AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS, DE D. PEDRO II, MOITA. Escola Básica do 1.º Ciclo do Penteado



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Transcrição:

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS, DE D. PEDRO II, MOITA Escola Básica do 1.º Ciclo do Penteado (Documento anexo ao Projecto Educativo de Agrupamento 2009/2012)

FICHA TÉCNICA Projecto Curricular de Escola 2009/2010: EB1 do Penteado A Comissão de Acompanhamento/Elaboração do Projecto Curricular de Escola/JI Maria Leonor Ventura; Sónia Coelho Redacção e Arranjo Gráfico: Maria Leonor Ventura Sónia Coelho Capa: Maria Leonor Ventura Sónia Coelho Impressão: EB1 do Penteado Parecer: Conselho Pedagógico Julho de 2009 O Director Julho de 2009 Aprovação: Conselho Geral Transitório 9 de Julho de 2009-2 -

ÍNDICE PAG. 1 INTRODUÇÃO 4 2 PLANO CURRICULAR DO 1.º CICLO 4 2.1. Componentes do Currículo 4 3 ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES 5 3.1. Competências Gerais 5 3.2. Competências Transversais 5 3.3. Competências Específicas por Disciplina 6 4 ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES 11 5 PROJECTO CURRICULAR DE TURMA 12 6 AVALIAÇÃO 12 7 CONCLUSÃO 12-3 -

1 INTRODUÇÃO O Projecto Curricular de Escola estabelece um compromisso explícito com os diferentes actores intervenientes no processo do ensino/aprendizagem e, por isso o Aluno em termos bastante mais concretos e precisos, ainda fica mais no centro de toda a actividade da escola. É à Escola que compete, mais do que nunca, decidir sobre a sua própria vida. Temos de experimentar, avaliar e corrigir ou intensificar as decisões tomadas. O que interessa mesmo é a construção da plena cidadania do Aluno assente em valores democráticos e justos. É objectivo do Projecto Curricular de Escola promover o desenvolvimento de competências gerais, de modo gradual e transversal ao nível da educação básica de competências específicas no âmbito de cada disciplina ou área curricular. O Decreto - Lei n.º 6/2001 preconiza a criação de um Projecto Curricular de Escola que, por sua vez, se desenvolverá em Projectos Curriculares de Turma. Trata-se de uma adaptação do Currículo Nacional às características e particularidades de cada Escola. Neste sentido, e enquanto concretização prática de um conjunto de ideias e directrizes gerais e abrangentes, o Projecto Curricular de Escola é, antes de mais, uma necessidade, pois só a sua efectivação poderá constituir a aplicação real in loco da filosofia educativa do País. Conceber um Projecto Curricular de Escola, é pois, decidir e tomar nas nossas mãos o destino da escola. 2 - PLANO CURRICULAR 1.º CICLO 2.1. Componentes do Currículo Educação para a cidadania Educação para a cidadania COMPONENTES DO CURRÍCULO Áreas curriculares disciplinares de frequência obrigatória: -Língua Portuguesa 8h (d); -Matemática 7h (d); - Estudo do Meio 5h (d); - Expressões 2h (d); Artísticas; Físico-Motoras. Formação Pessoal e Social Formação Pessoal e Social Áreas curriculares não disciplinares (a) : - Área de Projecto; (1h) -Estudo Acompanhado; (1h) -Formação Cívica. (1h) Total: 25 horas Áreas curriculares disciplinares de frequência facultativa (b): -Educação Moral e Religiosa (b). Total: 1 hora TOTAL: 26 horas (a) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular da turma. (b) Nos termos do n.º 5 do artigo 5.º - 4 -

(d) Carga horária conforme Despacho 19575/2006 O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas, nomeadamente no ensino das ciências. (Decreto-Lei n.º 209/02, de 17 de Outubro que altera o artigo 13.º e os anexos I, II e III do Decreto Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro) 3 - ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES 3.1. Competências Gerais a) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e abordar situações e problemas do quotidiano; b) Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar; c) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio; d) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação; e) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectos visados; f) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável; g) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; h) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; i) Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns; j) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e qualidade de vida. 3.2- Competências Transversais Relacionamento Interpessoal e de Grupo - Conhecer e actuar segundo regras, critérios e normas de conduta de boas práticas de intervenção social. - Respeitar o outro e a sua diversidade. - Aplicar os valores e princípios estabelecidos e garantidos na Constituição Portuguesa. - Respeitar o Regulamento Interno e o Código de Conduta da Turma. - Participar e cooperar na vida cívica de forma crítica e responsável. - Revelar e aumentar o bem-estar e a autoconfiança nos seus diversos níveis de desempenho. - Valorização da dimensão humana do trabalho Métodos de Estudo e de Trabalho - Participar nas actividades e nas aprendizagens, quer individuais, quer colectivas, respeitando as normas estipuladas. - Conhecer, aplicar e seleccionar diversas técnicas de estudo, adaptando-as às suas necessidades ou às do grupo. - Identificar dificuldades e esclarecê-las. - Expressar a sua opinião ou a do grupo, propondo alternativas e sugestões de melhor adequação. - 5 -

Tratamento de Informação - Tratar, pesquisar, organizar e produzir informação em função de unidades temáticas e de tarefas orientadas. - Utilização das tecnologias de informação. Estratégias Cognitivas - Identificar situações problemáticas. - Escolher e aplicar as estratégias de resposta às situações problemáticas. - Explicar as estratégias de resposta e propor outras estratégias alternativas. Comunicação - Usar diferentes formas de comunicação verbal de forma correcta, adequando o código linguístico às situações. - Ser capaz de enriquecer a comunicação expressa com formas de comunicação alternativas. Especificamente ao nível Psico-Social, a Escola deve: - Promover a realização individual em harmonia com os valores da solidariedade social; - Promover o respeito e a valorização das diferenças culturais existentes em cada sala de aula; - Contribuir para a formação de futuros cidadãos informados, responsáveis e intervenientes na vida activa; - Criar igualdade de circunstâncias para o sucesso educativo de todos os alunos, independentemente das suas identidades étnicas e sociais; - Proporcionar a aquisição dos conhecimentos básicos que permitam o prosseguimento de estudos ou a inserção do aluno em esquemas de formação profissional; - Considerar a diversidade humana (étnica, racial, religiosa, social, etc.) como meio de enriquecimento pessoal, sócio-cultural e curricular; - Desenvolver o conhecimento e o apreço pelos valores característicos da identidade, língua, história e cultura portuguesas; - Assegurar às crianças com necessidades educativas específicas, devidas a deficiências físicas e mentais, integradas neste estabelecimento de ensino, condições adequadas ao seu desenvolvimento e pleno aproveitamento das suas capacidades. 3.3 - Competências Especificas por Disciplina Língua Portuguesa Modo Oral: a) Compreensão Oral Alargamento da compreensão em diferentes variedades do português: - Capacidade de extrair e reter informação essencial de discursos em diferentes variedades do português padrão. - Familiaridade com o vocabulário e as estruturas gramaticais de variedades do português e conhecimento de chaves linguísticas e não linguísticas para a identificação de objectivos comunicativos. b) Expressão Oral Capacidade para produzir cadeias fónicas dotadas de significado e conformes à gramática da língua: - Capacidade de se exprimir de forma confiante, clara e audível, com adequação ao contexto e ao objectivo comunicativo. - Conhecimento de vocabulário diversificado e de estruturas sintácticas de complexidade crescente. - 6 -

Modo Escrito: a) Leitura Capacidade de descodificar cadeias grafemáticas e delas extrair informações e construir conhecimento, num processo interactivo entre o leitor e o texto: - Capacidade para decifrar de forma automática cadeias grafemáticas, para localizar informação em material escrito e para aprender o significado global de um texto curto. - Conhecimento de estratégias básicas para a decifração automática de cadeias grafemáticas e para a extracção de informação de material escrito. b) Expressão Escrita Capacidade de produzir um trabalho, dotado de significado e conforme à gramática da língua, resultante de um processo que inclui o conhecimento do sistema de representação gráfica adoptado: - Capacidade de produzir textos escritos com diferentes objectivos comunicativos. - Conhecimento de técnicas básicas de organização textual. c) Conhecimento explícito Ter o conhecimento reflectido, explícito e sistematizado das unidades, regras e processos gramaticais da língua: - Capacidade de usar o conhecimento da língua como instrumento na aprendizagem da leitura e da escrita. - Conhecimento de paradigmas flexionais e de regras gramaticais básicas. Matemática Números e Cálculo - A compreensão do sistema de numeração de posição e do modo como este se relaciona com os algoritmos das quatro operações. - O reconhecimento dos números inteiros e decimais e de formas diferentes de os representar e relacionar, bem como a aptidão para usar as propriedades das operações em situações concretas, em especial quando elas facilitam a realização de cálculos. Forma e Espaço (Iniciação à Geometria) - O reconhecimento de formas geométricas simples, bem como a aptidão para descrever figuras geométricas e para completar e inventar padrões. - A aptidão para realizar construções geométricas simples, assim como para identificar propriedades de figuras geométricas. - A compreensão do processo de medição e a aptidão para fazer medições e estimativas em situações diversas do quotidiano utilizando instrumentos apropriados Grandezas e Medidas - Efectuar cálculos mentalmente, bem como com algoritmos. - Inventar situações que levem á resolução de situações problemáticas. - Formula argumentos válidos para resolver as situações propostas. Estatística e Probabilidades(3.º/4.º) - A aptidão para usar processos organizados de contagem na abordagem de problemas combinatórios simples. - O desenvolvimento do sentido crítico face ao modo como a informação é apresentada. A tendência para dar resposta a problemas com base na análise de dados recolhidos e de experiências planeadas para o efeito. - 7 -

Estudo do Meio A localização no espaço e no tempo Reconhecimento e identificação de elementos espácio-temporais que se referem a acontecimentos, factos, marcas da história pessoal e familiar, da história local e nacional. Reconhecimento e utilização dos elementos que permitem situar-se no lugar onde se vive, nomeadamente através da leitura de mapas, utilizando a legenda, para comparar a localização, configuração, dimensão e limites de diferentes espaços na superfície terrestre (Portugal, Europa, Mundo). Reconhecimento e utilização no quotidiano de unidades de referência temporal. Utilização de plantas e elaboração de maquetas (escola, casa, bairro, localidade), com identificação dos espaços e das respectivas funções. Localização relativa dos elementos naturais e humanos da paisagem, utilizando a posição do observador como elemento de referência, bem como os rumos da rosa-dos-ventos (N.; S.; E.; O.). Utilização de alguns processos de orientação como forma de se localizar e deslocar na Terra. O conhecimento do ambiente natural e social Utilização de vestígios de outras épocas como fontes de informação para reconstituir o passado, compreendê-lo e organizar o presente. Reconhecimento de aglomerados populacionais (aldeias, vilas e cidades) e identificação das cidades do seu distrito em diferentes documentos cartográficos (fotografias, plantas, mapas e fotografias aéreas). Reconhecimento de representações diversas da Terra, utilizando imagens de satélite, fotografias aéreas, globos e mapas. Compreensão das razões da existência de dia e noite e da sua relação com o movimento de rotação da Terra. Caracterização das estações do ano, utilizando diversos indicadores resultantes da observação directa e indirecta. Reconhecimento da existência de diferentes astros e de que a Terra faz parte do Sistema Solar. Análise de evidências na explicação científica da forma da Terra e das fases da Lua. Observação directa dos aspectos naturais e humanos do meio e realização de actividades práticas e trabalho de campo no meio envolvente à escola. Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre lugares tendo em conta as diversas formas de ocupação e uso da superfície terrestre. Reconhecimento da existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos, entre rochas e entre solos e da necessidade da sua classificação. Explicação de alguns fenómenos com base nas propriedades dos materiais. Reconhecimento da importância da ciência e da tecnologia na observação de fenómenos. O dinamismo das inter-relações entre o natural e o social Resolução de situações que envolvam deslocações, localizações e distâncias em espaços familiares e, por associação e comparação, situar-se relativamente a espaços mais longínquos. Compreensão do modo como os movimentos de pessoas, bens, serviços e ideias entre diferentes territórios têm implicações importantes para as áreas de partida e de chegada. Reconhecimento da utilização dos recursos nas diversas actividades humanas e como os desequilíbrios podem levar ao seu esgotamento, à extinção das espécies e à destruição do ambiente. Participação na discussão sobre a importância de procurar soluções individuais e colectivas visando a qualidade de vida. Compreensão dos modos de actuação humana face às características físicas do território. Reconhecimento das actividades humanas - primárias, secundárias e terciárias - como fontes de recursos para a satisfação das necessidades básicas do ser humano e para a melhoria da sua qualidade de vida, recorrendo à observação directa e indirecta de vários tipos de actividades económicas. - 8 -

Conhecimento da existência de objectos tecnológicos, relacionando-os com a sua utilização em casa e em actividades económicas. Reconhecimento da importância da evolução tecnológica e implicações da sua utilização na evolução da sociedade. Realização de actividades experimentais simples para identificação de algumas propriedades dos materiais, relacionando-os com as suas aplicações. Realização de registos e de medições simples utilizando instrumentos e unidades adequados. Compreensão da intervenção humana actual em comparação com épocas históricas diferentes. Observação da multiplicidade de formas, características e transformações que ocorrem nos seres vivos e nos materiais. Identificação de relações entre as características físicas e químicas do meio e as características e comportamentos dos seres vivos. Identificação dos processos vitais comuns a seres vivos dependentes do funcionamento de sistemas orgânicos. Conhecimento das modificações que se vão operando com o crescimento e envelhecimento, relacionando-as com os principais estádios do ciclo de vida humana. Reconhecimento de que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem de hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene, de actividade física e de regras de segurança e de prevenção. Expressões Artísticas e Físico Motoras Educação e Expressão Musical Interpretação e comunicação - Cantar as suas músicas e as dos outros, utilizando técnicas vocais simples; Tocar as suas músicas e as dos outros, utilizando instrumentos acústicos, electrónicos, convencionais e não convencionais; Apresentar publicamente peças musicais utilizando instrumentos e técnicas interpretativas simples; Explorar diferentes códigos e convenções musicais na música gravada e ao vivo; Responder a conceitos, códigos e convenções musicais na música gravada e ao vivo. Criação e experimentação - Seleccionar e organizar diferentes tipos de materiais sonoros para expressar determinadas ideias, sentimentos e atmosferas utilizando estruturas e recursos técnico-artísticos elementares, partindo da sua experiência e imaginação; Explorar ideias sonoras e musicais partindo de determinados estímulos e temáticas; Registar em suportes áudio as criações realizadas, para avaliação e aperfeiçoamento; Inventar, criar e registar pequenas composições e acompanhamentos simples com aumento progressivo de segurança, imaginação e controlo; Manipular conceitos, códigos, convenções e símbolos utilizando instrumentos acústicos e electrónicos, a voz e as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para a criação de pequenas peças musicais, partindo de determinadas formas e estruturas de organização sonora e musical. Percepção sonora e musical - Explorar e responder aos elementos básicos da música; Identificar e explorar as qualidades dos sons; Explorar e descrever técnicas simples de organização e estruturação sonora e musical; Identificar auditivamente mudanças rítmicas, melódicas e harmónicas; Utilizar vocabulário e simbologias simples e apropriadas para descrever e comparar diferentes tipos de sons e peças musicais de diferentes estilos e géneros. Culturas musicais nos contextos - Reconhecer a música como parte do quotidiano e as diferentes funções que ela desempenha; Identificar diferentes culturas musicais e os contextos onde se inserem; Produzir material escrito, audiovisual e multimédia ou outro, utilizando vocabulário simples e apropriado. Educação e Expressão Dramática - Relaciona-se e comunica com os outros. - Explora diferentes formas e atitudes corporais. - Explora maneiras pessoais de desenvolver o movimento. - Explora diferentes tipos de emissão sonora. - Alia gestos e movimentos ao som. - 9 -

- Reconhece e reproduz sonoridades. - Explora, individualmente e colectivamente, diferentes níveis e direcções no espaço. - Utiliza, recria e adapta o espaço circundante. - Orienta-se no espaço através de referências visuais, auditivas e tácteis. - Utiliza e transforma o objecto, através da imaginação. - Explora o uso de máscaras, fantoches e marionetas. - Mima atitudes, gestos e acções. - Realiza improvisações e dramatizações a partir de histórias ou situações simples. - Participa na criação oral de histórias. - Observa, escuta e aprecia o desempenho dos outros. Dança - Conhecer e vivenciar os elementos da dança: - Corpo e o seu mapa; - Espaço e suas grandes direcções; - Energia e as qualidades do movimento; - Relação com os outros, objectos e ambientes. - Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios adequados à expressão de motivos ou temas combinados com os colegas e professor, de acordo com a estrutura rítmica e melodia de composições musicais. Educação e Expressão Plástica Comunicação Visual - Experimenta a leitura de formas visuais em diversos contextos pintura, escultura, fotografia, cartaz, banda desenhada, televisão, vídeo, cinema e Internet. - Ilustra visualmente temas e situações. - Explora a relação imagem - texto na construção de narrativas visuais. - Identifica e utiliza códigos visuais e sistemas de sinais. - Reconhece processos de representação gráfica convencional. Elementos da Forma - Reconhece o seu corpo e explora a representação da figura humana. - Identifica vários tipos de espaço: vivencial, pictórico, escultórico, virtual e cenográfico. - Compreende que a forma aparente dos objectos varia com o ponto de vista. - Relaciona as formas naturais e construídas com as suas funções e os materiais que as constituem. - Percebe que a mistura das cores gera novas cores. - Conhece e aplica os elementos visuais linha, cor, textura, forma, plano, luz, volume e a sua relação com as imagens disponíveis no património artístico, cultural e natural. - Cria formas a partir da sua imaginação utilizando intencionalmente os elementos visuais. Educação e Expressão Físico - Motoras - Participar com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de actividades, procurando realizar as acções adequadas com correcção e oportunidade. - Realizar acções motoras básicas com aparelhos portáteis, segundo uma estrutura rítmica, encadeamento ou combinação de movimentos, conjugando as qualidades da acção própria ao efeito pretendido pela movimentação do aparelho. - Realizar habilidades gímnicas básicas em esquemas ou sequências no solo e em aparelhos, encadeando e ou combinando as acções com fluidez e harmonia de movimentos. - Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas da resistência geral, da velocidade de reacção simples e complexa, de execução das acções motoras básicas e de deslocamento, da flexibilidade, do controlo da postura, do equilíbrio dinâmico em situação de voo, de aceleração e de apoio instável e ou limitado, do controlo de orientação espacial, do ritmo e da agilidade. - 10 -

- Participar em jogos, ajustando a sua iniciativa própria e as qualidades motoras na prestação às oportunidades oferecidas pela situação de jogo e ao seu objectivo, realizando habilidades básicas e acções técnico-tácticas fundamentais, com oportunidade de correcção de movimento. - Escolher e realizar habilidades apropriadas, em percursos na natureza, de acordo com as características do terreno e os sinais de orientação, colaborando com os colegas e respeitando as regras de segurança e de preservação do ambiente. - Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas acções para orientar o seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realização de percursos variados. - Escolher e realizar habilidades apropriadas, em percursos na natureza, de acordo com as características do terreno e os sinais de orientação, colaborando com os colegas e respeitando as regras de segurança e de preservação do ambiente Educação Moral e Religiosa Visa a educação integral, do Ser Humano na sua dimensão religiosa e moral, constitutiva da pessoa e da sua plena dignidade, inerente ao crescimento humano, em ordem ao desenvolvimento harmonioso. 4 ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES Estudo Acompanhado Esta área visa a aquisição de competências gerais que permitam a apropriação, pelos alunos, de métodos de estudo de trabalho e proporcionem o desenvolvimento de atitudes e de capacidades que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização das aprendizagens. Finalidades: - Pesquisar e seleccionar informação. - Utilizar e consultar dicionários, enciclopédias, manuais e a Internet. - Elaborar regras para a organização individual e colectiva. - Recorrer a várias formas de representação do trabalho individual. - Utilizar adequadamente instrumentos e materiais. - Registar aspectos do percurso escolar individual (presença, pontualidade, dúvidas). - Elaborar pequenos resumos, sínteses, legendas e índices. Cada turma deverá ter integrados, no seu Projecto de Turma, momentos formais e informais de Estudo Acompanhado. Formação Cívica Visa o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, como elemento fundamental do processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e intervenientes, com recurso, nomeadamente ao intercâmbio de experiências vividas pelos alunos e à sua participação individual e colectiva, na vida da turma, da escola e da comunidade. Finalidades: - Usar o sentido crítico para análise e emissão de juízos acerca do trabalho e comportamento próprios e dos outros. - Argumentar de forma adequada na defesa de pontos de vista próprios. - Respeitar os pontos de vista e trabalho dos outros. - Pedir esclarecimentos e ou apresentar sugestões e críticas acerca dos diferentes trabalhos no sentido de os melhorar. - Treinar o auto - controle para aceitar os resultados, quer em actividades de sala de aula, quer no recreio, quando realizadas em grupo ou equipa. - Desenvolver esforços para compreender a sociedade e as suas instituições. - 11 -

Área de Projecto Visa a concepção, realização e avaliação de projectos, através da articulação de saberes de diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos. Finalidades: - Negociar e tomar decisões acerca dos aspectos relacionados com a vida da turma. - Participar na constituição de grupos de trabalho. - Seleccionar temas e levantar questões. - Definir estratégias e actividades a desenvolver. - Inventariar recursos, fontes e meios a envolver. - Partilhar, confrontar e aferir ideias. - Avaliar o desenvolvimento do trabalho. - Assumir responsabilidades em tarefas individuais e de grupo. - Construir instrumentos adequados para auto e hetero avaliação. 5 - PROJECTO CURRICULAR DE TURMA O Projecto Curricular de Turma surge como documento de organização e gestão das aprendizagens, adequado ao contexto da Escola e tendo como objectivo o desenvolvimento das Áreas Curriculares do Projecto Curricular de Escola, no âmbito das características próprias de cada turma. O Projecto Curricular de Turma é concebido, aprovado e avaliado pelo professor titular de turma, em articulação com o Conselho de Docentes. Assim, definem-se estratégias para prossecução das competências gerais definidas, onde se privilegiam as competências adequadas a cada turma, interligando as Áreas Curriculares, de modo a contribuírem para a construção de aprendizagens significativas nos domínios dos conhecimentos, capacidades e atitudes. O Projecto Curricular de Turma deve ser flexível e adaptar-se a novas situações decorrentes de novos problemas. Surge assim a necessidade realizar uma avaliação sistemática e contínua com vista à reformulação de estratégias para melhor responder às necessidades de cada turma. 6 AVALIAÇÃO O Projecto Curricular de Escola, tal como o Projecto Educativo, é uma base de trabalho aberta às sugestões e modificações que se julgarem necessárias, ao longo do ano lectivo, e a nível do Conselho de Docentes. No final de cada ano lectivo proceder-se-á a uma avaliação, tendo em conta os relatórios das actividades desenvolvidas e dos projectos concretizados anualmente, os dados estatísticos, os documentos de análise e síntese de desempenho, de forma a corrigir as estratégias adoptadas. 7 CONCLUSÃO Este documento apresenta um conjunto de competências a serem adquiridas pelos Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, no âmbito do Currículo Nacional. Inclui as competências gerais e as competências específicas a desenvolver em cada uma das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. Estas competências integram um desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e atitudes que deverão ser adquiridos pelos Alunos, e que lhes permitam um desenvolvimento global ao longo do ensino básico de uma forma mais harmoniosa. - 12 -