FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI RELATO FINANCEIRO 2012

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Transcrição:

FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI RELATO FINANCEIRO 2012

--2- ÍNDICE 1. RELATÓRIO DE GESTÃO... 4 1.1. EVOLUÇÃO DOS ATIVOS EM 2012... 5 1.2. POLÍTICA DE INVESTIMENTO... 9 1.3.EVOLUÇÃO DOS RISCOS MATERIAIS... 11 1.4. GESTÃO DOS RISCOS MATERIAIS... 14 1.5. RESPONSABILIDADES E FINANCIAMENTO... 15 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS... 16 3. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS... 20 3.1. NOTA INTRODUTÓRIA... 21 3.2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS... 21 3.3. SISTEMAS DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLO INTERNO... 24 3.4. INVENTÁRIO... 31 3.5. APLICAÇÕES DO FUNDO DE PENSÕES... 34 3.6. DEVEDORES... 34 3.7. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS... 34 3.8. CREDORES... 35 3.9. CONTRIBUIÇÕES... 35 3.11. GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS... 35 3.12. MAIS / MENOS VALIAS REALIZADAS... 36

--3-3.13. RENDIMENTOS... 36 3.14. OUTRAS DESPESAS... 37 4. CERTIFICAÇÃO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS... 38

1. RELATÓRIO DE GESTÃO

Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Dez-12 Milhões de Euros ---5- RELATÓRIO DE GESTÃO 1.1. EVOLUÇÃO DOS ATIVOS EM 2012 A conjuntura macroeconómica caracterizou-se, em 2012, por um novo abrandamento a nível mundial, com exceção dos EUA. O continente Europeu atravessou um ano assolado pela crise do Euro e da dívida soberana dos países da periferia, muito embora as medidas encetadas, sobretudo a partir de meados do ano, tenham permitido uma acalmia e o estreitamento de spreads face à dívida pública alemã. O ano viria assim a encerrar com uma situação muito favorável para o FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI, beneficiado pela valorização dos títulos de dívida pública, muito particularmente da dívida nacional. Evolução dos Ativos O valor do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI, no final de dezembro de 2012, ascendia a 610.219,82. A conjuntura favorável vivida pelos mercados financeiros e o acerto das opções estratégicas seguidas relativamente à carteira de ativos do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI permitiram obter, em 2012, um desempenho ímpar desde o arranque do FUNDO DE PENSÕES. A rendibilidade líquida efetiva do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI no 4ºT2012, medida pela variação da cotação das unidades de participação, foi de 2,56%. Nos últimos doze meses, terminados em 31 de dezembro de 2012, a rendibilidade foi de 10,77% e o risco (entendido como a volatilidade calculada através do desvio-padrão das rendibilidades semanais) foi de 5,71%. 0,6 0,54 0,54 0,56 0,57 0,57 0,55 0,56 0,57 0,58 0,59 0,59 0,60 0,61 0,4 0,2 0,0

-6- RELATÓRIO DE GESTÃO ESTRATÉGIA E MOVIMENTOS OCORRIDOS EM 2012 As deliberações sobre a atuação a seguir pela gestão são tomadas tendo por base as classes de ativos. Assim, considera-se em cada classe não apenas a exposição efetiva direta e indireta, como também a exposição implícita, tendo em conta posições de futuros / opções, sempre que existam. A liquidez é representada pelos depósitos a prazo em instituições financeiras, certificados de depósito, bilhetes de tesouro, papel comercial e outros instrumentos de curto prazo. Consideram-se também nesta classe de ativos os valores dos devedores e credores. As principais deliberações tomadas nas reuniões mensais do Comité de Investimentos, ao longo de 2012, para cada classe de ativos, foram as seguintes: OBRIGAÇÕES (RISCO DE CRÉDITO) Em relação ao segmento taxa variável (corporate), manteve-se a atitude de prudência com intervenções pontuais, sendo a seletividade dos investimentos a principal preocupação na estratégia seguida, registando-se também neste segmento um efeito positivo associado ao estreitamento dos spreads da Dívida soberana portuguesa face à Dívida alemã. AÇÕES No decorrer do ano, a exposição em ações manteve-se sem alterações significativas face ao final de 2011 e a variação verificada resultou sobretudo da valorização dos mercados. OBRIGAÇÕES (RISCO DE TAXA DE JURO) Durante o ano de 2012, a atuação em relação ao segmento de taxa fixa visou principalmente: (i) manter a duration média da componente de taxa fixa da carteira abaixo do ponto central definido (cerca de 60%); (ii) manter a ponderação da carteira de dívida pública de modo a representar 2/3 de dívida pública portuguesa e 1/3 de dívida pública espanhola; (iii) manter o peso da componente de dívida nacional na carteira de divida pública global muito superior ao peso que esta componente tem no benchmark seguido pela gestão, situação que beneficiou a performance da carteira pelo efeito de pull to par (convergência do preço para o valor nominal com a aproximação da maturidade das emissões). IMOBILIÁRIO Ao longo do ano de 2012, a carteira de imobiliário do FUNDO DE PENSÕES não teve alterações ao nível da alocação, apenas refletindo a desvalorização dos mercados. A exposição no final do período ficou assim abaixo do ano anterior.

-7- RELATÓRIO DE GESTÃO ESTRUTURA DA CARTEIRA DE ATIVOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 AÇÕES 38,3% IMOBILIÁRIO 6,7% LIQUIDEZ 22,5% A carteira de ativos do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI terminou o ano também com uma sobreexposição em liquidez face ao peso definido no benchmark seguido pela gestão, situação ainda decorrente das operações efetuadas no final de 2011, que tiveram por base a estratégia delineada em Comité de Investimentos. TITULOS DE DÍVIDA 32,5% No final de 2012, a composição da carteira de ativos do FUNDO DE PENSÕES apresentava uma maior exposição ao segmento acionista com cerca de 38% da carteira, peso superior ao registado durante o ano, terminando o período com uma sobreexposição face ao benchmark seguido pela gestão. A componente de títulos de rendimento fixo representava cerca de 33% do total da carteira, mantendo uma ligeira subexposição face ao ponto central definido. No imobiliário, em termos de nível de exposição, a carteira não sofreu alterações significativas ao longo do ano.

-8- RELATÓRIO DE GESTÃO SEGMENTOS 31 dez 11 31 mar 12 30 jun 12 30 set 12 30 dez 12 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS * Segmentos Limites Taxa Fixa Euro 20,26% 17,35% 18,16% 18,87% 19,36% Taxa Fixa Taxa Variável Euro 7,07% 9,54% 14,24% 15,99% 13,14% Taxa Variável 30% - 70% Obrigações 27,33% 26,89% 32,40% 34,86% 32,50% Obrigações 30% - 70% Ações (Europa) 12,16% 12,24% 11,21% 11,43% 13,71% Ações Europa Ações (EUA) 15,15% 16,19% 15,11% 15,44% 15,91% Ações EUA 30% - 60% Ações (Merc. Emergentes) 6,51% 6,99% 6,28% 6,55% 8,67% Ações Merc.Emerg. Ações 33,82% 35,42% 32,60% 33,42% 38,29% Ações 30% - 60% Investimento Direto 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Imóveis 0% - 5% Investimento Indireto 8,03% 7,56% 7,54% 7,06% 6,71% FII 0% - 20% Imobiliário / F.I.I. 8,03% 7,56% 7,54% 7,06% 6,71% Imobiliário 0% - 20% Líquidez 30,82% 30,13% 27,47% 24,66% 22,51% Liquidez 0% - 10% TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Risco Cambial 0% - 30% * De acordo com o Regulamento de Gestão do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI Notas: Na classificação dos ativos por classes é considerada a exposição direta e indireta, como forma de identificar a segmentação prevista na política de investimento contratualizada e proceder à análise dos segmentos adequadamente.

-9- RELATÓRIO DE GESTÃO 1.2. POLÍTICA DE INVESTIMENTO A política de investimento do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI tem como principal objetivo formular os princípios de investimento e as linhas orientadoras de gestão dos ativos do FUNDO DE PENSÕES, com vista a potenciar o retorno das aplicações, a médio e a longo prazo, baseada em regras e procedimentos e evitar um inadequado risco de perda e obter um rendimento adequado ao risco incorrido. Classe de ativos Obrigações e outros títulos de dívida, Fundos de Investimento Mobiliário (FIM s) de Obrigações Ações e Fundos de Investimento Mobiliário (FIM s) de Ações Exposição Mínima Máxima 30 70 30 60 A estratégia seguida para o FUNDO DE PENSÕES em matéria de afetação de ativos foi definida com base num modelo de adequação da estratégia de investimento, atendendo aos objetivos e ao regime legal específico dos FUNDOS DE PENSÕES ABERTOS e ao tipo de perfil dos Participantes a que o FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI se destina a investidores que assumam uma tolerância ao risco elevada, tenham uma perspetiva de valorização do seu capital no longo prazo e não tenham necessidade de liquidez no curto prazo. O quadro seguinte apresenta a estratégia seguida em matéria de afetação de ativos, incluindo os limites de exposição a diferentes tipos de aplicações. Investimento Imobiliário (Direto e Fundos de Investimento Imobiliário FII) a. O limite relativo a valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação em bolsas de valores ou em outros mercados regulamentados de Estados membros da União Europeia, ou em mercados análogos de países da OCDE é 15%. b. O limite relativo a aplicações expressas em moedas distintas do euro é de 30%. Se este valor ultrapassar os 30%, a Entidade Gestora deve aplicar, no excesso, metodologias adequadas à cobertura dos riscos envolvidos, nomeadamente do risco de crédito e do risco cambial. 0 20 Direto 0 5 Fundos de Investimento Imobiliário (FII s) 0 20 Liquidez 0 10 c. O FUNDO DE PENSÕES tendencialmente efetuará a cobertura do risco cambial inerente às aplicações financeiras expressas em divisas que não o euro.

-10- RELATÓRIO DE GESTÃO d. O FUNDO DE PENSÕES poderá investir em organismos de investimento coletivo não harmonizados, com os seguintes limites: i. O limite de investimento em organismos de investimento coletivo em valores mobiliários de índices não harmonizados, que não façam uso do efeito de alavancagem, é de 30%; ii. O limite de investimento em organismos de investimento coletivo não harmonizados que se enquadrem no âmbito da alínea e) do n.º 1 do artigo 19.º da Diretiva n.º 85/611/CEE, de 20 de dezembro, alterada pela Diretiva n.º 2001/108/CE, de 21 de janeiro de 2002, é de 30%; iii. O limite de investimento em outros organismos de investimento coletivo não harmonizados é de 10%. PRINCÍPIOS E REGRAS PRUDENCIAIS O permanente controlo da composição da carteira de ativos, mantido ao longo de 2012, teve como principal objetivo assegurar que, a exposição da carteira do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI, se mantivesse no rigoroso cumprimento das regras e limites legais de diversificação e dispersão prudenciais, bem como no cumprimento das regras e princípios gerais relativos à política de investimento, composição da carteira de ativos e avaliação dos ativos que compõem o seu património, conforme estabelecido pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP). As exceções ao cumprimento dos princípios gerais relativos à política de investimento e à composição dos ativos, em 31 de dezembro de 2012, referiam-se às situações a seguir identificadas com a correspondente justificação. e. O FUNDO DE PENSÕES poderá utilizar derivados, operações de reporte e empréstimos de valores, de acordo com a legislação em vigor e de acordo com os limites legais com o objetivo de proceder à cobertura do risco de investimento do FUNDO DE PENSÕES e de proceder a uma adequada gestão do seu património. f. O FUNDO DE PENSÕES poderá utilizar investimentos de retorno absoluto, como estabilizadores de rendibilidade e outras aplicações que tenham por objetivo proporcionar retornos que não estejam diretamente correlacionados com a evolução dos mercados acionistas e obrigacionistas, num limite máximo de 3% do valor do seu património. Designação do Desvio à Política de Investimento Liquidez de 0% até 10% % sobre Valor do Fundo 22,51% Justificação do Desvio O valor das contribuições de final do ano a par das operações de venda realizadas, conduziu a uma ponderação significativa em liquidez. Medidas / forma de regularização e prevenção para futuras ocorrências De acordo com as oportunidades de mercado e seguindo a decisão estratégica, definida em Comité de Investimentos para o ano de 2013, as posições irão sendo reajustadas, com o objetivo de voltar à observância dos principios da política de investimento definidos para o Fundo.

-11- RELATÓRIO DE GESTÃO 1.3.EVOLUÇÃO DOS RISCOS MATERIAIS Considerando a política de investimento definida para o FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI, este poderá refletir diferentes fatores de risco relacionados com o investimento em ações, nomeadamente em mercados emergentes, onde a variação dos preços dos ativos é normalmente mais acentuada (risco de variação de preço que cada ativo integra). Também os ativos de taxa juro incorporam risco, seja o risco de crédito do emitente, o risco de variação da taxa de juro ou o risco de spread, associado à volatilidade dos spreads de crédito. Os ativos denominados em moeda estrangeira incorporam o risco originado pela volatilidade da taxa de câmbio face ao euro (risco cambial). Poderá também refletir os riscos de exposição geográfica e setorial associados ao investimento em diferentes países (risco de concentração). Em relação ao ano transato, não existiu qualquer alteração aos principais riscos materiais a que o FUNDO DE PENSÕES se encontra exposto, no entanto verificou-se um aumento global do VaR, relacionado essencialmente com a degradação das emissões de rating dos ativos em carteira (risco de crédito) e do aumento de exposição ao segmento acionista (risco de variação de preços com ações). entre ativos e responsabilidades, e incluindo ainda os riscos associados ao uso de instrumentos financeiros derivados, ou de produtos substantivamente equiparáveis. A monitorização do risco de mercado é efetuado através da metodologia do VaR (Value at Risk). No final de dezembro de 2012, o VaR Global a 1 ano do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI era de 104.458. Considerando o risco dos investimentos subjacentes e as respetivas correlações, esta medida permite ter 99,5% de confiança de que a variação do valor do FUNDO DE PENSÕES ao longo de um ano não resultaria numa perda superior àquele montante. Ou seja, existe 0,5% de probabilidade de que o FUNDO DE PENSÕES possa desvalorizar mais do que 17,12% no período de um ano, superior ao valor apurado em 31 de dezembro de 2011, que representava 15,93%. RISCO DE MERCADO A Norma Regulamentar N.º 8/2009-R, de 4 de junho do ISP define risco de mercado como sendo o o risco de movimentos adversos no valor de ativos do FUNDO DE PENSÕES, relacionados com variações dos mercados de capitais, dos mercados cambiais, das taxas de juro e do valor do imobiliário, intrinsecamente relacionado com o risco de mismatching

-12- RELATÓRIO DE GESTÃO 31-Dez-12 31-Dez-11 aumento de exposição na componente obrigacionista, justifica o aumento percentual do VaR para o período em análise (0,57%). Em termos Absolutos ( ) Mark-to-Market (Total da Carteira) 610.220 % 536.349 % VaR Global (1 ano) 104.458 17,12% 85.449 15,93% Risco taxa de juro 7.720 1,27% 3.779 0,70% Risco variação preços com ações 77.311 12,67% 59.573 11,11% Risco variação preços com imobiliário 8.188 1,34% 8.612 1,61% Risco crédito (spread) 15.529 2,54% 5.643 1,05% Risco cambial 6.480 1,06% 4.397 0,82% Risco concentração 53.199 8,72% 51.257 9,56% i. Risco de variação de preços com ações mede a sensibilidade da carteira a variações no mercado de ações. Estão expostos a este risco, as ações e os fundos de investimento de ações, sendo o seu impacto nos resultados, com horizonte temporal a um ano de 77.311. O aumento de exposição no segmento face ao exercício anterior resultou numa variação do VaR de 1,56%, comparativamente com o ano de 2011. ii. Risco de variação de preços de imóveis/imobiliário o impacto imediato no valor de mercado dos ativos, considerando a exposição direta e indireta era de 8.188. iii. Risco de taxa de juro o resultado da aplicação de choques de subida e de descida da taxa de juro ao longo da Estrutura Temporal de Taxa de Juro (ETTJ) mede o impacto no FUNDO DE PENSÕES. Em dezembro de 2012 o risco de taxa de juro era de 7.720. O iv. Risco de crédito (spread) reflete a mudança em valor para movimentações da curva de crédito relativamente à taxa de juro sem risco. O VaR a um ano era de 15.529. O ligeiro aumento da duration da carteira no final do ano e a degradação da notação de Rating dos emitentes Corporate (associada ainda ao downgrade da dívida soberana), justifica o aumento percentual do VaR para o período em análise (1,49%). v. Risco cambial aplicando choques de valorização e desvalorização cambial é possível calcular o VaR para flutuações cambiais face ao euro. Neste contexto, a perda para o FUNDO DE PENSÕES seria de 6.480. vi. Risco de concentração refere-se à volatilidade existente em carteiras muito concentradas e às perdas por incumprimento do emissor. O cálculo no âmbito da concentração por contraparte (Grupo Económico) tem em conta fatores como a qualidade creditícia da contraparte e os limites de concentração por rating. O risco de concentração para o FUNDO DE PENSÕES era de 53.199. vii. Risco com produtos derivados Em dezembro de 2012 não havia investimento em produtos derivados na carteira do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI pelo que o risco com este tipo de ativos era tendencialmente igual a zero.

-13- RELATÓRIO DE GESTÃO EXPOSIÇÃO POR RATING RISCO DE LIQUIDEZ DÍVIDA TOTAL Risco de Liquidez do FUNDO DE PENSÕES é entendido como a capacidade de tornar liquida no mercado, a posição detida em ativos, com a maior rapidez e com o menor impacto possível, ao nível dos resultados 4,6% 12,6% 7,6% 2,4% 5,9% realizados face ao que seria expectável mantendo as posições em carteira. 43,7% 23,1% Os resultados aos testes realizados demonstram que 99,96% das posições detidas em ações seriam alienadas no período médio de 1 dia sem afetar de forma significativa o valor do FUNDO DE PENSÕES. AAA AA- A BBB+ BBB BBB- BB- Risco de Liquidez - Ações detidas Média de dias para liquidar posição 31-Dez-12 31-Dez-11 1,00 99,96% 1,00 99,94% À data de 31 de dezembro de 2012, a maioria da carteira de Dívida do FUNDO DE PENSÕES era composta por títulos de investment grade. As categorias de rating de AAA a A representavam cerca de 25% no peso da carteira de Dívida (8% no total da carteira) e perto de 32% (10% da carteira total) eram títulos com notação de rating BBB (incluindo BBB + e BBB ). % ações da carteira total 14,09% 12,15% Os restantes 43% do segmento de Dívida (14% da carteira total) eram títulos com notação abaixo de investment grade, sendo esta situação ainda resultante dos downgrades sofridos pela carteira de dívida soberana.

-14- RELATÓRIO DE GESTÃO 1.4. GESTÃO DOS RISCOS MATERIAIS CARTEIRA DE OBRIGAÇÕES No final do ano de 2012 a maturidade média ponderada da carteira de obrigações do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI era de 4,3 anos. À mesma data, cerca de 64% do valor global da carteira de Dívida era representada por títulos emitidos por estados soberanos, enquanto os emitentes corporate representavam cerca de 36%. A carteira de Dívida Pública de taxa fixa equivalia a 19,36% da carteira de ativos do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI e geograficamente estava alocada a Portugal e Espanha. A Yield to Maturity média da carteira de taxa fixa era de 4,81%, para uma Modified Duration média de 4,09 anos e uma maturidade média de 5,31 anos. A carteira de taxa variável apresentava uma maturidade média de 2,79 anos, um Discount Margin médio de 1,08% e um rating médio de A (escala S&P). DURAÇÃO DA CARTEIRA SEGMENTO DE TAXA FIXA (ANOS) Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Duração Ajustada Média Obrigações - Taxa Fixa 2,30 3,20 3,38 3,62 4,09 EFFAS Euro All > 1 ano 5,97 6,11 6,07 6,20 6,29 No final de 2012, a duration da carteira de obrigações de taxa fixa representava cerca de 65% da duration do benchmark (índice de referência EFFAS Euro All > 1 ano), mantendo-se uma atuação semelhante aos períodos anteriores, através de uma concentração nos segmentos com maturidades até aos 10 anos, nos pesos definidos pelo índice de referência. A exposição da carteira à dívida nacional continuou a manter-se superior ao peso no benchmark, numa perspetiva de captar as yields. GESTÃO DO RISCO CAMBIAL Durante o ano de 2012, não se efetuou a cobertura do risco cambial da exposição a ativos denominados em moedas diferentes do euro, como foi pratica durante os anos antecedentes. A troca efetuada em 2011 dos fundos de investimento mobiliários de ações norte-americanas e do fundo de investimento mobiliário de ações Ásia ex Japão que estavam denominados em USD, por fundos similares denominados em EUR, permitiu que a exposição em moeda fora do euro tivesse uma expressão reduzida durante a maior parte do ano, evitando a necessidade de cobertura cambial.

-15- RELATÓRIO DE GESTÃO 1.5. RESPONSABILIDADES E FINANCIAMENTO VALOR ATUAL DAS RESPONSABILIDADES PASSADAS O nível de financiamento de uma ADESÃO COLETIVA, num dado momento, é calculado pelo rácio entre as disponibilidades financeiras para a cobertura dos benefícios previstos no Plano de Pensões e o valor das responsabilidades correspondentes ao tempo de serviço prestado até essa data. No final do ano de 2012 o FUNDO DE PENSÕES ABERTO FUTURO XXI contava com duas ADESÕES COLETIVAS, mas apenas uma financiava um Plano de Benefício Definido. VALOR DAS QUOTAS-PARTES DO FUNDO AFETAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 ADESÕES COLETIVAS QUOTA PARTE Lisboa, 10 de abril de 2013 RESPONSABILIDADE SERVIÇOS PASSADOS NÍVEL DE FINANCIAMENTO 405/01 518.456 279.321 185,6% 405/02 2.511 NÍVEL DE COBERTURA DAS RESPONSABILIDADES Em 31 de dezembro de 2012, a cobertura das responsabilidades do Plano de Pensões da ADESÃO COLETIVA de Benefício Definido encontrava-se totalmente financiada.

2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

-17- DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Fundo de Pensões FUTURO XXI DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA ATIVO Notas 31-Dez-2012 31-Dez-2011 INVESTIMENTOS Terrenos e edifícios - - Instrumentos de capital e unidades de participação 274.575,17 224.455,09 Títulos de dívida pública 125.291,05 134.690,29 Outros títulos de dívida 70.913,36 31.871,57 Empréstimos concedidos - - Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 139.236,38 143.049,42 Outras Aplicações - - 3.4 610.015,96 534.066,37 OUTROS ATIVOS Devedores Entidade gestora - - Estado e outros entes públicos - - Depositários - - Associados - - Participantes e beneficiários - - Outras entidades 43,77 135,14 3.6 43,77 135,14 Acréscimos e diferimentos 3.7 2.112,16 3.169,94 Total do Ativo 612.171,89 537.371,45 PASSIVO 31-Dez-2012 31-Dez-2011 Credores Entidade gestora 797,82 699,73 Estado e outros entes públicos 1,53 1,52 Depositários 45,72 44,52 Associados - - Participantes e beneficiários - - Outras entidades 1.107,00 276,75 3.8 1.952,07 1.022,52 Acréscimos e diferimentos 3.7-0,00 0,00 Total do Passivo 1.952,07 1.022,52 VALOR DO FUNDO 3.5 610.219,82 536.348,93 VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO 10,9211 9,8535

-18- DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTRIBUIÇÕES Notas 31-Dez-2012 31-Dez-2011 Associados 4.040,38 3.208,86 Participantes 6.302,42 9.817,03 Beneficiários - - Transferência de outros fundos de pensões / seguros 4.690,88 49.288,71 PENSÕES, CAPITAIS E PRÉMIOS ÚNICOS VENCIDOS 3.9 15.033,68 62.314,60 Prémios de seguro - - Pensões pagas Velhice - - Invalidez - - Orfandade - - Viuvez - - Reforma antecipada e pré-reforma - - Reembolsos - - Encargos inerentes ao pagamento das pensões - - Transferência para outros fundos de pensões / seguros - - GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS 3.10 - - Terrenos e edifícios - - Instrumentos de capital e unidades de participação 22.456,21-30.639,97 Títulos de dívida pública 32.212,60-13.015,85 Outros títulos de dívida 2.346,16-499,27 Outras Aplicações - - RENDIMENTOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS 3.11 57.014,97-44.155,08 Terrenos e edifícios - - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.803,90 3.250,42 Títulos de dívida pública 5.140,15 6.870,32 Outros títulos de dívida 537,90 406,02 Empréstimos concedidos - - Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 4.181,15 896,19 Outras Aplicações - - OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Fundo de Pensões FUTURO XXI DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 3.13 12.663,10 11.422,95 Participação nos resultados dos contratos de seguro - - Outros rendimentos e ganhos 0,35 22,57 3.13 0,35 22,57 OUTRAS DESPESAS 3.14 10.841,21 9.534,03 RESULTADO LÍQUIDO 73.870,89 20.071,01

-19- DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 31-Dez-2012 31-Dez-2011 OPERAÇÕES SOBRE ENTRADAS / SAÍDAS (PATRIMÓNIO DO FUNDO) RECEBIMENTOS: Contribuições - Associados 4.040,38 3.208,86 Contribuições - Participantes 6.302,42 9.817,03 Contribuições - Beneficiários - - Transferências - De fundos de pensões 4.690,88 49.288,71 Transferências - De seguros - - Transferências - De fundos de investimento PPR/E - - PAGAMENTOS: Pensões pagas - - Prémios únicos para aquisição de rendas vitalícias - - Capitais vencidos - Remições - - Capitais vencidos - Vencimentos - - Transferências - Para fundos de pensões - - Transferências - Para seguros - - Transferências - Para fundos de investimento PPR/E - - Encargos inerentes ao pagamento das pensões - - Subsídios por morte - - Prémios de seguros de risco de invalidez ou morte - - Indemnizações resultantes de seguros contratados pelo fundo - - Participação nos resultados dos contratos de seguro emitidos em nome do fundo - - Reembolsos fora das situações legalmente previstas - - Devolução por excesso de financiamento - - Fluxo Líquido das Operações sobre o Património do Fundo 15.033,68 62.314,60 OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: Participação nos resultados dos contratos de seguro - - Outros rendimentos e ganhos 0,35 22,57 PAGAMENTOS: Fundo de Pensões FUTURO XXI DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA Remunerações - De gestão 9.224,65 8.004,93 Remunerações - De depósito e guarda de ativos 221,14 241,62 Outras despesas 465,87 1.261,27 Fluxo Líquido das Operações de Gestão Corrente - 9.911,31-9.485,25 Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais 5.122,37 52.829,35 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 31-Dez-2012 31-Dez-2011 Operações da Carteira de Títulos RECEBIMENTOS: Recebimentos - Alienação / reembolso dos investimentos 1.466.730,42 2.524.481,43 Recebimentos - Rendimentos dos investimentos 15.872,95 12.840,96 PAGAMENTOS: Pagamentos - Aquisição de investimentos 1.489.407,17 2.585.889,44 Pagamentos - Comissões de transação e mediação 24,55 7,30 Pagamentos - Outros gastos com investimentos 2.107,06 1.231,82 Fluxo Líquido das Atividades de Investimento - 8.935,41-49.806,16 Variações de caixa e seus equivalentes - 3.813,04 3.023,19 Efeitos de alterações da taxa de câmbio - - Disponibilidades no início do período 33.049,42 30.026,23 Disponibilidades no fim do período 29.236,38 33.049,42

3. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

-21- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3.1. NOTA INTRODUTÓRIA O FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI é um fundo de pensões aberto, que permite adesões individuais (com plano de pensões de contribuição definida) e adesões coletivas (com plano de pensões de contribuição definida e/ou de benefício definido). Foi constituído em 14 de Julho de 2009 e a sua comercialização teve início na mesma data. Tem um património autónomo, tendo como objetivo conceder pensões a título de pré-reforma, reforma antecipada, reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência. A sua carteira é constituída por obrigações de taxa fixa e obrigações de taxa indexada, por ações, por fundos de investimento mobiliário e imobiliário e por depósitos em instituições de crédito. O FUNDO DE PENSÕES é gerido pela FUTURO, tendo como principal mandatário a Montepio Gestão de Activos, S.A.. De acordo com o Contrato de Gestão, a entidade gestora não assume qualquer garantia para com o Fundo. 3.2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras constantes neste relatório foram preparadas a partir dos registos contabilísticos do FUNDO DE PENSÕES, de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e em conformidade com as normas regulamentares aplicáveis do Instituto de Seguros de Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados foram os seguintes: ESPECIALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS O FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI tem o registo das receitas e das despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos ou pagos e as correspondentes receitas ou despesas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos. VALORIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS O critério de valorização dos ativos é o seguinte: 1. INSTRUMENTOS DE DÍVIDA a. Activos admitidos em mercado regulamentado Para estes ativos, admitidos numa bolsa de valores ou em mercados regulamentados de Estado membro da União Europeia, ou noutros análogos de países da OCDE com funcionamento regular, reconhecidos e abertos ao público, foi utilizado o preço do respetivo mercado. b. Activos não admitidos em mercado regulamentado Os títulos desta categoria são valorizados, por ordem de prioridade: i. Níveis de mercado;

-22- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ii. Cálculo do preço com base em modelos de desconto de fluxos financeiros; iii. Níveis indicativos de mercado; iv. Utilização de modelos de avaliação universalmente aceites. c. Activos a deter até à Maturidade Baseia-se no respetivo valor de reembolso e na respetiva taxa efetiva de capitalização (nas situações de manutenção dos títulos até à maturidade). d. Movimento de Referência O movimento de referência para as colocações disponibilizadas pelas Bolsas é às 17h00 do dia da valorização. 2. COMISSÕES DE BANCO DEPOSITÁRIO Esta comissão corresponde ao pagamento à Caixa Económica Montepio Geral pelos serviços prestados no âmbito do contrato de mandato e tarifário do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI. O método de cálculo reside na aplicação da percentagem, definida no contrato, sobre o valor médio da carteira de ativos apurado em cada trimestre. RENDIMENTOS Os rendimentos respeitantes a rendimentos de títulos são contabilizados no período a que respeitam, exceto no caso de dividendos de ações que são reconhecidos quando recebidos. CONTRIBUIÇÕES 2. INSTRUMENTOS DE CAPITAL Na valorização dos instrumentos de capital é utilizado o preço de fecho do respetivo mercado ou a cotação disponível à hora de referência. As contribuições efetuadas para o Fundo são reconhecidas quando recebidas. PENSÕES E REEMBOLSOS PAGOS COMISSÕES 1. COMISSÕES DE GESTÃO As pensões e reembolsos são reconhecidos no momento em que são devidos, sendo este momento, em regra, o mesmo em que ocorre o seu pagamento. A comissão de gestão corresponde à remuneração da entidade gestora, cobrada ao FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI pela gestão financeira, técnica e administrativa do FUNDO DE PENSÕES. O cálculo da comissão resulta da aplicação da percentagem definida no Contrato de Gestão sobre o valor do FUNDO DE PENSÕES apurado diariamente.

-23- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REGIME FISCAL De acordo com o artigo 16º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os Fundos de Pensões e equiparáveis são isentos de: i. IRC relativo aos rendimentos obtidos pelos Fundos de Pensões e equiparáveis e, ii. Imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis. De acordo com o Decreto-lei nº 192/2005, os lucros distribuídos a sujeitos passivos que beneficiem de isenção total são tributados à taxa de 20% se as ações a que correspondem os lucros não tenham permanecido em carteira, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da colocação do dividendo e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar esse período.

-24- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3.3. SISTEMAS DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLO INTERNO 1. EXPOSIÇÃO E ORIGEM DOS RISCOS Fruto da política de investimento adotada, o FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI está exposto a diversos tipos de risco, refletindo o risco implícito dos ativos que constituem a composição da carteira do FUNDO DE PENSÕES: Risco de Mercado reflete diferentes fatores de risco relacionados com o investimento em ações, onde a variação dos preços dos ativos é normalmente mais acentuada (sensibilidade da carteira a variações no mercado de ações). Igual condição está subjacente ao preço dos imóveis/imobiliário, embora a variação de preços destes não seja tão volátil. A classe de ativos de taxa de juro também é outro dos focos de risco, resultado das flutuações das taxas de juro ou dos spreads de créditos bem como pelo risco de crédito associado ao emitente. O investimento em ativos em moeda estrangeira incorpora o denominado risco cambial, originado pela volatilidade da taxa de câmbio face ao euro. Por fim, o conjunto dos investimentos efetuados poderá potenciar o risco de concentração aos mais diversos níveis, como por exemplo por contraparte ou por nível de rating. Risco de Crédito tal como definido pela Norma Regulamentar N.º 8/2009-R, do ISP, é o risco de incumprimento ou de alteração na qualidade creditícia dos emitentes de valores mobiliários aos quais o fundo de pensões está exposto, bem como dos devedores, prestatários, mediadores, participantes e resseguradores que com ele se relacionam. No âmbito do modelo da European Insurance and Occupational Pensions Authority (EIOPA), a aplicabilidade deste risco está relacionada com a garantia através de contratos de mitigação de risco (contratos de resseguro-benefícios financiados através de apólices de seguro) e contratos de derivados, situações estas que não se verificam no FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI. Pelo efeito das alterações aos credit spreads dos instrumentos de dívida, o risco de crédito está implicitamente associado ao risco de spread, já que se trata do prémio de risco adicional que o mercado exige ao emitente face a outro ativo sem risco, para assumir a exposição de crédito, sob o risco do emitente não apresentar capacidade financeira para cumprir com as suas responsabilidades. Risco de Liquidez é entendido como a capacidade de tornar liquida no mercado, a posição detida em ativos, com a maior rapidez e com menor impacto possível, ao nível dos resultados realizados, face ao que seria expectável mantendo as posições em carteira. Consequência da política de investimento adotada existe o risco de haver uma eventual dificuldade na venda de alguns dos ativos do FUNDO DE PENSÕES. A entidade gestora procura gerir da melhor forma o seu portfólio para que não haja escassez de liquidez. 2. OBJETIVOS, POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DE RISCO A integração das políticas e estratégias do sistema de Gestão de Risco e Controlo Interno passou pela adoção de uma política específica que consiste em manter uma cultura de orientação para o risco com repercussão em toda a estrutura organizacional da FUTURO e com especial incidência ao nível das responsabilidades do órgão de administração e dos diretores de topo, estabelecendo os princípios que

-25- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS norteiam a definição das políticas, dos procedimentos e dos respetivos controlos. Considerando as disposições da política de Investimento do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI relativas à exposição aos diversos riscos e às diferentes disposições legais é monitorizado diariamente o controlo desses limites, através da emissão de um relatório limites legais e investimentos excedidos. O relatório é então analisado detalhadamente para que se decida se há motivos para atuar face aos limites excedidos. Posteriormente, a Gestão de Risco monitoriza o efeito das medidas adotadas e o seu impacto na política de investimento. Simultaneamente são também monitorizados os níveis de exposição aos limites legais e prudenciais que regulamentam o FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI. Para além da verificação do cumprimento da política de investimento e dos limites legais e prudenciais, a FUTURO decidiu reforçar o controlo e a monitorização recorrendo a diversas medidas de risco e a um conjunto de procedimentos internos que visam manter a gestão sã e prudente do risco. Assim, é utilizado um modelo de gestão de Risco fundamentado na perspetiva técnica dos estudos QIS4 da EIOPA. O desenvolvimento de indicadores de tolerância para este modelo permite monitorizar as variações desses indicadores, de acordo com a política de Investimento definida para o FUNDO DE PENSÕES. A monitorização do risco de mercado assenta no cálculo do VaR, com um intervalo de confiança de 99,5% para o horizonte temporal a um ano. Dado o VaR não constituir uma garantia total de que os riscos não excedem a probabilidade usada, são também efetuados Stress Tests, com o objetivo de calcular o impacto de diversos cenários extremos sobre o valor da carteira. A avaliação do nível de liquidez da componente acionista no mercado é feita através de um liquidity test. Esta análise é feita em número de dias para liquidar, tendo em conta o peso que estes ativos detêm na carteira. Este teste consiste na verificação do grau de liquidez por ativo e também por sector. Complementarmente é feito o cálculo do número médio de dias necessário para liquidar os 10 títulos mais líquidos e qual o peso que esses mesmos ativos têm na carteira. O conjunto destes testes permite avaliar o grau de liquidez a curto prazo e monitorizar ou atuar perante a possível escassez de liquidez atempadamente. 3. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE, MÉTODOS E PRESSUPOSTOS USADOS PARA CADA TIPO DE RISCO RISCO DE MERCADO Atendendo à variabilidade dos investimentos subjacentes e respetivas correlações, permite ter 99,5% de confiança de que a variação do FUNDO DE PENSÕES ao longo do ano de 2013 não resultará numa perda superior a 104.458,24. a. Risco de taxa de juro O Risco de taxa de Juro é medido através da aplicação de choques de subida e descida da taxa de juro ao longo da Estrutura Temporal de Taxa de Juro (ETTJ) e consequente impacto no ativo/passivo do FUNDO DE PENSÕES. A ETTJ é fornecida pelo estudo do EIOPA no QIS4 e corresponde à média das risk free yields curves de cada país da União Europeia (moeda euro) e da risk free yield dos Estados Unidos para o dólar. A aplicação destes choques varia consoante a maturidade dos ativos e a sua duração.

-26- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Análise de Sensibilidade Risco Taxa de Juro Pressuposto Choque de subida e descida da taxa de juro variável consoante a maturidade/duração VaR Impacto no valor do Fundo % VaR sobre valor da carteira Montante dos ativos em análise No final do ano, o risco de taxa de juros era de 7.719,64 /ano, o que atesta a baixa sensibilidade a variações ocorridas. Data 7.720 1,27% 198.293 31-Dez-12 3.779 0,70% 169.465 31-Dez-11 Análise de Sensibilidade Risco de Variação de Preços com Ações Pressuposto Choque nos preços dos ativos de 32% para investimentos em países desenvolvidos e 45% para investimentos em mercados emergentes e investimentos alternativos VaR Impacto no valor do Fundo % VaR sobre valor da carteira Montante dos ativos em análise Data 77.311 12,67% 233.634 31-Dez-12 59.573 11,11% 181.396 31-Dez-11 b. Risco de variação de preços com ações Relaciona o risco das ações à volatilidade dos mercados. Utilizando índices de referência para verificar a sensibilidade da carteira a variações no mercado, o risco acionista foi associado a dois índices: i. Global para investimentos em países desenvolvidos ii. Outros mercados emergentes e investimentos alternativos Os fatores de stress a aplicar foram calibrados a partir dos dados históricos do índice MSCI Developed Markets TR, sendo os cenários de choque a aplicar para cada um dos índices 32% e 45%, respetivamente. Em Dezembro o risco de variação de preços com ações era de 77.311,28 /ano. c. Risco de variação de preços com imóveis/imobiliário O risco imobiliário está relacionado com o nível de volatilidade de preços dos imóveis. A aplicação de choques para os imóveis foi calibrado em 20%, que corresponde ao VaR a 99,5%, ou seja, simula-se o impacto imediato no valor de mercado dos ativos, tendo em conta as exposições diretas e indiretas. A calibragem de 20% foi determinada pela EIOPA através da análise de dados históricos do preço dos imóveis de 5 países de União Europeia.

-27- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Análise de Sensibilidade Risco Imobiliário Pressuposto Choque de descida de 20% no valor de mercado dos ativos VaR Impacto no valor do Fundo % VaR sobre valor da carteira Montante dos ativos em análise Data 8.188 1,34% 40.941 31-Dez-12 8.612 1,61% 43.059 31-Dez-11 Análise de Sensibilidade Risco de Spread Pressuposto Volatilidade dos spreads de crédito sobre a estrutura de taxa de juro sem risco VaR Impacto no valor do Fundo % VaR sobre valor da carteira Montante dos ativos em análise Data 15.529 2,54% 198.293 31-Dez-12 5.643 1,05% 169.465 31-Dez-11 A sensibilidade do fundo à variação de preços com imobiliário corresponde ao VaR de 8.188,25 para o período de um ano. Em Dezembro o impacto do risco de spread seria de 15.528,59, representando 2,54% do valor do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI. d. Risco de Crédito (Spread) O risco de Spread é explicado pela volatilidade dos spreads de crédito sobre a estrutura de taxa de juro sem risco, o que reflete as mudanças em valor para movimentações da curva de crédito relativamente à taxa de juro sem risco. A calibragem dos choques foi efetuada com base nos dados históricos de spreads de obrigações de médio prazo, de acordo com a notação da agência Moody s, no período de 1991-2006 e das séries históricas dos spreads de obrigações de longo prazo, no período de 1950-2006. Tal como o risco de taxa de juro, a FUTURO analisa o Risco de Spread para dois tipos de obrigações: Taxa fixa e Taxa Indexada. e. Risco Cambial Dado que o valor dos ativos expressos em moeda fora do euro pode alterar face a oscilações cambiais, o cálculo do VaR permite medir a valorização ou a desvalorização das várias moedas de investimento face à moeda de referência. Aplicando choques de valorização e desvalorização cambial (+20% e -20%), será possível calcular o VaR global do risco cambial. A calibragem destes choques foi efetuada com base nas taxas de câmbio de um cabaz composto por 7 moedas diferentes face ao euro. Os dados históricos utilizados foram para o período de 1958-2006 e para as moedas: USD, GBP, ARP, JPY, SEK, CHF e AUD.

-28- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Análise de Sensibilidade Risco Cambial Pressuposto Choques de valorização e desvalorização cambial de 20% A perda máxima no horizonte temporal de um ano para a variação cambial em análise era de 6.480,23. f. Risco de Concentração O cálculo do risco de concentração é feito no âmbito da concentração por contraparte - Grupo Económico, atendendo a fatores como a qualidade creditícia da contraparte e aos limites de concentração por rating. VaR Impacto no valor do Fundo Os FIM s, na composição das suas carteiras, também contêm risco de concentração, assim, a análise destes é feita numa perspetiva look-through, desde que a exposição a esses FIM s individualmente ultrapassar os 3%. % VaR sobre valor da carteira A calibragem do risco de concentração foi efetuada, com o pressuposto de um portfólio de ativos médio de 30% em ações e 70% em obrigações. Nestas 25% serão sem risco (divida soberana com nível de rating AAA) e 75% as restantes. Os 30% em ações replicam a rendibilidade do índice Eurostoxx 50 (série históricas de preços no período de 1993-2006). Montante dos ativos em análise Data 6.480 1,06% 38.881 31-Dez-12 4.397 0,82% 26.381 31-Dez-11 Análise de Sensibilidade A análise de sensibilidade considerando os parâmetros definidos, resulta numa perda de 53.199,20, o que representa 8,72% do valor total do FUNDO DE PENSÕES. RISCO DE CRÉDITO Pressuposto Choque nos ativos tendo em conta fatores como a qualidade creditícia da contraparte e os limites de concentração por rating VaR Impacto no valor do Fundo % VaR sobre valor da carteira Montante dos ativos em análise Data 53.199 8,72% 281.925 31-Dez-12 51.257 9,56% 234.690 31-Dez-11 Em 31 de Dezembro de 2012 a componente obrigacionista da carteira do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI com rating igual ou inferior a BB + representava 43,72%. Através da verificação dos limites da política de investimento são monitorizados os limites de crédito por contraparte, assim como a notação média de rating da carteira, que se situava no final de 2012 no nível BBB-, considerando a escala Standard & Poors. Risco de Crédito Percentagem de títulos rating < = BB+ 31-Dez-12 43,72% 31-Dez-11 43,50% Notação média de rating da carteira (Standard & Poors) Risco de Concentração BBB- BBB+

-29- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Risco de Liquidez Os resultados aos testes realizados demonstram que 99,96% das posições detidas em ações seriam alienadas no período médio de 1 dia sem afetar de forma significativa o valor do FUNDO DE PENSÕES. IBERSOL Ativo MARTIFER SGPS SA IMPRESA SGPS CORTICEIRA SGPS SA AMORI INAPA TEIXEIRA DUARTE VOLKSWAGE SEMAPA GRUPO N AG SOARES ALTRI SGPS DA SA Dias para Liquidar Média dias para liquidar posição: % de Valor de Mercado da Carteira 10 Posições menos líquidas %VM carteira Valor Mercado Volume (20 dias) 1 0,10 84 6.065 21 1 0,02 14 15.421 25 1 0,01 11 23.761 36 1 0,11 97 32.002 57 1 0,01 8 39.291 64 1 0,04 31 52.835 90 1 0,26 225 55.959 38 1 2,33 2.008 79.877 12 1 0,00 4 195.928 28 1 0,26 220 283.223 132 1 3,1411 Posição INTESA Ativo UNICREDIT SANPAOLO BANCO SPACOM PORT-R BANCO SANTANDER Dias para Liquidar %VM carteira TELECOM BBVA IBERDROLA ITALIA S SA TELEFONICA ENEL SPA COMMERZBA NK Média dias para liquidar posição: % de Valor de Mercado da Carteira 10 Posições mais líquidas O peso total da componente de ações (exposição direta) na carteira do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI é de 14,09%. Valor Mercado Volume (20 dias) 1 0,63 545 177.364.200 398 1 0,59 506 95.964.540 131 1 0,78 675 88.645.250 8.770 1 2,73 2.346 79.073.660 372 1 1,78 1.535 64.278.720 212 1 0,30 259 61.180.540 362 1 0,81 695 48.901.930 169 1 1,49 1.286 43.090.940 123 1 1,13 969 42.812.110 300 1 0,53 453 38.700.000 305 1 10,7765 Posição

-30- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Stress Tests Paralelamente à análise de sensibilidade é calculado o impacto de diversos cenários no valor da carteira, com os seguintes resultados: 4. CONCENTRAÇÕES DE RISCO NÃO EVIDENTES NOS PONTOS ANTERIORES Não aplicável. Stress Tests Black Monday Economic Recovery Falters Escândalo corporativo EUA em recessão Peq capital preocupa Yen Strengthens Taxas juros Alta 100pb Choque da tx crédito Spreads crédito Alta 100% Spreads crédito Alta 50% Spreads crédito Alta 25% Data Nº de ativos para análise Valor dos ativos para análise Impacto em valor Impacto em % 31-Dez-12 123 502.000-31.441-6,26% 31-Dez-11 125 426.000-25.170-5,91% 31-Dez-12 123 502.000-17.034-3,39% 31-Dez-11 125 426.000-14.257-3,35% 31-Dez-12 123 502.000-26.511-5,28% 31-Dez-11 125 426.000-21.987-5,16% 31-Dez-12 123 502.000-10.220-2,04% 31-Dez-11 125 426.000-8.429-1,98% 31-Dez-12 123 502.000-26.974-5,37% 31-Dez-11 125 426.000-22.175-5,21% 31-Dez-12 123 502.000-797 -0,16% 31-Dez-11 125 426.000-2.707-0,64% 31-Dez-12 123 502.000-424 -0,08% 31-Dez-11 125 426.000-332 -0,08% 31-Dez-12 123 502.000 15 0,00% 31-Dez-11 125 426.000 718 0,17% 31-Dez-12 123 502.000-19.231-3,83% 31-Dez-11 125 426.000-15.247-3,58% 31-Dez-12 123 502.000-10.399-2,07% 31-Dez-11 125 426.000-8.396-1,97% 31-Dez-12 123 502.000-5.359-1,07% 31-Dez-11 125 426.000-4.165-0,98% 5. ALTERAÇÕES FACE AO PERÍODO ANTERIOR Não houve factos relevantes a assinalar.

-31- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3.4. INVENTÁRIO Descrição M oeda ISIN Quantidade /M ontante Valor Custo Valor M ercado Juro Total Carteira Martifer SGPS SA EUR PTMFR0AM0003 25,00 27,00 14,00 0,00 14,00 REN SGPS SA EUR PTREL0AM0008 289,00 594,90 593,90 0,00 593,90 Sonae Capital EUR PTSNP0AE0008 107,00 28,89 14,98 0,00 14,98 EDP Renováveis SA EUR ES0127797019 243,00 1.102,79 970,54 0,00 970,54 Teixeira Duarte SA EUR PTTD10AM0000 90,00 18,90 28,80 0,00 28,80 Portucel SA EUR PTPTI0AM0006 164,00 301,60 373,92 0,00 373,92 EDP-Nom. EUR PTEDP0AM0009 887,00 1.972,61 2.031,23 0,00 2.031,23 BCP-NO EUR PTBCP0AM0007 8.770,00 612,50 657,75 0,00 657,75 BESCL EUR PTBES0AM0007 1.427,00 1.033,13 1.277,17 0,00 1.277,17 BPI SGPS -NoPr EUR PTBPI0AM0004 716,00 479,29 675,19 0,00 675,19 Inapa EUR PTINA0AP0008 64,00 8,96 7,68 0,00 7,68 Ibersol - SGPS EUR PTIBS0AM0008 21,00 85,26 84,00 0,00 84,00 SONAE EUR PTSON0AM0001 1.072,00 556,93 736,46 0,00 736,46 Cortic.Amorim - SGPS EUR PTCOR0AE0006 57,00 76,95 91,20 0,00 91,20 Mota Engil SGPS EUR PTMEN0AE0005 165,00 203,48 258,56 0,00 258,56 Jer.Martins-SGPS EUR PTJMT0AE0001 128,00 1.637,12 1.868,80 0,00 1.868,80 Semapa - Nominativas EUR PTSEM0AM0004 38,00 204,06 216,22 0,00 216,22 ZON Multimédia SGPS EUR PTZON0AM0006 199,00 491,67 591,03 0,00 591,03 SONAECOM EUR PTSNC0AM0006 258,00 349,66 382,10 0,00 382,10 Galp Energia EUR PTGAL0AM0009 247,00 2.838,78 2.904,72 0,00 2.904,72 IMPRESA EUR PTIPR0AM0000 36,00 16,92 11,16 0,00 11,16 Portugal Telecom EUR PTPTC0AM0009 500,00 1.972,87 1.874,50 0,00 1.874,50 Gr.Soares Costa-SGPS EUR PTSCO0AE0004 28,00 10,36 3,64 0,00 3,64 ALTRI SGPS SA EUR PTALT0AE0002 132,00 158,40 209,62 0,00 209,62 Sonae Indústria SGPS EUR PTS3P0AM0017 37,00 23,50 18,09 0,00 18,09 TOTAL SA EUR FR0000120271 71,00 2.781,97 2.769,71 0,00 2.769,71 SIEMENS AG EUR DE0007236101 35,00 2.587,90 2.877,00 0,00 2.877,00 NOKIA OYJ EUR FI0009000681 150,00 565,80 438,90 0,00 438,90 ING GROEP N.V. EUR NL0000303600 157,00 914,15 1.108,58 0,00 1.108,58 BANQUE NATION. PARIS EUR FR0000131104 41,00 1.244,35 1.745,99 0,00 1.745,99 AHOLD NV EUR NL0006033250 70,00 728,35 709,45 0,00 709,45 BBVA EUR ES0113211835 212,00 1.372,12 1.475,52 0,00 1.475,52 ERICSSON LM-B SHS SEK SE0000108656 80,00 631,96 606,85 0,00 606,85 REPSOL SA EUR ES0173516115 28,00 664,58 429,38 0,00 429,38 BMW AG EUR DE0005190003 15,00 776,40 1.093,95 0,00 1.093,95 SAP AG EUR DE0007164600 35,00 1.429,75 2.124,15 0,00 2.124,15 UNILEVER NV-CVA EUR NL0000009355 50,00 1.328,50 1.441,75 0,00 1.441,75 BASF AG EUR DE000BASF111 28,00 1.508,92 1.992,20 0,00 1.992,20 STORA ENSO OYJ EUR FI0009005961 30,00 138,84 157,35 0,00 157,35 CARREFOUR SA EUR FR0000120172 20,00 352,30 386,90 0,00 386,90 BAYER AG EUR DE000BAY0017 30,00 1.482,00 2.156,70 0,00 2.156,70 DAIMLER AG EUR DE0007100000 40,00 1.356,80 1.652,80 0,00 1.652,80 SANOFI EUR FR0000120578 40,00 2.270,00 2.855,60 0,00 2.855,60 ALLIANZ AG-REG EUR DE0008404005 18,00 1.330,38 1.886,40 0,00 1.886,40 FRANCE TELECOM SA EUR FR0000133308 70,00 849,45 583,73 0,00 583,73 AEGON NV EUR NL0000303709 67,00 207,77 321,80 0,00 321,80 AXA EUR FR0000120628 84,00 878,71 1.121,40 0,00 1.121,40 DEUTSCHE BANK AG EUR DE0005140008 33,00 971,36 1.087,35 0,00 1.087,35 ASSICURA GENERALI EUR IT0000062072 40,00 465,20 549,60 0,00 549,60 LOREAL EUR FR0000120321 12,00 968,40 1.258,80 0,00 1.258,80 MUENCHENER RUECKVER EUR DE0008430026 9,00 853,02 1.224,00 0,00 1.224,00 SOCIETE GENERALE-A EUR FR0000130809 30,00 516,15 850,20 0,00 850,20 UNICREDITO IT (ITAL) EUR IT0004781412 131,00 398,18 485,49 0,00 485,49 KPN NV EUR NL0000009082 45,00 416,03 167,22 0,00 167,22 LAFARGE EUR FR0000120537 8,00 217,28 385,84 0,00 385,84 E.ON SE EUR DE000ENAG999 60,00 1.000,20 845,40 0,00 845,40 DEUTSCHE TELEKOM AG EUR DE0005557508 119,00 1.038,88 1.022,81 0,00 1.022,81 PHILIPS ELECTRONICS EUR NL0000009538 45,00 754,02 895,28 0,00 895,28 VIVENDI UNIVERS ORD EUR FR0000127771 51,00 846,00 864,45 0,00 864,45

-32- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Descrição M oeda ISIN Quantidade /M ontante Valor Custo Valor M ercado Juro Total Carteira VODAFONE Cot. EUR EUR GB00B16GWD56 800,00 1.721,60 1.519,20 0,00 1.519,20 Volkswagen Ag EUR DE0007664005 12,00 1.243,80 1.953,00 0,00 1.953,00 ENI SPA EUR IT0003132476 100,00 1.601,00 1.834,00 0,00 1.834,00 ENEL SPA - 2001 EUR IT0003128367 300,00 943,20 941,40 0,00 941,40 LVMH MOET HEN. SA EUR FR0000121014 12,00 1.312,80 1.665,60 0,00 1.665,60 Telefonica EUR ES0178430E18 123,00 1.606,20 1.253,37 0,00 1.253,37 BSCH - Espanha EUR ES0113900J37 372,00 1.962,37 2.269,20 0,00 2.269,20 RWE AG - Elect. Int EUR DE0007037129 14,00 380,10 437,36 0,00 437,36 PORSCHE AG-PFD EUR DE000PAH0038 10,00 413,50 617,00 0,00 617,00 NESTLE SA CHF CH0038863350 40,00 1.776,90 1.974,82 0,00 1.974,82 TELECOM ITALIA NEW EUR IT0003497168 362,00 300,82 247,25 0,00 247,25 Commerzbank AG EUR DE0008032004 305,00 397,42 437,37 0,00 437,37 SAINT-GOBAIN (COMP) EUR FR0000125007 14,00 415,31 451,08 0,00 451,08 IBERDROLA SA EUR ES0144580Y14 169,00 778,80 708,96 0,00 708,96 CREDIT AGRICOLE SA EUR FR0000045072 54,00 235,44 328,54 0,00 328,54 GDF SUEZ EUR FR0010208488 153,00 2.638,61 2.382,98 0,00 2.382,98 RENAULT SA EUR FR0000131906 9,00 241,20 366,17 0,00 366,17 Royal D. Shell A EUR EUR GB00B03MLX29 82,00 2.270,55 2.129,95 0,00 2.129,95 Electricite de Franc EUR FR0010242511 38,00 657,54 531,24 0,00 531,24 INTESA SANPAOLO EUR IT0000072618 398,00 515,01 517,40 0,00 517,40 Deutsche Lufthansa EUR DE0008232125 62,00 569,47 882,88 0,00 882,88 INDITEX EUR ES0148396015 17,00 1.075,76 1.793,50 0,00 1.793,50 ALSTOM EUR FR0010220475 7,00 164,01 210,95 0,00 210,95 VINCI SA EUR FR0000125486 21,00 708,96 755,16 0,00 755,16 Heineken NV EUR NL0000009165 16,00 815,94 807,52 0,00 807,52 ArcelorMittal EUR LU0323134006 44,00 621,72 569,14 0,00 569,14 ANHEUSER-BUSCH INBEV EUR BE0003793107 7,00 331,14 460,18 0,00 460,18 APERAM - W/I EUR LU0569974404 2,00 21,80 22,82 0,00 22,82 DISTRIBUIDORA INTERN EUR ES0126775032 20,00 69,90 96,20 0,00 96,20 Multigestão Imob FEI EUR PTYMGOHM0001 870,00 43.058,74 40.941,24 0,00 40.941,24 HSBC Chinese $ USD LU0039217434 191,00 9.784,96 10.703,90 0,00 10.703,90 HSBC Indian $ USD LU0066902890 93,00 7.689,41 10.525,41 0,00 10.525,41 HSBC Brazil $ USD LU0196696701 329,00 7.649,75 7.915,80 0,00 7.915,80 BGF Latin American $ USD LU0072463663 67,00 3.971,99 4.134,56 0,00 4.134,56 PARVEST EQ BRA$ USD LU0265266980 29,00 2.989,65 3.020,01 0,00 3.020,01 BGF US BASIC VAL A2H EUR LU0200685153 878,00 28.079,80 31.160,22 0,00 31.160,22 BGF US FLEXIBLE A2H EUR LU0200684693 2.802,00 30.536,42 33.988,26 0,00 33.988,26 MS US ADVANT ZH EUR LU0360484769 601,00 22.615,63 25.524,47 0,00 25.524,47 ALLIANZ RCM US WT H EUR IE00B4L9GL64 5,00 6.301,55 6.400,60 0,00 6.400,60 HSBC ASIA EXJPN AHC EUR LU0212851702 1.029,00 14.960,62 16.628,64 0,00 16.628,64 Instrumentos de capital e unidades de participação 252.081,65 274.575,17-274.575,17 OT 4.35% 10/16/17 EUR PTOTELOE0010 9.953,00 5.964,86 9.674,02 90,15 9.764,17 PGB 4.45% 15-06-2018 EUR PTOTENOE0018 6.946,00 3.963,69 6.487,56 168,52 6.656,08 OT 4.95% 25/Out/2023 EUR PTOTEAOE0021 5.078,00 2.687,54 4.346,01 46,14 4.392,15 OT 4.75% 14JUN19 EUR PTOTEMOE0027 13.652,00 7.539,14 12.469,05 355,33 12.824,38 OT 4.8% 15JUN20 EUR PTOTECOE0029 10.295,00 5.623,59 9.221,75 269,42 9.491,17 OT 3.85% 04/15/21 EUR PTOTEYOE0007 12.870,00 6.752,64 10.585,58 352,96 10.938,54 OT 3.35% 10/15/15 EUR PTOTE3OE0017 10.840,00 7.944,17 10.693,99 76,61 10.770,60 OT 4.2% 15/10/16 EUR PTOTE6OE0006 17.291,00 11.221,93 17.126,74 153,20 17.279,94 PGB 4.1% 15/04/37 EUR PTOTE5OE0007 6.550,00 4.078,45 4.395,05 191,30 4.586,35 SPGB 2.50% 31/10/13 EUR ES00000122R7 15.000,00 15.065,26 15.039,75 62,67 15.102,42 SPGB 3 3% 31/10/2014 EUR ES00000121P3 12.000,00 12.264,00 12.108,00 66,18 12.174,18 SPGB 4 0% 30/07/2015 EUR ES00000123L8 4.000,00 4.144,80 4.084,60 67,51 4.152,11 EIB Float 01/22 EUR XS0765766703 9.000,00 9.068,22 9.058,95 15,84 9.074,79 Títulos de dívida pública e outros emissores públicos 96.318,29 125.291,05 1.915,83 127.206,88

-33- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Descrição M oeda ISIN Quantidade /M ontante Valor Custo Valor M ercado Juro Total Carteira BNP Float 05/03/14 EUR XS0753297414 5.000,00 4.995,00 5.031,70 3,58 5.035,28 HSBC Float 30/09/14 EUR XS0385121024 15.000,00 14.661,00 14.800,76 0,00 14.800,76 CS Float 28/02/2014 EUR XS0342838421 5.000,00 4.907,00 4.927,38 0,00 4.927,38 UBS Float 05/14 EUR XS0783295131 5.000,00 4.984,05 5.023,60 4,32 5.027,92 Deutsche Bk 09/20/16 EUR DE0003933685 10.000,00 8.737,90 9.478,00 3,01 9.481,01 AG DB Flt 16/01/2014 EUR DE0003933511 5.000,00 4.627,60 4.977,60 11,51 4.989,11 NDASS Flt 02/02/2016 EUR XS0479357419 10.000,00 9.812,00 10.092,57 138,31 10.230,88 BAVB Float 10/14 EUR XS0201271045 9.000,00 8.297,73 8.785,35 9,58 8.794,93 UCGIMFloat 02/14 EUR XS0285148598 3.000,00 2.670,63 2.960,70 1,62 2.962,32 UCGIM Flt 30/04/2014 EUR IT0004352248 5.000,00 4.833,00 4.835,70 1,24 4.836,94 Outros títulos de dívida 68.525,91 70.913,36 173,17 71.086,53 DEPOSITOS ORDEM EUR 28.964,09 28.964,09 DEPOSITOS ORDEM EUR 115,97 115,97 DEPOSITOS ORDEM EUR 6,76 6,76 DEPOSITOS ORDEM EUR 149,56 149,56 DPZ CEMG 2,35% 28JAN EUR 110.000,00 21,54 110.021,54 Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 139.236,38 21,54 139.257,92

-34- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3.5. APLICAÇÕES DO FUNDO DE PENSÕES 3.6. DEVEDORES DEVEDORES AO FUNDO DE PENSÕES POR SEGMENTOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO 31-Dez-2012 31-Dez-2011 Nota: Na classificação dos ativos por segmentos, em cada classe, é considerada a exposição direta e indireta como forma de identificar a segmentação prevista na política de investimento contratualizada. O património do FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI em 31 de dezembro de 2012, no montante de 610.219,82, era constituído principalmente por valores mobiliários, nomeadamente, títulos de rendimento fixo e os respetivos juros decorridos, títulos representativos de capital, unidades de participação em organismos de investimento coletivo, instrumentos representativos de dívida de curto prazo, depósitos bancários e outros ativos de natureza monetária. 31-Dez-2011 Ativo / Passivo Mais / Menos Ativo / Passivo Ativo / Passivo INVESTIMENTOS DO FUNDO bruto valias líquido líquido Por segmentos da política de investimento 31-Dez-2012 Ações 208.467,21 25.166,72 233.633,93 181.396,35 Investimento imobiliário 43.058,74-2.117,50 40.941,24 43.058,74 Obrigações taxa fixa 87.250,07 28.982,03 116.232,10 105.901,51 Juros decorridos - taxa fixa 1.899,99-1.899,99 2.775,26 Obrigações taxa variável 77.594,13 2.378,18 79.972,31 37.795,55 Juros decorridos - taxa variável 189,01-189,01 127,83 Liquidez 137.351,24-137.351,24 165.293,69 Total das aplicações 555.810,39 54.409,43 610.219,82 536.348,93 Dívidas de terceiros Entidade gestora - - Estado e outros entes públicos - - Depositários - - Associados - - Participantes e beneficiários - - Operações a liquidar 43,77 135,14 Outros devedores - - Total Devedores 43,77 135,14 As operações a liquidar no final do ano, no valor total de 43,77, representavam os dividendos que estavam por receber referentes ao exercício de 2012. 3.7. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS (ATIVO) Ativo Passivo 31-Dez-2012 31-Dez-2011 31-Dez-2012 31-Dez-2011 Acréscimos e diferimentos Juros decorridos - taxa fixa 1.899,99 2.775,26 - - Juros decorridos - taxa variável 189,01 127,83 - - Liquidez 21,54 215,86 - - Juro a receber 1,62 50,99 - - Forwards - - - - Diferimento de contribuições - - - - Total Acréscimos e Diferimentos 2.112,16 3.169,94 - - O montante de 2.112,16 corresponde ao valor dos juros decorridos dos títulos de dívida, contados desde o vencimento do último cupão até

-35- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ao dia 31 de dezembro, aos juros dos depósitos a prazo e à ordem, calculados desde a respetiva constituição até ao fecho do exercício. 3.8. CREDORES 3.9. CONTRIBUIÇÕES CONTRIBUIÇÕES EFETUADAS PARA O FUNDO DE PENSÕES 31-Dez-2012 31-Dez-2011 CREDORES DO FUNDO DE PENSÕES 31-Dez-2012 31-Dez-2011 Dívidas a terceiros Entidade gestora 797,82 699,73 Estado e outros entes públicos 1,53 1,52 Depositários 45,72 44,52 Associados - - Participantes e beneficiários - - Operações a liquidar - - Custos com auditoria 1.107,00 276,75 Outros credores - - Total Credores 1.952,07 1.022,52 O valor total de dívidas a terceiros reparte-se em 797,82 de comissões de gestão determinadas em dezembro de 2012 a liquidar à FUTURO, em 1,53 referente ao montante de taxa de ISP correspondente às contribuições efetuadas em dezembro, em 45,72 da comissão de depositário do 4º trimestre a pagar ao Montepio e nos 1.107,00 que traduzem o custo da auditoria a pagar referente a 2012. Contribuições Associados 4.040,38 3.208,86 Participantes 6.302,42 9.817,03 Beneficiários - - Transfª de outros fundos de pensões / seguros 4.690,88 49.288,71 Total Contribuições 15.033,68 62.314,60 Na rubrica Contribuições vemos a respetiva desagregação por tipo de contribuição efetuada no ano de 2012, totalizando 15.033,68. 3.11. GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS TOTAL DE GANHOS E PERDAS (POTENCIAIS MAIS REALIZADAS) ATIVO 31-Dez-2012 31-Dez-2011 Por segmentos da política de investimento Ganhos / Perdas Ações 25.159,06-31.361,12 Investimento imobiliário indireto - 2.117,50-1.243,31 Obrigações taxa fixa 31.086,23-14.129,40 Obrigações taxa variável 3.337,33-569,61 Liquidez 135,20 1.183,89 Comissões de mediação - 2,42-5,32 Ganhos / Perdas cambiais - 582,92 1.969,79 Total ganhos / perdas 57.014,98-44.155,08 Nota: Na classificação dos ativos por segmentos, em cada classe, é considerada a exposição direta e indireta como forma de identificar a segmentação prevista na política de investimento contratualizada.

-36- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS O resultado das aplicações realizadas no exercício de 2012 foi positivo de 57.014,98, com todos os segmentos apresentaram ganhos, sendo as únicas exceções o investimento imobiliário indireto e as perdas cambiais. Este resulta da desvalorização das moedas dos ativos expressos em moedas europeias fora do cabaz face à cotação do euro. 3.12. MAIS / MENOS VALIAS REALIZADAS GANHOS E PERDAS RESULTANTES DA ALIENAÇÃO / REEMBOLSO DAS APLICAÇÕES Ganhos da alienação/reembolso Perdas da alienação/reembolso INVESTIMENTOS DO FUNDO 31-Dez-2012 31-Dez-2011 31-Dez-2012 31-Dez-2011 Por segmentos da política de investimento Ações 119,62 358,29 127,28 8.413,45 Investimento imobiliário - - - - Obrigações taxa fixa 2.318,74 321,56 214,54 1.387,68 Obrigações taxa variável 959,15 373,47-103,30 Liquidez 135,20 1.148,24 - - Total ganhos / perdas realizadas 3.532,71 2.201,56 341,82 9.904,43 Nota: Na classificação dos ativos por segmentos, em cada classe, é considerada a exposição direta e indireta como forma de identificar a segmentação prevista na política de investimento contratualizada. 3.13. RENDIMENTOS RENDIMENTOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS Rendimentos 31-Dez-2012 31-Dez-2011 Terrenos e edifícios - - Ações e unidades de participação 2.803,90 3.250,42 Obrigações taxa fixa 5.140,15 6.870,32 Obrigações taxa variável 537,90 406,02 Depósitos em instituições de crédito 4.181,15 896,19 Total Rendimentos Líquidos 12.663,10 11.422,95 Outras receitas - - Total Rendimentos 12.663,10 11.422,95 O valor de 12.663,10 reflete os valores efetivamente recebidos e por receber à data de 31 de dezembro pelo FUNDO DE PENSÕES FUTURO XXI relativamente aos vários rendimentos obtidos das aplicações efetuadas em ações, unidades de participação, obrigações e em depósitos. O ano de 2012 terminou com praticamente todos os segmentos a apresentarem ganhos superiores às perdas na alienação e/ou reembolso dos ativos, com exceção das ações. Os ganhos mais acentuados verificaram-se na componente obrigacionista, refletindo a valorização dos mesmos ao longo do ano. O segmento liquidez produziu um retorno positivo pouco significativo. Nas ações a perda existente pouco influenciou desempenho geral, comparando com o ano anterior.

-37- NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3.14. OUTRAS DESPESAS ENCARGOS RESULTANTES DA ATIVIDADE DO FUNDO DE PENSÕES 31-Dez-2012 31-Dez-2011 Decréscimos no valor do Fundo Comissões de gestão 9.322,74 8.030,25 Comissões de depositário 222,34 238,16 Outras despesas 184,17 152,37 Taxa I.S.P. 4,96 6,25 Custos de auditoria 1.107,00 1.107,00 Resultado de exercícios anteriores - - Total Decréscimos 10.841,21 9.534,03 O montante de 9.322,74 apresentado em Comissões de gestão reflete o custo suportado pelo FUNDO DE PENSÕES com a gestão financeira, administrativa e atuarial devido à entidade gestora em 2012. Nas restantes rubricas estão refletidas as comissões de depositário do Montepio na qualidade de banco depositário no valor de 222,34 calculadas de acordo com o contrato de mandato em vigor e os custos de auditoria da KPMG & Associados SROC S.A. referentes ao exercício de 2012 no total de 1.107,00. A rubrica Outras despesas reflete maioritariamente os valores despendidos com pagamento de pedidos de informação financeira ao(s) Banco(s), por parte dos auditores. A rubrica Taxa ISP representa o valor resultante da aplicação da taxa em vigor em 2012 de 0,048%, sem alteração face a 2011, ao total das contribuições efetuadas para o FUNDO DE PENSÕES no ano de 2012.

4. CERTIFICAÇÃO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS

FUTURO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. Rua de Santa Justa, n.º 109 2.º 1100-484 LISBOA Tel.: +(351) 213 248 250 Fax: (+351) 213 248 131 Internet: www.futuro-sa.pt e-mail: geral@futuro-sa.pt