Bio12. Unidade 3 Imunidade e Controlo de Doenças. josé carlos. morais
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1 Bio12 Unidade 3 e Controlo de Doenças
2 Que desafios se colocam ao controlo de doenças? Capítulo 1.1. Defesas específicas e não específicas De que forma poderá o organismo humano defenderse das agressões externas? Qual é a importância da existência de um sistema Imunitário? Que situações poderão comprometer o funcionamento eficaz do sistema imunitário? Capítulo 1.2. Desequilíbrios e doenças Essencial para compreender De que modo a Ciência e a Tecnologia podem prevenir, detetar ou resolver desequilíbrios imunológicos? Quais são os processos biotecnológicos envolvidos na produção de anticorpos monoclonais e outras substâncias com fins terapêuticos? Capítulo 2. Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica
3 Alergias Os antigénios (de agentes que usualmente não são patogénicos) são considerados pelo organismo como estranhos e perigosos. As histaminas induzem uma resposta inflamatória, que bloqueia as vias respiratórias, com o aparecimento dos sintomas de alergia perante um agente alergénico. O contacto com os antigénios provoca a diferenciação de plasmócitos específicos que produzem anticorpos (Ig E) para os antigénios. Os anticorpos ligados aos antigénios activam os mastócitos que libertam histaminas que se difundem pelo organismo, podendo originar uma reacção ao nível de todo o organismo. 3
4 Alergias
5 Hipersensibilidade imediata (tipo I) Alergias As alergias correspondem a desequilíbrios do sistema imunitário, pois este reage de uma forma muito intensa e exagerada a antigénios comuns. Tipos de Reacções Alérgicas Hipersensibilidade tardia (tipo IV) Alergénio Grande produção de anticorpos específicos (IgE) Alergénio Linfócitos Tc activados 12 horas Macrófago apresentador de Alergénios Ligação dos complexos Alergénio-IgE aos mastócitos e basófilos Libertação exagerada de histaminas Tecidos lesionados por imunidade celular mediada
6 Alergias Tipos de Hipersensibilidade
7 Auto-imunidade Na auto-imunidade o organismo reage contra as células do próprio organismo, provocando a destruição dos tecidos, com o aparecimento de inflamações e outras patologias associadas. Doenças Auto-imunes Diabetes Tipo I (insulinodependente) Glomerulonefrite Lúpus Artrite reumatóide Destruição das células produtoras de insulina e infiltração por linfócitos Produção de anticorpos contra os glomérulos renais Ataque de anticorpos ao tecido conjuntivo e pele. Linfócitos T actuam contra as articulações
8 S.I.D.A. O vírus adere aos linfócitos e introduz o seu material genético na célula. No interior da célula, o material genético (neste caso RNA) é replicado e a maquinaria celular é modificada para produzir proteínas virais para formar a cápsula proteica. O material genético replicado é encapsulado, formando novos vírus. Os novos vírus podem infetar outras células, originando uma infeção.
9 S.I.D.A. 1. Ataque: Proteínas do HIV se acoplam a receptores CD4 presentes em linfócitos. 2. Cópia dos genes: o HIV faz uma cópia de seu próprio material genético. 3. Replicação: O vírus aloja a cópia de seus genes no DNA da célula hospedeira. Quando essa célula começa a se reproduzir, partes do vírus também são reproduzidas. 4. Novo vírus: As partes do vírus se unem perto da parede celular, originando um novo vírus HIV.
10 S.I.D.A. Embora o organismo humano reaja numa primeira fase, a destruição dos linfócitos acaba por ser muito intensa, acompanhada pelo aumento do número de vírus, num processo que pode demorar vários anos. Em consequência da destruição dos linfócitos, o sistema imunitário deixa de ser capaz de reagir, com o aparecimento de infeções causadas por organismos oportunistas, que causam a morte.
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