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Transcrição:

Ano Lectivo 2004/2005 MACROECONOMIA II LEC206 LICENCIATURA EM ECONOMIA 2º TESTE Data de realização: 13 de Junho de 2005 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos Responda a cada grupo em folhas separadas. O grupo 1 deverá ser respondido na folha especialmente fornecida para esse efeito. Não se esqueça de colocar o nome em todas as folhas e assinalar a versão na folha de respostas do grupo 1. Não é permitida qualquer forma de consulta. Escreva de forma legível. Não é permitido o uso de telemóveis durante a prova. Estes deverão ser desligados e guardados antes de começar o teste. Não são permitidas saídas da sala nos últimos 15 minutos. No final da prova, os alunos deverão aguardar sentados até que seja recolhido o teste e autorizada a sua saída. GRUPO 1 (10 valores) Responda às seguintes questões, indicando qual das quatro alternativas apresentadas é a mais correcta. Às respostas erradas será atribuída uma classificação negativa, correspondente a um terço (em valor absoluto) da cotação de uma resposta certa. Utilize a matriz de respostas fornecida, assinalando a resposta certa com um X. Na quadrícula correspondente à versão, deverá assinalar a versão I. 1. Para o caso da área do euro, pode-se afirmar que o agregado monetário M3: a) abrange os activos financeiros com elevada liquidez, mas que podem não constituir meios imediatos de pagamento. b) abrange os activos financeiros com elevada liquidez, não incluindo os títulos de dívida pública de curto prazo. c) não inclui os activos financeiros que realizam a função de meio imediato de pagamento. d) apenas inclui os activos financeiros que realizam a função de meio imediato de pagamento. 2. Suponha que em dada economia a taxa de reservas bancárias obrigatórias é de 2% dos depósitos bancários e que a circulação monetária é de 20% dos depósitos bancários. Assumindo os pressupostos habituais, então o multiplicador da base monetária será igual a: a) 0,183(3) b) 5,45(45) c) 18,3(3) d) 50 1

3. De acordo com a Teoria Quantitativa da Moeda, no longo prazo, alterações no nível da taxa de inflação tenderão a resultar sobretudo de: a) alterações na taxa de variação da velocidade de circulação da moeda, dada a sua conhecida volatilidade. b) alterações na taxa de crescimento do produto natural, dada a sua estabilidade no longo prazo. c) alterações na taxa de desemprego natural, dada a sua estabilidade no longo prazo. d) alterações na taxa de crescimento da oferta nominal de moeda, controlada indirectamente pelo Banco Central. 4. A equação de Fisher estabelece: a) uma relação teórica entre massa monetária, velocidade de circulação da moeda, nível de preços e produto real. b) uma relação teórica entre taxa de juro nominal, taxa de juro real esperada e taxa de inflação esperada. c) uma forma de medição da taxa de juro real ex ante. d) uma forma de medição da velocidade de circulação da moeda. 5. A observação de que os países com elevadas taxas de crescimento da massa monetária tendem a caracterizar-se por moedas em sistemática depreciação está de acordo com o resultado conjunto: a) da teoria quantitativa da moeda e da equação de Fisher. b) da teoria quantitativa da moeda e da teoria da paridade dos poderes de compra relativa. c) da teoria da paridade dos poderes de compra relativa e da equação de Fisher. d) da teoria da paridade dos poderes de compra relativa e da valorização fundamental dos activos financeiros. 6. Taxas de poupança crescentes com o rendimento: a) podem resultar de uma maior parcela de rendimentos temporários ou transitórios. b) podem ser justificadas à luz da função consumo Keynesiana. c) as alíneas a) e b) estão correctas. d) estão de acordo com a evidência empírica baseada em dados temporais (time series). 7. É de esperar uma variação significativa no consumo corrente: a) se ocorrer uma redução de impostos já anunciada no período anterior. b) de bens duradouros em períodos de expansão económica. c) numa recessão, se não existirem restrições ao crédito. d) se forem distribuídos dividendos de acções. 8. A Hipótese do Rendimento Permanente: a) implica que a propensão marginal ao consumo de curto prazo é maior que a propensão marginal ao consumo de longo prazo. b) não é limitada pelas restrições de liquidez. c) pressupõe que os consunidores têm preferência por manter o consumo estável ao longo do tempo. 2

9. Tudo o resto constante, perante uma subida da taxa de juro real: a) segundo o efeito substituição, o consumo no período 2 aumenta e o consumo no período 1 diminui, mantendo-se a utilidade do agente representativo. b) segundo o efeito substituição, o consumo no período 2 diminui e o consumo no período 1 aumenta, mantendo-se a utilidade do agente representativo. c) o credor piora o seu bem-estar. d) o devedor melhora o seu bem-estar. 10. Considere um indivíduo que tem uma esperança de vida de 100 anos, espera estar empregue com um salário anual de 1000 euros durante 65 anos, após os quais deixa de receber qualquer rendimento. Se no início da vida receber uma herança de 5000 euros e de acordo com a Hipótese do Ciclo de Vida: a) o seu consumo por período é de 700 euros. b) a propensão marginal a consumir associada à herança recebida é de 0,0154. c) a propensão marginal a consumir associada à herança recebida é de 0,01. d) as alíneas a) e c) estão correctas. 11. O custo de uso do capital (user cost of capital): a) aumenta com a taxa de juro. b) diminui com a taxa de depreciação. c) não é afectado pela existência de custos de instalação. 12. Quando o q de Tobin é menor do que 1, a condição de optimização da empresa pode ser compatível com: a) uma redução da produtividade marginal do capital. b) um investimento bruto negativo. c) um investimento líquido positivo. d) um investimento bruto positivo. 13. Tendo em conta a importância relativa das componentes da procura no PIB em Portugal: a) o Investimento é a componente mais volátil. b) o Consumo e o Investimento representam cerca de 50% do PIB. c) o peso do Investimento no PIB é inferior a 10%. d) as alíneas a) e c) estão correctas. 14. O stock de capital óptimo: a) é o que satisfaz a condição produtividade marginal do capital = custo de uso do capital. b) diminui com a redução da taxa de juro real. c) é maior quanto maior for a taxa de depreciação. 15. De acordo com a teoria do acelerador flexível, o investimento: a) é tanto maior quanto maior o rácio stock de capital óptimo-produto. b) diminui com volume de vendas previsto. c) ajusta, de imediato, o stock de capital ao stock de capital óptimo. d) nenhuma das anteriores. 3

16. De acordo com a restrição orçamental da nação: a) o valor actualizado das exportações líquidas terá de ser igual à dívida pública actual. b) se um país acumular défices externos terá de ter saldos externos positivos no futuro. c) o efeito Balassa-Samuelson só ocorre em países desenvolvidos. d) a doença holandesa implica que todos os cidadãos de países exportadores de petróleo têm mais emprego e maior nível de vida do que os cidadãos de países não exportadores de petróleo. 17. Suponha que os países A e B são macroeconomicamente idênticos, excepto nos pontos referidos nesta questão. A taxa de câmbio real de equilíbrio do país A será mais apreciada do que a do país B, se: a) o país A tiver menos activos externos que o país B. b) o país A tiver menos petróleo que o país B. c) o país A tiver um PIB per capita superior ao país B. d) o país A tiver uma produtividade média inferior à do país B. 18. Qual das seguintes NÃO é uma possível causa da rigidez de preços: a) custos administrativos associados à mudança de preços. b) expectativas racionais. c) contratos de longa duração. d) salários de eficiência. 19. Suponha que a economia do país A é dominada por empresas monopolistas. No país A, a rigidez nominal será tanto maior quanto: a) maior for a incerteza quanto à evolução futura dos preços. b) menor for o poder dos sindicatos. c) menores forem os custos de menu. d) maior for o diagrama de Burns-Mitchell. 20. De acordo com o modelo de informação imperfeita de Friedman, só existirá rigidez nominal enquanto: a) a curva da oferta de longo prazo for vertical. b) os salários reais forem maiores que a produtividade marginal do trabalho. c) as empresas não aumentarem os custos de menu. d) os trabalhadores não se aperceberem que ocorreram alterações no nível geral de preços. 21. A Proposição da Ineficácia da Política Macroeconómica de Lucas sustenta que a política macroeconómica: a) só será eficaz se for implementada por políticos competentes. b) não tem qualquer efeito sobre o nível de preços. c) não tem qualquer efeito sobre o nível de produto. d) só terá efeitos sobre o nível de produto se não for antecipada. 4

2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5 1992 1993 Taxa de crescimento do PIB 1994 1995 1996 Output gap 22. Considere a figura anterior, onde na legenda os números em abcissa identificam o primeiro trimestre do respectivo ano. Nesta economia as recessões terminaram: a) No segundo trimestre de 1997, segundo a metodologia seguida pelo NBER para os EUA. b) No quarto trimestre de 1994 e no quarto trimestre de 1997, segundo a metodologia seguida pelo NBER para os EUA. c) No segundo trimestre de 1992, segundo a metodologia seguida pelo CEPR para a zona euro. d) No quarto trimestre de 1992 e no quarto trimestre de 1995, segundo a metodologia seguida pelo CEPR para a zona euro. 23. De acordo com as teorias explicativas dos ciclos económicos baseadas no pressuposto de rigidez nominal, do tipo implícito no modelo AS/AD, uma recessão pode ser causada por: a) choques da oferta, como uma diminuição dos preços do petróleo. b) política orçamental, como um aumento do consumo público. c) choques da procura, como uma diminuição da procura externa. 24. De acordo com a Teoria dos Ciclos Económicos Reais, as expansões podem ser causadas por: a) choques positivos na oferta de moeda, propagados por descidas das taxas de juro e dos salários reais. b) choques positivos na oferta de moeda, propagados por aumentos do investimento e da oferta de trabalho. c) choques positivos de produtividade, propagados por descidas das taxas de juro e dos salários reais. d) choques positivos de produtividade, propagados por aumentos do investimento e da oferta de trabalho. 25. Na maior parte das economias avançadas, a produtividade do trabalho é: a) pro-cíclica, como prevê a teoria dos ciclos económicos reais. b) pro-cíclica, como prevê o modelo AS/AD. c) anti-cíclica, como prevê a teoria dos ciclos económicos reais. d) anti-cíclica, como prevê o modelo AS/AD. 1997 1998 5

GRUPO 2 (3 valores) 26. Suponha que se conhecem as seguintes informações relativamente à economia do país À-Deriva (valores em milhões de euros, excepto quando indicado): - função investimento: I = 60 000 800 000 r - poupança nacional: S = 10 000 + 400 000 r - saldo da Balança Corrente Externa = 14 000 - taxa de crescimento do produto natural = 2,5% ao ano - objectivo da política monetária do Banco Central: taxa de inflação de 2% ao ano - a velocidade de circulação da moeda tende a aumentar 0,5% por ano - todas as operações do mercado monetário têm o prazo de um ano e todas as operações do mercado de capitais têm o prazo de 5 anos. a) A que taxa deverá crescer a oferta de moeda para que o objectivo de política monetária seja alcançado? Justifique. b) Diga, justificando, qual é o nível da taxa de juro nominal do mercado de capitais. c) Suponha que a taxa de juro nominal do mercado monetário é de 3%. Qual será a evolução esperada da taxa de juro do mercado monetário nos próximos 5 anos, segundo a hipótese das expectativas e segundo a hipótese do prémio de liquidez? Justifique devidamente sem efectuar cálculos. GRUPO 3 (3,5 valores) 27. Zé Kako é o agente representativo do país dos Kakos. Tem esperança média de vida de 2 períodos e o seu nível de bem-estar pode ser representado pela função utilidade U = C 1 0.5122 C 2 0.4878. Zé-Kako espera trabalhar nos dois períodos, auferindo um rendimento invariável de 1 000 unidades e enfrenta uma taxa de juro de 5%. Zé-Kako tem ainda em vista uma hipótese de negócio cuja função produção é dada por 300K 0.3. O stock de capital deprecia à taxa de 100% por período e Zé-Kako não dispõe de stock de capital inicial. As despesas actualizadas do governo ascendem a 1 000 unidades, mantendo-se constante o nível de impostos em ambos os períodos. Sabendo que o governo enfrenta a taxa de juro real dos particulares: a) Calcule o stock de capital óptimo. b) Verifique se o perfil inter-temporal óptimo do consumo confirma o resultado esperado de acordo com a Hipótese do Ciclo de Vida. Justifique, identificando a componente permanente e transitória do rendimento de Zé-Kako. c) Considere a decisão de Investimento de Zé-Kako na alínea a). Qual o valor potencial do q-tobin após essa decisão? Justifique. GRUPO 4 (3,5 valores) 28. Mostre qual é o efeito no produto, no nível de preços e na taxa de juro real de um aumento do consumo público, numa economia grande (nota: na sua resposta deverá descrever todas as relações entre variáveis relevantes): a) No longo prazo, com preços flexíveis. b) No curto prazo, com todos os preços fixos. c) Na transição do curto para o longo prazo, sob a hipótese de expectativas racionais. FIM 6

GRUPO 1: Grelha de Correcção 1 a 14 a 2 b 15 a 3 d 16 b 4 b 17 c 5 b 18 b 6 c 19 a 7 b 20 d 8 c 21 d 9 a 22 d 10 d 23 c 11 a 24 d 12 d 25 a 13 a 7