CARTILHA EDUCAÇÃO E PLANEJAMENTO FINANCEIRO

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Transcrição:

CARTILHA EDUCAÇÃO E PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Educação financeira para quê?... Dicas de gestão financeira... Planejamento financeiro pessoal e familiar... Crédito Benefícios e riscos... Cuidados quanto ao uso do crédito... Dívidas: atenção aos imprevistos... Saindo das dívidas Parte I... Saindo das dívidas Parte II... Dívidas com imóveis... Dívidas com cartão de crédito e cheque especial... Consumo consciente... Dicas de consumo consciente... Atenção às táticas de vendas... Poupança e investimento... O que saber antes de investir... Proteção financeira... De Olho nas Finanças Um programa FAE... 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

Educação financeira para quê? A educação financeira é o caminho para a proteção e o planejamento financeiros, a fim de garantir uma vida saudável economicamente no futuro e melhorar a relação dos indivíduos com o sistema financeiro. Além disso, está relacionada com a qualidade de vida das pessoas, pois quem tem uma vida financeiramente organizada evita preocupações e problemas desnecessários nessa área. A seguir, apresentamos algumas dicas que podem contribuir para o aprimoramento dos conhecimentos e comportamentos relacionados ao mundo financeiro e uma vida financeira que garanta uma melhor qualidade de vida.

Dicas de gestão financeira 10 DICAS DE GESTÃO FINANCEIRA PESSOAL 1 Entenda que é possível mudar a forma como você lida com seu dinheiro e mude seu comportamento. 6 Conheça, entenda, planeje e acompanhe o orçamento familiar. 2 Compreenda que suas escolhas hoje afetam a qualidade de vida, tanto no presente quanto no futuro. 7 Defina objetivos financeiros pessoais claros de curto, médio e longo prazos. 3 Entenda sobre o funcionamento do mercado financeiro, adquirindo conhecimentos técnicos sobre ele, e proteja-se das armadilhas do mundo financeiro sabendo avaliar a influência dos juros na vida financeira pessoal. 8 Avalie os impactos dos seus hábitos de consumo sobre a sua vida financeira, a sociedade e o meio ambiente, a fim de sempre manter hábitos de consumo consciente e evitar consumir de forma compulsiva. 4 Adote o hábito de poupar: a fim de realizar sonhos, reduzir riscos e prevenir o futuro, não gaste tudo o que ganha. 9 Utilize crédito com moderação, sabendo usar as oportunidades de financiamento para evitar o endividamento elevado. 5 Conheça seu perfil de investidor e saiba qual o investimento que melhor se adéqua à sua realidade. 10 Mantenha uma boa gestão das finanças pessoais.

Planejamento financeiro pessoal e familiar Uma boa gestão financeira pessoal e familiar passa pelo planejamento. Essa é uma ferramenta essencial na organização das finanças, na administração da renda e no controle de gastos, logo requer elaboração consistente e fundamentada. ETAPAS PARA ELABORAR O PLANEJAMENTO FINANCEIRO Conheça sua realidade financeira para saber de onde vem e para onde vai o seu dinheiro. Elabore o orçamento, identificando as fontes de receitas e despesas fixas e variáveis. Registre as entradas e as saídas de dinheiro, preferencialmente de modo diário, para evitar esquecimentos. Confira e controle extratos bancários e faturas de cartões. Envolva todos os membros da família no planejamento, levando-os a tomar consciência da realidade.

Crédito Benefícios e riscos Crédito pode trazer vantagens e desvantagens para quem o utiliza. Porém, é necessário ter em mente que o crédito não é uma fonte de renda e, por isso, é preciso responsabilidade ao utilizá-lo. VANTAGENS DESVANTAGENS Possibilita antecipar a compra de um produto em momentos em que o indivíduo não dispõe de recursos. Permite atender a emergências em momento de imprevistos. Favorece o aproveitamento de boas oportunidades de aquisição de bens e serviços. Incide no pagamento de juros, por isso haverá custos adicionais. Limita o consumo em momentos posteriores, pois o crédito tomado hoje tem de ser pago no futuro. Seu uso inadequado pode implicar endividamento excessivo, comprometer o orçamento pessoal e causar problemas de saúde, de relacionamentos e até mesmo profissionais.

Cuidados quanto ao uso do crédito Se precisar usar crédito, fique atento para fazer as escolhas mais adequadas visando à saúde financeira. Confira alguns cuidados importantes para isso: Utilize crédito com responsabilidade Para evitar decisões equivocadas, não contrate uma modalidade no desespero. Identifique a fonte adequada de crédito Organize o orçamento incluindo as parcelas do crédito de acordo com a renda, tendo em mente que as parcelas de crédito não devem ultrapassar 30% da renda. Conheça e avalie as taxas, os juros, as multas e as condições contratuais O empréstimo não deve ser contratado somente com base no valor da parcela, mas em todos os custos envolvidos.

Dívidas: atenção aos imprevistos Em determinadas datas do ano, principalmente no início, quando ocorrem despesas extras como IPTU, IPVA, material escolar etc. Devido à redução de rendimentos sem que haja redução dos gastos. Quando ocorrem imprevistos como desemprego, doença ou gastos de emergência, como um acidente de carro, por exemplo. ENDIVIDAMENTO As dívidas não ocorrem de forma intencional, por isso não se deve julgar ou ter vergonha da situação de endividamento. Elas podem ocorrer pelos seguintes motivos: Por ausência de educação financeira, quando faltam conhecimentos e habilidades para lidar com o dinheiro. Quando a pessoa se deixa seduzir pelas técnicas de vendas, pelo marketing atrativo. VOCÊ NO VERDE SEMPRE O endividamento pode acarretar problemas familiares, de saúde, emocionais e profissionais, além de fazer com que o seu nome passe a ser registrado em órgãos de proteção ao crédito como Serasa, SPC etc. Por isso, é importante ficar atento aos fatores que podem levar às dívidas e reprogramar o orçamento quando um imprevisto ocorrer.

Saindo das dívidas Parte I PLANEJE-SE E BUSQUE AJUDA Tenha consciência da realidade financeira pessoal ou familiar. Conheça as causas e mapeie detalhadamente os valores, os prazos, os juros e as multas incidentes sobre as dívidas. Identifique fontes de renda extras. Compartilhe o problema com a família para tomar as decisões financeiras de forma compartilhada. Busque ajuda, seja de pessoas que passaram pela mesma dificuldade, seja de profissionais ou por meio de estudos e leitura.

Saindo das dívidas Parte II CORTE OS GASTOS E PARTA PARA A AÇÃO RENEGOCIE AS DÍVIDAS vencidas e a vencer, procurando condições mais vantajosas de custos e prazos. MAPEIE OS GASTOS necessários, que são para suprir as necessidades pessoais, e os otimize procurando alternativas de consumo. ELIMINE DESPERDÍCIOS como consumo excessivo de energia elétrica e água e compras por impulso. REDUZA OU ELIMINE gastos supérfluos, como restaurante, cinema, roupas e calçados de marca e viagens a lazer. TROQUE DÍVIDAS com juros mais elevados por dívidas com juros mais baixos. REDUZA GASTOS e não assuma novas dívidas.

Dívidas com imóveis A inadimplência ocorre quando se deixa de pagar uma dívida. Portanto, é fundamental administrar a vida financeira para evitar essa situação. INADIMPLÊNCIAS MAIS COMUNS E COMO SALDÁ-LAS Utilize o FGTS para reduzir a dívida. Faça uso também do 13º salário para abater o saldo devedor do financiamento e solicite o recálculo do valor das prestações. IMÓVEIS Solicite que o valor em atraso seja dividido nas parcelas futuras. Amplie o prazo de financiamento (ex.: no programa Minha Casa, Minha Vida, o contrato pode durar até o indivíduo completar 80 anos). Confira seu contrato. Alguns permitem pausa de um mês quando já foram quitadas pelo menos 11 parcelas.

Dívidas com cartão de crédito e cheque especial INADIMPLÊNCIAS MAIS COMUNS E COMO SALDÁ-LAS CHEQUE ESPECIAL Procure o gerente do banco e negocie a quitação do saldo devedor, contratando um empréstimo parcelado com juros mais baixos do que os cobrados no cheque especial. Procure a administradora do cartão para fazer acordo, suspender ou cancelar o cartão. CARTÃO DE CRÉDITO Busque um empréstimo em bancos que tenham juros mais baixos que o do cartão para liquidar a dívida em parcelas. Os maiores juros do mercado recaem sobre o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial, portanto é necessário evitá-los. Caso não tenha sido possível, podem ser boas opções para saldar ambos, por terem juros mais baixos: Empréstimo consignado descontado em folha de pagamento. Antecipação de 13º salário. Antecipação da restituição do imposto de renda.

Consumo consciente Nossas decisões de consumo afetam os recursos naturais do planeta. Portanto, devemos incorporar os impactos sociais e ambientais, reduzir consumos desnecessários, evitar o desperdício, diminuir o impacto negativo da atividade humana sobre o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida e o bem-estar pessoal e da sociedade. Além disso, a forma como consumimos pode acarretar problemas na vida financeira. Dessa maneira, é preciso buscar o equilíbrio entre o consumo, o meio ambiente e os recursos financeiros e utilizar o dinheiro a seu favor, consumindo de forma planejada.

Dicas de consumo consciente 1. Recicle e reutilize produtos, consumindo somente o necessário. 2. Pesquise e compare os preços. NO SUPERMERCADO 3. Dê preferência a compras à vista. 4. Peça desconto e negocie a compra. 5. Avalie o valor do produto, não somente o da parcela. 6. Compre produtos da estação, que normalmente possuem melhores preços. 7. Não compre produtos pela aparência e troque marcas de produtos e serviços. Faça lista de compras antes de ir ao supermercado e procure ir alimentado. Confira a data de vencimento dos produtos. Verifique rótulos de alimentos e compare as medidas de embalagens como caixas, garrafas, bandejas etc. Às vezes o preço é menor, mas a medida também é. 8. Antecipe compras de presentes em datas comemorativas. 9. Aproveite as promoções, mas não seja vítima delas. 10. Conheça as técnicas utilizadas por vendedores. Eles são profissionais preparados para atrair clientes e realizar vendas, portanto saiba como não cair em armadilhas.

Atenção às táticas de vendas Existem algumas técnicas das empresas para atrair consumidores, como embalagens e placas atrativas, tamanhos de letras, frases com apelo emocional, preços terminados em R$ 0,99, parcelamentos que informam o valor diário (ex.: R$ 10,00 por dia, o que equivale a R$ 300,00 por mês). Portanto, é necessário estar atento, ter disciplina e controlar os impulsos de consumo. Os supermercados, por exemplo, utilizam técnicas como: Degustação de produtos para estimular a venda. Padaria, açougue e rotisseria localizados no fundo da loja, fazendo com que o consumidor passe por todo o estabelecimento para adquirir produtos consumidos diariamente. Exposição de produtos associados, como leite próximo do achocolatado, macarrão perto do extrato de tomate e queijo etc. Promoção de produtos próximos da data de validade. Exposição de produtos mais caros e marcas famosas ao alcance das mãos e de forma atrativa para crianças e adultos.

Poupança e investimento Existe diferença entre poupar e investir: Poupar = deixar de gastar, economizar. Investir = aplicar o dinheiro poupado a fim de que ele se multiplique. O investimento deve atender às necessidades de quem está aplicando, por isso é preciso conhecer três características importantes, ao fazê-lo: 1 2 3 Liquidez: prazo em que o investimento pode ser resgatado e transformado em dinheiro. Risco: refere-se à probabilidade de ocorrer perdas. Rentabilidade: é o retorno, ou seja, a remuneração que o investimento vai produzir, portanto é necessário comparar as modalidades e a rentabilidade entre opções do mercado.

O que saber antes de investir Antes de realizar um investimento, você precisa: Conhecer o seu perfil de risco se é conservador, moderado ou arrojado. Saber qual o objetivo do investimento e quando pretende utilizar o dinheiro. Estabelecer o prazo da aplicação a partir da definição do objetivo. Definir um valor coerente de aplicação para não comprometer o orçamento. Conhecer as modalidades de aplicação e escolher o investimento com critério. Ter o hábito de poupar e realizar aplicações regularmente. Manter-se atualizado sobre as notícias do mundo financeiro.

Proteção financeira Ao longo da vida, acontecem situações que requerem proteção e prevenção financeiras. Trata-se do risco de ocorrer algum evento inesperado, independentemente da vontade e até mesmo da preparação para a aposentadoria. Para prevenir-se dos riscos, é necessário proteger-se deles: Faça escolhas assertivas e corretas para garantir o equilíbrio econômico e financeiro. Poupe para eventualidades. Contrate seguros (de vida, de automóvel, de residência etc.). Planeje sua aposentadoria contratando como adicional a previdência privada, a fim de não depender somente da pública.

De Olho nas Finanças Um programa FAE O programa De Olho nas Finanças é uma iniciativa do curso de Economia da FAE, com o apoio do FAE Social, visando a proporcionar à comunidade o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de comportamentos que resultem na melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e da comunidade. Assim, buscamos promover a inclusão, a acessibilidade, a proteção e a educação financeira, fornecendo informações e orientações sobre: Gestão adequada das finanças pessoais, no que diz respeito a rendimentos, gastos, consumo consciente e hábito de poupar. Poupança e investimento, desenvolvendo a habilidade para a tomada de decisões efetivas e fundamentadas sobre a gestão do dinheiro. Utilização de produtos e serviços financeiros, uso responsável de crédito, proteção financeira e planejamento financeiro, a fim de garantir uma vida financeira saudável no futuro e melhorar a relação dos indivíduos com o sistema financeiro. CONTE COM A FAE Para dúvidas sobre o tema ou apoio na organização das suas finanças, envie um e-mail para: deolhonasfinancas@fae.edu. Saiba mais sobre o programa, acessando fae.edu/deolhonasfinancas.