Circuitos Digitais. Engenharia de Automação e Controle Engenharia Elétrica. São Paulo Prof. José dos Santos Garcia Neto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Circuitos Digitais. Engenharia de Automação e Controle Engenharia Elétrica. São Paulo 2014. Prof. José dos Santos Garcia Neto"

Transcrição

1 Engenharia de Automação e Controle Engenharia Elétrica Circuitos Digitais Prof. José dos Santos Garcia Neto São Paulo 2014 Prof. José dos Santos Garcia Neto 1

2 Introdução Esta apostila tem como objetivo fornecer informações básicas sobre elementos da Eletrônica Digital de tal forma que se possa desenvolver circuitos digitais que resolvam problemas da Engenharia a partir da análise do problema, construção da tabela verdade e elaboração de expressões booleanas. Seu conteúdo trata de: - portas lógicas básicas - postulados da álgebra de Boole para simplificação de expressões algébricas - construção de tabelas verdade - elaboração de equações booleanas o método do Produto Canônico o método do Mapa de Karnaugh - exemplo prático Prof. José dos Santos Garcia Neto 2

3 Prof. José dos Santos Garcia Neto 3

4 POSTULADOS. POSTULADO DA COMPLEMENTAÇÃO: regras da complementação na álgebra de Boole. Chamaremos de A o complemento de A: 1º) Se A = 0 A 1 2º) Se A = 1 A 0 3º) Se A = 1 A A 1 Se A = 0 A A 0 Então estabelecemos a identidade A A POSTULADO DA ADIÇÃO: são as regras da adição na álgebra de Boole: 1º) = 0 2º) = 1 3º) = 1 4º) = 1 Então estabelecemos a identidades: 1º) A + 0 = A Se A = = 0 Se A = = 1 2º) A + 1 = 1 Se A = = 1 Se A = = 1 3º) A + A = A Se A = = 0 Se A = = 1 4º) A + A = 1 Se A = = = 1 Se A = = = 1 POSTULADO DA MULTIPLICAÇÃO: regras da multiplicação na álgebra de Boole: 1º) 0. 0 = 0 2º) 0. 1 = 0 3º) 1. 0 = 0 4º) 1. 1 = 1 Então estabelecemos as identidades: 1º) A. 0 = 0 Se A = = 0 Se A = = 0 2º) A. 1 = A Se A = = 0 Se A = = 1 3º) A. A = A Se A = = 0 Se A = = 1 4º) A. A = 0 Se A = = 0. 1 = 0 Se A = = 1. 0 = 0 PROPRIEDADES. PROPRIEDADE COMUTATIVA: estão propriedade é valida na adição e na multiplicação: ADIÇÃO: A + B = B + A MULIPLICAÇÃO: A. B = B. A PROPRIEDADE ASSOCIATIVA: da mesma forma que a anterior esta propriedade é valida na adição e na multiplicação: ADIÇÃO: A + (B + C) = (A + B) + C = A + B + C MULIPLICAÇÃO: A. (B. C) = (A. B). C = A. B.C Prof. José dos Santos Garcia Neto 4

5 PROPRIEDADE DISTRIBUTIVA: regra da propriedade distributiva na álgebra de Boole: Expressão Booleana: A. (B + C) = A. B + A. C TEOREMA DE MORGAN. Os teoremas de De Morgan são muito empregados na prática, em simplificações de expressões booleanas e, ainda, no desenvolvimento de circuitos digitais. 1º TEOREMA DE DE MORGAN: o complemento do produto é igual a soma dos complementos: Então: A A B.B Estendendo o teorema: A A B C.B.C. N N 2º TEOREMA DE DE MORGAN: o complemento da soma é igual ao produto dos complementos. Então: A.B.C...N A B C N Este teorema é uma extensão do primeiro: Então: 1º Teorema A.B A B Aplicando a identidade X X A.B A B (equação 1) A é o complemento de A, vamos chama-lo de X, então A X e A X B é o complemento de B, vamos chama-lo de Y, então B Y e B Y Escrevendo a equação 1 em termos de X e Y X.Y X Y Trocando as variáveis temos o 2º Teorema de De Morgan A.B A B Prof. José dos Santos Garcia Neto 5

6 OBTENDO UMA IDENTIDADE AUXILIAR A partir de uma expressão booleana obtida, seja por qualquer método, estudamos e realizamos sua simplificação aplicando os Postulados, as Identidades, as Propriedades, os Teoremas de De Morgan e também a Identidades Auxiliares conhecidas, com o objetivo de simplifica a expressão definindo assim uma Identidade Auxiliar que nos facilita a simplificação de outras expressões. Expressão Booleana a ser estudada A.B B Aplicando a identidade X X B A.B no próximo passo sai a 1ª inversão Aplicando o 2º Teorema. De Morgan X Y X.Y chamando X=B e Y=A.B B. A.B no próximo passo sai a inversão em A.B Aplicando o 1º Teorema. De Morgan X.Y X Y no termo A.B chamando X=A e Y=B B. A B B. A B B.A B.B = B.A 0 = B.A Aplicando o 1º Teorema. De Morgan X.Y X Y onde X=B e Y=A B A = B A Elaborado o desenvolvimento expressão com o auxilio das REGRAS para analise de circuitos digitais, concluímos a dedução de mais uma identidade auxiliar que incluímos no formulários, no livro adotado temos a dedução de outras identidades auxiliares utilizando o Teorema de De Morgan Identidade incluída:. Prof. José dos Santos Garcia Neto 6

7 Prof. José dos Santos Garcia Neto 7

8 Prof. José dos Santos Garcia Neto 8

9 PROJETOS DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS PASSOS A SEREM EXECUTADOS - Entender o que esta sendo pedido (rascunhe bastante) - Estabelecer as variáveis de ENTRADA e quais são as variáveis de SAIDA - Obter a tabela verdade do projeto - Obter a equação (equações) que implementam o projeto - Desenhar o circuito lógico - Desenhar o esquema elétrico - Implementar a solução e testar O QUE É TABELA VERDADE? A tabela verdade é uma tabela que relaciona o comportamento das variáveis de entrada com as respectivas saídas. A quantidade de linhas de uma tabela verdade depende do numero de variáveis de entrada e segue sempre a potencia de 2. Exemplo: 2 variáveis de entrada: 2 2 = 4 tabela verdade com 4 linhas. 3 variáveis de entrada: 2 3 = 8 tabela verdade com 8 linhas. 4 variáveis de entrada: 2 4 = 16 tabela verdade com 16 linhas. 5 variáveis de entrada: 2 5 = 32 tabela verdade com 32 linhas. 6 variáveis de entrada: 2 6 = 64 tabela verdade com 64 linhas..... n variáveis de entrada: 2 n = 2 n tabela verdade com 2 n linhas. Tabela verdade 2 variáveis 3 variáveis 4 variáveis A B A B C A B C D EXERCICIOS Obter a tabela verdade e desenhar o circuito lógico para as seguintes funções: a) S A C B b) S A C.B c) S A.B C d) S A.B B.C e) S A B C D Prof. José dos Santos Garcia Neto 9

10 RESOLVENDO a) S A C B A B C C A C ) A C S A C B Prof. José dos Santos Garcia Neto 10

11 FORMAS DE SE OBTER A EQUAÇÃO BOOLEANA Em um projeto de circuitos combinacionais a sequencia deve ser respeitada: 1-Entendimento do projeto 2-Determinação das variáveis de entrada e das variáveis de saída. 3-Elaboração da tabela verdade que implementa a solução 4-Equações Booleanas minimizadas 5-Circuitos Lógicos 6-Esquema elétrico Para obtenção das equações booleanas os seguintes métodos são utilizados: 1-PRODUTO CANÔNICO E TEOREMA DA SOMA: dada uma tabela verdade cada linha corresponde ao produto (AND) das variáveis de entrada barradas se for 0(zero), não barradas se for 1(um). EXEMPLOS: A B Produto Canônico 0 0 A.B 0 1 A.B 1 0 A.B 1 1 A.B A B C Produto Canônico A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C Dada uma tabela verdade que representa a solução de um problema qualquer, a equação booleana será formada por uma soma (OR) dos produtos canônicos, onde a função assume valor 1(um). EXEMPLOS: a-tabela verdade de uma proposta qualquer. A B S Produto Canônico Analise A.B S = 1 faz parte da solução A.B S = 0 NÃO faz parte da solução A.B S = 0 NÃO faz parte da solução A.B S = 1 faz parte da solução Da analise da tabela verdade selecionamos as linhas cujos S sejam iguais a 1, e esta seleção comporá a equação booleana a solução para o problema, então: S A.B A.B A B C S Produto Canônico Analise A.B.C S = 0 NÃO faz parte da solução A.B.C S = 0 NÃO faz parte da solução A.B.C S = 0 NÃO faz parte da solução A.B.C S = 1 faz parte da solução A.B.C S = 0 NÃO faz parte da solução A.B.C S = 1 faz parte da solução A.B.C S = 0 NÃO faz parte da solução A.B.C S = 1 faz parte da solução Da analise da tabela verdade selecionamos as linhas cujos S sejam iguais a 1, e esta seleção comporá a equação booleana a solução para o problema, então: S A.B. C A.B. C A.B.C Prof. José dos Santos Garcia Neto 11

12 2-MAPA DE VEITCH-KARNAUGH: em um sistema de coordenadas binárias onde cada célula ( quadradinho ) corresponde ao resultado (coluna S) de uma determinada linha da tabela verdade, isto é corresponde aos possíveis resultados da tabela verdade. 2.1 Mapa com 2 variáveis de entrada: A B S 0 0 P 0 1 P 1 0 P 1 1 P P P 1 P P 2.2 Mapa com 3 variáveis de entrada: neste caso coluna tem duas variáveis de entrada e a seqüencia das combinações sempre tem que ser essa, o segundo sinal igual ao primeiro do seguinte, assim variando apenas o estado de 1 sinal (variável) por vez na mudança de condição. 2º sinal = 0 sendo igual ao 1º sinal do seguinte= 0 A B C S P P P P P P P P 0 P P P P 1 P P P P 2º sinal = 1 sendo igual ao 1º sinal do seguinte= 1 2º sinal = 1 sendo igual ao 1º sinal do seguinte= Mapa com 4 variáveis de entrada: : A B C D S P P P P P P P P P P P P P P P P Montagem do Mapa de Karnaugh 00 P P P P 01 P P P P 11 P P P P 10 P P P P Outra apresentação, muito interessante, da montagem do Mapa de Karnaugh segue: A B A B AB AB C D P P P P C D P P P P CD P P P P CD P P P P Prof. José dos Santos Garcia Neto 12

13 ROTEIRO: para obtenção da equação booleana minimizada a partir do mapa de Karnaugh. 1-Obter o mapa de Karnaugh 2-Localizar todas células com valor 1(um) 3-Procurar formar grupos de vizinhos com as células de valor 1(um) 3.1-cada grupo deve ser o maior possível 3.2-obter a menor quantidade de grupos 4-Cada grupo de produtos correspondera a um produto (AND) das variáveis de entrada que não mudam de valor barradas se for 0(zero), não barradas de for 1(um) 5-A equação booleana final será formada por uma soma (OR) das soluções de cada grupo de vizinhos. COMO PODEM SER OS GRUPOS DE VIZINHOS? 1-Variável independente: seu conjunto é formado por 1 célula apenas com valor S A.B 2-Grupos de Vizinhos com 2(duas) células: são conjuntos de 2 células com valor 1 que possuem a propriedades de ao se deslocar pelas 2 células consideradas apenas uma variável de entrada muda de valor Passo a passo: S A.B A.B S B. A A S A. B B Diagonal Não é Grupos de Vizinhos S B. 1 S B S A. 1 S A Resultado elaborado por 2 variáveis Grupos de Vizinhos localizados independentes S A.C A.B Localizados 2 Grupos de Vizinhos Resolução no próximo tópico S = C.B C.B Localizados 4 Grupos de Vizinhos S C. B C. A A.B C. B 3-Grupos de Vizinhos com 4(quatro) células: são conjuntos de 4 células com valor 1 que possuem a propriedades de ao se deslocar pelas 4 células consideradas apenas duas variáveis de entrada mudam de valor S A Localizado 1 Grupo de Vizinhos S C Localizado 1 Grupo de Vizinhos Prof. José dos Santos Garcia Neto 13

14 4-Grupos de Vizinhos com 8(oito) células: são conjuntos de 8 células com valor 1 que possuem a propriedades de ao se deslocar pelas 8 células consideradas tres variáveis de entrada mudam de valor S B Localizado 1 Grupo de Vizinhos S B Localizado 1 Grupo de Vizinhos OBSERVAÇÃO: OS GRUPOS DE VIZINHOS SEGUEM SEMPRE A POTENCIA DE 2. 2, 4, 8, 16, 16,...CELULAS APLICANDO O METODO DO PRODUTO CONICO E MAPA DE KARNAUGH. Encontrando as expressões Booleanas pelo método dos Produtos Canônicos. Exemplo 1: Tabela verdade Exemplo 2: Tabela verdade A B C S produto canônico A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A B C S produto canônico A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C A.B.C S = A.B.C + A.B.C + A.B.C + A.B.C S = A.B.C + A.B.C + A.B.C + A.B.C S = A.C. C C + A.B. C C S = A. B.C B.C + A. B.C B.C S = A.C. 1 + A.B. 1 S = B.C B.C. A A S = A.C + A.B S = B.C B.C. 1 S = C.B C.B Encontrando as expressões Booleanas pelo método do Mapa de Karnaugh. Exemplo 1: Exemplo 2: Localizados 2 grupos de vizinhos Passo a passo: S C. A.B A.B S A.B C.C S C. A.B A.B S C. A.B A.B S C. A. B B S A.B 0 S C. B. A A S C. B. A A S C. A. 1 ) S A.B S C. B. 1 C.B S C. B. 1 C.B S A.C A.B S = C.B C.B Pode-se observar que simplificando a expressão fornecida pelo produto canônico o resultado é a mesma expressão obtida pelo mapa de Karnaugh. Localizados os grupos de vizinhança e solucionando de maneira algébrica o mapa de Karnaugh é encontrada a expressão solução da tabela verdade. Analisando o grupo de vizinhança em destaque abaixo, podemos generalizar que quando ocorrerem as situações abaixo as expressões resultante serão sempre as mesmas. Prof. José dos Santos Garcia Neto 14

15 Individualizando: Analise a partir da coluna 1 Analise a partir da linha 2 Os elementos que forem complementares durante a resolução algébrica resultam em 1, com isto este elemento não fará parte da expressão resultante. Então no caso em analise o termo B B resulta 1, resultando em S A.1 Daí o termo: S A.1 A Analise facilitada pois o resultado será o elemento barrado se for 0 e o próprio elemento se for 1. No caso em analise apontou para 0 então o resultado será S C Os elementos que não forem complementares durante a resolução algébrica resultam no elemento barrado se for 0 e 0 ou no próprio elemento se for 1 e 1. Então no caso em analise o resultado será S A.1 Resultado Como trata-se de uma operação AND a componente fornecida pelo par de vizinhança é S A.C Aplicação direta para obtenção do maior beneficio do mapa de Karnaugh: a obtenção de expressões algébricas simplificadas, rapidamente, tornando o projeto do circuito otimizado. 1 Analisar individualmente linhas e colunas do grupo de vizinhança 2 Elementos complementares (0 1 ou 1 0) NÃO fazem parte do resultado 3 Elementos em 0 e 0 fazem parte do resultado porem barrados 4 Elementos em 1 e 1 fazem parte do resultado 5 O resultado da analise da linha é multiplicado pelo resultado da coluna e vice-versa 6 Os resultados de todos os grupos de vizinhança devem ser somados (OR) Prof. José dos Santos Garcia Neto 15

16 EXEMPLOS S A S S B A S S S S S Prof. José dos Santos Garcia Neto 16

17 O QUE SÃO CONDIÇÕES IRRELEVANTES? Chamamos de condição irrelevante (X) a situação de entrada onde a saída pode assumir 0 ou 1 indiferentemente. Esta condição ocorre principalmente pela impossibilidade prática do caso de acontecer, sendo por vezes utilizadas. Para a utilização em diagramas de Karnaugh, devemos para cada condição irrelevante adotar como valor de X, 1 ou 2, escolhemos aquele que possibilitar melhor agrupamento com isto resultando uma expressão mais simplificada. A B C S X X Supor X = Supor X = S C. A A.B S A A B C D S X X X X X 00 X X X 0 10 X 1 0 X Supor X = Supor X = Supor X = 0 ou X = grupos S 5 grupos S 3 grupos S Prof. José dos Santos Garcia Neto 17

18 O que são agrupamentos de ZEROS? Também podemos agrupar as células que valem 0 para obtermos a expressão booleana simplificada em diagrama de Karnaugh, porem, nestas condições obtemos o complemento da função, ou seja S e não S. A B C S Aplicando o método tradicional de grupamentos de 1, o mapa de Karnaugh resulta em: S A C Aplicando o método de grupamentos de 0, o mapa de Karnaugh resulta em: S C.A S C.A Conforme o 1º Teorema de De Morgan A A B.B Fazemos X C e Y A Substituímos em S C.A então S X.Y Aplicando 1º teorema X Y X.Y então S X Y Voltando as variáveis originais X C e Y A S A C S A C Um tanto quanto trabalhoso, mas é possível. Prof. José dos Santos Garcia Neto 18

19 Exemplo Prático. Em uma estação de distribuição de água existe um reservatório abastecido por uma poço artesiano, este reservatório deve ser completado até seu nível máximo sempre que o mesmo atingir um nível mínimo, sendo o nível máximo e mínimo determinados por sensores, o controle da maquina de estado deve ser elaborado de forma a garantir que a bomba de recalque seja acionada somente quando o nível mínimo for atingido e desligada quando alcançado o nível máximo do reservatório, assim evitando-se partidas desnecessárias da bomba. Utilizar neste projeto somente porta E (AND), OU (OR) e INVERSOR (NOT). Também elaborar a tabela verdade da maquina de estado. Primeiro circuito elaborado sem a aplicação das técnicas envolvidas neste tipo de projeto, utilizando somente as portas lógicas: Segundo circuito elaborado sem a aplicação das técnicas envolvidas neste tipo de projeto, utilizando somente as portas lógicas. Sabemos que o circuito acima opera da maneira desejada, porem ficou muito caro a sua produção. Devemos otimizar a expressão booleana Prof. José dos Santos Garcia Neto 19

20 encontrada para minimizar custos. Todos deverão tentar otimizar a equação mesmo que não consiga devera entregar a tentativa. Expressão booleana a ser simplificada Expressão booleana simplificada, e circuito resultante da expressão booleana, resultado esperado (porem ainda não é o melhor) Depois de todas as tentativas e observado que é possível a elaboração de tal maquina de estado vamos ao projeto, agora com aplicação das técnicas de circuitos lógicos digitais: A sensor de caixa cheia B Sensor de caixa vazia C Motor S Solução A B M S produto canônico A.B.C Atingiu nível mínimo ligar bomba A.B.C Começou enchimento bomba ligada A.B.C esvaziando bomba desligada A.B.C Caixa enchendo bomba ligada Falha A.B.C Falha de sensor Falha A.B.C Falha de sensor A.B.C Caixa cheia bomba desligada A.B.C Caixa cheia desligar bomba Expressão Booleana para o sistema utilizando o método do Mapa de Karnaugh: S A.B C.A S A. B C Expressão Booleana para o sistema utilizando o método dos Produtos Canônicos: S A.B.C A.B.C A.B.C S A. B.C B.C B.C S A. B.C C. B B S A. B.C C. 1 S A. B.C C Como podemos observar a expressão pelo método dos produtos canônicos, resultou diferente da expressão obtida pelo mapa de Karnaugh, sabemos que isto não pode acontecer. Isto nos diz que uma das expressões não esta simplificada ao máximo, também sabemos que o mapa de karnaugh resulta em uma expressão muito simplificada então vamos tratar a expressão resultado do método dos produtos canônicos. S A. B.C C S A. B C (afirmação 1) Observando os resultados podemos supor que B.C C B C, para que as equações S A. B.C C e S A. B C sejam iguais, então vamos manipular a equação B.C C : Aplicando a identidade auxiliar. vem: S A. B C = S A. B C Prof. José dos Santos Garcia Neto 20

21 Esta identidade auxiliar possibilita a confirmação da afirmação que a expressão resultante da aplicação do método dos produtos canônicos é igual a equação resultante do mapa de Karnaugh. Então podemos concluir que o resultado é o mesmo, porem os caminhos podem sem muito mais complicados. Isto justifica porque a técnica mais utilizada para obtenção de expressões booleanas é a do MAPA de KARNAUGH. CIRCUITO DA EXPRESSÃO BOOLEANA SIMPLIFICADA S A. B C Prof. José dos Santos Garcia Neto 21

22 REFERÊNCIAS IDOETA, Ivan Valeije, CAPUANO, Francisco Gabriel. Elementos de Eletrônica Digital. 40ª edição. São Paulo, Editora Erika, TOCCI, Ronald J., WIDNER, Neal S., MOSS, Gregory L. Sistemas Digitais Princípios e Aplicações. 11ª edição. São Paulo, Editora Pearso, Prof. José dos Santos Garcia Neto 22

ÁLGEBRA BOOLEANA. Foi um modelo formulado por George Boole, por volta de 1850.

ÁLGEBRA BOOLEANA. Foi um modelo formulado por George Boole, por volta de 1850. ÁLGEBRA BOOLEANA Foi um modelo formulado por George Boole, por volta de 1850. Observando a lógica proposicional e a teoria de conjuntos verificamos que elas possuem propriedades em comum. Lógica Proposicional

Leia mais

Álgebra de Boole e Teorema de De Morgan Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara. Carga Horária: 2h/60h

Álgebra de Boole e Teorema de De Morgan Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara. Carga Horária: 2h/60h Álgebra de Boole e Teorema de De Morgan Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara Carga Horária: 2h/60h Álgebra de Boole A Álgebra de Boole é empregada no projeto de circuitos digitais, para: análise - é um

Leia mais

Aula 8 Circuitos Integrados

Aula 8 Circuitos Integrados INTRODUÇÃO À ENGENHRI DE COMPUTÇÃO PONTIFÍCI UNIVERSIDDE CTÓLIC DO RIO GRNDE DO SUL FCULDDE DE ENGENHRI ula Circuitos Integrados Introdução Portas Lógicas em Circuitos Integrados Implementação de Funções

Leia mais

Introdução. de Eletrônica Digital (Parte II) Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação. Carga Horária: 60 horas

Introdução. de Eletrônica Digital (Parte II) Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação. Carga Horária: 60 horas Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Introdução à Computação Conceitos Básicos B de Eletrônica Digital (Parte II) Prof. a Joseana Macêdo Fechine Régis de Araújo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE INFORMÁTICA INF01118 - Técnicas Digitais para Computação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE INFORMÁTICA INF01118 - Técnicas Digitais para Computação UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE INFORMÁTICA INF01118 - Técnicas Digitais para Computação Prof. Fernanda Gusmão de Lima Kastensmidt (turmas DEF) Exercícios Área 2 Lembre-se que o

Leia mais

Funções Lógicas e Portas Lógicas

Funções Lógicas e Portas Lógicas Funções Lógicas e Portas Lógicas Nesta apresentação será fornecida uma introdução ao sistema matemático de análise de circuitos lógicos, conhecido como Álgebra de oole Serão vistos os blocos básicos e

Leia mais

1 Título. 2 Objetivos. 3 - Fundamentos Teóricos. Página 1 de 5 Universidade Federal de Juiz de Fora. Prática 1 Aplicações das Funções Lógicas

1 Título. 2 Objetivos. 3 - Fundamentos Teóricos. Página 1 de 5 Universidade Federal de Juiz de Fora. Prática 1 Aplicações das Funções Lógicas Página 1 de 5 1 Título Prática 1 Aplicações das Funções Lógicas 2 Objetivos Identificação do encapsulamento dos Circuitos Integrados (CIs) que serão utilizados no decorrer das aulas práticas, interpretação

Leia mais

CAPÍTULO 1 REVISÃO DE LÓGICA COMBINACIONAL

CAPÍTULO 1 REVISÃO DE LÓGICA COMBINACIONAL 1 CAPÍTULO 1 REVISÃO DE LÓGICA COMBINACIONAL Sumário 1.1. Sistemas de Numeração... 3 1.1.1. Conversão Decimal Binária... 3 1.1.2. Conversão Binária Decimal... 3 1.1.3. Conversão Binária Hexadecimal...

Leia mais

Circuitos Lógicos Portas Lógicas

Circuitos Lógicos Portas Lógicas Circuitos Lógicos Portas Lógicas Prof.: Daniel D. Silveira 1 Álgebra de Boole George Boole desenvolveu um sistema de análise lógica por volta de 1850 Este sistema é conhecido atualmente como álgebra de

Leia mais

Portas Lógicas Básicas Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara. Carga Horária: 2h/60h

Portas Lógicas Básicas Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara. Carga Horária: 2h/60h Portas Lógicas Básicas Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara Carga Horária: 2h/60h Colegiado de Engenharia da Computação CECOMP Introdução à Algebra de Boole Em lógica tradicional, uma decisão é tomada

Leia mais

SISTEMAS DIGITAIS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

SISTEMAS DIGITAIS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 3 - ÁLGEBRA BOOLEANA 1. Introdução O ponto de partida para o projeto sistemático de sistemas de processamento digital é a chamada Álgebra de Boole, trabalho de um matemático inglês que, em um livro

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Disciplina de Lógica Computacional Aplicada. Prof. Dr.

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Disciplina de Lógica Computacional Aplicada. Prof. Dr. Índice 1. SISTEMAS NUMÉRICOS 1.1 Caracterização dos Sistemas Numéricos 1.2 Sistemas Numéricos em uma Base B Qualquer 1.2.1 Sistema de Numeração Decimal 1.2.2. Sistema de Numeração Binário 1.2.3 Sistema

Leia mais

Álgebra Booleana. Introdução ao Computador 2010/01 Renan Manola

Álgebra Booleana. Introdução ao Computador 2010/01 Renan Manola Álgebra Booleana Introdução ao Computador 2010/01 Renan Manola Histórico George Boole (1815-1864) Considerado um dos fundadores da Ciência da Computação, apesar de computadores não existirem em seus dias.

Leia mais

Projeto de Circuitos. Introdução ao Computador 2008/01 Bernardo Gonçalves

Projeto de Circuitos. Introdução ao Computador 2008/01 Bernardo Gonçalves Projeto de Circuitos Lógicos Introdução ao Computador 2008/01 Bernardo Gonçalves Sumário Da Álgebra de Boole ao projeto de circuitos digitais; Portas lógicas; Equivalência de circuitos; Construindo circuitos

Leia mais

Curso: Técnico de Informática Disciplina: Redes de Computadores. 1- Apresentação Binária

Curso: Técnico de Informática Disciplina: Redes de Computadores. 1- Apresentação Binária 1- Apresentação Binária Os computadores funcionam e armazenam dados mediante a utilização de chaves eletrônicas que são LIGADAS ou DESLIGADAS. Os computadores só entendem e utilizam dados existentes neste

Leia mais

No microfone, sua saída pode assumir qualquer valor dentro de uma faixa de 0 à 10mV. 1 - Sistemas de numeração

No microfone, sua saída pode assumir qualquer valor dentro de uma faixa de 0 à 10mV. 1 - Sistemas de numeração 1 - Sistemas de numeração Lidamos constantemente com quantidades. Quantidades são medidas monitoradas, gravadas, manipuladas aritmeticamente e observadas. Quando lidamos com quantidades, é de suma importância

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais

Exercícios de Eletrônica Digital Instrutor Gabriel Vinicios Tecnologia Eletrônica II - Tarde

Exercícios de Eletrônica Digital Instrutor Gabriel Vinicios Tecnologia Eletrônica II - Tarde Exercícios de Eletrônica Digital Instrutor Gabriel Vinicios Tecnologia Eletrônica II - Tarde 1.0 - Projeto de ircuitos ombinacionais 1.1 Três botões controlam três motores de potências diferentes. O botão

Leia mais

Eletrônica Digital I SUMÁRIO INTRODUÇÃO ELETRÔNICA DIGITAL

Eletrônica Digital I SUMÁRIO INTRODUÇÃO ELETRÔNICA DIGITAL SUMÁRIO INTRODUÇÃO ELETRÔNICA DIGITAL 1 SISTEMAS NUMÉRICOS 2 SISTEMA NUMÉRICO BINÁRIO 3 CONVERSÃO DO SISTEMA BINÁRIO PARA O SISTEMA DECIMAL 4 CONVERSÃO DO SISTEMA DECIMAL PARA O SISTEMA BINÁRIO 4 SISTEMA

Leia mais

TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Autor: Prof. Heliliano Carlos Sartori Guedes prof.helilianoguedes@gmail.com

Leia mais

1 CIRCUITOS COMBINACIONAIS

1 CIRCUITOS COMBINACIONAIS Curso Técnico em Eletrotécnica Disciplina: Automação Predial e Industrial Professor: Ronimack Trajano 1 CIRCUITOS COMBINACIONAIS Um circuito digital é dito combinacional quando em um dado instante de tempo

Leia mais

3 Sistemas de Numeração:

3 Sistemas de Numeração: 3 Sistemas de Numeração: Os computadores eletrônicos têm como base para seu funcionamento a utilização de eletricidade. Diferente de outras máquinas que a presença ou ausência de eletricidade apenas significam

Leia mais

Práticas de laboratório de Eletrônica Digital

Práticas de laboratório de Eletrônica Digital Universidade Federal de Uberlândia Práticas de laboratório de Eletrônica Digital Prof. Dr. Alan Petrônio Pinheiro Faculdade de Engenharia Elétrica Curso de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações (campus

Leia mais

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... 0) O que veremos na aula de hoje? Um fato interessante Produtos notáveis Equação do 2º grau Como fazer a questão 5 da 3ª

Leia mais

4.3. Máquina de estados: São utilizados em sistemas de complexos, é de fácil transformação para ladder desde que não haja muitas ramificações.

4.3. Máquina de estados: São utilizados em sistemas de complexos, é de fácil transformação para ladder desde que não haja muitas ramificações. Parte 4 - Técnicas de programação (Lógica simples) INTRODUÇÃO Programar em ladder é muito simples, desde que ele tenha uma estrutura sob a qual o programa deve ser desenvolvido, ou seja, se deve ter um

Leia mais

Circuitos Lógicos Aula 8

Circuitos Lógicos Aula 8 Circuitos Lógicos Aula 8 Aula passada Portas NAND e NOR Teoremas booleanos Teorema de DeMorgan Universalidade NAND e NOR Aula de hoje Circuitos Combinacionais Expressão SOP Simplificação Construindo circuito

Leia mais

Sistemas de Numerações.

Sistemas de Numerações. Matemática Profº: Carlos Roberto da Silva; Lourival Pereira Martins. Sistema de numeração: Binário, Octal, Decimal, Hexadecimal; Sistema de numeração: Conversões; Sistemas de Numerações. Nosso sistema

Leia mais

1. Simplificação de expressões lógicas 1. 2. Estabelecimento de expressões lógicas 1 PROJECTO DE CONTROLADORES LÓGICOS COMBINACIONAIS

1. Simplificação de expressões lógicas 1. 2. Estabelecimento de expressões lógicas 1 PROJECTO DE CONTROLADORES LÓGICOS COMBINACIONAIS Problemas de Automação ÁLGEBRA DE BOOLE 1. Simplificação de expressões lógicas 1 2. Estabelecimento de expressões lógicas 1 PROJECTO DE CONTROLADORES LÓGICOS COMBINACIONAIS 1. Controlo de um sistema de

Leia mais

Sistemas Digitais Álgebra de Boole Binária e Especificação de Funções

Sistemas Digitais Álgebra de Boole Binária e Especificação de Funções Sistemas Digitais Álgebra de Boole Binária e Especificação de Funções João Paulo Baptista de Carvalho joao.carvalho@inesc.pt Álgebra de Boole Binária A Álgebra de Boole binária através do recurso à utiliação

Leia mais

Notas de Aula - Álgebra de Boole Parte 1

Notas de Aula - Álgebra de Boole Parte 1 Universidade de Brasília Departamento de Engenharia Elétrica Sistemas Digitais 1 Prof. Dr. Alexandre Romariz Revisado em 27/4/06 Notas de Aula - Álgebra de Boole Parte 1 1 Introdução Fundamentos, Teoremas

Leia mais

Exercícios de Circuitos Combinacionais

Exercícios de Circuitos Combinacionais ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I Exercícios de Circuitos Combinacionais FONTE: ENADE 2005 e 2008 Exercício 1 2 João, ao tentar consertar o módulo eletrônico de um carrinho de brinquedos, levantou

Leia mais

Período: 4º Disciplina: Técnicas e Sistemas Digitais

Período: 4º Disciplina: Técnicas e Sistemas Digitais Período: 4º Disciplina: Técnicas e Sistemas Digitais Carga Horária Semestral: 60 h/a Carga Horária Semanal: 3 h/a Núcleo Profissionalizante Pré-requisito: Não há Correquisito: Não há Disciplina Obrigatória

Leia mais

Circuitos combinacionais

Circuitos combinacionais Eletrônica digital I Circuitos combinacionais Slide 4 Nielsen C. Damasceno Circuitos combinacionais É aquele que executa uma expressão booleana através da interligação de várias portas lógicas existentes,

Leia mais

Portas Lógicas (continuação)

Portas Lógicas (continuação) ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I Portas Lógicas (continuação) Circuitos Combinacionais Minimização Booleana 2 A complexidade de uma função Booleana reflete a complexidade combinacional do circuito

Leia mais

Circuitos Digitais. Conteúdo. Introdução. Códigos. Outros Códigos BCD de 4 Bits. Código BCD 8421. Circuitos Combinacionais.

Circuitos Digitais. Conteúdo. Introdução. Códigos. Outros Códigos BCD de 4 Bits. Código BCD 8421. Circuitos Combinacionais. iência da omputação ircuitos ombinacionais Parte II Prof. Sergio Ribeiro onteúdo Introdução ódigos inários ódigo Outros ódigos ódigo Excesso de ódigo Gray ódigos de bits ódigo odificadores e ecodificadores

Leia mais

Eletrônica Digital. Mapa de Karnaugh

Eletrônica Digital. Mapa de Karnaugh UEM/CTC Departamento de Informática Curso: Ciência da Computação Professor: Flávio Rogério Uber Eletrônica Digital Mapa de Karnaugh Obs.: a elaboração deste material foi baseada no material do prof. Dr.

Leia mais

Como foi visto no tópico anterior, existem duas formas básicas para representar uma função lógica qualquer:

Como foi visto no tópico anterior, existem duas formas básicas para representar uma função lógica qualquer: ELETRÔNI IGITl I FUNÇÕES LÓGIS Formas de representação de uma função lógica omo foi visto no tópico anterior, existem duas formas básicas para representar uma função lógica qualquer: Soma de Produtos Produtos

Leia mais

Eletrônica Digital para Instrumentação. Herman Lima Jr. hlima@cbpf.br

Eletrônica Digital para Instrumentação. Herman Lima Jr. hlima@cbpf.br G03 Eletrônica Digital para Instrumentação Prof: hlima@cbpf.br Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) Organização do curso Introdução à eletrônica digital

Leia mais

21/07/2010 LED ELETRÔNICA DIGITAL. LED Tipos. LED Princípio de funcionamento. Display de 7 segmentos. LED Circuito de polarização

21/07/2010 LED ELETRÔNICA DIGITAL. LED Tipos. LED Princípio de funcionamento. Display de 7 segmentos. LED Circuito de polarização 2/7/2 LED ELETRÔNICA DIGITAL Parte 6 Display, Decodificadores e Codificadores Diodo emissor de luz (LED) Para nós será utilizado para dar uma indicação luminosa do nível lógico de sinal; Ligado nível lógico

Leia mais

- Aula 7 - 1. CIRCUITOS COMBINACIONAIS

- Aula 7 - 1. CIRCUITOS COMBINACIONAIS - Aula 7-1. CIRCUITOS COMBINACIONAIS É através do estudo destes que poderemos compreender o funcionamento de circuitos, tais como: somadores, subtratores, codificadores, decodificadores e outros utilizados

Leia mais

A lógica de programação ajuda a facilitar o desenvolvimento dos futuros programas que você desenvolverá.

A lógica de programação ajuda a facilitar o desenvolvimento dos futuros programas que você desenvolverá. INTRODUÇÃO A lógica de programação é extremamente necessária para as pessoas que queiram trabalhar na área de programação, seja em qualquer linguagem de programação, como por exemplo: Pascal, Visual Basic,

Leia mais

Álgebra Linear. Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru. 19 de fevereiro de 2013

Álgebra Linear. Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru. 19 de fevereiro de 2013 Álgebra Linear Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru 19 de fevereiro de 2013 Sumário 1 Matrizes e Determinantes 3 1.1 Matrizes............................................ 3 1.2 Determinante

Leia mais

Aritmética Binária e. Bernardo Nunes Gonçalves

Aritmética Binária e. Bernardo Nunes Gonçalves Aritmética Binária e Complemento a Base Bernardo Nunes Gonçalves Sumário Soma e multiplicação binária Subtração e divisão binária Representação com sinal Sinal e magnitude Complemento a base. Adição binária

Leia mais

ESTRUTURA CONDICIONAL

ESTRUTURA CONDICIONAL AULA 6 ESTRUTURA CONDICIONAL 130 Tem como objetivo executar um conjunto de comandos caso uma condição lógica seja atendida. Quando a resposta lógica for falsa, nada será executado. Sintaxe Se CONDIÇÃO

Leia mais

Hardware de Computadores

Hardware de Computadores Sistema Binário Hardware de Computadores O sistema binário é um sistema de numeração posicional em que todas as quantidades são representadas, utilizando-se como base as cifras: zero e um (0 e 1). Os computadores

Leia mais

Aula: Equações polinomiais

Aula: Equações polinomiais Aula: Equações polinomiais Turma 1 e 2 Data: 05/09/2012-12/09/2012 Tópicos Equações polinomiais. Teorema fundamental da álgebra. Raízes reais e complexas. Fatoração e multiplicação de raízes. Relações

Leia mais

Aula 5. Simplificação de funções lógicas (cont.) Sistemas de numeração

Aula 5. Simplificação de funções lógicas (cont.) Sistemas de numeração Aula 5 Simplificação de funções lógicas (cont.) Sistemas de numeração Mapa de Karnaugh Exemplo: N=4 variáveis, M=2 4 =16 combinações Extracção da expressão do circuito, pelos maxtermos: extracção pelos

Leia mais

Universidade Estadual de Santa Cruz. Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas. Especialização em Matemática. Disciplina: Estruturas Algébricas

Universidade Estadual de Santa Cruz. Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas. Especialização em Matemática. Disciplina: Estruturas Algébricas 1 Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Especialização em Matemática Disciplina: Estruturas Algébricas Profs.: Elisangela S. Farias e Sérgio Motta Operações

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares

Leia mais

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS 1 PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS INTRODUÇÃO O processamento interno do CLP é digital e pode-se, assim, aplicar os conceitos de lógica digital para compreen8 der as técnicas e as linguagens

Leia mais

REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS

REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS Neste capítulo será apresentada uma prática ferramenta gráfica e matemática que permitirá e facilitará as operações algébricas necessárias à aplicação dos métodos

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Apostila de Fundamentos de Programação I. Prof.: André Luiz Montevecchi

Apostila de Fundamentos de Programação I. Prof.: André Luiz Montevecchi Apostila de Fundamentos de Programação I Prof: André Luiz Montevecchi Introdução O mundo atual é dependente da tecnologia O uso intenso de diversos aparatos tecnológicos é parte integrante do nosso dia-a-dia

Leia mais

Figura 1 - Diagrama de um sistema de controle de temperatura que requer conversão analógico-digital para permitir o uso de técnicas de processamento

Figura 1 - Diagrama de um sistema de controle de temperatura que requer conversão analógico-digital para permitir o uso de técnicas de processamento 1 2 3 Figura 1 - Diagrama de um sistema de controle de temperatura que requer conversão analógico-digital para permitir o uso de técnicas de processamento digital - (Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números

Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números Nesse artigo vamos discutir algumas abordagens diferentes na Teoria dos Números, no sentido de envolverem também outras grandes áreas, como

Leia mais

1 Módulo ou norma de um vetor

1 Módulo ou norma de um vetor Álgebra Linear I - Aula 3-2005.2 Roteiro 1 Módulo ou norma de um vetor A norma ou módulo do vetor ū = (u 1, u 2, u 3 ) de R 3 é ū = u 2 1 + u2 2 + u2 3. Geometricamente a fórmula significa que o módulo

Leia mais

Apostila para Eletrônica ELETRÔNICA DIGITAL I

Apostila para Eletrônica ELETRÔNICA DIGITAL I Apostila para Eletrônica ELETRÔNICA DIGITAL I Prof. Reinaldo Bolsoni Eletrônica Digital I 1/37 ÍNDICE 1 - SISTEMA NUMÉRICO... 3 1.1 - SISTEMA BINÁRIO...3 Conversão Decimal para Binário...4 Conversão Binário

Leia mais

Capítulo 2. Álgebra e imagens binárias. 2.1 Subconjuntos versus funções binárias

Capítulo 2. Álgebra e imagens binárias. 2.1 Subconjuntos versus funções binárias Capítulo 2 Álgebra e imagens binárias Em Análise de Imagens, os objetos mais simples que manipulamos são as imagens binárias. Estas imagens são representadas matematicamente por subconjuntos ou, de maneira

Leia mais

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO AULA QUINZE: Matrizes & Determinantes (Parte II) Olá, amigos! Pedimos desculpas por não ter sido possível apresentarmos esta aula na semana passada. Motivos de força maior nos impediram de fazê-lo, mas

Leia mais

TCP/IP O guia definitivo para cálculos

TCP/IP O guia definitivo para cálculos ENTENDENDO O CÁLCULO DE SUB-REDES IP por Eduardo Parise Para que seja possível a comunicação entre máquinas em uma mesma rede é necessário que cada uma possua um endereço IP exclusivo naquela rede. Um

Leia mais

Escola Secundária c/3º CEB José Macedo Fragateiro. Curso Profissional de Nível Secundário. Componente Técnica. Disciplina de

Escola Secundária c/3º CEB José Macedo Fragateiro. Curso Profissional de Nível Secundário. Componente Técnica. Disciplina de Escola Secundária c/3º CEB José Macedo Fragateiro Curso Profissional de Nível Secundário Componente Técnica Disciplina de Sistemas Digitais e Arquitectura de Computadores 29/21 Módulo 1: Sistemas de Numeração

Leia mais

Símbolos Lógicos com Tabelas-Verdade

Símbolos Lógicos com Tabelas-Verdade Slide 1 Símbolos Lógicos com Tabelas-Verdade PORTAS INVERSOR A NEG OR 6.071 Lógica Digital 1 A lógica digital pode ser descrita em termos de símbolos lógicos padrão e suas tabelas-verdade correspondentes.

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto

Material Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto Material Teórico - Módulo de Divisibilidade MDC e MMC - Parte 1 Sexto Ano Prof. Angelo Papa Neto 1 Máximo divisor comum Nesta aula, definiremos e estudaremos métodos para calcular o máximo divisor comum

Leia mais

Falso: F = Low voltage: L = 0

Falso: F = Low voltage: L = 0 Curso Técnico em Eletrotécnica Disciplina: Automação Predial e Industrial Professor: Ronimack Trajano 1 PORTAS LOGICAS 1.1 INTRODUÇÃO Em 1854, George Boole introduziu o formalismo que até hoje se usa para

Leia mais

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS A RTIGO PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS Fábio Marson Ferreira e Walter Spinelli Professores do Colégio Móbile, São Paulo Recentemente nos desafiamos

Leia mais

CAPÍTULO 6 CIRCUITOS SEQUENCIAIS IV: PROJETO DE REDES SEQUENCIAIS

CAPÍTULO 6 CIRCUITOS SEQUENCIAIS IV: PROJETO DE REDES SEQUENCIAIS 92 CAPÍTULO 6 CIRCUITOS SEQUENCIAIS IV: PROJETO DE REDES SEQUENCIAIS Sumário 6.. Introdução... 94 6... Máquina de Estados de Moore... 94 6..2. Máquina de Estados de Mealy... 95 6.2. Projeto de Redes Sequenciais...

Leia mais

Descrição de circuitos algebricamente, álgebra de Boole e circuitos lógicos, teorema de boole e De Morgan. Simplificação e projeto.

Descrição de circuitos algebricamente, álgebra de Boole e circuitos lógicos, teorema de boole e De Morgan. Simplificação e projeto. EMENTA: Ferramentas para simulação e projeto de sistemas digitais. Equipamentos e componentes para montagem de sistemas digitais. Equipamentos para mensuração e teste na implementação de sistemas digitais.

Leia mais

Sistemas de Numeração

Sistemas de Numeração Sistemas de Numeração Um numeral é um símbolo ou grupo de símbolos que representa um número em um determinado instante da evolução do homem. Tem-se que, numa determinada escrita ou época, os numerais diferenciaram-se

Leia mais

x0 = 1 x n = 3x n 1 x k x k 1 Quantas são as sequências com n letras, cada uma igual a a, b ou c, de modo que não há duas letras a seguidas?

x0 = 1 x n = 3x n 1 x k x k 1 Quantas são as sequências com n letras, cada uma igual a a, b ou c, de modo que não há duas letras a seguidas? Recorrências Muitas vezes não é possível resolver problemas de contagem diretamente combinando os princípios aditivo e multiplicativo. Para resolver esses problemas recorremos a outros recursos: as recursões

Leia mais

04 Simplificação de funções lógicas. v0.1

04 Simplificação de funções lógicas. v0.1 4 Simplificação de funções lógicas v. Introdução Funções lógicas podem ter muitas variáveis e assim ser muito complexas Podemos simplificá-las analiticamente mas poderá não ser uma tarefa fácil Existem

Leia mais

EA772 CIRCUITOS LÓGICOS

EA772 CIRCUITOS LÓGICOS EA772 CIRCUITOS LÓGICOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1º Semestre, 2015 Minimização de funções, Cicuitos combinacionais e aplicações, Circuitos aritméticos, Codificadores, Multiplexadores. Exercício 1. a) Modifique

Leia mais

GAAL - 2013/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar

GAAL - 2013/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar GAAL - 201/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar SOLUÇÕES Exercício 1: Determinar os três vértices de um triângulo sabendo que os pontos médios de seus lados são M = (5, 0, 2), N = (, 1, ) e P = (4,

Leia mais

Modelagem de Circuitos Digitais

Modelagem de Circuitos Digitais 1 Modelagem de Circuitos Digitais Para modelar um circuito digital para realizar uma determinada operação: Analisar problema Identificar sinais de entrada do circuito Identificar sinais de saída do circuito

Leia mais

A01 Controle Linguagens: IL e LD

A01 Controle Linguagens: IL e LD A01 Controle Linguagens: IL e LD Prof. Dr. Diolino J santos Filho Modelo Estrutural Interação entre os dispositivos A partir de agora adotaremos como modelo estrutural padrão o diagrama a seguir. Dispositivo

Leia mais

QUADRADO MÁGICO - ORDEM 4

QUADRADO MÁGICO - ORDEM 4 CONCEITO Partindo da definição original, os QUADRADOS MÁGICOS devem satisfazer três condições: a) tabela ou matriz quadrada (número de igual ao número de ); b) domínio: com elementos assumindo valores

Leia mais

4.2 Produto Vetorial. Orientação sobre uma reta r

4.2 Produto Vetorial. Orientação sobre uma reta r 94 4. Produto Vetorial Dados dois vetores u e v no espaço, vamos definir um novo vetor, ortogonal a u e v, denotado por u v (ou u v, em outros textos) e denominado produto vetorial de u e v. Mas antes,

Leia mais

Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3)

Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3) Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3) Mapeamento de memória Na CPU (Unidade Central de Processamento) de um CLP, todas a informações do processo são armazenadas na memória. Essas informações

Leia mais

Disciplina: Introdução à Álgebra Linear

Disciplina: Introdução à Álgebra Linear Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Campus: Mossoró Curso: Licenciatura Plena em Matemática Disciplina: Introdução à Álgebra Linear Prof.: Robson Pereira de Sousa

Leia mais

Análise e Projeto de Contadores Síncronos. Circuitos Lógicos Prof. Daniel D. Silveira

Análise e Projeto de Contadores Síncronos. Circuitos Lógicos Prof. Daniel D. Silveira Circuitos Lógicos Análise e Projeto de Contadores Síncronos Prof.: Daniel D. Silveira 1 Análise de contadores síncronos Circuitos de contadores síncronos podem ser projetados para gerar qualquer seqüência

Leia mais

MATRIZES Matriz quadrada Matriz linha e matriz coluna Matriz diagonal Matriz identidade

MATRIZES Matriz quadrada Matriz linha e matriz coluna Matriz diagonal Matriz identidade MATRIZES Matriz quadrada matriz quadrada de ordem. diagonal principal matriz quadrada de ordem. - 7 9 diagonal principal diagonal secundária Matriz linha e matriz coluna [ ] colunas). (linha e matriz linha

Leia mais

Projeto de Máquinas de Estado

Projeto de Máquinas de Estado Projeto de Máquinas de Estado Organizado por Rodrigo Hausen. Original de Thomas L. Floyd. Versão 0: 15 de março de 2013 http://compscinet.org/circuitos Resumo Grande parte deste texto, exemplos e estrutura

Leia mais

RELAÇÕES BINÁRIAS Produto Cartesiano A X B

RELAÇÕES BINÁRIAS Produto Cartesiano A X B RELAÇÕES BINÁRIAS PARES ORDENADOS Um PAR ORDENADO, denotado por (x,y), é um par de elementos onde x é o Primeiro elemento e y é o Segundo elemento do par A ordem é relevante em um par ordenado Logo, os

Leia mais

Álgebra Booleana e Aplicações

Álgebra Booleana e Aplicações Álgebra Booleana e Aplicações Adriano J. Holanda 20 de maio de 2014 Introdução. A Álgebra é o ramo da matemática em que símbolos são usados para representar números ou quantidades em fórmulas e equações.

Leia mais

Circuitos Combinacionais

Circuitos Combinacionais ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES Circuitos Combinacionais Portas Lógicas Sistemas Digitais 2 Definição funcional: Aparato dotado de conjuntos finitos de entradas e saídas e capaz de processar

Leia mais

Circuitos Digitais 1

Circuitos Digitais 1 UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO CAMPUS DE SOROCABA Circuitos Digitais 1 - Prática de Laboratório - Simulação de decodificador para display de 7 segmentos Prof Dr

Leia mais

Disciplina: : ELETRÔNICA DIGITAL

Disciplina: : ELETRÔNICA DIGITAL Disciplina: : ELETRÔNICA DIGITAL Professor: Júlio César Madureira Silva Julho 2011 1 Ementa: 1. Sistemas de numeração Numeração decimal Numeração binária Numeração octal Numeração

Leia mais

36ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA Primeira Fase Nível 3 Ensino Médio

36ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA Primeira Fase Nível 3 Ensino Médio 36ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA Primeira Fase Nível 3 Ensino Médio Esta prova também corresponde à prova da Primeira Fase da Olimpíada Regional nos Estados de: AL BA ES MG PA RS RN SC Terça-feira,

Leia mais

Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior

Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior http://www.unifal-mg.edu.br/matematica/?q=disc jc Aula 02 ATIVIDADE 01 Para poupar esforço de digitação, você pode usar o tradicional

Leia mais

Método de Eliminação de Gauss. Eduardo Camponogara

Método de Eliminação de Gauss. Eduardo Camponogara Sistemas de Equações Lineares Método de Eliminação de Gauss Eduardo Camponogara Departamento de Automação e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina DAS-5103: Cálculo Numérico para Controle e Automação

Leia mais

5º Experimento: Somador Binário de números com sinal

5º Experimento: Somador Binário de números com sinal Capítulo 1 5º Experimento: Somador Binário de números com sinal 1.1 Objetivos Usar uma porta XOR de duas entradas para realizar a função unária de negação. Usar um somador binário para somar números sem

Leia mais

MÉTODOS DISCRETOS EM TELEMÁTICA

MÉTODOS DISCRETOS EM TELEMÁTICA 1 MÉTODOS DISCRETOS EM TELEMÁTICA MATEMÁTICA DISCRETA Profa. Marcia Mahon Grupo de Pesquisas em Comunicações - CODEC Departamento de Eletrônica e Sistemas - UFPE Outubro 2003 2 CONTEÚDO 1 - Introdução

Leia mais

Introdução à Engenharia de

Introdução à Engenharia de Introdução à Engenharia de Computação Tópico: Sistemas de Numeração José Gonçalves - LPRM/DI/UFES Introdução à Engenharia de Computação Introdução O número é um conceito abstrato que representa a idéia

Leia mais

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador 1. Definição Denominamos gerador elétrico todo dispositivo capaz de transformar energia não elétrica em energia elétrica. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador Para os geradores usuais, a potência

Leia mais

DECODIFICADOR DE DISPLAY DE 7 SEGMENTOS COM LATCH

DECODIFICADOR DE DISPLAY DE 7 SEGMENTOS COM LATCH UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DECODIFICADOR DE DISPLAY DE 7 SEGMENTOS COM LATCH Projeto para a matéria TE130 Projeto de Circuitos Integrados Digitais, ministrada pelo

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1998/99. Erros

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1998/99. Erros Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Análise Numérica 1998/99 Erros Objectivos: Arredondar um número para n dígitos significativos. Determinar os erros máximos absoluto e relativo

Leia mais

Contagem I. Figura 1: Abrindo uma Porta.

Contagem I. Figura 1: Abrindo uma Porta. Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 4 Contagem I De quantos modos podemos nos vestir? Quantos números menores que 1000 possuem todos os algarismos pares?

Leia mais

ULA Sinais de Controle enviados pela UC

ULA Sinais de Controle enviados pela UC Solução - Exercícios Processadores 1- Qual as funções da Unidade Aritmética e Lógica (ULA)? A ULA é o dispositivo da CPU que executa operações tais como: Adição Subtração Multiplicação Divisão Incremento

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

Técnicas Digitais TDI

Técnicas Digitais TDI Educação Profissional Técnica Mecatrônica Técnicas Digitais TDI 2 o semestral SENAI-SP, 2 Trabalho adaptado pela Faculdade SENAI de Tecnologia Mecatrônica e Gerência de Educação Diretoria Técnica Walter

Leia mais