Projetos e Investimentos em Eficiência Energética e Geração Distribuída



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Transcrição:

Projetos e Investimentos em Eficiência Energética e Geração Distribuída

CPFL Energia Crescimento sustentável Empresa centenária com atuação no setor elétrico, criada em 1912 Market cap de R$20 bilhões, listada no Novo Mercado da BM&FBovespa e na NYSE (ADR Level III) Maior player privado do setor elétrico brasileiro Líder no segmento de Distribuição com 13% de market share Presença nas regiões mais desenvolvidas do Brasil 2º maior gerador privado com capacidade instalada de 3.127 MW, sendo 94% de fontes renováveis, e concessões de longo prazo Líder em Energia Renovável no Brasil Atuação destacada no segmento de Comercialização de energia, produtos e serviços em energia

Qual o papel da ESCO? ESCO (Energy Services Company) são empresas de Engenharia, especializadas em Serviços de Conservação de Energia, água e demais insumos produtivos. Oportunidades avaliadas por uma ESCO MERCADOS Por insumos: energia elétrica, água, gás, etc.; Por cargas/sistemas: iluminação, climatização, ar comprimido, bombas, motores, etc.; Por edificações: industriais, comerciais, residenciais.; Por benefícios financeiros: economia, tarifas adequadas, emissões de CO2 (crédito de carbono), etc. Privado (Não Regulado) Consultoria Aluguel BOT (Build-Operate - Transfer) Contrato Performance Turn Key PEE (Regulado) Chamadas Públicas de Distribuidoras 0,5% da ROL Não há projetos de prateleira e sim soluções customizadas 3

Processo de implantação da solução A cadeia de valor dos negócio de Eficiência Energética e Geração Distribuída apresenta 5 macro processos que são suportados pelo aporte financeiro para os projetos Viabilidade Diagnóstico da Solução Projeto Básico Modelagem Financeira Contratação Contrato / Financiamento Projeto Executivo Implantação O&M M&V Perfil de contrato Amortização do Investimento 4

Conceitos - Eficiência Energética e Geração Distribuída A eficiência energética (EE) uso eficiente da energia, que gera inúmeros benefícios para a sociedade, tanto de ordem ambiental quanto econômica. O consumo mais eficiente aumenta a produtividade, reduz os custos operacionais, melhora a competitividade, diminui as emissões dos gases causadores do efeito estufa e aumenta a segurança energética. Geração Distribuída (GD) é uma expressão usada para designar a geração elétrica realizada junto ou próxima do(s) consumidor(es) independente da potência, tecnologia e fonte de energia. 5

Custo da Energia Custo de energia para a indústria no Brasil sobe em lista mundial, País passou da 6ª para a 3ª posição no ranking. 35,1% 6 Fonte: ANEEL/Reuters/Folha

Quais as projeções para o mercado de EE e GD? O Plano Decenal de Expansão de Energia 2014 (PDEE) vê como significativa e muito importante as ações dos consumidores finais em projetos de eficiência energética e geração distribuída. Juntas, são alternativas que contribuem significativamente para o atendimento da demanda de energia. Projeção da demanda de energia (% da demanda total) 05,8% 13,0% 81,2% 2015 2019 2024 Consumo de energia no PDE Autoatendimento (GD) Energia conservada (EE) 7 Fonte: EPE - PDEE2014

Quais as projeções para o mercado de EE e GD? Projeção do mercado de eficiência energética e geração distribuída corresponde respectivamente a 5,8% e 13,0% do consumo total de energia elétrica em 2024. 2015 2019 2024 8 Fonte: EPE - PDEE2014

Quais as projeções para o mercado de EE e GD? Para a indústria é projetada conservação de 3,6% em relação ao consumo de eletricidade prevista para 2024, equivalente a aproximadamente 13 TWh. Fonte: EPE - PDEE2014 Distribuição do Consumo de Energia Elétrica por uso final na Indústria 22,80% 3,10% 5,80% 68% 9 Fonte: PROCEL Força Motriz Iluminação Eletrotermia Eletrolise

Desenvolvimento do mercado de GD Destaque: Geração Distribuída Resolução Normativa nº 482/2012: Audiência Pública nº 26/2015: Implementa a micro e minigeração distribuída a ser constituída por consumidores cativos mediante a implantação de centrais geradoras de energia elétrica, de fontes renováveis. Objetivo de tornar o processo de conexão dos micro e minigeradores distribuídos mais simples e rápido, além de aumentar o público alvo, reduzindo barreiras ainda existentes.

Desenvolvimento do mercado de GD Destaque: Geração Distribuída Microgeração: potência instalada 100kW Atual Minigeração: potência instalada >100kW e 1MW Energia não compensada na própria UC, pode ser compensada em UCs da mesma titularidade (CNPJ/CPF). Ordem de prioridade das UCs participantes (depois da compensação na própria UC). Custo da medição do consumidor Microgeração: potência instalada 75kW Proposto Minigeração: potência instalada >75kW e 5MW Energia pode ser compensada em UCs da mesma titularidade ou em UCs localizadas em áreas contíguas (comunhão de fato). Ordem de prioridade na UC onde está instalada podendo ser fracionada o % de compensação desejada para as outras UCs (atende comunhão de fato) Custo da medição da distribuidora

Em pauta

Tipos de solução Consultoria Climatização Iluminação Retrofit e Automação Estudos e diagnósticos visando o uso racional dos insumos energéticos CAG e sistema de ar condicionado, com chillers elétricos e por absorção Soluções eficientes em iluminação industrial e aeroportuária Máquinas e equipamentos Autoprodução Cogeração Usinas Solares Gestão da Medição Geração de energia no horário de ponta (Peak Shaving) e backup Produção simultânea de duas ou mais formas de energia a partir de um único combustível Geração de energia a partir da energia solar Sistemas de controle e monitoramento 14

Dados de referencia Referencia de redução de consumo obtida em projetos da CPFL Aplicação % redução de consumo Ar comprimido 25% Motores 40% Condicionamento de ar 34% Iluminação 65% 15

Barreiras e Oportunidades Barreiras Legislação desfavorável a investimentos no segmento industrial; Ausência ou não adequação das linhas de financiamento para ações de eficiência energética; Racionalização do uso de energia compete com outras prioridades de investimento; Necessidade de capacitação de pessoal para identificar oportunidades de eficiência energética e para fazer a gestão dos projetos que se mostrarem viáveis; Aversão a riscos técnicos decorrentes de novas tecnologias que consumam menos energia. Oportunidades Maior difusão de informações de financiamento e ajustes na metodologia de concessão de créditos; Disponibilizar capacitações para que profissionais da indústria identifiquem oportunidades de eficiência energética e consigam transformá-las em oportunidades de ganho; Revisão da legislação visando incentivar projetos industriais de geração de energia; 16

Obrigado! Luciano Jose Goulart Ribeiro (19) 3756-6071- lucianogoulart@cpfl.com.br www.cpfl.com.br/cpfleficiencia