Relatório de Estágio Licenciatura em Marketing



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Transcrição:

Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico da Guarda Licenciatura em Marketing Alexandra Filipa Almeida Quelhas Guarda, Dezembro 2010

DEDICATÓRIA Dedico este relatório à minha mãe, porque se não fosse ela, nada disto teria sido possível. Foi ela que me deu toda a força que precisava para chegar a esta meta e nunca me deixou desistir nos momentos em que fraquejei. Obrigada por tudo o que me ensinaste.

AGRADECIMENTOS Quando se trata de agradecer a todos aqueles que tiveram presentes e me apoiaram no decorrer do meu curso, torna-se difícil escolher as palavras certas para o fazer. Alguém me disse uma vez que, apesar de cada um de nós ter potencial para atingir os seus objectivos, é realmente muito diferente se alguém acreditar em nós e nos disser que vamos conseguir. Para mim, essa pessoa foi a minha mãe. Estar-lhe-ei eternamente grata. Uma vez que permitiu que eu concretizasse este sonho e que sempre esteve ao meu lado, dando um apoio incondicional para que este objectivo fosse alcançado com sucesso. Agradeço à minha Família da Guarda, pelo belíssimo tempo que passei ao vosso lado, como uma verdadeira família inseparáveis que esta amizade dure para toda a vida. Agradeço a todos os meus amigos e namorado, pelo apoio que sempre me transmitiram, aos meus colegas de curso, por terem passado pela minha vida e terem deixado a sua marca. Agradeço, ainda, à Caixa Geral de Depósitos, pela realização deste estágio e a todos os colaboradores da Agência Largo João de Almeida que me deram todo o acolhimento, companheirismo, conhecimentos transmitidos, apoio, ajuda, disponibilidade, força e atenção necessária. E por fim um agradecimento geral a todos os meus colegas, a todos os professores que me acompanharam ao longo do curso e em especial à minha orientadora de estágio, Ascensão Braga, pelo acompanhamento e cooperação nesta última fase do curso. Assim, a todos os que contribuíram, de forma directa ou indirecta, para a concretização deste objectivo quero expressar os meus agradecimentos. Agradeço a todas estas pessoas que foram e serão importantes na minha vida A todas, um muito obrigado.

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO Aluna: Alexandra Filipa Almeida Quelhas Número de aluno: 8385 Estabelecimento de Ensino: Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico da Guarda Obtenção do grau de: Licenciatura em Marketing Tema: Orientadora de Estágio: Professora Ascensão Braga Entidade de Acolhimento: Caixa Geral de Depósitos Orientador de Estágio na Caixa Geral de Depósitos: Dr. António Elias Local de Estágio: Agência do Largo João de Almeida Guarda Duração do Estágio: 13 semanas Início do Estágio: 15 de Setembro de 2009 Conclusão do Estágio: 14 de Dezembro de 2009

PLANO DE ESTÁGIO i

ÍNDICE INTRODUÇÃO... 1 CAPÍTULO I CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS... 2 1.1 -Identificação... 3 1.2 - Historial... 4 1.3 - Organograma... 8 1.4 - Visão... 10 1.5 - Missão... 10 1.6 Valores... 11 1.7 Objectivos... 11 1.8 Linhas de orientação estratégica... 12 1.10 - Qualidade do serviço... 15 1.11 - Perspectivas de desenvolvimento... 15 1.12 - Inovação e Canais Alternativos... 16 1.13 - Vectores da Expansão Internacional... 16 1.14 As agências da CGD... 17 CAPITULO II - OS PRODUTOS/SERVIÇOS DA CGD... 18 2.1 - Abertura de Contas... 19 2.2 - Constituição de Contas de Depósitos... 21 2.2.1 - Depósitos à Ordem... 21 2.2.2 - Depósitos a Prazo... 23 2.2.3 - Poupanças... 25 2.3 Planos Poupança... 27 2.4 -Cartões... 29 2.4.1 - Cartão de Débito... 29 2.4.2-Cartão de Crédito... 31 2.4.3- Cartão de Débito Diferido... 32 2.5 - Terminais de Pagamento... 33 i

2.6- Caixadirecta... 34 2.7 - Caixautomática... 35 2.8 - Serviços Caixazul... 35 2.9 - Sistema de Débito Directo... 36 CAPITULO III - ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO... 37 3.1 - Enquadramento... 38 3.2. Local... 38 3.3. Objectivos... 40 3.4 - Actividades Desenvolvidas... 41 3.4.1 Atendimento ao Público... 41 3.4.2 Abertura de Contas... 42 3.4.3 Operações com Cadernetas... 43 3.4.4 Operações com Cheques... 44 3.4.5 - Caixadirecta... 45 3.4.6 -Cartões... 46 3.4.7 Correspondência... 46 3.4.8 Outras Tarefas... 47 CONCLUSÃO... 48 BIBLIOGRAFIA... 50 ANEXOS... 51 ii

ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Sede da Caixa Geral de Depósitos em Lisboa... 3 Figura 2- Organograma da Caixa Geral de Depósitos... 8 Figura 3 - Agência Largo João de Almeida... 8 Figura 4 - Símbolo da CGD... 13 Figura 5 - Logótipo da CGD... 14 Figura 6 - Imagem de Marca... Erro! Marcador não definido. Figura 7 - Imagem de Marca.... 14 Figura 8 - Imagem de Marca... Erro! Marcador não definido. Figura 9 - Imagem de Marca de CGD... Erro! Marcador não definido. Figura 10 - Mapa de Portugal... 17 Figura 11 - Logótipo da Caixadirecta... Erro! Marcador não definido. Figura 12 - Organograma da Agência Largo João de Almeida... 39 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1- Objectivos da CGD que suportam as linhas estratégicas... 12 Tabela 2 - Elementos de identificação e documentos a apresentar na abertura de uma conta da CGD... 20 Tabela 3 - Depósitos á Ordem que podem ser abertos numa Agência da CGD... 22 Tabela 4 - Depósitos a Prazo que podem ser abertos numa Agência CGD... 23 Tabela 5 - Contas Poupança que podem ser subscritas numa Agência CGD... 25 Tabela 6 - Cartões de Débito... 30 Tabela 7 - Cartões de Crédito... 31 Tabela 8 - Cartões de Débito Diferido... 33 iii

INDICE DE ANEXOS Anexo 1... a Anexo 2... b Anexo 3... c Anexo 4... d Anexo 5... e Anexo 6... f Anexo 7... g Anexo 8... h Anexo 9... i Anexo 10... j Anexo 11... l iv

INTRODUÇÃO O presente relatório deriva da realização dum estágio curricular de 13 semanas, na Instituição Bancária - Caixa Geral de Depósitos (CGD), Agência Largo João de Almeida, sediada na Guarda. A opção pelo estágio na CGD deve-se ao facto de ser um Grupo de elevado prestígio, tanto a nível nacional como internacional. Deste modo, a execução deste relatório, tem por objectivo, descrever de forma analítica as actividades desenvolvidas ao longo do estágio. Foi elaborado com base numa pesquisa bibliográfica, informações recolhidas e numa investigação através da Internet e Intranet da CGD. Este relatório está estruturado em três capítulos. O 1º capítulo consiste na caracterização do Grupo Caixa Geral de Depósitos, dando a conhecer o seu historial, a caracterização da sua estrutura organizacional bem como a sua visão, missão, linhas de orientação estratégica, imagem de marca, perspectivas de desenvolvimento, inovação e canais alternativos e ainda os vectores da expansão internacional e nacional. Posteriormente o 2º capítulo apresenta a variedade dos produtos e serviços que a CGD dispõe/oferece. Por último, o 3º capítulo dedica-se ao estágio realizado, onde será feito uma enumeração e descrição de todas as tarefas desenvolvidas durante o estágio. Procurou-se evitar uma descrição exaustiva de todas as funções desempenhadas, optando-se por referenciar apenas os produtos e serviços da CGD em que a estagiária esteve em contacto directo e as actividades desenvolvidas ao longo do estágio. Em termos conclusivos, será apresentada uma breve reflexão sobre esta experiência profissional. 1

CAPÍTULO I CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 2

1.1 -Identificação Denominação: Caixa Geral de Depósitos, S.A Sede Social: Avenida de João XXI, nº 63, 1000-300 Lisboa (Figura 1) Contactos: Telefone: 217 953 000/ 217 905 000/ 218 456 000 Fax: 21 790 50 51 Capital Social: 4.500.000.000 Contribuinte: 500 960 046 Site: www.cgd.pt Figura 1 - Sede da Caixa Geral de Depósitos em Lisboa Fonte: Wikipédia 3

1.2 - Historial 1 A Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi fundada a 10 de Abril de 1876, no reinado de D. Luís. Assim, foi inicialmente administrada pela Junta do Crédito Público e posteriormente sucedeu ao Depósito Público. A sua organização foi influenciada por instituições estrangeiras idênticas, das quais se destacam a Caisse des Dépôts et Consignations francesa, fundada a 1816 e a Caisse Générale d'épargne et de Retraite belga, criada em 1865. Efectivamente, a CGD tinha como objectivo recolher os depósitos obrigatórios, ou seja, recolher os depósitos constituídos por imposição da lei ou dos tribunais, estabelecendo o referido diploma legal uma vez que, nenhuma entidade pública podia ordenar ou permitir depósitos fora da Caixa. Estava igualmente autorizada a receber depósitos voluntários e cujo montante em dinheiro não podia exceder determinada quantia por depositante. Por sua vez, a Carta de Lei de 26 de Abril de 1880 criou junto da instituição, com património e gestão separados, a Caixa Económica Portuguesa, administrada pela Junta do Crédito Público, por intermédio da Caixa Geral de Depósitos. Esta tinha como finalidade o recebimento e a administração de depósitos voluntários de pequenas quantias. Em 1885, esta situação de separação veio a ser abandonada, passando os fundos da Caixa Económica Portuguesa a ser geridos juntamente com os da Caixa Geral de Depósitos e assim ocorre a fusão destas duas instituições. Posteriormente, a Caixa torna-se autónoma em relação à Junta do Crédito Público, através da Lei de 21 de Maio de 1896. A sua gestão foi pela primeira vez confiada a um Conselho de Administração, presidido por um Administrador-Geral. 1 Fonte: Este subcapítulo foi elaborado tendo por base informação obtida na Intranet da CGD 4

De facto, foram criados junto da Caixa e sob a sua administração a Caixa de Aposentações, para os trabalhadores assalariados e o Monte de Piedade Nacional, para a realização de operações de crédito sobre penhores. A instituição passou a denominar-se Caixa Geral de Depósitos e Instituições de Previdência, abrangendo os serviços relativos à CGD, à Caixa Económica Portuguesa, à Caixa de Aposentações a trabalhadores assalariados e ao Monte de Piedade Nacional. Assim, a Caixa retoma a designação de Caixa Geral de Depósitos, em 1918. É reafirmado o princípio de todos os seus fundos serem centralizados num cofre geral e alargam-se as suas atribuições. Em 1929, surge a chamada reforma geral dos serviços administrativos e de reorganização do crédito, visando a prossecução de objectivos de política económica e social. A Caixa passa a designar-se Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, até 1993. Na sua organização, divide-se em serviços privativos e serviços anexos a Caixa Nacional de Previdência e a Caixa Nacional de Crédito. Em 5 de Abril de 1969, surge a chamada Lei Orgânica, que veio alterar profundamente o enquadramento jurídico da instituição, conferindo-lhe a estrutura empresarial que está na origem da sua gradual aproximação às restantes instituições de crédito. Assim, a Caixa, que era um serviço público, sujeito às mesmas regras dos serviços da administração directa do Estado, passa a ser definida como uma empresa pública para o exercício de funções de crédito, à qual está também confiada a administração de serviços públicos autónomos de previdência. 5

Em 1988, constitui-se então o grupo CGD com a tomada de participações maioritárias no Banco Nacional Ultramarino (BNU) e na Fidelidade que haviam sido transformadas em sociedades de capitais exclusivamente públicos. Um ano mais tarde adquire o domínio integral do Banque Franco Portugaise, através do BNU. O Banco Luso Español e o Banco de Extremadura são adquiridos em 1991, altura em que se dá a abertura da sucursal de Londres do BNU. A criação da Caixa Geral de Depósitos, S.A., deu-se no dia 20 de Agosto de 1993, com a aprovação do novo regime estatutário nos termos do código das sociedades comerciais. Em suma, o Grupo Caixa Geral de Depósitos é reconhecido como um banco universal e plenamente concorrencial na formação e na captação da poupança e no apoio ao desenvolvimento económico e social do País. Actualmente, a CGD está presente de forma integrada em todos os quadrantes do negócio bancário, nomeadamente: Banca de Investimento, Corretagem e Capital de Risco, Imobiliário, Seguros, Gestão de Activos, Crédito Especializado, Comércio Electrónico e Actividades Culturais. Em cada sector, existe uma preocupação clara de assumir a liderança na capacidade de prestação de serviços que permite satisfazer as necessidades dos clientes. Deste modo, assegura a sua fidelização ao Grupo CGD e promove o crescimento sustentado das quotas de mercado. 6

1.3 - Organograma Um organograma consiste na representação gráfica de uma organização, instituição ou serviço que ilustra de modo sintético as funções, as tarefas e os cargos existentes, em termos de organização do trabalho. O organograma da Caixa Geral de Depósitos é esquematizado da seguinte forma (ver figura2). Figura 2- Organograma da Caixa Geral de Depósitos Fonte: www.cgd.pt 8

Verifica-se assim que, o Grupo Caixa Geral de Depósitos é constituído pela Assembleia Geral, Conselho de Administração, Concelho Fiscal, Gabinetes e Departamentos Técnicos de Apoio, Órgãos Directivos, Direcções Comerciais, Direcções Regionais e Agências. A Agência Largo João de Almeida (ver figura 3) faz parte da Direcção de Particulares e Negócios do Centro (DPC). Esta direcção comercial é a mais jovem da Caixa, tendo-se sediado em Coimbra, em Abril de 2005. No universo da DPC contam-se actualmente 176 agências, que correspondem a 23% do volume de negócios das direcções particulares. A DPC é constituída pelo Director Central (Jorge Duro), pelo Núcleo de Apoio à Direcção, pelo Director coordenador comercial e pelas Repartições Particulares do Centro que fazem parte da região Centro, como se pode verificar na figura 4. No grupo de agências que fazem parte da Repartição de Particulares do Centro (RPC 7 - Guarda), está inserida a Agência Largo João de Almeida, que tem como Director Geral Luís Beiral. Mais à frente neste relatório (3º capítulo), será feita a caracterização desta agência e uma descrição do seu funcionamento. Figura 3 - Agência Largo João de Almeida Fonte: Elaboração própria. 8

Figura 4 - Organigrama da DPC (Direcção de Particulares e Negócios Centro) DPC Direcção de Particulares e Negócios Centro Director Central Jorge Duro Núcleo Apoio Direcção Jorge Silveira Director Coordenador Comercial Rui Soares Director Coordenador Comercial Espírito Santos Lopes RPC 1 Aveiro Amadeu Carvalho RPC 2 Aveiro Norte Rui Vidal RPC 11 Aveiro Sul Paulo Zenário RPC 3 Caldas Rainha Filipe Salgado RPC 8 Leiria Vítor Canoso RPC 12 Leiria Norte Luís Henrique s RPC 9 Viseu João Rodrigues RPC 4 Castelo Branco Luís Correia RPC 5 Coimbra Centro Nuno Belo RPC 6 Coimbra Ocidental Ermindo Dias RPC 10 Coimbra Oriental Manuela Abreu RPC 7 Guarda Luís Beiral RPC 13 Viseu Norte Francisco Pereira Fonte: Adaptado da Intranet da CGD 9

1.4 - Visão A Visão de uma empresa traduz-se num conjunto de intenções e aspirações para o futuro da empresa. Neste caso, a Caixa Geral de Depósitos tem como visão 2 ; A optimização de pricing e garantia de receita, promovendo o aumento do produto bancário num contexto de pressão sobre a margem financeira; A gestão de risco e do capital, assegurando gestão muito cuidada do risco, e eficiência adicional na utilização do capital; A recuperação de crédito, respondendo de forma eficaz e adequada a potenciais riscos de agravamentos no incumprimento; E a promoção da mobilidade interna e acompanhamento dos custos com os Recursos Humanos. 1.5 - Missão A missão é uma declaração escrita que procura traduzir os ideais e orientações globais da organização para o futuro. Deste modo, a missão 3 do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) é reforçar a sua posição enquanto referência do sistema financeiro nacional, distinto pela relevância e responsabilidade fortes na sua contribuição para o desenvolvimento económico e para o reforço da competitividade, inovação e internacionalização das empresas portuguesas, bem como para a estabilidade e solidez do sistema financeiro. 2 Fonte: Intranet da Caixa Geral de Depósitos 3 Fonte: Adaptado da Intranet da CGD 10

1.6 Valores Os valores representam os princípios éticos que orientam todas as acções de uma empresa. Assim, os valores da Caixa Geral de Depósitos são: Consolidar a evolução de crescimento rentável e contribuir para o desenvolvimento económico; Reforçar as capacidades e mecanismos de controlo e gestão de risco; Desenvolver uma política de recursos humanos baseada nos pilares dos Valores e Cultura da Empresa, do Conhecimento, da Comunicação e do Desempenho; Reestruturar o modelo corporativo; Alinhar com as melhores práticas em eficiência operativa e qualidade de serviço. 1.7 Objectivos Os objectivos que a CGD pretende alcançar são especialmente: Dinamizar a actividade comercial de particulares e pequenos negócios; Optimizar a gestão de risco e do capital do Banco; Reforçar a atenção sobre a recuperação de crédito do Grupo ao longo de toda a cadeia de valor; Promover a redução de custos; Reforçar a eficiência de processos e qualidade de serviço; Assegurar a afirmação de uma imagem institucional de rigor, competência e transparência; Garantir a clarificação e harmonização dos padrões de referência no exercício de actividade; Preservar os mais elevados padrões de segredo profissional no acesso, gestão e processamento de toda a informação e, em geral, no exercício de toda a actividade bancária; Assegurar a adopção das melhores práticas bancárias e financeiras e garantir uma gestão empresarial transparente, responsável, criteriosa e prudente. 11

1.8 Linhas de orientação estratégica A Caixa Geral de Depósitos tem vindo a acompanhar e a estimular o desenvolvimento económico e social do país, constituindo deste modo, uma referência no sector bancário português, no apoio às famílias, às empresas e às instituições nacionais. Esta é hoje a matriz de um moderno Grupo financeiro, preparado para satisfazer as necessidades e expectativas de milhões de clientes e responder aos desafios da globalização dos mercados. Assim, a CGD adopta duas estratégias, uma, a de continuar a ter como referências principais a eficácia e a inovação, ao serviço das famílias, das empresas e das instituições, como parceiro de crescimento e de desenvolvimento sustentável e a outra, a de privilegiar as ligações de longo prazo com os clientes, aceitando o desafio da renovação permanente desse relacionamento, respondendo à dinâmica dos mercados e das necessidades dos clientes, através de uma oferta completa de produtos e serviços. A tabela 1 apresenta os objectivos do Grupo CGD que suportam as seguintes linhas de orientação estratégica: Tabela 1- Objectivos da CGD que suportam as linhas estratégicas Orientação para o Cliente Desenvolver uma cultura de valor acrescentado orientada para o Cliente Eficiência Incrementar a eficiência operacional como meio para a redução de custos Aprofundar um relacionamento com o cliente baseado na acessibilidade, disponibilidade, facilidade e complementaridade; Apostar na segmentação dos clientes; Reforçar a qualidade do serviço prestado; Investir na inovação dos produtos e serviços. Apostar nas tecnologias de informação e dos sistemas operativos das empresas do Grupo; Desenvolver a informação de apoio à gestão; Investir na motivação e formação dos recursos humanos. Consolidação como Banco Universal Consolidar a posição detida nas áreas de negócio tradicionais e alargar as áreas de negócio ainda não exploradas ou pouco desenvolvidas Reforçar a presença no segmento das PME s 4 ; Investir na presença do segmento de private banking; Apostar na área de negócio de crédito ao consumo; Desenvolver a área dos seguros de saúde. 4 Pequenas e Médias Empresas 13

Internacionalização Prosseguir com o mercado do Euro como espaço natural de actuação Reforçar o acompanhamento dos portugueses não residentes nas suas iniciativas económicas; Apostar no acompanhamento integrado dos clientes empresas em processo de internacionalização; Consolidar a presença em Macau como plataforma do gurpo para os mercados asiáticos; Integrar nas plataformas técnicas das redes comerciais e harmonização de produtos e procedimentos no espaço Euro; Fonte: Adaptado do site www.cotecportugal.pt 1.9 - Imagem de Marca Uma marca é um nome, sinal, símbolo com o objectivo de identificar o produto, é um acto ou efeito de marcar, um sinal que se faz num objecto, para reconhecê-lo. A construção de uma marca envolve a compreensão da mente do consumidor no intuito de fazer com que as características de um produto não se limitem apenas aos seus conceitos funcionais. Criar uma personalidade de uma marca é criar um significado ou um valor para um produto de modo que estimule a sensação de desejo no consumidor e gere uma percepção positiva para a sua imagem. A imagem de marca da CGD foi criada através da abertura do símbolo e da ideia de união na globalidade do Grupo, pela transmissão de mais alegria, afabilidade e harmonia, traduzindo um conceito de confiança, segurança, evolução, modernidade, dinamismo e fidelidade. Os elementos que constituem a imagem de marca são o símbolo, o logótipo, as cores e o tipo de letra. O símbolo (ver figura 5) é um dos elementos base da identidade visual que pode integrar (ou não) uma marca. Figura 5 - Símbolo da CGD Fonte: Intranet 13

O Logótipo (ver figura 6) é a parte da marca que pode ser reconhecida, mas não é pronunciada. Figura 6 - Logótipo da CGD Fonte: Intranet As Cores 5 adoptadas na imagem de marca são o azul - dá a impressão de suavidade, maravilhoso, inacessível, simboliza a segurança, lealdade, fidelidade, sonho; e o verde - convida à calma e ao repouso levando à plenitude e euforia, quando carregado simboliza a esperança e o futuro. A imagem de marca apresenta o tipo de letra Frutiger Black. Existem 4 versões 6 da imagem de marca que podem ser utilizadas, podemos visualizálas na figura 7. Figura 4 - Imagem de Marca. Fonte: Intranet 5 Fonte: Adaptado do site www.comunicacaomarketing.blogspot.com 6 Fonte: Intranet da Caixa Geral de Depósitos 14

1.10 - Qualidade do serviço A CGD proporciona aos seus clientes um serviço de qualidade, assente nas melhores práticas bancárias e financeiras e no conhecimento, ao nível do negócio, que tem dos Clientes, das suas necessidades, das suas capacidades e do seu potencial. As respostas às solicitações dos Clientes pautam-se pela rapidez e cortesia na prestação de serviços, pelo bom desempenho comercial e operacional e pela criteriosa adequação dos produtos e dos meios técnicos disponíveis, de modo a propiciar aos interessados níveis relacionais de excelência. 1.11 - Perspectivas de desenvolvimento 7 Dos principais objectivos de desenvolvimento da CGD destacam-se os seguintes; A inovação e o aperfeiçoamento contínuo na prestação de serviços; A abertura de novos canais de contacto com os Clientes; A orientação e a expansão da actividade para as áreas de negócio com maior potencial de crescimento e de rentabilidade; A promoção da utilização das novas tecnologias pelos Clientes e pelos Colaboradores; E o estabelecimento de parcerias com outras empresas. 7 Fonte: Adaptado do site www.cgd.pt 15

1.12 - Inovação e Canais Alternativos A Caixa Geral de Depósitos dispõe de uma vasta rede de caixas automáticas privativas serviço Caixaautomática (ATM) e da rede nacional Multibanco (MB). Possui ainda o serviço - Caixadirecta (acessível por telefone, internet, SMS) e o serviço de banca electrónica para empresas Caixa e-banking. A Caixa Geral de Depósitos é ainda parceira em redes de serviços bancários de conveniência, em conjunto com outras entidades como: postos de abastecimento de combustível, estações de caminho de ferro, universidades e serviços públicos. A contínua evolução dos investimentos em inovação e na aplicação de novas tecnologias, para facilitar o acesso aos serviços bancários através de canais alternativos à agência tradicional, tem permitido reforçar a capacidade de atendimento personalizado na rede comercial, conferindo maior disponibilidade para a prestação de serviços à medida das necessidades e expectativas de cada cliente. 1.13 - Vectores da Expansão Internacional O grupo Caixa Geral de Depósitos distingue-se pela ampla diversificação da sua cobertura geográfica, baseada em critérios de rendibilidade e de prestação de serviços aos clientes residentes e não residentes em Portugal. A presença deste Grupo é relevante (com 397Agências no exterior) em países ou territórios com laços culturais ou comerciais mais fortes com Portugal e com um elevado potencial de crescimento económico, para além de grandes centros financeiros internacionais, tais como; Portugal, Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Luxemburgo, Mónaco, Reino Unido, Suíça, África do sul, Cabo Verde, Moçambique, S. Tomé e Príncipe, Brasil, Estados Unidos da América, Ilhas Caimão, México, Venezuela, China, Índia e Timor Leste. 16

1.14 As agências da CGD A CGD ainda se encontra em expansão, uma vez que quer alargar cada vez mais a sua rede internacional com o intuito de oferecer maior proximidade e acessibilidade aos seus clientes residentes e não residentes. Contudo, já se encontra nos países atrás referidos estando presente em quatro continentes, sendo estes a Europa, África, América e Ásia. A rede comercial do Grupo CGD é constituída por 1194 Agências e outras unidades de negócio, das quais 797 8 se encontram localizadas em Portugal, distribuídas por todo o país continental e ilhas, como se pode ver na figura 8 Figura 8 Agências da CGD localizadas em Portugal Portugal continental: Aveiro (42) Beja (17) Braga (46) Bragança (13) Castelo Branco (20) Coimbra (40) Évora (17) Faro (35) Guarda (17) Leiria (33) Lisboa (191) Portalegre (16) Porto (112) Santarém (33) Setúbal (53) Viana do Castelo (16) Vila Real (20) Viseu (33) Regiões autónomas: Ilha da Graciosa (1) Ilha da Madeira (17) Ilha das Flores (2) Ilha de Porto Santo (1) Ilha de Santa Maria (1) Ilha de São Jorge (2) Ilha de São Miguel (10) Ilha do Corvo (1) Ilha do Faial (1) Ilha do Pico (3) Ilha Terceira (4) Fonte: Intranet CGD 8 Fonte: Intranet CGD 17

CAPITULO II OS PRODUTOS/SERVIÇOS DA CGD 18

A Caixa Geral de Depósitos apresenta um leque variado de produtos e serviços que procuram ir ao encontro das necessidades dos seus clientes, procurando assim satisfazê-las. Para isso, possui uma diversa gama de contas à ordem, contas a prazo, Contas Poupança, Cartões, Créditos, entre outras. De seguida faz-se uma breve apresentação dos diversos produtos e serviços da CGD. 2.1 - Abertura de Contas As condições gerais de Abertura de Conta contêm regras base de abertura, movimentação e encerramento de contas, a subscrever e a assinar pelo titular, a favor de quem é constituído o depósito e pela CGD. Assim, a abertura de uma conta é o passo primordial que inicia uma relação duradoura entre o Cliente e a Caixa e que requer um conhecimento completo, seguro e permanentemente actualizado dos seus Clientes, dos seus eventuais representantes e de quem movimenta a conta. Deste modo, os titulares 9 de todas as contas, bem como os seus representantes e/ou autorizados 10 têm o dever de proceder à comprovação dos seus dados de identificação e os Bancos disponibilizam aos clientes o exemplar das condições gerais que regem o contrato de depósito e ainda o controlo e actualização dos dados dos Clientes. Para isso, cada um deles deverá preencher um formulário - modelo 94 11, assinar o contrato de abertura de conta correspondente - modelo 7 12, 13 13 ou 8 14 e facultar os originais ou fotocópias certificadas dos elementos de identificação tal como é apresentado na tabela 2. 9 Pessoas a favor de quem a conta é constituída. 10 Pessoas, que embora não sejam titulares, têm poderes para movimentar a conta. 11 Ver Anexo 1 12 Ver Anexo 2 13 Modelo 13 - para contas abertas por terceiros em nome de menores, interditos e inabilitados. 14 Modelo 8 - para contas em nome de pessoas colectivas e equiparadas.

Tabela 2 - Elementos de identificação e documentos a apresentar na abertura de uma conta da CGD Contrato de Abertura de Conta Pessoas Singulares/ Menores, Interditos e Inabilitados Pessoas Colectivas e Entidades Equiparadas Elementos de Identificação Nome completo e assinatura Data de Nascimento Nacionalidade Identificação Fiscal Morada principal completa Profissão e Entidade patronal Cargo Público Denominação Social/Objecto/CAE/Endereço da sede social Número de Identificação de Pessoa Colectiva Identidade dos titulares dos órgãos de gestão Documentos Comprovativos Bilhete de identidade (B.I.) ou documento equivalente válido onde conste fotografia e assinatura, emitido por entidade pública comprovante. Cédula/ boletim de nascimento no caso de menores. Passaporte ou autorização de residência no caso de cidadãos estrangeiros e residentes em Portugal. Cartão de Cidadão ou Cartão de contribuinte emitido pela autoridade fiscal portuguesa ou documento público onde conste o número fiscal de contribuinte. No caso de titulares menores/interditos/inabilitados que não possuam nenhum documento comprovativo de morada em seu nome, deverá ser aposta a menção morada igual à do pai/mãe/tutor/administrador de bens. Comprovativo de morada Documento que, de forma idónea, comprove a morada do cliente. Não serve indicação de um apartado. Comprovativo de profissão a comprovação destes elementos far-se-á através de cartão profissional (emitido por ordem profissional ou entidade patronal), de recibo de vencimento ou de qualquer outro documento comprovativo. No caso de menores estudantes é dispensada a comprovação documental, embora possa solicitar-se o cartão da escola, quando tal for possível. Declaração do desempenho de Cargo Público não carece de comprovação documental, bastando a informação do próprio quanto ao cargo público de que é titular. Certidão do registo comercial ou outro documento público comprovativo emitido há menos de 6 meses. Cartão emitido pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas ou documento publico onde conste o número de identificação de pessoa colectiva. Simples declaração escrita emitida pela própria Pessoa Colectiva contendo o nome ou a denominação social dos titulares de participações no capital e dos órgãos de gestão. Fonte: Adaptado da Intranet CGD 21

2.2 - Constituição de Contas de Depósitos As Contas de Depósitos, qualquer que seja a sua natureza e salvo disposição legal em contrário, podem ser constituídas: Por qualquer pessoa com mais de 15 anos de idade; Em favor de terceiros com mais de 15 anos de idade, por qualquer pessoa maior e sem dependência de mandato; Em favor de menores, interditos ou inabilitados, pelos seus pais, tutores, curadores ou administrativos, ou por terceiros maiores, para serem movimentadas nas condições constantes do respectivo título de depósito; Por marido ou mulher, seja qual for o regime de bens de casamento, à ordem de qualquer deles ou de ambos conjuntamente; Por duas ou mais pessoas, à ordem de qualquer uma delas ou de todas ou algumas delas conjuntamente; Em favor de pessoas colectivas ou entidades equiparadas. 2.2.1 - Depósitos à Ordem Uma Conta à Ordem é uma conta que pode ser movimentada, através de todos os meios disponíveis, sem quaisquer restrições relativas a prazo. Assim, podemos afirmar que são depósitos à ordem, as quantias em dinheiro ou valores realizáveis em dinheiro entregues à CGD, que as devolve sempre que o titular o pretenda. De salientar que a abertura deste tipo de conta tem como montante mínimo de depósito o valor igual ou superior a 150 euros (excepto na Conta Caixa Jovem e Conta Caixa Crescer que tem como montante mínimo 100 euros) e as contas criadas na Agência Largo João de Almeida começam sempre por 2038 15. São várias as contas à ordem que podem ser abertas numa agência da CGD, como podemos constatar na tabela 3. Estas contas podem ser movimentadas por qualquer uma das seguintes formas: Caderneta, Cheque, ordem de débito/transferência, cartão de débito e Caixa Directa (telefone, online e SMS). 15 Código atribuído a qualquer agência 21

Tabela 3 - Depósitos á Ordem que podem ser abertos numa Agência da CGD Depósitos à Ordem Conta Caderneta Controla permanentemente todos os movimentos na caderneta, em qualquer serviço de caixa automática (ATM) dispondo da informação sempre actualizada. Conta Extracto Com esta conta recebe um extracto com toda a informação da sua conta, na morada e com a periodicidade que o cliente escolher (diária, quinzenal ou mensal). Descrição Ao ter um código pessoal na caderneta (que se pode pedir em qualquer agência), possibilita ao Cliente efectuar todas as operações que efectua com os cartões, tais como levantamentos, consultas, transferências e depósitos. Os clientes alvos desta conta são clientes singulares, de qualquer faixa etária. Pode ter-se o dinheiro sempre disponível e remunerado a uma taxa crescente em função do saldo. Permite aceder a cartões de crédito, efectuar o pagamento das despesas domésticas (água, luz ou outros) e receber o ordenado ou a pensão. Os clientes alvos desta conta são pessoas singulares que não apresentam grande preocupação na gestão da sua conta à ordem. O cliente tem o dinheiro sempre disponível e renumerado a uma taxa crescente em função do saldo. Conta Caixa Crescer É uma conta especial para jovens com idade inferior a 15 anos e não tem quaisquer despesas de manutenção, sendo os juros creditados mensalmente. Conta Caixa Jovem Conta para os jovens dos 15 aos 26 anos, que se começam a preocupar com o futuro e a fazer contas à vida. Pode ser movimentada pelos pais, no serviço caixautomática com a caderneta, que é entregue no momento da abertura de conta, ou através da internet na Caixadirecta. Contém as taxas mais elevadas, pagas anualmente e oferece o Cartão de Débito Caixa Automática electron ou maestro. Não apresenta despesas de manutenção e os juros são pagos mensalmente. Podem também aderir ao serviço Caixadirecta online ou ao Caixa Automático através das suas Cadernetas ou Cartões de Débito. Fonte: Adaptado da Intranet CGD 22

2.2.2 - Depósitos a Prazo Os Depósitos a Prazo são representados por um título, com prazo e taxa de juro próprios e estão sujeitos a restrições relativas a prazos de levantamento, compensadas na taxa de juro a pagar ao depositante, de acordo com as cláusulas estabelecidas no contrato. Para cada depósito pode-se escolher o período que melhor se adapta ao plano financeiro de cada Cliente. Sendo assim, os clientes dispõem de diversas formas para rentabilizar as suas poupanças, para isso basta investir o dinheiro da forma mais adequada. Estes depósitos foram criados para pessoas singulares de qualquer faixa etária, que procuram maior segurança para as suas economias. Na Tabela 4, apresentam-se os diversos tipos de Depósito a Prazo que a CGD possui. Tabela 4 - Depósitos a Prazo que podem ser abertos numa Agência CGD Depósitos à Prazo Depósito a Prazo até 366 dias Depósito a Prazo a 3 anos (Taxa Fixa) 16 Descrição Constituem-se a partir de 2.500 euros até 91 dias e a partir de 1250euros entre 92 dias e 366 dias. Os depósitos, cujo prazo seja superior a 30 dias, são automaticamente renovados, nas datas de vencimento, por iguais períodos. Existe a possibilidade de capitalização de juros (na renovação os juros são somados ao capital) para depósitos de prazo superior a 91 dias. Pode-se levantar os depósitos na data do seu vencimento, sem penalizações nos juros, ou a qualquer momento antes do vencimento (havendo neste caso penalização nos juros), de forma total ou parcial. Garante uma taxa de juro, na data de vencimento, de acordo com o montante e o prazo de constituição. Pode ser constituída a partir de 1.250 euros. Em qualquer momento, pode ser reforçada com depósitos mínimos de 1.250 euros, em dinheiro ou cheque, em qualquer Agência da Caixa. Cada entrega é autónoma e representada por um título intransmissível e de apresentação obrigatória para a sua mobilização Pode-se proceder ao levantamento, total ou parcial dos depósitos a 3 anos, contra a entrega do título comprovativo da constituição do depósito, nas datas de pagamento de juros ou a qualquer outro momento nas seguintes condições; - em caso de levantamento parcial, nem o montante mobilizado resgatado nem o remanescente podem ser inferiores ao mínimo de constituição e - nos levantamentos antecipados fora das datas de pagamento haverá na periodicidade trimestral, perda total de juros corridos e na 16 Ver Anexo 3 24

Caixa Aforro Anual 17 Caixa Aforro Anual + periodicidade semestral, perda dos juros corridos dos 90 dias imediatos à data de constituição ou do último pagamento de juros, isto é, pagamento de juros a partir do 91º dia até à data da mobilização/liquidação. Contém 2 opções para a periodicidade de pagamento de juros: uma trimestral e a outra semestral, por crédito em conta à ordem. Constitui-se a partir de 100euros, até um montante máximo de 100 000 euros, em qualquer Agência da Caixa. Apresenta um prazo de 5 anos materializável num depósito a Prazo anual com renovação automática por mais 4 anos. A contagem do prazo inicia-se no dia da constituição do depósito. As taxas de juro anuais nominais brutas (TANB) são fixas e crescentes para o prazo de 5 anos, com um prémio de permanência anual. Os juros são calculados/pagos anualmente e creditados de forma automática na conta à ordem. É permitida a mobilização antecipada, parcial ou total, sem penalização na data de pagamento de juros e com perda de juros corridos fora daquelas datas. Constitui-se a partir de 100euros, até um montante máximo de 100 000 euros, em qualquer Agência da Caixa. Destina-se a Pessoas singulares e Empresários em Nome Individual (ENI), na vertente particulares, e é de subscrição exclusiva para: -Clientes que destinem à constituição deste depósito montantes provenientes em exclusivo de outra Instituição de Crédito; -Clientes Caixazul titulares de cartão de débito diferido Caixazul; - Clientes residentes no estrangeiro com gestor dedicado; - Clientes titulares de cartão de débito diferido e/ou de crédito Caixa Woman e - Clientes titulares de cartão de débito diferido e/ou de crédito Caixa Activa. Tem um prazo de 5 anos e as taxas de juro anuais nominais brutas (TANB) são fixas e crescentes, com um prémio de permanência anual. Contém o pagamento de juros anual por crédito na conta de depósitos à ordem associada. É permitida a mobilização antecipada, parcial ou total, sem penalização na data de pagamento de juros e com perda de juros corridos fora daquelas datas. Fonte: Adaptado da Intranet CGD 17 Ver Anexo 4 24

2.2.3 - Poupanças Existem várias contas poupança, para todo o tipo de pessoas, entre as quais se destacam as que se apresentam na tabela 5. Estas têm como montante mínimo de abertura de conta o valor de 250 euros, podendo ser reforçada a qualquer momento com um montante mínimo de 100 euros. O prazo de aplicação é de 181 dias, contados a partir da entrega inicial, que marca também a data de vencimento comum das entregas posteriores. Cada entrega será remunerada à taxa de juro afixada para o saldo global da conta, após cada reforço. A taxa será tanto maior quanto maior for o saldo da sua conta, podendo optar por receber os juros quando mais lhe convier, no fim do prazo e acumulado à sua conta caixa poupança ou adicionado à sua conta à ordem e/ou no fim de cada mês e adicionado à sua conta à ordem. Tabela 5 - Contas Poupança que podem ser subscritas numa Agência CGD Contas Poupança Conta Poupança Caixa Activa Para quem tem mais de 55 anos ou é reformado ou possui grau de invalidez igual ou superior a 60% e tem rendimento mensal (pensão e/ou actividade remunerada) superior a 1 425 euros. Descrição Constitui-se a partir de 250 euros. Em qualquer momento pode-se reforçá-la, com entregas a partir de 100 euros e sem qualquer limite de saldo, em dinheiro ou cheque em qualquer agência da Caixa, Serviço Caixautomática ou por transferência através do Caixadirecta (telefone, on-line, Mobile, sms). Tem a possibilidade de efectuar reforços automáticos de saldo, até 3% dos gastos efectuados em compras, desde que utilize o cartão de crédito Caixa Activa Tem um prazo de 181 dias e os juros são mensais ou semestrais. Cada entrega é remunerada à taxa de juro fixada para o saldo global da conta, após cada reforço. Quanto maior for o saldo da conta, maior é a taxa de juro, podendo optar-se por receber os juros no fim do prazo e acumulado à sua conta Poupança Caixa Activa e/ou adicionado à sua conta à ordem, ou no fim de cada mês e adicionado à conta à ordem. Se o saldo desta conta for superior a 10 000 euros, a CGD oferece um seguro de Assistência no Lar (assistência médica e técnica) da Companhia de Seguros Fidelidade Mundial. Conta Caixa Poupança Reformado Para reformados com pensão mensal inferior a 1 425 euros. Pode-se depositar o dinheiro que o cliente quiser, numa única conta e beneficiar da isenção de pagamentos de imposto sobre os juros (IRS) gerados pelo saldo de capital inferior a 10 500 euros. Esta conta pode ser aberta a partir de 250 euros e em qualquer momento pode ser reforçada com entregas a partir de 100 euros e sem qualquer limite de saldo, em dinheiro ou cheque em qualquer agência da Caixa, Serviço Caixautomática ou por transferência através do Caixadirecta (telefone, 27

Depósito online Caixa woman 18 Conta Caixa Projecto para os mais jovens (0/25 anos de idade). Conta Caixa Habitação Para os mais jovens (o/ 25 anos de idade). Esta conta foi criada para clientes que começam a poupar para comprar casa. online e SMS) Tem a possibilidade de efectuar reforços automáticos de saldo, até 3% dos gastos efectuados em compras, desde que utilize o cartão de crédito Caixa Activa. Tem um prazo de 181 dias contados a partir da entrega inicial que marca também a data de vencimento comum das entregas posteriores. Cada entrega será renumerada à taxa de juro fixada para o saldo global da conta, após cada reforço. Quanto maior for o saldo da conta, maior será a taxa de juro, podendo se optar por receber os juros quando o cliente preferir. No fim do prazo e acumulado à conta caixa poupança mais e/ou adicionado à conta à ordem ou no fim do prazo de cada mês e adicionado à conta à ordem. Se o saldo for superior a 10 000 euros, será oferecido, durante um ano, um seguro de assistência no lar (assistência médica e técnica). É um Depósito a Prazo de 181 dias, disponível para constituição no Caixadirecta online. Oferece uma taxa de juro atractiva e a possibilidade de ter as poupanças sempre disponíveis. Pode ser constituído por um montante mínimo de 500 euros e um montante máximo de 50 000 euros por cliente. Apresenta uma taxa de remuneração superior à dos depósitos a prazo tradicionais. A taxa de juro anual nominal bruta (TANB) é igual à Euribor 6 Meses, média do mês anterior à constituição arredondada à milésima. Os juros são pagos na data do vencimento na conta de depósitos à ordem. A poupança pode ser levantada na data do vencimento de juros, sem qualquer penalização, ou em qualquer outra data, com perda de juros, mas sem qualquer penalização no capital. É uma conta poupança até aos 25 anos e tem como finalidade adequar-se aos projectos do Cliente. Pode ser constituído por um montante mínimo de 125 euros. Os reforços desta conta podem ser feitos com entregas a partir de 50 euros. Pode ser movimentada no serviço Caixautomática com a caderneta, ou através da internet no Caixadirecta online. Os juros são adicionados semestralmente (181 dias) ao saldo. Pode-se abrir esta conta com apenas 250 euros e ainda se pode usar o saldo desta, desde que tenha estado imobilizado durante 1 ano; - para adquirir, construir, recuperar, beneficiar ou ampliar o prédio ou fracção de prédio, para habitação própria permanente e/ou arrendamento, - para realizar entregas a cooperativas de habitação e construção, - para adquirir o terreno destinado à construção, - para amortizar os empréstimos contraídos e destinados aos fins referidos anteriormente, - para outros afins, em qualquer momento, implicando a perda dos benefícios fiscais e o recalculo de juros nas condições dos depósitos a prazo. 18 Ver Anexo 5 27

Em qualquer momento pode ser reforçada com entregas a partir de 50 euros, em dinheiro ou cheque em qualquer agência da Caixa, serviço Caixaautomática ou por transferência através do Caixadirecta (telefone, online, SMS). Os juros são acrescidos ao saldo da conta, aumentando a poupança inicial. Beneficia de uma redução de 50% nos encargos com actos notariais e de registo predial na aquisição de habitação própria permanente. Fonte: Adaptado da Intranet CGD 2.3 Planos Poupança A Caixa dispõe de uma oferta abrangente de produtos para complemento de reforma, para que possa escolher a opção que é mais adequada ao seu perfil de investimento, em termos de prazo, rendibilidade e risco. Assim, possui 2 tipos de Planos de Poupança Reforma, um denominado por Caixa PPR Capital Mais e o outro Leve PPR. Caixa PPR Capital Mais É um Plano Poupança Reforma sem comissões de subscrição, que oferece elevada segurança e uma taxa anual garantida de rendimento, acrescida de uma participação nos resultados do Fundo Autónomo. A taxa anual de rendimento garantido definida no início de cada ano é, no mínimo, de valor correspondente a 80% da média da taxa Euribor a 3 meses observada nos últimos 5 dias úteis do ano civil anterior, não podendo exceder o valor máximo de 4%. Constitui-se com apenas 150 euros e pode-se suspender ou retomar as entregas sempre que o Cliente entender, bem como aumentar ou diminuir o seu valor, desde que respeite os mínimos estabelecidos e tenha para o efeito o acordo do Segurador. Se o Cliente pretender e com o acordo do Segurador, pode efectuar entregas extraordinárias com o valor mínimo de 150 euros. Cada entrega é investida na totalidade, uma vez que sobre ela não incidem encargos de subscrição. Este tipo de poupança permite ainda a dedução colectiva de IRS dos prémios pagos, até ao limite legalmente estabelecido. 27

Leve PPR É um plano de poupança reforma com duas opções de investimento que se distinguem entre si pelo nível de garantias e expectativas de rendimento: Leve Uni (PPR) Em qualquer momento do contrato, garantia de reembolso do Capital e garantia de rendimento fixo, definido anualmente. Leve Duo (PPR) Em qualquer momento do contrato, garantia de reembolso de Capital e rendimento variável em função da atribuição da participação nos resultados do fundo autónomo de investimento. Pode-se efectuar o investimento numa ou mais opções, escolhendo a combinação que melhor se adequa às necessidades dos Clientes. Ao longo do prazo do contrato, pode-se alterar a composição do investimento sem ter a necessidade de se efectuar um resgate e uma nova subscrição. Contém um prazo mínimo de 5 anos e 1 dia, não podendo terminar antes dos 60 anos de idade da Pessoa Segura, dado tratar-se de um PPR. Pode-se optar por um contrato de um plano mensal de entregas programadas ou apenas por uma entrega inicial. Esta poupança por ser reforçada com montante mínimo de 25 euros. O Leve PPR proporciona benefícios fiscais por dedução à colecta em sede de IRS. 2

2.4 -Cartões O crescimento económico e a evolução de novas tecnologias geraram novas modalidades de acesso, mobilidade, acompanhamento e sem condicionamento de horários das contas bancárias através do cartão multibanco junto de uma caixa automática multibanco e de terminais de pagamento. Existem 3 tipos de cartões multibanco: cartão de débito, cartão de crédito e cartão de débito diferido. Dentro de cada um destes cartões existe uma variedade de cartões, quer de débito quer de crédito oferecidos pela CGD, de forma a poder oferecer ao Cliente aquele que se ajusta melhor às suas necessidades. 2.4.1 - Cartão de Débito Um Cartão de Débito é uma forma de pagamento electrónico que permite a dedução do valor de uma compra directamente na conta corrente ou poupança do possuidor do cartão, ou seja, é uma alternativa mais segura e cómoda. Para a efectivação de uma transacção o cliente deve utilizar o número de identificação pessoal (código PIN) para autorizar o acesso aos seus fundos bancários. Um comprovante é emitido no final da transacção e todas as transacções são listadas no extracto mensal ou na caderneta da Conta do Cliente. Com os cartões de débito pode-se movimentar a conta à ordem em Portugal e no estrangeiro. Dentro desta modalidade existem diversos cartões, tanto para particulares como para empresas. Na tabela 6 referem-se os mais usuais. 30

Tabela 6 - Cartões de Débito Cartões de Dbito Cartão Caixaautomática electron Cartão Caixaautomática Maestro Descrição Permite movimentar a conta à ordem, em Portugal, no estrangeiro e na internet, beneficiando de um pacote de serviços de assistência em viagem, totalmente gratuito. Este cartão pode ser utilizado para efectuar várias operações, como levantamento e transferências em Caixaautomáticas e pagamentos terminais de pagamento automático (por exemplo nas lojas). Se o Cartão estiver associado a uma Conta Caixa Jovem, Caixa Ordenado ou qualquer outra Conta que seja utilizada para receber as pensões de reforma, está isento de anuidade. É um cartão da rede Maestro que permite movimentar a conta à ordem, em Portugal e no estrangeiro e beneficiar de um seguro de assistência em viagem gratuito. Permite efectuar várias operações, como levantamentos e transferências em Caixaautomáticas ou pagamentos em terminais de pagamento automático (como por exemplo nas lojas) e compras seguras na internet com o MBNet. Pode-se aderir a este cartão no Caixadirecta online ou em qualquer agência da Caixa. Este quando associado a uma Conta Caixajovem ou a Contas utilizadas para receber pensão de reforma não paga a anuidade. Cartão Caixa Universidade Politécnico (CUP) Destina-se a estudantes universitários e serve não só de cartão multibanco, mas também é um cartão cheio de descontos e ainda comprova o certificado de matrícula. A adesão pode ser feita em qualquer Agência da Caixa. Mega Cartão Jovem É um cartão para jovens dos 12 aos 29 anos, que dá descontos e funciona como cartão bancário. Este cartão além de ser um cartão bancário e de ser um cartão de descontos, oferece ainda um Seguro Acidentes Pessoais e um Seguro Assistência em Viagem da Companhia de Seguros Fidelidade Mundial. Fonte: Adaptado da Intranet CGD 3

2.4.2-Cartão de Crédito Um cartão de crédito é um meio de pagamento automático cuja validação se efectua através da validação do código pessoal (NIP) ou de assinatura e que possibilita ao seu titular o levantamento e pagamento fraccionado de compras. Desta forma, significa que quem possui este tipo de cartão pode fazer compras a credito, isto é, comprar agora e ir pagando ou pagar mais tarde. O cartão de crédito possui um limite de crédito consoante o pedido e a análise feita pelos responsáveis gerente ou sub-gerente. Para adquirir um cartão de crédito o cliente deve submeter-se a uma análise de crédito e certos tipos de cartões somente são fornecidos para quem possuir determinado rendimento mensal. Nas compras com o cartão de débito não incorrem encargos, enquanto no cartão de crédito pode haver cobrança de juros caso a dívida não seja paga integralmente na factura seguinte. Também aqui existem contas para particulares e para empresas e que apresentam uma modalidade de pagamento variável: 5%, 10%, 25%, 50%, 75% ou 100%, com o mínimo de 25euros, existindo a possibilidade de pagamentos adicionais até à totalidade do valor em dívida. Pode-se ainda efectuar o pedido de adesão do Cartão em qualquer Agência da Caixa. Na tabela 7 podemos visualizar alguns Cartões de Crédito (os mais vendidos) que a CGD dispõe a favor dos Clientes. Tabela 7 - Cartões de Crédito Cartões de Crédito Cartão Caixa Woman Cartão Caixa Classic Descrição Este cartão dá descontos até 5% sobre as compras efectuadas em super e hipermercados, em função da utilização trimestral. Contém um pacote de seguros associado que protege os Clientes em viagem, garante uma protecção contra gastos abusivos em caso de roubo e um extenso plano de assistências. Dispõe de crédito gratuito até 45 dias após a realização das compras dos Clientes. Pode-se adquirir bens e serviços a crédito em estabelecimentos comerciais em todo o mundo da rede VISA ou da rede MasterCard, bem como efectuar levantamentos de dinheiro a crédito, em Portugal e no estrangeiro. Permite movimentar a conta à ordem para realizar operações como 3