COLIFORMES EM FONTES PÚBLICAS DE ÁGUA NO DISTRITO DE SANTO ANTÔNIO, TEIXEIRA DE FREITAS- BA

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Transcrição:

COLIFORMES EM FONTES PÚBLICAS DE ÁGUA NO DISTRITO DE SANTO ANTÔNIO, TEIXEIRA DE FREITAS- BA COLIFORMS IN PUBLIC WATER SOURCES IN SANTO ANTÔNIO DISTRICT, TEIXEIRA DE FREITAS, STATE OF BAHIA, BRAZIL Taís Campos Silva 1 Quétine da Silva Chaves 2 Sinara Silva Romeiro 3 Jorge Luiz Fortuna 4 Resumo Parte da população não tem acesso à água tratada e por isso buscam este recurso utilizando poços e fontes. Porém, a água pode ser contaminada por fezes humanas e outros animais. Os coliformes podem se diferenciar em dois grupos: coliformes totais e coliformes termotolerantes, nas quais se encontram bactérias originárias do trato intestinal de animais de sangue quente. O presente trabalho objetivou analisar as condições da água consumida no distrito de Santo Antônio, no município de Teixeira de Freitas-BA, verificando a presença de coliformes totais e termotolerantes em três fontes públicas. Foram coletadas 15 amostras utilizando-se frascos de vidros de aproximadamente 300 ml esterilizados. Todas as amostras foram coletadas no período da manhã e transportadas em recipiente isotérmico para o Laboratório de Microbiologia da Universidade do Estado da Bahia, Campus X. Foi utilizada a técnica do Número Mais Provável (NMP) para a enumeração de coliformes totais e termotolerantes. Para pesquisa de Escherichia coli foram feitos testes bioquímicos (IMViC). Também foi verificado o ph e a temperatura da água. Em relação ao ph, 80% das amostras estavam fora do padrão. Do total de amostras, 66,7% estavam contaminadas por coliformes totais e 13,3% por coliformes termotolerantes. Foram encontrados os seguinte gêneros de bactérias: Hafnia (11,1%), Arizona (11,1%) e Enterobacter (77,8%). Parte da água disponibilizada no distrito de Santo Antônio é imprópria para consumo humano, de acordo com a Portaria nº 2.914, apresentando contaminação por coliformes totais e termotolerantes e também um nível de acidez inadequado. Palavras-chaves: Chafariz. Contaminação. Bactéria. 1 Discente do curso de Ciências Biológicas. Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus X, Teixeira de Freitas-BA. E-mail: thais_camposrn@hotmail.com 2 Discente do curso de Ciências Biológicas. Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus X, Teixeira de Freitas-BA. E-mail: quetinesc@hotmail.com 3 Discente do curso de Ciências Biológicas. Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus X, Teixeira de Freitas-BA. E-mail: s.romeiro@hotmail.com 4 Docente da Área de Microbiologia do curso de Ciências Biológicas. Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus X, Laboratório de Microbiologia. Av. Kaikan, s/n. Universitário. Teixeira de Freitas-BA. CEP: 45.992-294. Tel. (73)3263-8055. E-mail: jfortuna@uneb.br

Abstract Natural water wells and springs are used as water source by people with no access to treated water. However, this water may be contaminated with human and animal feces. Coliforms may be divided into two groups, total and thermotolerant coliforms, which include the bacteria found in the intestinal tract of homothermic animals. The present study analyzed the presence of total and thermotolerant coliforms in three water sources in Santo Antônio district, municipality of Teixeira de Freitas, state of Bahia, Brazil. Fifteen water samples were collected in sterilized 300 ml glass vials in the morning, and transported in an isothermal container to the Laboratory of Microbiology, Bahia State University, Campus X. The most probable number technique was used to count total and thermotolerant coliforms. Biochemical assays (IMViC) were used to investigate the presence of Escherichia coli. Water ph and temperature were also measured. The ph value of 80% of samples did not meet standards. Also, 66.7% and 13.3% of samples were contaminated with total and thermotolerant coliforms, respectively. The genera Hafnia, Arizona, and Enterobacter were detected (11.1%, 11.1%, and 77.8%, in this order). Part of the water consumed in Santo Antônio district does not meet human consumption standards, as determined in specific Brazilian legislation (governmental decree 2914), due to contamination with total and thermotolerant coliforms, besides inappropriate acidity level. Keywords: Fountain. Contamination. Bacteria. 1 Introdução A água é um dos bens mais preciosos da humanidade, por ser considerada fonte de vida e a principal substância para a sobrevivência de todos os seres vivos, sendo o composto principal das células, compondo até 95% destas e tendo propriedades estruturais e químicas fundamentais à vida (MACEDO, 2001; TORTORA et al, 2012). Das águas existentes no planeta, cerca de 97,5% são encontradas em mares e oceanos. A água potável disponível é estimada em cerca de 1,35 bilhões de km 3 sendo que 2,5% estão nas calotas polares e nas geleiras. Outros 30% compõem as águas subterrâneas (MIRANDA, 2004). Com o passar das décadas, os corpos hídricos vêm sofrendo diversos danos, tais como uso irracional, poluição, escassez, dentre outros fatores. A atual pressão sobre os recursos hídricos resulta do crescimento populacional, tecnológico e econômico, traduzindo-se nas expressivas taxas de urbanização das últimas décadas e aliando-se à ocorrência de cheias e secas e à degradação do meio ambiente hídrico, que atingem cada vez maiores contingentes populacionais (ANA, 2002). A importância da água para a existência de vida é fundamental, prova disso é que sua falta levaria a extinção de todas as formas de vida no planeta. Segundo Miranda (2004) até 2025, 2,5 bilhões de pessoas poderão sofrer com uma escassez quase absoluta de água

potável, já que o homem é o grande consumidor de água doce, pois em média são utilizados 200 litros de água/dia/pessoa, em números aproximados. Por outro lado, é imprescindível que a água para consumo humano seja de boa qualidade, uma vez que há várias doenças infecciosas associadas à água. De acordo com os engenheiros sanitaristas e conforme o modo de propagação elas se classificam nas seguintes categorias: (1) com suporte na água: como por exemplo, a cólera e a febre tifoide; (2) de contato com a água: esquistossomose; (3) associadas a vetores desenvolvidos na água: malária, a febre amarela e a dengue, dentre outros (HESPANHOL, 2006). A pesquisa de coliformes totais e termotolerantes em água assume importância como parâmetro indicador da possibilidade da existência de microrganismos patogênicos responsáveis por transmissão de doenças veiculadas pela água (bibliografia?). Sendo assim, é importante conhecer a sua microflora, principalmente pelos aspectos sanitários e econômicos pois a água para consumo humano deve estar isenta de microrganismos de origem fecal, o que representa uma garantia da sua qualidade microbiológica. Para Vieira (2000), é importante notar que a qualidade microbiológica da água não é definida somente pela quantidade de organismos presentes, mas pelas diferentes espécies destes organismos. Com base no que foi relatado, o trabalho teve como objetivo geral analisar as condições da água consumida no distrito de Santo Antônio pertencente ao município de Teixeira de Freitas-BA, verificando a presença de coliformes totais e termotolerantes em três fontes públicas, visto que a maioria da população consome água destes locais. 2 Material e Métodos O presente estudo foi desenvolvido no distrito de Santo Antônio município de Teixeira de Freitas-BA utilizando-se a pesquisa experimental. Foram coletadas 15 amostras de três fontes públicas, sendo elas: uma bica, e dois chafarizes, durante os meses de maio e junho do ano de 2015. Para a realização das coletas foi indispensável o uso de frascos de vidros de aproximadamente 300 ml esterilizados em autoclave. Logo em seguida as amostras foram colocadas em recipiente isotérmico para serem transportadas ao Laboratório de Microbiologia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus X, para as análises bacteriológicas e ph. Todas as amostras foram coletadas no período da manhã, entre sete e oito horas. A

temperatura da água foi verificada no momento da coleta utilizando-se termômetro digital. Para a análise do ph utilizou-se phmetro (Quimis ). Empregou-se a técnica do Número Mais Provável (NMP) para a pesquisa de coliformes totais e termotolerantes. Após a homogeneização da amostra de água, transferiuse, com o auxílio da pipeta, 1,0 ml para tubo de ensaio contendo 9,0 ml de Solução Salina Peptonada (SSP) a 0,1% de modo a obter uma diluição de 10-1. Em seguida, retirou-se 1,0 ml desta diluição de 10-1 transferindo para outro tubo contendo 9,0 ml de SSP, obtendo assim a diluição de 10-2. Repetiu-se o mesmo método com a diluição de 10-2, obtendo-se a diluição de 10-3 (SILVA, 2007). Para a realização do teste presuntivo utilizou-se 10,0 ml do Caldo Lauril Sulfato Triptose (LST) em tubos de ensaio contendo tubos de fermentação (tubos de Durham invertidos). Transferiu-se, com o auxílio de uma micropipeta, 1,0 ml de cada diluição (10-1, 10-2,10-3 ) para três diferentes tubos, respectivamente, contendo o meio LST. Após a inoculação os tubos foram incubados em estufa bacteriológica a 35 C/24-48 h. Os tubos que apresentaram turvação do meio de cultura com presença de gás foram considerados positivos, seguindo-os para os testes confirmativos de coliformes totais e termotolerantes. No teste confirmativo para coliformes totais foram utilizados tubos de ensaio contendo 10,0 ml do Caldo Verde Brilhante de Bile Lactose (VBBL), com tubo de Durham invertido. Foram transferidas alíquotas dos tubos positivos de LST, com o auxílio de alça bacteriológica, para tubos de ensaio contendo VBBL e em seguida foram incubados a 35 C/24-48 h. Foram considerados positivos os tubos com turvação do meio e presença de gás, sendo os resultados anotados para verificação na tabela de NMP correspondente. Para o teste confirmativo de coliformes termotolerantes utilizou-se tubos de ensaio com 10,0 ml do Caldo para Escherichia coli (EC), também com tubos de Durhan invertido. Após a inoculação no meio, utilizando a alça bacteriológica, também dos tubos de LST positivos, os tubos contendo o Caldo EC foram incubados em estufa de banho-maria a 45 C/24-48 h. Os tubos que produziram bolhas no tubo de Durham e turvação do meio foram considerados positivos e tiveram seus resultados anotados para verificação na tabela de NMP. Também foram realizados testes bioquímicos para isolamento de Escherichia coli e outras enterobactérias. A partir dos tubos positivos do Caldo EC estriou-se, com alça de platina, em placas de Petri contendo meio Ágar Eosina Azul de Metileno (EMB) e em seguida incubadas a 35 ºC/24 h. Após o crescimento de Unidades Formadoras de Colônia (UFC) características, nucleadas com centro negro e brilho verde metálico, estas foram transferidas

(três a cinco UFC de cada placa de Petri), com auxílio de alça bacteriológica, para tubos inclinados contendo Ágar Padrão para Contagem (APC) que foram incubados a 35 ºC/18-20 h. Depois de incubados transferiram-se alíquotas da cultura do APC, por meio de alça bacteriológica para meios de cultura adequados para realização de provas bioquímicas para a identificação de E. coli. Os testes realizados foram: teste do indol; teste de Voges-Proskauer; teste do vermelho de metila e teste do citrato (IMViC). Foi realizada a análise de variância (ANOVA), utilizando-se o teste de Tukey, para verificar se houve diferença significativa (p<0,05) em relação a enumeração de coliformes totais nos diferentes pontos de coletas. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o programa BioEstat 5.3 (AYRES et al, 2007). 3 Resultados e Discussão Do total de amostras analisadas, dez (66,7%) não se encontravam dentro do padrão que estabelece a enumeração de bactérias do grupo de coliformes totais e duas (13,3%) se encontravam contaminadas por coliformes termotolerantes. Em relação ao ph, 12 amostras (80%) estavam fora dos padrões toleráveis (Tabela 1). Tabela 1 Resultados das análises de ph, temperatura, coliformes totais e termotolerantes das amostras de água coletadas nas fontes públicas do distrito de Santo Antônio, Teixeira de Freitas-BA. Amostras Data das Coletas Local ph Temperatura (ºC) Coliformes Totais (NMP/100 ml) Coliformes Termotolerantes (NMP/100 ml) 01 18/05/2015 Chafariz 1 5,62 20,3 Ausente Ausente 02 18/05/2015 Chafariz 2 5,72 21,7 Ausente Ausente 03 18/05/2015 Bica 4,68 21,1 2,8x10 3 Ausente 04 20/05/2015 Chafariz 1 6,29 21,7 Ausente Ausente 05 20/05/2015 Chafariz 2 6,31 20,3, 3,6x10 3 Ausente 06 20/05/2015 Bica 6,30 21,1 1,5x10 4 Ausente 07 25/05/2015 Chafariz 1 5,11 23,1 7,4x10 2 Ausente 08 25/05/2015 Chafariz 2 5,01 20,0 9,3x10 3 Ausente 09 25/05/2015 Bica 4,25 21,1 7,4x10 2 Ausente 10 01/06/2015 Chafariz 1 5,20 23,3 4,6x10 4 Ausente 11 01/06/2015 Chafariz 2 5,09 25,0 4,6x10 4 1,5x10 3 12 01/06/2015 Bica 4,23 25,0 Ausente Ausente 13 03/06/2015 Chafariz 1 5,49 21,3 2,8x10 3 Ausente 14 03/06/2015 Chafariz 2 5,55 21,5 Ausente Ausente 15 03/06/2015 Bica 4,19 21,4 3,6x10 2 3,6x10 2 PADRÃO* ----- ----- 6,0-9,5 ----- Ausente Ausente * Portaria nº 2.914 (BRASIL, 2011).

Aplicando-se os resultados das médias encontradas de coliformes totais, em relação aos locais e diferentes datas das coletas da água, ao teste de Tukey (F=0,0538) verificou-se que não houve diferença significativa (p=0,9478) (Tabela 2). Tabela 2 Resultado das médias e desvios padrões da enumeração de coliformes totais (NMP/100 ml log) em relação aos locais e datas de coleta das amostras. Datas das Coletas Coliformes Totais (NMP/100mL) log Chafariz 1 Chafariz 2 Bica 18/05/2015 Ausente Ausente 3,4472 20/05/2015 Ausente 3,5563 4,1761 25/05/2015 2,8692 3,9685 2,8692 01/06/2015 4,6628 4,6628 Ausente 03/06/2015 3,4472 Ausente 2,5563 Média ± D.P. 2,196 ± 2,11 2,438 ± 2,26 2,610 ± 1,58 O Ministério da Saúde do Brasil, através da Portaria nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011, que regulamenta as normas de potabilidade de água para consumo humano, preconiza que a água potável para o consumo deve estar ausente de coliformes totais e termotolerantes em 100 ml de amostra de água (BRASIL, 2011). Giombeli et al. (1994) pesquisaram coliformes totais e fecais e realizaram a contagem de mesófilos das águas de poços e fontes, detectando a presença de coliformes com predominância entre 100 e <1.000 coliformes totais e termotolerantes/100ml. Santos et al. (2010) realizaram pesquisas de coliformes termotolerantes através da técnica NMP em poços escavados de domicílios que não apresentavam rede de água e de esgoto e constataram, a partir da análise da água dos poços do bairro Residencial dos Pioneiros, em Teixeira de Freitas-BA, que 25% das amostras se encontravam impróprias para o consumo humano de acordo com o estabelecido pela legislação. Nesta mesma pesquisa creditou-se que os principais fatores de contaminação da água eram a falta de distanciamento mínimo entre as fossas e os poços analisados e a não vedação apropriada da tampa dos poços. Os resultados obtidos, comparados com pesquisa em questão, que se trata de poços tubulares semiartesianos, podem ser justificados também, pois os poços escavados não apresentam uma grande profundidade onde a água utilizada é superficial possibilitando aos poços e as fossas estarem em níveis de profundidade próximos. Segundo os autores todas as amostras contaminadas se referem a poços com distância média inferior a 15 metros das fossas.

Silva e Araújo (2003) pesquisaram a qualidade da água do manancial subterrâneo em áreas urbanas de Feira de Santana-BA e verificaram que a maioria das amostras teve positividade para coliformes totais (90,8%) e coliformes termotolerantes (65,8%), não estando dentro do padrão estabelecido pela legislação. Amaral et al. (2003) evidenciaram que 90% das amostras de água das fontes, 90% dos reservatórios e 96,7% de água de ponto de consumo humano, colhidos no período de chuvas, e 83,3%, 96,7% e 90%, daqueles colhidos respectivamente nos mesmos locais, durante a estiagem, estavam fora dos padrões microbiológicos de potabilidade para água de consumo humano. Hoffmann et al. (1994) analisaram as águas obtidas de três poços artesianos da cidade de São Jose do Rio Preto-SP e observaram que das 36 amostras (100%), seis (16,7%) não se encontravam dentro dos padrões estabelecidos pela legislação. Foram realizados testes bioquímicos das amostras positivas de coliformes termotolerantes obtidas nos meios confirmativos para o Caldo EC. Sendo encontrados os seguintes gêneros de bactérias: Hafnia (11,1%), Arizona (11,1%) e Enterobacter (77,8%). Em estudo realizado sobre a qualidade microbiológica da água de três poços artesianos na cidade de São José do Rio Preto-SP, apenas 2,8% das amostras confirmaram a presença de Escherichia coli. A enumeração de coliformes totais e termotolerantes pode ser um indicador da eficácia do tratamento e da integridade do sistema de distribuição, tornando-se ferramentas úteis para a vigilância da qualidade microbiológica da água tratada distribuída à população (BOMFIM et al. 2007). Segundo Alessio et al. (2009) o manejo inadequado de dejeções humanas e de animais incorporadas ao solo, são os fatores mais importantes de contaminação dos recursos hídricos, outro problema muito grave está relacionado com as infiltrações de fossas, onde estas comprometem os lençóis freáticos. 4 Conclusões De acordo com os resultados obtidos através da enumeração de coliformes totais e termotolerantes da água de chafarizes do distrito de Santo Antônio, no município de Teixeira de Freitas-BA, constatou-se o risco de veiculação de doenças hídricas já que a maioria das amostras encontrava-se imprópria para o consumo humano por apresentar contaminação por coliformes totais e termotolerantes.

Sendo assim, torna-se imprescindível a utilização de formas de proteção deste recurso natural e um frequente monitoramento por parte do poder público, em relação ao saneamento básico dessas fontes, no que se refere à higiene-sanitária do local, a fim de minimizar os problemas futuros à saúde dessa população, uma vez que grande parte desta utiliza estas fontes públicas de água para suas necessidades básicas, tais como beber, cozinhar, higiene pessoal, etc. Referências ALESSIO, C. E.; PINTO, F. G. S.; MOURA, A. C. Avaliação microbiológica das águas das principais fontes de praças e parques de Cascavel-PR. UNOPAR Científica Ciências Biológicas e da Saúde. v. 11, n. 2, p. 41-44, 2009. AMARAL, L. A.; NADER FILHO, A.; ROSSI JR., O. D.; FERREIRA, F. L. A.; BARROS, L. S. S. Água de consumo humano como fator de riscos à saúde em propriedades rurais. Revista de Saúde Pública. v. 37, n. 4, p. 510-514, 2003. ANA (Agência Nacional de Águas). A Evolução da Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil. Brasília: ANA, 2002 http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/cedoc/catalogo/2002/aevolucaodagestaodosrecursos HidricosnoBrasil.pdf AYRES, M.; AYRES JR., M.; AYRES, D. L.; SANTOS, A. A. S. BioEstat 5.3 Aplicações Estatísticas nas Áreas das Ciências Biomédicas. Belém: Instituto Mamirauá. 2007. 364 p. BOMFIM, M. V. J.; SOEIRO, G. O.; MADEIRA, M.; BARROS, H. D. Avaliação físico-química e microbiológica da água de abastecimento do laboratório de bromatologia da UERJ. Revista Higiene Alimentar. v. 21, n. 152, p. 99-103, 2007. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº 2914 de 12 de dezembro de 2011. Diário Oficial da União 2011; Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. GIOMBELI, A.; RECH, H. C.; TORRES, V. S. Qualidade microbiológica da água proveniente de poços e fontes de dois municípios da região da Alta Uruguai Catarinense. Revista Higiene Alimentar. v. 8, n. 34, 1994, p. 36-38. HESPANHOL, I. Água e saneamento básico. p. 269-324. In. REBOUÇAS, A. C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. (Orgs.). Águas Doces no Brasil: Capital Ecológico, Uso e Conservação. 3. ed. São Paulo: Escrituras Editora. 2006, 748 p. HOFFMANN, F. L.; GARCIA-CRUZ, C. H.; VINTURIM, T. M.; FAZIO, M. L. S. Qualidade microbiológica da agua consumida na cidade de São José do Rio Preto-SP. Revista Higiene Alimentar. v. 11, n. 52, 1997, p-47-49. MACÊDO, J. A. B. Águas e Águas. São Paulo: Livraria Varela. 2001, 505 p. MIRANDA, E. E. A Água na Natureza e na Vida dos Homens. São Paulo: Idéias e Letras. 2004, 141 p. SANTOS, C. J.; OLIVEIRA, I. D; OLIVEIRA, M. R. N; FORTUNA, J. L. Pesquisa de coliformes termotolerantes em água de poços escavados dos domicílios que não apresentam rede de água e esgoto. Revista Higiene Alimentar. v. 24, n. 188/189, p 160-168, 2010.

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