações vitícolas

- BLOCO IV.2 - Venda de produtos fitofarmacêuticos -

Implementação dos princípios gerais da proteção integrada

USO NÃO PROFISSIONAL

ACORDO PARA CONSTITUIÇÃO DE PONTO DE RETOMA - Nº /

IDENTIFICAÇÃO MELHORES TÉCNICAS DISPONÍVEIS

PLANO DA AÇÃO. (Cronograma / Plano de sessão/ Programa) Cursao de formação APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO ANIMAL

Lei n.º 26/2013 de 11 de abril

Proposta de Lei n.º 82/XII

A água captada no furo é apenas para o abeberamento animal e limpeza dos pavilhões.

Cuidados a ter na preparação das caldas nas explorações agrícolas PROJECTO TOPPS. ANIPLA - Todos os direitos reservados - Out'16 1

nacional para o uso sustentável de produtos fitofarmacêuticos e sua execução para 2014

8.º Seminário UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA ACES PORTO ORIENTAL. Prevenção e Controlo da Infecção ERPI 06 de junho de 2017

Resumo Não Técnico CAS Barrocas S.A. Licença Ambiental da suinicultura da Herdade da Figueirinha

Data 20 de março a 09 de abril de ,5 5,5 5,5 3,5 4,5 3,0 4,0 5,0 6,0 5,5 5 3,0 3,5 3,5 3,5 3,5. 14h00-17h00. 14h00-14h00-14h h00-18h00

Progressos na implementação do Plano de Ação Nacional para o Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos

Seminário Formação para Formadores no Âmbito do Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos

CRIAÇÃO INTENSIVA DE AVES DE CAPOEIRA Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) A NA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Boas Práticas de Higiene no manuseio de Alimentos visando a obtenção de alimentos seguros

DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE MEIOS DE DEFESA SANITÁRIA Divisão de Gestão de Autorizações de Produtos Fitofarmacêuticos

28/07/2016. parasitica) Eugénia Gouveia. São Martinho de Angueira Cancros nos ramos. Sintomas

AUTORIZAÇÃO EXCECIONAL DE EMERGÊNCIA N.º 2016/06. Data da Autorização 14/04/2016

Valorização Agrícola de Lamas de Depuração

21 de Novembro de 2013 Helena Pinto

621 Produção Agrícola e Animal

Seminário Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos. Aplicação Aérea. Foto: C. Machado

Agencia Portuguesa do Ambiente

MANUAL TÉCNICO. Celestino Soares Nídia Ramos

Unidade de Saúde Pública 3. HIGIENE DAS INSTALAÇÕES

Prevenção e redução dos riscos associados à utilização de produtos fitofarmacêuticos. VILA REAL 29 de junho 2016

FINANÇAS E AGRICULTURA, FLORESTAS E DESENVOLVIMENTO RURAL

CICLO URBANO DA ÁGUA E RESÍDUOS

S.R. DA AGRICULTURA E PESCAS. Portaria Nº 44/2002 de 23 de Maio

Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos. Formação de Agricultores na Região centro

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

ORIENTAÇÃO TÉCNICA REQUISITOS LEGAIS DE GESTÃO

PERDAS DE CALDA Causas mais frequentes e perigos potenciais PROJECTO TOPPS. ANIPLA - Todos os direitos reservados - Abr'16 1

CURSO APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS. Início Outubro

Zulmira Lopes Divisão de Leite e Lacticínios 2006

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 14/05/2019

PORTUGAL. Chefe do Gabinete. (Francisco _Jose Martins)

Prescrição e Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos

Perigos potenciais de perdas da calda PROJECTO TOPPS. ALD - Seminário ESA Santarém - 01ABR16 1

APA. REN Reserva Ecológica Nacional

PORTARIA FEPAM n.º 22/2019 Publicada no Diário Oficial em 08/04/2019

WORKSHOP GESTÃO DE RESÍDUOS VITIVINÍCOLAS

Estratégias de Proteção e Mecanismos legais para autorização de Produtos Fitofarmacêuticos

U SC/ C PR P O R DE D MA

Transcrição:

Legislação Diretiva 2009/128/CE Lei n.º 26/2013 - de 11 de abril Plano de Ação Nacional (PAN) Regula as atividades de distribuição, venda e aplicação de produtos fitofarmacêuticos para uso profissional; Abrange a aplicação terrestre e aérea de produtos fitofarmacêuticos e aplica-se aos utilizadores profissionais em: explorações agrícolas e florestais - Controlo zonas urbanas, zonas de lazer vias de comunicação D.L. nº 101/2009, de 11 de Maio - (Regula o uso não profissional de produtos fitofarmacêuticos em ambiente doméstico, estabelecendo condições para a sua autorização, venda e aplicação) D.L. nº 86/2010, de 15 de Julho (Estabelece o regime de inspeção obrigatória dos equipamentos de aplicação 2

Aquisição

Registos das aplicações REGISTO DAS APLICAÇÕES DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS (artigo 17.º da Lei n.º 26/2013) Identificação do Agricultor: Nome Identificação da Exploração: Concelho Freguesia Produto fitofarmacêutico Estabelecimento de Venda 1) Data aplic. / Nome comercial N.º Autoriz. Nome N.º local Venda Dose (ha) / concent. (hl) Volume de calda Área a tratar m 2 / ha Cultura / Espécie florestal Inimigo visado / efeito a atingir NOME DO APLICADOR: Nº DO APLICADOR : DATA: / / 1) Estabelecimento de venda onde o produto foi adquirido. 4

Armazenamento de produtos fitofarmacêuticos nas explorações agrícolas ou florestais Requisitos para armazém: local isolado, afastado pelo menos 10m de cursos de água, valas e nascentes. 15 m de captações. Afastado de zonas inundáves ou ameçadas de cheias Proibida e zonas de proteção de albufeiras, lagoas e lag De águas públicas resistentes, de material incombustível e ventilação bons acessos bem sinalizado Pelo menos um extintor Conselhos de segurança e nº de emergência piso impermeável e bacia de retenção de líquidos acesso reservado a pessoas habilitadas fornecimento de água Pelo menos 1 EPI próximo e acessível 5

Armazenamento de produtos fitofarmacêuticos nas explorações agrícolas ou florestais

Armazenamento de produtos fitofarmacêuticos nas explorações agrícolas ou florestais

ANEXO III - Requisitos de segurança a que deve obedecer a manipulação e preparação de caldas e limpeza dos equipamentos de aplicação dos produtos fitofarmacêuticos nas explorações agrícolas e florestais: 1 No manuseamento ou preparação de caldas de produtos fitofarmacêuticos, o que aplicadores devem fazer 2 Os excedentes de calda, quando existam 3 Na limpeza dos equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos

1 No manuseamento ou preparação de caldas de produtos fitofarmacêuticos, os aplicadores devem: a) Utilizar EPI adequado; b) Escolher um local com tomada de água e afastado, pelo menos 10 m, dos cursos de água, poços, valas ou nascentes; c) O local deve estar preferencialmente sob cobertura, não dispor de paredes laterais e deve permitir a instalaçãode uma bacia de retenção, amovível ou não, concebida de forma a não ser suscetível de inundação e a facilitar a limpeza de eventuais derrames e recolha de efluentes de modo a evitar a contaminação do solo, águas subterrâneas ou superficiais da área circundante d) Caso não seja possível dispor de um local nos termos previstos na alínea anterior, o local a utilizar deve ter coberto vegetal e ser concebido de modo a poder reter e degradar biótica ou abioticamente quaisquer efluentes ou resíduos provenientes das operações com produtos fitofarmacêuticos; e) Deve ser realizado um correto cálculo do volume de calda a aplicar, de modo a minimizar os volumes de calda excedentes; f) Assegurar a instalação, no ponto de tomada de água, de um dispositivo de segurança destinado a impedir o retorno da água do depósito do pulverizador ao circuito de alimentação da água; g) Tomar as medidas adequadas de modo a evitar o transbordo da calda do pulverizador, quando se proceda ao seu enchimento.

Dispositivos para a preparação das caldas

Exemplos de bacias de retenção e zonas de preparação das caldas

Exemplos de bacias de retenção e zonas de preparação das caldas

2 Os excedentes de calda, quando existam: a) Devem ser aplicados, após diluição com água, sobre coberto vegetal não tratado de outras áreas não visadas pelo tratamento e afastadas de poços, cursos ou outras fontes de água; b) Não sendo possível aplicá-los num coberto vegetal, devem ser eliminados sem diluição nas instalações e condições referidas na alínea c) do número anterior, aplicando-se os respetivos procedimentos. c) O local deve estar preferencialmente sob cobertura, não dispor de paredes laterais e deve permitir a instalação de uma bacia de retenção, amovível ou não, concebida de forma a não ser suscetível de inundação e a facilitar a limpeza de eventuais derrames e recolha de efluentes de modo a evitar a contaminação do solo, águas subterrâneas ou superficiais da área circundante

Soluções para os excedentes de calda? 14

3 Na limpeza dos equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos, os aplicadores devem respeitar os seguintes requisitos mínimos de segurança: a) Utilizar EPI adequado; b) Proceder à lavagem exterior e interior do equipamento junto à área tratada e sobre uma superfície com coberto vegetal não destinado ao consumo humano ou animal, devendo a mesma ser realizada com o mínimo de volume de água possível; c) Não sendo possível proceder à lavagem do equipamento junto à área tratada, deve ser utilizado um local que obedeça ao disposto na alínea c) do n.º 1, aplicando -se os respetivos procedimentos.

Por fim a inspeção dos equipamentos Centro IPP A partir de 26/11/2016 só podem ser utilizados equipamentos de aplicação de PF que tenham sido aprovados em inspeção. Devem preservar durante 5 anos: Certificado Relatório inspeção 16

Inspecção e fiscalização ASAE DGAV DRAP IGAOT CCDR AUTORIDADES POLICIAIS

Inspecção e fiscalização Contra ordenações: Pessoas singulares: Mínimo 500 e máximo 10.000 Pessoas colectivas Mínimo 750 e máximo 44.500