HISTÓRIA DA IMUNOLOGIA

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2 HISTÓRIA DA IMUNOLOGIA O termo imunidade provém do latim immunitas, que se refere a isenções a taxas que os senadores romanos auferiam; Os conceitos de contágio e a teoria dos germes surgem, em 1546, com Girolamo Fracastoro (colega de Copérnico), na Universidade de Pádua; Em 1798, surge a Imunologia como ciência, com os trabalhos de Edward Jenner, no caso da varíola; No ano de 1883, Ellie Mechnikoff observou a fagocitose de esporos e de fungos por leucócitos, e lançou a hipótese de que a imunidade era devida a estes; 1885, Louis Pasteur testou a primeira vacina contra a raiva; Posteriormente, Forrest E.Kendall e M.Heidelberger, colocaram a imunologia nas bases bioquímicas; Anos 60, fez-se a caraterização das classes de imunoglobulinas; Nos anos 70, criaram-se animais geneticamente modificados (camundongo transgénico), que trouxeram notáveis avanços no conhecimento do sistema imunitário e das suas funções. IMUNOLOGIA É a ciência que faz o estudo da imunidade, ou seja, dos eventos moleculares e celulares que ocorrem quando o organismo entra em contato com microorganismos ou macromoléculas estranhas presentes no meio ambiente. CONCEITO DE IMUNIDADE Imunidade significa proteção a doenças infeciosas; É a capacidade do organismo reconhecer o que é seu do que lhe é estranho; Esta capacidade é discriminatória, pois fornece proteção a infeções, uma vez que o sistema imunológico identifica a maior parte dos micróbios como material estranho; A imunidade para determinado micróbio ou agente patogénico é, normalmente, identificada pela presença de anticorpos que, geralmente, são específicos para um organismo ou um grupo de organismos muito semelhantes. SISTEMA IMUNOLÓGICO = SISTEMA IMUNITÁRIO = SISTEMA IMUNE Começa-se a formar já na fase intrauterina, pois o individuo recebe anticorpos maternos através da placenta; Após o nascimento e durante os primeiros meses de vida, o leite materno passa a ser a principal fonte de anticorpos da criança, até que ela produza os seus próprios anticorpos em resposta à administração de vacinas ou por exposição a agentes infeciosos; 2

3 Protege o organismo contra as doenças. MODOS DE AQUISIÇÃO DE IMUNIDADE Passiva: =» natural: obtida de forma transplacentar e pelo aleitamento materno; =» artificial: transfusões de sangue, administração de imunoglobulinas; É obtida pela transferência ao individuo de anticorpos produzidos por outro individuo (humano ou animal). Produz uma rápida e eficiente proteção que, contudo, é temporária, pois desaparece ao fim de algumas semanas ou meses. Ativa: =» natural: adquirida em contato direto com o agente patogénico; =» artificial: através da vacinação; a vacina gera uma memória imunológica, que é traduzida por uma proteção de longa duração- permanente. SISTEMA IMUNOLÓGICO (PAPEL DESENVOLVIDO) reconhecer a presença de uma infeção; conter essa infeção e combatê-la de forma a eliminá-la; saber-se controlar de forma a não danificar o próprio organismo; memorizar os agentes patogénicos de forma a prevenir doenças recorrentes. O sistema imunológico resulta de uma comunicação dinâmica entre células, tecidos e órgãos, que defende o organismo contra o ataque de agentes estranhos (patogénicos). Respostas imunitárias são as respostas dos nossos organismos a potenciais agentes patogénicos. ORGÃOS ENVOLVIDOS amígdalas nódulos linfáticos baço medula óssea timo apêndice adenoides 3

4 POTENCIAIS AGENTES PATOGÉNICOS fungos bactérias vírus parasitas. TIPOS DE IMUNIDADE IMUNIDADE INATA: 1. É um mecanismo de defesa não específico; 2. Constitui a primeira linha de defesa: Barreiras físicas (ex. a pele, os cílios nasais, ) Barreiras químicas (ex. enzimas da transpiração, da saliva e lágrimas, ph das secreções gástricas, urogenitais, pulmonares,..) Quando os agentes patogénicos ultrapassam estas barreiras não específicas, são ativados mecanismos de defesa específicos = imunidade específica ou adaptativa. O organismo consegue recordar-se de milhões de agentes patogénicos. IMUNIDADE ESPECÍFICA OU ADAPTATIVA 1. Sistema imunitário humoral (também conhecido por resposta mediada por anticorpos, que protege o organismo contra microrganismos presentes nos fluidos corporais. O componente principal do sistema imunitário humoral é o linfócito B). 2. Sistema imunitário mediado por células (protege contra microrganismos que infetaram células. Estas células terão na sua superfície moléculas que atrairão as células mediadoras do sistema imunitário para responderem, que são os linfócitos T). As células envolvidas no sistema imunitário são as células brancas, ou seja, os leucócitos e são de cinco tipos: Neutrófilos: responsáveis pela fagocitose de bactérias e fungos; Eosinófilos: que matam parasitas e destroem células cancerígenas. Também estão envolvidos nas respostas alérgicas; Basófilos: libertam a histamina em presença de agentes patogénicos, que provoca o aumento do fluxo sanguíneo; Monócitos: transformam-se em macrófagos e, por fagocitose, ingerem células mortas ou danificadas, e os agentes patogénicos; 4

5 Linfócitos: estão divididos em dois tipos: T que são produzidos na medula óssea, migrando para o timo, onde sofrem maturação. Eles coordenam toda a resposta imunológica: 1. Ativam os linfócitos B, para estes produzirem anticorpos 2. Ativam os macrófagos para destruírem os antigénios atingidos pelos anticorpos 3. Matam as nossas células que estão infetadas por vírus ou outros agentes patogénicos intracelulares. B são produzidos na medula óssea e a sua principal função é fabricar anticorpos. Os anticorpos estão programados para reconhecerem e ligarem-se ao antigénio que está a ameaçar o organismo, promovendo a sua destruição. Os anticorpos são proteínas produzidas pelos linfócitos B, para neutralizar os antigénios e prepará-los para a sua destruição por fagócitos. Os anticorpos são conhecidos também como imunoglobulinas. Os anticorpos têm o formato molecular Y com duas regiões distintas: uma região constante e outra que é variável. A região variável permite a existência de anticorpos distintos para reconhecer agentes patogénicos diferentes. Para neutralizar os antigénios, os anticorpos também ativam um grupo de proteínas chamado de sistema complemento, que participa na eliminação dos agentes patogénicos ou de células infetadas do organismo. IMUNOGLOBULINAS MAIS CONHECIDAS Ig G anticorpo mais abundante no plasma e que é o único capaz de atravessar a placenta; Ig A presente nas lágrimas, nas secreções do trato digestivo, respiratório e genitourinário, assim como no leite materno; Ig M é o primeiro anticorpo a ser produzido, sendo muito importante na neutralização de agentes infeciosos; Ig E participa na defesa contra os parasitas (helmintas), sendo também responsável pelo desencadeamento de resposta a alergias; Ig D anticorpo menos presente no plasma, cujas funções ainda não são bem conhecidas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após uma infeção, algumas células imunitárias, como os linfócitos B, específicas para determinado antigénio, ficam a patrulhar o organismo para futuras reinfeções pelo mesmo 5

6 agente. Estas células designadas como células de memória têm capacidade de reconhecer e responder rapidamente a exposições futuras aos respetivos antigénios. A vacinação é uma forma de imunização adaptativa, pois o sistema imunitário desenvolve uma memória imunológica para o agente patogénico, minimizando a possibilidade de ocorrência de infeções, sintomas e duração das doenças, e, a longo prazo, complicações delas resultantes. 6

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