Funções Lógicas e Portas Lógicas



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Transcrição:

Funções Lógicas e Portas Lógicas Nesta apresentação será fornecida uma introdução ao sistema matemático de análise de circuitos lógicos, conhecido como Álgebra de oole Serão vistos os blocos básicos e suas equivalências José ugusto aranauskas Departamento de Computação e Matemática FFCLRP-USP augusto@usp.br http://dcm.fmrp.usp.br/~augusto

Histórico Em meados do século XIX o matemático inglês George oole desenvolveu um sistema matemático de análise lógica Em meados do século XX, o americano Claude Elwood Shannon sugeriu que a Álgebra ooleana poderia ser usada para análise e projeto de circuitos de comutação George oole (1815-1864) Claude Elwood Shannon (1916-2001) 2

Histórico Nos primórdios da eletrônica, todos os problemas eram solucionados por meio de sistemas analógicos Com o avanço da tecnologia, os problemas passaram a ser solucionados pela eletrônica digital Na eletrônica digital, os sistemas (computadores, processadores de dados, sistemas de controle, codificadores, decodificadores, etc) empregam um pequeno grupo de circuitos lógicos básicos, que são conhecidos como portas e, ou, não e flip-flop Com a utilização adequadas dessas portas é possível implementar todas as expressões geradas pela álgebra de oole 3

Álgebra ooleana Na álgebra de oole, há somente dois estados (valores ou símbolos) permitidos Estado 0 (zero) Estado 1 (um) Em geral O estado zero representa não, falso, aparelho desligado, ausência de tensão, chave elétrica desligada, etc O estado um representa sim, verdadeiro, aparelho ligado, presença de tensão, chave ligada, etc 4

Álgebra ooleana ssim, na álgebra booleana, se representarmos por 0 uma situação, a situação contrária é representada por 1 Portanto, em qualquer bloco (porta ou função) lógico somente esses dois estados (0 ou 1) são permitidos em suas entradas e saídas Uma variável booleana também só assume um dos dois estados permitidos (0 ou 1) 5

Álgebra ooleana Nesta apresentação trataremos dos seguintes blocos lógicos E (ND) OU (OR) NÃO (NOT) NÃO E (NND) NÃO OU (NOR) OU EXCLUSIVO (XOR) pós, veremos a correspondência entre expressões, circuitos e tabelas verdade Por último, veremos a equivalência entre blocos lógicos 6

Função E (ND) Executa a multiplicação (conjunção) booleana de duas ou mais variáveis binárias Por exemplo, assuma a convenção no circuito Chave aberta = 0; Chave fechada = 1 Lâmpada apagada = 0; Lâmpada acesa = 1 7

Função E (ND) Situações possíveis: =0 =0 S=0 =1 =0 S=0 =0 =1 S=0 =1 =1 S=1 8

Função E (ND) Se a chave está aberta (=0) e a chave aberta (=0), não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0) Se a chave está fechada (=1) e a chave aberta (=0), não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0) Se a chave está aberta (=0) e a chave fechada (=1), não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0) Se a chave está fechada (=1) e a chave fechada (=1), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) Observando todas as quatro situações possíveis (interpretações), é possível concluir que a lâmpada fica acesa somente quando as chaves e estiverem simultaneamente fechadas (=1 e =1) 9

Função E (ND) Para representar a expressão S = e dotaremos a representação S =., onde se lê S = e Porém, existem notações alternativas S = & S =, S = 10

Tabela Verdade tabela verdade é um mapa onde são colocadas todas as possíveis interpretações (situações), com seus respectivos resultados para uma expressão booleana qualquer Como visto no exemplo anterior, para 2 variáveis booleanas ( e ), há 4 interpretações possíveis Em geral, para N variáveis booleanas de entrada, há 2 N interpretações possíveis 11

Tabela Verdade da Função E (ND). 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 12

Porta Lógica E (ND) porta E é um circuito que executa a função E porta E executa a tabela verdade da função E Portanto, a saída será 1 somente se ambas as entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída será 0 Representação Porta E (ND) Entrada Entrada Saída S 13

Porta Lógica E (ND) S=. S=. S=. 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 S=. S=. 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 14

Porta Lógica E (ND) É possível estender o conceito de uma porta E para um número qualquer de variáveis de entrada Nesse caso, temos uma porta E com N entradas e somente uma saída saída será 1 se e somente se as N entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída será 0 C N S=..C N 15

Porta Lógica E (ND) C D Por exemplo, S=..C.D S=..C.D C D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 16

Função OU (OR) Executa a soma (disjunção) booleana de duas ou mais variáveis binárias Por exemplo, assuma a convenção no circuito Chave aberta = 0; Chave fechada = 1 Lâmpada apagada = 0; Lâmpada acesa = 1 17

Função OU (OR) =0 =1 S=0 S=1 =0 =0 =0 =1 S=1 S=1 =1 =1 18

Função OU (OR) Se a chave está aberta (=0) e a chave aberta (=0), não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0) Se a chave está fechada (=1) e a chave aberta (=0), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) Se a chave está aberta (=0) e a chave fechada (=1), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) Se a chave está fechada (=1) e a chave fechada (=1), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) Observando todas as quatro situações possíveis, é possível concluir que a lâmpada fica acesa somente quando a chave ou a chave ou ambas estiverem fechadas 19

Função OU (OR) Para representar a expressão S = ou dotaremos a representação S = +, onde se lê S = ou Porém, existem notações alternativas S = S = ; S = 20

Tabela Verdade da Função OU (OR) Observe que, no sistema de numeração binário, a soma 1+1=10 Na álgebra booleana, 1+1=1, já que somente dois valores são permitidos (0 e 1) + 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 21

Porta Lógica OU (OR) porta OU é um circuito que executa a função OU porta OU executa a tabela verdade da função OU Portanto, a saída será 0 somente se ambas as entradas forem iguais a 0; nos demais casos, a saída será 1 Representação Porta OU (OR) Entrada Entrada Saída S Entrada Entrada Saída S 22

Porta Lógica OU (OR) S=+ S=+ S=+ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 S=+ S=+ 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 23

Porta Lógica OU (OR) É possível estender o conceito de uma porta OU para um número qualquer de variáveis de entrada Nesse caso, temos uma porta OU com N entradas e somente uma saída saída será 0 se e somente se as N entradas forem iguais a 0; nos demais casos, a saída será 1 C N S=++C+ +N 24

Porta Lógica OU (OR) C D Por exemplo, S=++C+D S=++C+D C D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 25

Função NÃO (NOT) Executa o complemento (negação) de uma variável binária Se a variável estiver em 0, o resultado da função é 1 Se a variável estiver em 1, o resultado da função é 0 Essa função também é chamada de inversora 26

Função NÃO (NOT) Usando as mesmas convenções dos circuitos anteriores, tem-se que: Quando a chave está aberta (=0), passará corrente pela lâmpada e ela acenderá (S=1) Quando a chave está fechada (=1), a lâmpada estará em curto-circuito e não passará corrente por ela, ficando apagada (S=0) =0 =1 S=1 S=0 27

Função NÃO (NOT) Para representar a expressão S = não dotaremos a representação S = Ā, onde se lê S = não Notações alternativas S = S = S = Ã Tabela verdade da função NÃO (NOT) Ā 0 1 1 0 28

Porta Lógica NÃO (NOT) porta lógica NÃO, ou inversor, é o circuito que executa a função NÃO O inversor executa a tabela verdade da função NÃO Se a entrada for 0, a saída será 1; se a entrada for 1, a saída será 0 Representação Entrada Saída S Porta NÃO (NOT) lternativamente, pós um bloco lógico ntes de um bloco lógico 29

Porta Lógica NÃO (NOT) S=Ā 0 1 S=Ā 0 1 1 0 1 0 S=Ā 0 1 1 0 30

Função NÃO E (NND) Composição da função E com a função NÃO, ou seja, a saída da função E é invertida S = (.) =. = (.) = (.) Tabela verdade S=. 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 31

Porta NÃO E (NND) porta NÃO E (NE) é o bloco lógico que executa a função NÃO E, ou seja, sua tabela verdade Representação S=. S=. 32

Porta NÃO E (NND) Como a porta E, a porta NÃO E pode ter duas ou mais entradas Nesse caso, temos uma porta NÃO E com N entradas e somente uma saída saída será 0 se e somente se as N entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída será 1 C N S=..C N 33

Função NÃO OU (NOR) Composição da função OU com a função NÃO, ou seja, a saída da função OU é invertida S = (+) = + = (+) = (+) Tabela verdade S=+ 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 34

Porta NÃO OU (NOR) porta NÃO OU (NOU) é o bloco lógico que executa a função NÃO OU, ou seja, sua tabela verdade Representação S=+ S=+ 35

Porta NÃO OU (NOR) Como a porta OU, a porta NÃO OU pode ter duas ou mais entradas Nesse caso, temos uma porta NÃO OU com N entradas e somente uma saída saída será 1 se e somente se as N entradas forem iguais a 0; nos demais casos, a saída será 0 C N S=++C+ +N 36

Função OU Exclusivo (XOR) função OU Exclusivo fornece 1 na saída quando as entradas forem diferentes entre si e 0 caso contrário S = = Ā. +. Tabela verdade S= 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 0 37

Porta OU Exclusivo (XOR) como loco ásico Simbologia adotada S= Outros símbolos utilizados S= S= 38

Porta OU Exclusivo (XOR) como Circuito Combinacional S= 39

Resumo dos locos Lógicos ásicos Nome Símbolo Gráfico Função lgébrica Tabela Verdade E (ND) S=. S=. S= S=. 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 OU (OR) S=+ S=+ S=+ 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 NÃO (NOT) Inversor S=Ā S=Ā S= S= S=Ā 0 1 1 0 NE (NND) S=. S=. S=(.) S= (.) S=. 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 NOU (NOR) S=+ S=+ S=(+) S= (+) S=+ 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 XOR S= S= S= 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 0 41

Correspondência entre expressões, circuitos e tabelas verdade Todo circuito lógico executa uma expressão booleana Um circuito, por mais complexo que seja, é composto pela interligação dos blocos lógicos básicos Veremos, a seguir, como obter as expressões booleanas geradas por um circuito lógico 42

Expressões ooleanas Geradas por Circuitos Lógicos Seja o circuito: C S 43

Expressões ooleanas Geradas por Circuitos Lógicos Vamos dividi-lo em duas partes (1) e (2) No circuito (1), a saída S 1 contém o produto., já que o bloco é uma porta E Portanto, S 1 =. S 1 C (1) (2) S 44

Expressões ooleanas Geradas por Circuitos Lógicos No circuito (2), note que a saída S 1 é utilizada como uma das entradas da porta OU outra entrada da porta OU corresponde à variável C, o que nos leva à: S = S 1 + C S 1 =. (1) S=S 1 +C C (2) 45

Expressões ooleanas Geradas por Circuitos Lógicos Para obter a expressão final em relação às entradas, e C basta substituir a expressão S 1 na expressão de S, ou seja: (1) S 1 =. (2) S = S 1 + C Obtém-se S = S 1 + C = (.) + C C S 1 =. (1) (2) S=S 1 +C 46

Expressões ooleanas Geradas por Circuitos Lógicos Portanto, a expressão que o circuito executa é: S = (.) + C =. + C. C (2) S=.+C 47

Exercício Escreva a expressão booleana executada pelo circuito C D S 48

Solução (+) S=(+).(C+D) C (C+D) D 49

Exercício Determinar a expressão booleana característica do circuito C S D 50

Solução (.) C C S=(.)+C+(C.D) D (C.D) 51

Circuitos Gerados por Expressões ooleanas té o momento, vimos como obter uma expressão característica a partir de um circuito Também é possível obter um circuito lógico, dada uma expressão booleana Nesse caso, como na aritmética elementar, parênteses têm maior prioridade, seguidos pela multiplicação (função E) e, por último, pela soma (função OU) 52

Circuitos Gerados por Expressões ooleanas Seja a expressão S = (+).C.(+D) Vamos separar as subfórmulas da expressão, ou seja: S = (+). C. (+D) 53

Circuitos Gerados por Expressões ooleanas Seja a expressão S = (+).C.(+D) Vamos separar as subfórmulas da expressão, ou seja: S = (+). C. (+D) Dentro do primeiro parêntese temos a soma booleana S 1 =(+), portanto o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU Dentro do segundo parêntese temos a soma booleana S 2 =(+D). Novamente, o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU D S 1 =(+) S 2 =(+D) 54

Circuitos Gerados por Expressões ooleanas Seja a expressão S = (+).C.(+D) Vamos separar as subfórmulas da expressão, ou seja: S = (+). C. (+D) Dentro do primeiro parêntese temos a soma booleana S 1 =(+), portanto o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU Dentro do segundo parêntese temos a soma booleana S 2 =(+D). Novamente, o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU Portanto, temos: D S 1 C S 2 S 1 =(+) S 2 =(+D) S S = S 1. C. S 2 gora temos uma multiplicação booleana e o circuito que a executa é uma porta E 55

Circuitos Gerados por Expressões ooleanas O circuito completo é: S 1 =(+) C S = (+).C.(+D) D S 2 =(+D) 56

Exercício Desenhe o circuito lógico que executa a seguinte expressão booleana S = (..C) + (+).C 57

Solução É importante lembrar que as entradas que representam a mesma variável estão interligadas Contudo o desenho sem interligações facilita a interpretação do circuito..c C S=(..C)+(+).C + (+).C C 58

Exercício Desenhe o circuito lógico cuja expressão característica é S = (. + C.D) 59

Solução. S=((.)+(C.D)) C D C.D 60

Expressões ou Circuitos representados por Tabelas Verdade Uma forma de estudar uma função booleana consiste em utilizar sua tabela verdade Como visto anteriormente, há uma equivalência entre o circuito lógico e sua expressão característica Podemos obter um circuito a partir de sua expressão Podemos obter expressões a partir dos circuitos Uma tabela verdade representa o comportamento tanto do circuito como de sua expressão característica 61

Como obter a Tabela Verdade a partir de uma Expressão Colocar todas as possibilidades (interpretações) para as variáveis de entrada Lembrar que para N variáveis, há 2 N possibilidades dicionar colunas para cada subfórmula da expressão Preencher cada coluna com seus resultados dicionar uma coluna para o resultado final Preencher essa coluna com o resultado final 62

Exemplo Considere a expressão S =..C +.D +..D Como há 4 variáveis de entrada (,, C, D), há 2 4 =16 interpretações Variação 1 zero, 1 um C D 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 63

Exemplo Considere a expressão S =..C +.D +..D Como há 4 variáveis de entrada (,, C, D), há 2 4 =16 interpretações Variação 1 zero, 1 um Variação 2 zeros, 2 um C D 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 1 64

Exemplo Considere a expressão S =..C +.D +..D Como há 4 variáveis de entrada (,, C, D), há 2 4 =16 interpretações Variação 1 zero, 1 um Variação 2 zeros, 2 um Variação 4 zeros, 4 um C D 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 65

Exemplo Considere a expressão S =..C +.D +..D Como há 4 variáveis de entrada (,, C, D), há 2 4 =16 interpretações Variação 1 zero, 1 um Variação 2 zeros, 2 um Variação 4 zeros, 4 um Variação 8 zeros, 8 um C D 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 66

Exemplo S =..C +.D +..D seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S..C.D..D C D..C.D..D S 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 67

Exemplo S =..C +.D +..D seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S..C.D..D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado C D..C.D..D S 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 68

Exemplo S =..C +.D +..D seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S..C.D..D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado C D..C.D..D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 69

Exemplo S =..C +.D +..D seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S..C.D..D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado C D..C.D..D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 70

Exemplo S =..C +.D +..D seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S..C.D..D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado C D..C.D..D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 71

Exemplo S =..C +.D +..D seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S..C.D..D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado C D..C.D..D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 72

Exemplo S =..C +.D +..D seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S..C.D..D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado C D..C.D..D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 73

Exemplo S =..C +.D +..D seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S..C.D..D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado Por último, preencher a coluna do resultado final C D..C.D..D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 74

Exemplo S =..C +.D +..D seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S..C.D..D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado Por último, preencher a coluna do resultado final C D..C.D..D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 75

Exercício Encontre a tabela verdade da expressão S = Ā++..C 76

Exercício Encontre a tabela verdade da expressão S = Ā++..C C Ā C..C S 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 77

Solução Encontre a tabela verdade da expressão S = Ā++..C C Ā C..C S 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 78

Exercício Montar a tabela verdade da expressão S =..C +..C +..C +..C 79

Exercício Montar a tabela verdade da expressão S =..C +..C +..C +..C C C..C..C..C..C S 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 80

Solução Montar a tabela verdade da expressão S =..C +..C +..C +..C C C..C..C..C..C S 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 81

Equivalência de Expressões ooleanas por Tabela Verdade Sejam S1 e S2 duas expressões booleanas S1 e S2 são equivalentes se e somente se para todas as interpretações possíveis (linhas) na tabela verdade ocorre S1=S2 Se S1 S2 em pelo menos uma interpretação, então S1 e S2 não são equivalentes 82

Exercício Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes S1 = S2 =.(+) + S1 S2 0 0 0 1 1 0 1 1 83

Solução Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes S1 = S2 =.(+) Como S1=S2 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes.(+) = Como veremos mais adiante, esta é uma propriedade, conhecida como absorção + S1 S2 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 84

Exercício Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1, S2, S3 são equivalentes entre si S1 = S2 =.(1 + ) S3 = +. 1+. S1 S2 S3 0 0 0 1 1 0 1 1 85

Solução Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1, S2, S3 são equivalentes entre si S1 = S2 =.(1 + ) S3 = +. Como S1=S2=S3 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes +. =.(1+) = Como veremos mais adiante, esta é uma propriedade, conhecida como absorção 1+. S1 S2 S3 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 86

Exercício Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes S1 =.( + C) S2 =. +.C C +C..C S1 S2 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 87

Solução Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes S1 =.( + C) S2 =. +.C Como S1=S2 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes.( + C) =. +.C Como veremos mais adiante, esta é a propriedade distributiva da multiplicação booleana C +C..C S1 S2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 88

Exercício Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes S1 = +(.C) S2 = (+). (+C) C.C + +C S1 S2 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 89

Solução Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes S1 = +(.C) S2 = (+). (+C) Como S1=S2 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes +(.C) = (+). (+C) Como veremos mais adiante, esta é a propriedade distributiva da adição booleana C.C + +C S1 S2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 90

Exercício Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes S1 = (Ā. ) S2 = (.). S1 S2 0 0 0 1 1 0 1 1 91

Solução Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes S1 = (Ā. ) S2 = (.) Como S1 S2 em pelo menos uma interpretação (de fato, em 2 das 4 possíveis) na tabela verdade, as expressões não são equivalentes Portanto, (Ā. ) (.). S1 S2 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 92

Resumo de lgumas Propriedades provadas por Tabelas Verdade bsorção + (.) =. (+) = Distributiva.(+C) =. +.C +(.C) = (+). (+C) 93

Obtendo a Tabela Verdade a partir de um Circuito De forma análoga, é possível estudar o comportamento de um circuito por meio da sua tabela verdade Dado um circuito, é necessário extrair sua expressão característica; a partir dela é possível montar a tabela verdade correspondente 94

Exemplo partir do circuito: S C 95

Exemplo partir do circuito: (+) S=(+).(.C) (.C) C Extraímos sua expressão característica S = (+). (.C) 96

Exemplo partir da expressão S = (+). (.C) Obtém-se a tabela verdade, como anteriormente explicado C +.C (.C) S 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 97

Equivalência de locos Lógicos Qualquer bloco lógico básico pode ser obtido utilizando outro bloco qualquer e inversores Inversores podem ser obtidos a partir de portas NND e NOR Veremos a seguir essas equivalências entre determinados blocos Tais equivalências podem ser provadas pela tabelas verdades correspondentes da seguinte forma Seja S1 a expressão característica do primeiro bloco 1 Seja S2 a expressão característica do segundo bloco 2 Se para todas as interpretações possíveis de 1 e 2, sempre ocorrer que S1=S2, então 1 é equivalente a 2 98

Inversor a partir de porta NND Inversor S 0 1 1 0 S=Ā S=. o interligar as entradas de uma porta NND, obtém-se um inversor S=Ā S 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 Note que, para cada interpretação possível, os resultados são equivalentes S 0 0 1 1 1 0 99

Inversor a partir de porta NOR Inversor S 0 1 1 0 S 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 S=Ā S=+ o interligar as entradas de uma porta NOR, obtém-se um inversor S 0 0 1 1 1 0 S=Ā 100

Porta NOU a partir de porta E e inversores Porta E e inversores Porta NOU Ā S S=+ Ā S 0 0 1 1 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 S=+ 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 101

Equivalência de locos Lógicos De maneira similar, a equivalência entre os blocos mostrados a seguir pode ser verificada 102

locos Lógicos Equivalentes Nome loco Lógico loco Equivalente ND S=. S=(Ā+ ) NND S=. S=Ā+ OR S=+ S=(Ā. ) NOR S=+ S=Ā. 103

Exercício Prove, usando tabela verdade, que os seguintes blocos lógicos são equivalentes S1=+ S2=(Ā. ) 104

Solução Ā Ā. S1= + S2= Ā. S1=+ 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 S2=(Ā. ) 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 1 105

Copyright presentação 2012 por José ugusto aranauskas Universidade de São Paulo Professores são convidados a utilizarem esta apresentação da maneira que lhes for conveniente, desde que esta nota de copyright permaneça intacta. Slides baseados em: Idoeta, I.V. & Capuano, F.G.; Elementos de Eletrônica Digital, 12ª. edição, Érica, 1987. E. Mendelson; Álgebra booleana e circuitos de chaveamento, McGraw-Hill, 1977. 106