LÚPUS: PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA

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LÚPUS: PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA AMORIM, Polyana Gonçalves 1 JÚNIOR, Vicente de Paulo Dalbão 2 RODRIGUES, Raphael Cardoso 3 INTRODUÇÃO O lúpus é uma doença autoimune, no qual o sistema imunológico passa a não reconhecer algumas células do organismo, produzindo, assim, anticorpos, debilitando a remoção de imunocomplexos e ativando o sistema de complemento e outros processos inflamatórios que irão comprometer a fisiologia do indivíduo. Tal mecanismo ainda pouco esclarecido e sua etiologia ainda não é devidamente conhecida (FREIRE et al., 2011, p.75; KOSMINSKY et al., 2006, p.352). Segundo VIANNA, et al (2010), o lúpus pode se manifestar de três formas: o lúpus discóide, este limitado ao tecido epitelial representado por manifestações inflamações cutâneas localizadas na face, nuca ou coro cabeludo. Cerca de 15% destes caso evoluem para o lúpus sistêmico ou lúpus eritematoso sistêmico (LES), assim mais grave que o discóide, pois não só se restringe ao tecido cutâneo mas sim em quase todos os órgão e sistemas do organismo. A terceira forma do lúpus é adquirida pelo uso de drogas e determinados medicamentos, onde GALINGO e VEIGA (2010) descrevem-no como Lúpus Eritematoso Sistêmico Idiopático, sendo que os sintomas normalmente desaparecem a suspensão destes. Para um diagnóstico clínico prévio segundo BERBERT e MANTESE (2005), clinicamente notam-se nódulos eritematosos subcutâneos, duros, bem definidos e ainda lesões maculosas ou papulosas difusas, eritematosas, bem definidas, com escamas firmes e aderentes à superfície das lesões. Diante do exposto é possível observar que não existe uma causa única, mas muitos fatores que podem contribuir para o aparecimento desse processo patológico (STEVENS, 1996). Buscando um diagnóstico mais preciso, a análise laboratorial atua diretamente no processo de avaliação da fisiologia do paciente, relatando assim como seu organismo esta se comportando em relação à manifestação de uma patologia. BERBERT e MANTESE (2005), afirmam que amplos espectros de achados laboratoriais conferem o diagnóstico para a diversidade de manifestações 1 Graduanda do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário São Camilo-ES, Polyana_cb@hotmail.com; 2 Graduando do Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo-ES,vicentedepaulojr@gmail.com; 3 Professor orientador: Doutor Produção Vegetal, Centro Universitário São Camilo-ES, raphaelrodrigues@saocamilo-es.br Cachoeiro de Itapemirim ES, agosto de 2013.

clínicas da doença. Reconhecendo a importância da avaliação laboratorial, o presente trabalho tem como objetivo elaborar um levantamento dos principais procedimentos e exames realizados no diagnóstico da doença. MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo foi realizado no período de junho a julho de 2013 e possui caráter bibliográfico quantitativo, tendo como finalidade revisar a descrição das características clínicas e assim promover a abordagem dos procedimentos e tipos de exames que podem levar ao diagnóstico da patologia lúpus. Realizou-se o levantamento bibliográfico por meio da busca de artigos científicos indexados no banco de dados da Scientific Eletronic Library Online (SciELO) no mesmo período relatado acima utilizando como palavras-chave lúpus, lúpus eritematoso sistêmico, diagnóstico laboratorial, LES, Células de LE, Erro inato, Lúpus discóide, FAN e ANA. RESULTADOS E DISCUSSÃO Sendo o Lúpus uma doença autoimune que não possui etiologia conhecida (FREIRE et al, 2011), seu diagnóstico clínico normalmente é realizado com base nos critérios de classificação propostos pelo American College of Rheumatology em 1982 (revisado em 1997). Para complementação e confirmação da doença, a avaliação laboratorial reforça o diagnóstico (BERBERT e MANTESE, 2005). Assim, segundo AMÂNCIO, et al,2007, de uma maneira geral, a avaliação laboratorial primária (triagem) busca a identificação de um metabólito acumulado através de testes químicos e cromatografias. E ainda, SATO, et al, 2002 relata que a avaliação laboratorial reforça o diagnóstico quando se observar alterações tais como: Hemograma completo automatizado: Observa-se alterações hematológicas com anemia hemolítica ou leucopenia (menor que 4.000 leucócitos/ml em duas ou mais ocasiões), linfopenia (menor que 1.500 linfócitos/ml em duas ou mais ocasiões) ou plaquetopenia (menor que 100.000 plaquetas/ml na ausência de outra causa).

Alterações do sedimento urinário (EAS) e urinocultura, Como um comprometimento renal: proteinúria persistente (> 0,5g/dia ou 3+) ou cilindrúria anormal. (GALINDO e VEIGA, 2010). Alterações imunológicas (SORO/PLASMA): anticorpo anti-dna nativo ou anti- Sm, ou presença de anticorpo antifosfolípide baseado em: Na presença de anticorpos anti-cardiolipina IgG e ou IgM em sangue, com títulos médios ou altos, em duas ou mais ocasiões com intervalo de pelo menos seis semanas mensurados pelo método ELISA para anticorpos anti-cardiolipina dependentes da β2-glicoproteína 1. Células de LE (hematologia): pioneiro teste para detecção de Lúpus, hoje, considera-se que não deva mais ser utilizado devido à sua baixa sensibilidade, sua padronização inadequada e sua interpretação subjetiva, pois, podem ocorrer reações falso-negativas nas leucopenias e uso de corticóides. Reações falso-positivas podem ocorrer em reações a drogas, artrite reumatóide, glomerulonefrites, entre outras. Este teste foi suplantado pela pesquisa de anticorpos antinucleares (FAN) por imunofluorescência indireta. Pesquisa de Anticorpos Atinucleares ou Fatores Antinucleares (ANA/FAN), por imunofluorescência indireta (IFI), utilizando como substrato as células HEp-2, conforme proposta do I Consenso Brasileiro sobre laudos de FAN. A positividade desse teste, embora não específico para o diagnóstico de LES, serve como triagem em virtude de sua alta sensibilidade (maior que 95%) e alto valor preditivo negativo. Nos raros casos de LES com pesquisa de FAN negativa, particularmente com lesões cutâneas fotossensíveis, recomenda-se a realização da pesquisa de anticorpos anti-ssa/ro. Pesquisa de anticorpos como anti-dna nativo, sua presença está relacionada com maior probabilidade de acometimento renal, onde ainda, anti-sm, anti- RNP e células LE podem contribuir para melhor caracterização laboratorial do quadro. Por outro lado, a negatividade do FAN dispensaria a pesquisa desses auto-anticorpos. Avaliada por OMONTE et al. (2006), quando estes exames são reagente aos Auto-anticorpos o paciente deve se submeter a uma avaliação reumatológica, pois a presença deste,por si só,não é específica ao diagnóstico de LES, podendo assim indicar outras patologia reumatica.

Anticoagulante Lúpico: ocorre em pacientes que desenvolvem processo autoimune, sendo o mais comum deles o anticoagulante lúpico (AL), (MANUAL DE EXAMES, 2002). Alterações Microbiologicas: Segundo FERREIRA et al. (2008), alguns pacientes que vão a óbito apresentam infecções por bactéria gran negativas, agentes oportunistas e fungos em geral. Os procedimentos laboratoriais que englobam grande parte dos setores existentes no laboratório clínico (hematologia, urinálise, imunologia e microbiologia), são fundamentais para que haja juntamente com a clínica do paciente um respaldo á respeito de sua fisiologia em relação a tal patologia. Dessa forma, os diversos exames descritos são importantes no diagnostico da doença e complementar aos sintomas clínicos que são avaliados pelo profissional responsável. Conclusão Como a patologia Lúpus não possui etiologia conhecida é fundamental uma análise clínica e ainda que intrinsecamente a esta esteja presente uma análise laboratorial, tanto para a real definição da patologia, como para que seja analisado o comportamento funcional do organismo presente a esta. Para tanto é importante a elucidação dos principais procedimentos que podem ser feitos no laboratório de análises clínicas para a detecção do lúpus, seja ele discoide, eritematoso sistêmico ou eritematoso sistêmico idiopático. Referências Bibliográficas AMÂNCIO, F. A. M.; SCALCO, F. B.; COELHO, C. A. R. Investigação diagnóstica de erros inatos do metabolismo em um hospital universitários. J Bras Patol Med Lab.v. 43. N. 3.p. 169-174. Junho. 2007. BERBERT, A.L.C.V.; MANTESE, S.A.O. Lúpus Eritematoso Cutâneo - Aspectos clínicos e laboratoriais. Anais Brasileiro de Dermatologia, v.80, n.2, p.119-123, 2005. FERREIRA, M.; SALGUEIRO, A. B.; SALGUEIRO J.; RAMOS J.; VENTURA L.; VALE, M. C.; BARATA, D. Lúpus Eritematoso Sistêmico. ACTA Médica Portuguesa. v.21, n.2, p.199-204, 2008.

FREIRE, E.A.M.; SOUTO, L.M.; CICONELLI, R.M. Medidas de avaliação em lúpus eritematoso sistêmico. Revista Brasileira de Reumatologia, v.51, n.1, p.75-80, 2011. GALINDO, C.V.F., VEIGA, R.K.A. Características Clínicas e Diagnósticas do Lúpus Eritematoso Sistêmico: uma revisão. Revista Eletrônica de Farmácia, v.7, n.4, p.46-58, 2010. MANUAL DE EXAMES. Laboratório Hermes Pardini. Instituto de Patologia Clínica H. PARDINI..2002. Disponível em:http://www.hermespardini.com.br/pardini/imagens/2002.pdf. Acesso em: 26 de Julho de 2013. KOSMINSKY, S.; MENEZES, R. D.; COÊLHO, M. R. D. Infecção pelo vírus Epstein- Barr em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico. Revista da Associação Médica Brasileira. v.52, n 5,p. 352-355.ISSN 0104-4230. OLIVEIRA, M. N. D. Lúpus Eritematoso Sistêmico uma revisão de Literatura das Características, Diagnósticos e Tratamentos. Consórcio Setentrional de Educação a Distância. Brasília. 2011. OMONTE R. K. ; LENZ M. A. S.; BATISTA J. S. Lúpus Eritematoso: Uma revisão de literatura. Disponível em: http://www.cispre.com.br/acervo_detalhes.asp?id=59 Acesso em 25 de Julho de 2013. SATO, E. I; BONFÁ, E. D.; COSTALLATI, L. T. L.; SILVA, N. A. D.; BRENOL, J. C. T. SANTIAGO, M. B.; SZAJUBOK, J. C. M.; FILHO, A. R.; BARROS, R. T.; VASCONCELOS, M. Consenso Brasileiro de para o Tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).Revista Brasileira de Reumatologia.vol. 42. Nº6. Nov- dez.2002 Stevens CD. Autoimmunity. In: Stevens CD. Clinical Immunology and serology A laboratory perspective. Philadelphia: Ed F.A. Davis Company, 1996. 180-197p. VIANNA, R. SIMÕES, M. J. ; INFORZATO, H. C. B. Lúpus Eritematoso Sistêmico. Revista Ceciliana. Santos. São Paulo. v3. N1.pg 1-3. 2010.