Boas práticas e resultados do controlo. Ana Raquel Reis Catarina Manta

Transcrição

1 Boas práticas e resultados do controlo Ana Raquel Reis Catarina Manta

2 Risco Toxicidade do produto Exposição do utilizador Depende do produto usado Depende do utilizador - Técnica de aplicação - Material usado - Condições de aplicação - Utilização do EPI - Tempo de exposição

3 - TELEMÓVEL E INTERCOMUNICADOR/ RÁDIO PORTÁTIL - CONTACTOS DE EMERGÊNCIA E OUTROS QUE SEJAM IMPORTANTES - MALA DE PRIMEIROS SOCORROS - ÁGUA LIMPA - EXTINTOR DE 2 Kg - PNEUS E TRAVÕES EM BOM ESTADO - EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO EM BOAS CONDIÇÕES E CALIBRADO

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5 Fato de protecção Botas impermeáveis Óculos de protecção Luvas de protecção Máscara Utilização de equipamentos de protecção individual de acordo com Ficha de Dados de Segurança do produto químico

6 Ponto de água DISPONIBILIZAR: Linha de água shapes dos locais onde será feita a aplicação mapas dos locais a tratar e informação acerca de pontos e áreas sensíveis

7 Assegurar o reconhecimento do local De acordo com as condições do local, determinar trajecto por forma a evitar a dispersão do produto para fora da área alvo Caso haja áreas públicas ou locais onde seja previsível que existam pessoas, assegurar que a hora e o percurso de pulverização são adequados e existe informação disponível (ex. aviso de aplicação)

8 TRANSPORTE Transportar o produto químico isoladamente das pessoas, animais e produtos alimentares Acompanhar o transporte com a respectiva Ficha de Dados de Segurança do produto químico Acondicionar devidamente as embalagens

9 - Calcular o volume de calda necessário para a área a tratar, evitando sobras - Preparar a calda longe de linhas de água e pontos sensíveis - Evitar derrames de produtos químicos no solo ou na água - Realizar a lavagem tripla das embalagens, utilizando a água da lavagem na preparação da calda

10 Não inclinar-se para fora da viatura através do vidro aberto ou sentar-se na porta para controlar a projecção da calda. Não comer, beber ou fumar durante o manuseamento e aplicação de produtos químicos.

11 Circular: - com as janelas fechadas e a circulação do ar fechada - garantindo por parte do condutor ou acompanhante, comportamentos de segurança durante o trânsito ou manobras - dentro dos limites de segurança que a viatura e equipamento permitem - em caso de dúvida, não efectuar! Segurança em 1º lugar

12 - Não aplicar em dias chuvosos ou com ventos fortes ( velocidades superiores a 15 km/h) - Não aplicar a uma distância inferior das faixas de protecção (FP) definidas das linhas de água e dos lagos e albufeiras Lagos e Albufeiras Linhas de água FP Não aplicar! FP Não aplicar! - Evitar a dispersão da calda para zonas circunvizinhas da área a tratar

13 Em caso de derrame: 1. Evitar o contacto direto com o produto e com superfícies contaminadas 2. Criar uma vala ao redor do derrame para contenção e limitação da área afectada 3. Efectuar a contenção do derrame com material absorvente (terra, serrim, etc.) Evitar derrames de produto ou calda, no solo ou em águas superficiais

14 Em caso de acidente: Parar imediatamente o que se está a fazer Verificar a gravidade do acidente Contactar as entidades competentes e o responsável pela operação

15 EMBALAGENS Fechar, inutilizar e guardar as embalagens vazias em saco próprio Entregar as embalagens nos pontos de retoma oficiais

16 Higiene LAVAR OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO E DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL REALIZAR A SUA PRÓPRIA HIGIENE

17 EXCEDENTES DE CALDA aplicar de acordo com o referido para a água de lavagem, tendo o cuidado prévio de diluir primeiro a calda (ex. com água de lavagem do equipamento) ÁGUA DE LAVAGEM DO EQUIPAMENTO proceder à lavagem perto da zona de tratamento, em locais onde haja cobertura vegetal não tratada

18 EFICÁCIA DOS TRATAMENTOS

19 OBJECTIVOS Determinar o impacte do inseticida em: - populações de gorgulho do eucalipto - desfolha provocada pela praga - crescimento dos eucaliptos - populações de A. nitens

20 ÉPOCA DE APLICAÇÃO Abril e Maio de 2011

21 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO (5 parcelas gémeas nos concelhos de Arouca, Mortágua, Penela e Pampilhosa da Serra) Variável Amostra Parâmetros avaliados Crescimento das árvores 50 árvores - DAP - Altura População de larvas de G. platensis Desgaste causado por G. platensis 10 árvores 3 ramos por árvore (últimos 20 cm) Bicada da árvore - Contagem de larvas - Contagem de ootecas - Caracterização da fenologia da árvore - Caracterização dos estragos Parasitismo por A. nitens 100 ootecas por parcela - Contagem de adultos de A. nitens

22 Mortalidade das larvas

23 Número médio de larvas por ramo Tratamento Mortalidade das larvas a a b a a b Calypso Controlo Calypso Controlo Calypso Controlo Antes t1 1 semana t2 depois 1 mês t3depois

24 Desfolha e vigor das árvores Sem tratamento Tratado 1 mês após a aplicação (Pampilhosa da Serra 2 anos)

25 Desfolha e vigor das árvores Árvore tratada com Calypso 1 mês após a aplicação (Pampilhosa da Serra 2 anos)

26 Desfolha e vigor das árvores Sem tratamento Tratado 1 mês após a aplicação (Arouca 4 anos)

27 Desfolha e vigor das árvores Sem tratamento Tratado 2 meses após a aplicação (Arouca 4 anos)

28 Frequência de cada nível de desgaste Frequência de cada nível de desgaste Frequência de cada nível de desgaste Tratamento PRINCIPAIS RESULTADOS 100% Controlo Desfolha das árvores Calypso 100% 80% 100% 80% 60% 80% 60% 40% 20% 40% 20% 60% 40% 20% 0% 0% t1 Antes t1 1 semana t2 depois 1 mês t3depois Antes t1 1 semana t2 depois 1 mês t3depois 0% t2 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 (Menor desgaste) Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 (Maior desgaste)

29 Acréscimo em altura (m) PRINCIPAIS RESULTADOS Crescimento em altura das árvores 3 meses após os tratamentos as árvores tratadas 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 a b a b a b a b cresceram 0,5m mais 0,5 do que as não tratadas 0,0 Barroca do Sapo Muro e Murão Silveira Tornaleites Calypso Controlo

30 N.º médio de A. nitens por 10 ootecas Impacte sobre Anaphes nitens Não foi observado a a a a efeito da 6 aplicação sobre 4 o parasitoide 2 a a 0 Antes t1 1 semana t2 depois 1 mês t3depois Calypso Controlo

31 CONCLUSÕES GERAIS - O tratamento causou elevada mortalidade sobre as larvas de G. platensis (aproximadamente 90%); - O tratamento resultou num aumento do vigor vegetativo das árvores, que se traduz em ganho de produtividade; - Não foi detetada redução do parasitismo por A. nitens decorrente da aplicação de inseticida;

32 Obrigado!