O MAIOR PONTO DE ENCONTRO DO SETOR AVÍCOLA E SUINÍCOLA DA AMÉRICA LATINA!

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Transcrição:

Você vê primeiro aqui 13 a 15 de Maio de 2014 Florianópolis SC Brasil O MAIOR PONTO DE ENCONTRO DO SETOR AVÍCOLA E SUINÍCOLA DA AMÉRICA LATINA! Além de ser um evento completo, a AveSui é uma vitrine de negócios que está em constante evolução e traz para seu público-alvo todas as novidades, oportunidades de novas parcerias, investimentos, pesquisas, discussões de mercado e atualização técnica e científica para profissionais do setor. v Feira de Negócios v Painel Conjuntural de Mercado v Seminários Técnicos em Aves e Suínos: Nutrição e Ambiência v Workshop de Controladores e Sensores em Galpões v Trabalhos Científicos v Granja Modelo com as Últimas Inovações Tecnológicas v Pavilhões Internacionais v III Painel de Biomassa e Bioenergia v III Painel de Reciclagem Animal v Prêmio Jovem Pesquisador e Profissional v Palestras traduzidas para Português e Espanhol Organização, informações e reservas: Saiba mais: REFERÊNCIA E INOVAÇÃO Av. Antonio Gazzola 1001, 8º andar Itu SP Brasil Fone.: (11) 2118.3133 / (11) 4013.1277 E-mail: avesui@gessulli.com.br Site: www.avesui.com

Em sua ultima edição em 2013, a AveSui movimentou 400 milhões em negócios e atraiu um publico de 17,8 mil visitantes e foi eleita mais uma vez, por expositores e visitantes como o grande ponto de encontro do setor em toda America Latina. VEJA ALGUMAS VANTAGENS EXCLUSIVAS PARA QUEM EXPÕE NA AVESUI: 4 GARANTIA DE PÚBLICO E BONS NEGÓCIOS 4 2 MERCADOS EM UM SÓ LUGAR 4 GRANDE DESTAQUE PARA SUA MARCA 4 INFRA-ESTRUTURA - HOTÉIS E SERVIÇOS 4 FÁCIL ACESSO AÉREO E RODOVIÁRIO 4 REALIZADA NA MAIOR REGIÃO PRODUTORA E EXPORTA- DORA DE CARNE DE AVES E SUÍNOS BRASILEIRA SUA EMPRESA TEM INÚMERAS POSSIBILIDADES PARA FICAR EM EVIDÊNCIA NA AVESUI: 4 STANDS NO PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES 4 PATRICÍNIO DA FEIRA 4 PATROCÍNIO DOS SEMINÁRIOS 4 PRÊMIO CATEGORIA PROFISSIONAL INOVAÇÕES E PESQUISA 4 SALAS PARA PALESTRAS COMERCIAIS 4 GRANJA MODELO Manual de Identidade Visual Organização do Seminário e Prêmio Jovem Pesquisador e Profissional:

Editorial Diretoria Presidente: Domingos Martins Vice-presidente: Alfredo Kaefer Secretário: Claudemir Bongiorno Tesoureiro: João Roberto Welter Diretores efetivos: Roberto Kaefer e Guilherme dos Santos Diretores suplentes: Sidnei Bottazzari, Ciliomar Tortola, Ademar Rissi, Dilvo Grolli, Roberto Pecoits e Valter Pitol Conselheiros fiscais efetivos: Paulo Cesar Cordeiro, Célio Martins Filho e Pedro Henrique de Oliveira Conselheiros fiscais suplentes: Evaldo Ulinski, Paulo Karakida e Marcos Batista Delegados representantes efetivos: Domingos Martins e Osvaldo Ferreira Junior Delegados representantes suplentes: Claudio de Oliveira e Rogério Gonçalves Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná Av. Cândido de Abreu, 140 - Salas 303/304 Curitiba/PR - CEP: 80.530-901 Tel.: 41 3224-8737 sindiavipar.com.br sindiavipar@sindiavipar.com.br Fale conosco Se você tem alguma sugestão, crítica, dúvida ou deseja anunciar na revista Avicultura do Paraná, escreva para nós: revista@sindiavipar.com.br. Que ano! O setor avícola do Paraná entra em 2014 com confiança. Mesmo com as dificuldades enfrentadas no começo de 2013, o fechamento do ano foi amplamente positivo. Alcançamos US$ 2,18 bilhões de faturamento somente com as exportações de carne de frango e ainda conquistamos a liderança desse critério, que já era nossa em relação ao volume exportado. Comemoramos juntos todos esses resultados no retorno do Jantar do Galo, cujos melhores momentos estão reportados na matéria Noite de gala, que começa na página 12. Com todas essas boas notícias, não é pretensioso afirmar que a avicultura do Paraná define os caminhos que a avicultura do Brasil segue. Aliás, quem diz isso é o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, na matéria Um bom ano, a partir da página 24, em que você vai encontrar balanço sobre o ano que passou para a avicultura paranaense, além da opinião daqueles que fazem acontecer neste nosso magnífico mercado. Já na seção de entrevistas, o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, responde às cobranças do setor por mais velocidade nas decisões do ministério, algo essencial para promover o crescimento do agronegócio brasileiro. Confira a entrevista completa nas páginas 16 e 17. E se tudo correr nos conformes, espero que 2014 consolide o nosso retorno ao crescimento. Para isso contamos com o apoio e o trabalho conjunto de todos vocês. Porque é a nossa união que vai fazer com que o Paraná continue sendo o maior estado produtor e exportador de carne de frango do Brasil e uma referência mundial. Uma excelente leitura e um ótimo ano a todos nós. Domingos Martins Presidente do Sindiavipar Foto: Sindiavipar Ed. nº 38 - Jan/Fev 2014 Expediente As matérias desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citadas as fontes. selo SFC Produção: Centro de Comunicação centrodecomunicacao.com.br Jornalista responsável: Guilherme Vieira (MTB-PR: 1794) Editora-chefe: Cecilia Gibson (MTB-PR: 6472) Colaboração: Allan Oliveira, Bruna Becegatto, Bruna Robassa, Camila da Luz, Giórgia Gschwendtner, Mariana Macedo. Design e diagramação: Cleber Brito Marketing: Mônica Fukuoka Impressão: Maxi Gráfica

Foto: Fiep-PR Foto: Agrostock 24 Capa 34 Gastronomia Madalosso Nova seção da revista Avicultura do Paraná conta a história de estabelecimentos gastronômicos que têm na carne de frango sua principal receita. Nesta edição conversamos com Flora Madalosso Bertolli, dona de um dos maiores restaurantes do mundo. 38 Sustentabilidade Retomada Indústria paranaense fecha 2013 com saldo positivo, recupera sua força e mostra os caminhos que a avicultura nacional deverá seguir este ano. Para o setor do Paraná, a expectativa é de crescer até três vezes mais que a média nacional em 2014. Ciência Prazo para a entrega do Plano de Logística Reversa acaba no final de fevereiro. A revista Avicultura do Paraná conversou com líderes da Federação das Indústrias e do Sindiavipar para saber como está o andamento do projeto de sustentabilidade. Foto: Madalosso Seções Espaço Sindiavipar...06 Radar...08 Canal aberto...08 Ciência... 09 Agenda...10 Observatório...10 Jantar do Galo...12 Capacitação...15 Entrevista...16 Insumos...18 Fiep...20 Mercado exterior...22 Capa... 24 Ubabef...32 Gastronomia...34 Associados...36 Sustentabilidade...38 42 Mito ou verdade? Hormônio A crença de que o frango brasileiro é produzido com hormônio ainda é forte entre a população, mesmo com os esforços em prestar esclarecimentos sobre o assunto. Reportagem investiga a origem dessa história e mostra por quê continua a se perpetuar. Notas e registros...40 Mito ou verdade?...42 Sindiavipar...44 Bem-estar...46 Receita...48

Espaço Sindiavipar Boas expectativas Nos últimos dois meses do ano o Sindiavipar participou de uma série de ações que fecharam muito bem o ano de 2013 para a avicultura paranaense. Em novembro, as diversas reuniões e encontros com membros do setor puderam fortalecer ainda mais os laços entre as instituições que trabalham para a avicultura. No final do mês houve também o Jantar do Galo na Aercol, em Cafelândia, para marcar a confraternização de final de ano. Já em dezembro os eventos para discutir diversos aspectos do setor avícola também foram marcados com muito otimismo e expectativas para 2014. Na mídia, o Sindiavipar se destacou nos dois meses. Confira o trabalho do Sindiavipar no fim de 2013: novembro 08/11: O diretor executivo do Sindiavipar, Icaro Fiechter, concedeu entrevista à TV Educativa do Estado do Paraná no dia 8. A participação foi gravada no estúdio da emissora. O programa exibiu matérias que demonstravam o crescimento da indústria avícola do Paraná, principalmente das exportações de carne de frango paranaense. Os resultados foram comentados por Fiechter, que enalteceu o trabalho de todos os associados. 05/11: Foi realizada uma reunião no auditório da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), no dia 5, promovida pelo Comitê Estadual de Sanidade Avícola (Coesa), para debater os seguintes pontos: a certidão de registro, resolução 82/2011, instrução normativa 10/2013, o abate de aves positivas e, por fim, a resolução 231/2012. Estiveram presentes: Inácio Afonso Kroetz e Hernani Melanda, ambos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Humberto Cury, da Brasil Foods (BRF) e associados. 11/11: José Ribas, da JBS, Marcio Polazzo e Paulo Rossato, da Brasil Foods (BRF) e Icaro Fiechter, do Sindiavipar, estiveram no dia 11 em reunião da Conseaves na Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). O motivo do encontro foi referente a ações de integração entre empresas e integrados. 28/11: Um encontro na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), ocorrido no dia 28, levou representantes das empresas JBS, BRF e das instituições Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra) Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Fiep, Adapar e Sindiavipar a debater sobre o valor econômico de resíduos e subprodutos da indústria animal. 18/11: As negociações da Convenção Coletiva de Trabalho, para a data base de novembro, foram tratadas no auditório da Seab no dia 18. Estiveram presentes: Domingos Martins, presidente do Sindiavipar, e associados, Ernani Garcia Ferreira da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná (FTIA) e associados. 6 sindiavipar.com.br

Espaço Sindiavipar 29/11: Depois de muito trabalho, o dia 29 foi marcado pela comemoração. Nessa data realizou-se o Jantar do Galo 2013, promovido pelo Sindiavipar com patrocínio da Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) e apoio da Ourofino Agronegócio. O evento contou com cerca de 200 participantes entre industriais, produtores, autoridades e jornalistas. dezembro 02/12: Associados do Sindiavipar, representantes de laboratório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Adapar e Paraná Metrologia estiveram reunidos no dia 2 para a validação dos laboratórios quanto às análises referentes à sanidade animal. 17/12: No dia 17 foi a vez das negociações na Secretaria Regional do Trabalho, para a data base de novembro da Fetropar pela Convenção Coletiva de Trabalho. Participantes: integrantes da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar), sindicatos representativos das indústrias e Icaro Fietcher (Sindiavipar). 03/12: As negociações da Convenção Coletiva de Trabalho, para a data base de novembro, continuaram a ser tratadas no auditório da Seab no dia 3. Estiveram presentes: Domingos Martins, presidente do Sindiavipar, e associados, Ernani Garcia Ferreira da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná (FTIA) e associados. Apesar da proximidade do final de ano, o Sindiavipar continuou em ritmo forte de trabalho - reunião CCT 10/12: No dia 10, após o patamar histórico do abate de outubro, o diretor executivo do Sindiavipar, Icaro Fiechter concedeu entrevista à Rede Massa de Curitiba (PR). Mais uma vez, o executivo ressaltou a importância do grande trabalho desempenhado pela força da indústria avícola do Paraná na consolidação de tais conquistas. sindiavipar.com.br 7

Radar Sindiavipar na rede O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) agora está no Facebook. Desde outubro a página está ativa com diversas informações como a divulgação das ações da entidade e das empresas avícolas do Paraná, notícias do setor avícola, além de deliciosas dicas de receitas para fazer com frango. A página no Facebook é mais um canal de comunicação do Sindiavipar que busca fortalecer ainda os vínculos da avicultura do Paraná e aumentar o diálogo entre os associados, que agora podem ficar informados também por meio da rede social. Acesse já e curta nossa página para ficar por dentro de todas as informações de interesse dos associados, estudantes, pesquisadores, economistas e jornalistas do setor. O endereço é facebook.com/ sindiavipar. Errata Ao contrário do que foi publicado na matéria Tempos Modernos, da edição n 37, a avicultura brasileira produzia cerca de 1 milhão de toneladas de carne de frango por ano ao final da década de 1970. Canal aberto A força da categoria Além de ter sido um grande sucesso, o Jantar do Galo 2013 mostrou também duas coisas: a força e a união de nossa indústria. Foi um belíssimo momento onde todos puderam confraternizar. É por isso que a intenção do Sindiavipar é garantir a realização anual dessa festa, com o objetivo de fortalecer ainda mais a cadeia avícola do Paraná. Outro programa que o Sindicato já está planejando é o III Workshop Sindiavipar. O encontro será uma forma de difundir o acesso ao conhecimento e a capacitação dos profissionais do nosso setor. No momento, estamos abertos a sugestões para temas de palestras, oficinas e nomes de conferencistas. Por fim, vale lembrar que a data limite para entrega do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) está próxima. Se a sua empresa ainda têm dúvidas quanto ao processo, o sindicato está à disposição para a ajuda que for necessária. Aproveito para reforçar que o Sindiavipar também está sempre aberto para qualquer solicitação e demanda de seus associados. Isso porque um sindicato existe para representar a força de uma categoria. E se tem uma coisa que a indústria avícola paranaense demonstrou em 2013, é que está mais forte e unida do que nunca. Icaro Fiechter Diretor executivo do Sindiavipar sindiavipar@sindiavipar.com.br 8 sindiavipar.com.br

Ciência Influenza aviária Surtos em perus e galinhas causam grande impacto econômico A influenza aviária (IA) é uma doença viral que infecta praticamente todas as espécies de aves. A doença pode lesar o trato respiratório, entérico, reprodutivo e nervoso das aves domésticas, aquáticas e silvestres, sendo que as duas últimas são as principais disseminadoras. Ela é causada por um Orthomyxovirus, que são diferenciados pela composição das proteínas do núcleo e da matriz do vírus, tipo A, B e C. Nas aves, todos os casos são do tipo A, já que os tipos B e C são encontrados apenas em humanos. Apesar do vírus da IA não resistir muito tempo às ações físicas do ambiente, exceto em regiões frias, ele se difunde rapidamente entre os lotes. Existem dois patótipos do vírus da influenza aviária, um de alta patogenicidade e outro de baixa patogenicidade, sendo que amostras do primeiro tipo podem causar mortalidade de praticamente 100% das aves comerciais. Muitos surtos iniciam com infecção por vírus de baixa patogenicidade, e por passagens sucessivas em aves tornam-se de alta patogenicidade. Contudo, nos dois casos a gravidade ou severidade da doença pode variar de acordo com a espécie aviária acometida, sexo, idade, infecções secundárias e fatores ambientais. Os sinais clínicos variam conforme o local de maior ação do vírus e podem estar relacionados com o trato respiratório, entérico, reprodutivo ou nervoso. Vírus de baixa patogenicidade pode infectar aves sem causar sinais clínicos, mas de modo geral os sintomas são: tosse, espirro, seios nasais inflamados, depressão e diarreia. No caso das aves em produção, acontece a diminuição da postura e o aumento de ovos deformados, de casca fina e sem pigmentação. Os principais sinais clínicos induzidos por uma amostra de alta patogenicidade são: intensa depressão, súbito aumento de mortalidade, crista, barbelas e pés com edema e cianose, hemorragias subcutâneas nas patas, coxas, barbela, crista e sinais nervosos. A mortalidade nos casos de baixa patogenicidade geralmente acontece apenas quando há relação com infecções secundárias, enquanto nos casos de alta patogenicidade muitos sinais não são percebidos, só chamando a atenção quando há mortalidade súbita e elevada. Como o histórico e os sinais clínicos causados por amostras de baixa patogenicidade são comuns a outras doenças, o diagnóstico correto pode ser obtido por meio de isolamento do vírus ou detecção pela prova de PCR. Sorologia pelos testes de AGP e ELI- SA também pode ser uma boa opção para confirmar a doença. O vírus de influenza aviária geralmente é isolado do pulmão, de suabes de cloaca, seios nasais e de traqueia. Também pode ser isolado em ovos embrionários. Quando o vírus é altamente patogênico as lesões são muito típicas, portanto se torna mais fácil realizar um diagnóstico presuntivo. Não há tratamento eficaz contra a doença, no entanto é possível amenizar as perdas com boas práticas de manejo e biossegurança. O tratamento de infecções secundárias, principalmente do trato respiratório, também pode ajudar a diminuir as perdas. Para prevenir a influenza aviária é necessário biossegurança e quarentena. Fonte: Manual de Doenças de Aves, Alberto Back PROMOÇÃO AGROSTOCK 9

Agenda Show Rural Coopavel 2014 Data: 3 a 7 de fevereiro de 2014 Local: Cascavel (PR) Realização: Coopavel E-mail: webmaster@showrural.com.br Informações: (45) 3225-6885 Site: showrural.com.br Tecno Food Brazil Feira Internacional de Proteína Animal Data: 25 a 27 de março de 2014 Local: Curitiba (PR) Realização: G5 Promotrade E-mail: contato@g5promotrade.com.br Informações: (41) 3669-8412 Site: tecnofoodbrazil.com.br AveSui 2014 Data: 13 a 15 de maio de 2014 Local: Florianópolis (SC) Realização: Gessulli E-mail: avesui@gessulli.com.br Informações: (11) 2118-3133 Site: avesui.com XXIII Congresso Centro-Americano e do Caribe de Avicultura Data: 18 a 20 de junho de 2014 Local: Havana (Cuba) Realização: Fedavicac e Socpa E-mail: ghislein@palco.cu Informações: (53) 7 271 0758 Site: aviculturacuba.com Quer divulgar seu evento aqui? Entre em contato conosco pelo e-mail revista@sindiavipar.com.br ou ligue (41) 3224-8737. Preparação para a Copa Os presidentes da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Camardelli e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Rui Vargas, reuniram-se em dezembro na sede da Ubabef, em São Paulo (SP), para debater propostas para estratégias de ações conjuntas entre as três associações durante a Copa do Mundo Fifa Brasil 2014. O objetivo é buscar sinergias para aumentar a abrangência da promoção do consumo e exportação de carne de aves, suínos e bovinos junto aos milhares de estrangeiros que visitarão o país no próximo ano. Temos mercados comuns e ações semelhantes que podem ser ampliadas se unirmos forças. Nesse sentido, a Copa é uma oportunidade única para os nossos setores conquistarem novos clientes e consumidores pelo mundo, com a divulgação dos diferenciais de nossas carnes, como o sabor e a qualidade, destaca Turra. Coração e asa em alta As altas de preços do coração e da asa de frango ganharam força em dezembro, impulsionadas pela demanda aquecida. No período de fim de ano o consumo desses cortes aumenta. Para o frango inteiro, as cotações também ficam em alta por conta da maior procura de início de mês. Ao mesmo tempo, colaboradores do Cepea comentam que a concorrência com outras aves pode limitar os aumentos de preços. Na parcial de dezembro (até o dia 12), o coração resfriado acumula forte valorização de 17,7%, com o quilo negociado na média de R$ 11,93 na quinta-feira, 12. Para o coração congelado, a elevação é de 13,2% no período, para R$ 11,37/kg na quinta. Quanto à asa, a valorização foi mais intensa para o produto congelado, de 9,1% na parcial do mês, com o quilo passando para a média de R$ 6,33. O preço da asa resfriada, por sua vez, subiu 5,7%, para R$ 6,60/kg. 10 sindiavipar.com.br

Observatório Padrão ucraniano A Ucrânia vai impor novas exigências de higiene e normas de comercialização para a carne de frango em julho de 2014, não em 2016 como foi proposto anteriormente, de acordo com informações da imprensa local. As novas normas vão abranger os produtos nacionais e importados. De acordo com as autoridades locais, para carcaças de aves que são congeladas com o método do ar, o conteúdo de umidade não deve exceder 1,5%. Para aves que são refrigeradas com spray de resfriamento, a umidade não deve exceder 3,3%, e para resfriamento por imersão em água, não mais do que 5,1%. O Brasil exportou 1.511 toneladas de carne de frango à Ucrânia em 2012, ante 104 toneladas no ano anterior. As exportações de janeiro a outubro deste ano naquele país somaram 1.282 toneladas, uma pequena fração diante dos 3,22 milhões de toneladas em exportações de carne de frango totais do Brasil ao longo dos primeiros dez meses, de acordo com a Ubabef. A Ucrânia garante que as novas exigências estão em conformidade com as disposições do seu Regulamento (EC) nº 543/2008, de 16 de junho de 2008. Em agosto, após debates com produtores domésticos de aves e organizações de consumidores, o Ministério da Saúde da Ucrânia aprovou e publicou os Requisitos de Higiene para Carne de Frango e Alguns Indicadores de Qualidade, que se assemelham aos do regulamento. Mercado Halal São Paulo recebe no dia 15 de maio o workshop Oportunidades do Mercado Halal, único evento no Brasil destinado exclusivamente ao tema. Organizado pela AgroQualità, o workshop será no hotel The Capital e conta com palestras, um painel e uma rodada de negócios. O evento tem como objetivos apresentar às empresas de alimentos as formas de acesso ao mercado Halal, oportunizar o encontro entre os agentes das cadeias produtivas de carnes com o mercado comprador de alimentos, aproximar os interlocutores desse mercado com o mercado fornecedor e elucidar o modo de obtenção das matérias-primas para o mercado Halal. As inscrições, no valor de R$330,00 reais, podem ser feitas até o dia 5 de maio de 2014 pelo site eventioz.com.br/e/workshop- -oportunidades-do-mercado-halal. Fone para contato: (51) 8162-3901 sindiavipar.com.br 11

SAUDAÇÃO O presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, discursou sobre os bons resultados de 2013, a união do setor e saudou a presença de todos os convidados Noite de gala Retorno do Jantar do Galo marca o bom momento do setor O ano de 2013 marcou as retomadas do crescimento da avicultura paranaense e a do Jantar do Galo. Promovido pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), com patrocínio da Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), e apoio da Ourofino Agronegócio, a noite de gala reuniu cerca de 200 participantes em Cafelândia, no interior do estado, cidade sede da Copacol. Entre os convidados, estiveram industriais, produtores, autoridades e jornalistas que prestigiaram a um grande evento organizado para celebrar as conquistas de toda a indústria avícola do Paraná. Para o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, o Jantar do Galo 2013 foi como um presente de final de ano entregue às indústrias que tanto batalharam para assustar o fantasma da crise de 2012: Na verdade, nós somos mais que uma indústria. Somos uma família que valoriza 12 sindiavipar.com.br

Jantar do Galo a união e a superação. Esses foram os segredos que nos levaram a superar as dificuldades enfrentadas no começo do ano passado: o trabalho e a parceria, enfatiza. Foram homenageados na noite: o governador do Paraná, Carlos Alberto Richa; o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab-PR), Norberto Anacleto Ortigara, representado no evento por Eduardo Bublitz; o diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz; o presidente da Copacol, eleito empresário do ano, Valter Pitol; os ex-presidentes do Sindiavipar, Paulo Muniz e Roberto Pecoits; e o atual presidente do Sindiavipar, Domingos Martins. A festa contou ainda com a apresentação acústica da Orquestra Paranaense de Viola Caipira da Faculdade Assiz Gurgacz (FAG), de Cascavel, que regida por Ricardo Denchuski embalou o evento e animou os participantes com composições próprias e clássicas das rodas de viola do País. Para Mônica Fukuoka, do marketing do Sindiavipar e responsável pela organização do evento, o sucesso da festa pôde ser medido pela felicidade com que todos os convidados se expressavam: Alguns dos convidados vinham até mesmo agradecer ao Sindiavipar pela realização do evento. O Jantar do Galo foi organizado com muito carinho, cuidado e trabalho, e no final foi um sucesso, pontua. Setor comemora o retorno da festa Entre a alegria de muitos sorrisos, uma opinião era unânime na festa: o Jantar do Galo precisava mesmo retornar. Os presentes aproveitaram o momento para relaxar, rever velhos companheiros e conversar sobre os planos para 2014. O presidente da Copacol, Valter Pitol, afirma que foi uma honra poder recepcionar a volta do Jantar do Galo e espera que o evento continue a ser realizado daqui para frente. Para nós, da Copacol, é uma satisfação receber nossos grandes amigos nesta retomada do Jantar do Galo para, acima de tudo, confraternizar e trocar informações. E a cooperativa se sente gratificada por oferecer essa oportunidade, por poder receber todos os amigos companheiros da avicultura. Que venham mais jantares, celebra. Para o homenageado e diretor presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, o Jantar do Galo é importan-

te para a indústria e é um sinal que o setor trabalha unido e comemora de forma unida. Nesse momento, a avicultura paranaense está passando por um bom momento. Tomara que continue assim e, principalmente, que o associativismo esteja cada vez mais presente e mais forte. É tudo isso que o governo do Paraná quer e o Brasil deseja, reitera. Já o diretor representante da Belafoods, Hélio Schorr, destaca não apenas a importância, como também a necessidade de que eventos como o Jantar do Galo continuem a ser promovidos pela indústria: O Jantar do Galo 2013 é uma maravilha. Uma excelente oportunidade para reencontrar velhos amigos. Eu estou extremamente feliz, porque comecei minha carreira há mais de 20 anos, exatamente aqui, na Copacol. Estou encontrando velhos e novos amigos. A avicultura do Paraná, com essa capacidade de crescimento, só pode nos deixar muito feliz. Espero que tenhamos mais destes, comemora. O gerente do departamento avícola da C. Vale, Reni Girardi, lembra que o que importa mesmo é a união geral em prol da consolidação da indústria do Paraná: Foi uma honra receber o convite pelo Sindiavipar. A gente entende que apesar de nós todos termos uma relação de concorrência, é muito melhor estarmos sempre unidos para a atividade, reforça. O jantar vai voltar Com o sucesso do Jantar do Galo 2013, o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, antecipa à revista Avicultura do Paraná que a festa vai voltar em 2014. Tenho certeza que este ano vamos crescer ainda mais do que no ano passado. E é claro que teremos um novo Jantar do Galo para comemorar isso novamente, festeja. 14 sindiavipar.com.br

Capacitação III Workshop Sindiavipar Sindiavipar recebe sugestões para programação da 3ª edição do evento O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) começa 2014 com a produção a pleno vapor. Isso porque a instituição já está planejando os eventos direcionados à indústria avícola paranaense. E nesta programação destaca-se o III Workshop Sindiavipar. Em sua terceira edição, o evento pretende dar continuidade à capacitação e à promoção do desenvolvimento do setor avícola, através de palestras sobre o mercado, sanidade, bem-estar e nutrição animal. A nossa avicultura conquistou a vanguarda do conhecimento técnico, e o Workshop Sindiavipar é a forma de continuarmos semeando os resultados futuros na busca por novos procedimentos, explica o diretor executivo do Sindiavipar, Icaro Fiechter. O sindicato está aberto a sugestões dos associados para nomes de conferencistas e temas de palestras. Você pode enviar sua sugestão pelo e- -mail sindiavipar@sindiavipar.com.br. O evento ocorre em agosto, em Foz do Iguaçu (PR). Patrocínio Através de diferentes pacotes, você pode patrocinar o III Workshop Sindiavipar. Além de ajudar a disseminar conhecimento para o setor, o programa disponibiliza diversos benefícios como convites, anúncios na revista Avicultura do Paraná, espaço para banner no evento, destaque no material impresso de divulgação, entre outros. Para mais informações, entre em contato pelo pelo fone (41) 3324-8737 ou e-mail marketing@sindiavipar.com.br. Matriz Filial www.cap-pr.com.br Serviços Prestados: Gestão de estoques, inventários (WMS); Paletização de mercadorias; Movimentação de cargas paletizadas e estivadas; Estufagem de containers; Cross Docking; Separação (Picking) de mercadorias para distribuição; Etiquetagem; Logística reversa; Congelamento; Reforço de frio; SIF local; Disponibilidade de salas para escritório; Pátio com tomadas. CAP CURITIBA BR 277, Km 66, N 18.100 Borda do Campo - São José dos Pinhais PR CEP: 83075-000 15 Fone/Fax: (41) 2104-8444 sindiavipar.com.br CAP PARANAGUÁ Rua: Tertuliana da Cruz dos Santos, S/N Pq São João Paranaguá PR CEP: 83212-060 Fone/Fax: (41) 3425-5776

Entrevista Girando as engrenagens Secretário de Política Agrícola do Mapa fala sobre as ações do governo para promover o agronegócio brasileiro A cobrança por mais agilidade nas ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem sido uma das principais reinvindicações do agronegócio brasileiro. Nesta entrevista exclusiva à revista Avicultura do Paraná, o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, faz um balanço sobre os esforços do governo para promover o crescimento do setor e também sobre como o órgão federal tem se organizado para atender às cobranças dos industriais e produtores. Geller comenta ainda sobre o potencial do Brasil para tornar-se o maior produtor de alimentos do mundo, algo que em sua análise não restam dúvidas: o país será a maior garantia de segurança alimentar do planeta em um futuro próximo. Avicultura do Paraná - Poderia comentar algumas das medidas que o governo brasileiro tem executado para promover o agronegócio nacional? Neri Geller - O Plano Safra 2013/14, que garante a aplicação de R$ 136 bilhões no setor agropecuário, apenas como iniciativa do governo, é um dos principais mecanismos para manter a produção crescente no país, ao longo dos últimos anos. Para 2013/14 estima-se uma colheita de safra de 195 milhões de toneladas, o que além de ser um recorde, garante também grandes excedentes para exportação. Assim, o país além de ter seu abastecimento totalmente garantido, contribui também para a segurança alimentar de todo o mundo. No Plano Safra estão ainda garantidos R$ 4,6 bilhões para apoio à comercialização e garantia de preços para os produtores. Por fim, o aumento de 75% dos recursos para o seguro agrícola, que atingiu R$ 700 milhões do Tesouro Nacional para subsídio ao prêmio. O Mapa vem agindo de forma tempestiva para atender aos pleitos do agronegócio A cobrança de mais velocidade nas decisões do Mapa é praticamente uma unanimidade do setor. Como isso pode ser atendido? As eleições dificultarão a comunicação? O Mapa vem agindo de forma tempestiva para atender aos pleitos do agronegócio. Na verdade, o maior problema do setor hoje se encontra na logística, notadamente no transporte e operações portuárias que não são afetos ao Ministério da Agricultura. Porém, o governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da nova legislação portuária e do programa de concessões de rodovias, tem enfrentado os problemas de logística que acreditamos que estarão solucionados a médio prazo. Como o senhor analisa as tendências globais de produção para os próximos quatro anos? A demanda por alimentos no mundo, principalmente nos países populosos da Ásia (China, Índia, Indonésia e Paquistão, entre outros) tem sido um grande estímulo para o aumento global da produção. O problema é que as áreas disponíveis para o rápido aumento da produção mundial são escassas e, felizmente para o Brasil, principalmente no Centro-Oeste, essa realidade tem impulsionado níveis recordes de produção. Este é definitivamente o momento em que o Brasil está se tornando uma potência exportadora agrícola. Nossos excedentes são expressivos e as exportações nos últimos 12 meses já ultrapassaram US$ 102 bilhões. O Brasil hoje está entre os primeiros exportadores de carnes de frango, suíno, bovino, com também de soja, milho, café, açúcar, laranja, entre outros. O mercado chinês tem acenado favoravelmente à maior importação da soja brasileira. Quais as perspectivas apresentadas pela China para a importação de produtos brasileiros em 2014? São as melhores possíveis. A 16 sindiavipar.com.br

Entrevista avícola, sendo essa também a principal carne consumida pelos brasileiros. O avanço tecnológico do setor e a sua gestão produziram um conjunto de empresas que estão entre as maiores do mundo. Evidentemente que tudo isso foi facilitado pela enorme disponibilidade dos dois principais insumos desta indústria, o milho e a soja. Todas as medidas do governo citadas anteriormente, que favorecem a produção e o escoamento de milho e soja, na verdade estão também favorecendo o setor da avicultura. Para a avicultura, diretamente, há as linhas de custeio. E as dos programas de investimentos do Plano Safra 2013/14 estão disponíveis para o setor. Dentro dos programas de investimentos, é importante mencionar a criação do programa Inovagro, voltado para a modernização tecnológica, particularmente na avicultura e suinocultura. O programa conta com R$ 1 bilhão e taxas de juros de 3,5% ao ano, equalizadas pelo Tesouro Nacional, o que denota o esforço do governo federal para a modernização da avicultura no Brasil. China tornou-se o maior importador mundial de soja e hoje é o maior mercado brasileiro também. De janeiro à outubro, das 42 milhões de toneladas de soja exportadas pelo Brasil, 32 milhões de toneladas foram para China. Estivemos recentemente na China para concretizar a abertura do mercado de milho para os produtores brasileiros. O Brasil, que recentemente assinou um protocolo fitossanitário para exportação de milho para a China, está agora aberto ao país, e a China seguramente em futuro próximo será um dos maiores destinos das nossas exportações de milho. Como o senhor avalia o desempenho da avicultura nacional? Estão previstas novas medidas para esse segmento? O desempenho da avicultura nacional tem sido excepcional. O Brasil hoje é o maior exportador de carne Qual a importância estratégica do Brasil como um grande produtor de alimentos mundial? Há um planejamento em longo prazo do governo para consolidar essa posição? O Brasil, além de ser hoje um grande exportador de alimentos para a crescente população mundial, tem um potencial absolutamente reconhecido de dobrar sua área de plantio no médio e longo prazo. Portanto não resta dúvida que em um futuro próximo o Brasil será a maior garantia de segurança alimentar para o planeta. sindiavipar.com.br 17

Insumos Celeiro do mundo América do Sul intensifica produção de grãos e amplia participação no mercado global Seremos 9,6 bilhões de habitantes na Terra até 2050, de acordo com o levantamento realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Para acompanhar a demanda mundial por alimentos, considerando o ritmo em que a população global cresce, será necessária uma expansão de 6% da oferta. Na mesma proporção, os investimentos na produção e distribuição terão que ser cinco vezes maiores, partindo dos atuais U$$ 7,9 bilhões para U$$ 44 bilhões. Nesse cenário, uma das regiões que vêm se destacando pelo potencial produtivo apresentado é a América do Sul. Enquanto Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia conseguiram expandir a produção de soja de 38,4 milhões de toneladas em 1995/96 para 164,9 milhões de toneladas na projeção 2013/14, os Estados Unidos (EUA), ampliaram a safra em apenas 29,4 milhões de toneladas. Com isso, a participação sul-americana saltou de 31% para 58% no total mundial. O coordenador de Agronegócio do jornal Gazeta do Povo, Giovani Ferreira, acredita que dificilmente os EUA conseguirão competir no panorama que está se desenhando. O agronegócio hoje, no mundo, é o que traciona a economia e, para o crescimento sustentável, é preciso haver mercado, infraestrutura e logística. Na América do Sul, essas condições se apresentam e é por isso que passamos a ser considerado o celeiro da produção de grãos mundial. Atualmente, nem mesmo os norte-americanos conseguem bater essa marca, analisa Ferreira. O jornal é responsável pelo projeto Expedição Safra, também coordenado por Ferreira, que consiste em um levantamento técnico-jornalístico da produção de grãos da América do Sul à América do Norte, e que atualmente está em sua 8ª edição. Vantagens A expansão do potencial agropecuário sul-americano se explica pela diversidade e disponibilidade de recursos naturais para cultivo na região, superiores aos apresentados pelos demais continentes. Dos 144 milhões de hectares que devem ser expandidos para produção por todo o mundo, 70 milhões de hectares estão aqui, segundo a FAO. Além disso, essas áreas que estão disponíveis não exigem a derrubada de florestas nem representam perda para a pecuária. No futuro temos condições de atingir um potencial de 70% em comparação com as demais regiões produtoras. Em vista das circunstâncias, é crescente o investimento em tecnologia e infraestrutura, que no ponto de vista de Ferreira são imprescindíveis para colocar a região definitivamente no topo do mundo. A intensa expansão do volume de produção verificada nas últimas safras acende a luz vermelha da infraestrutura e nos remetem à reflexão sobre como delinearemos os próximos passos para seguir em um crescimento constante, porém suportável, ressalta. Brasil Nessa reconfiguração da liderança produtiva do agronegócio mundial, o 18 sindiavipar.com.br

Insumos Brasil estima um potencial de 200 milhões de toneladas de grãos para esta safra. A expectativa foi apontada pelo levantamento da Expedição Safra, que acompanha as potencialidades do plantio à colheita de grãos desde 2006/07. Nesse período de análises, o projeto verificou crescimento perto de 70 milhões de toneladas na produção nacional de grãos, passando de 131,75 milhões de toneladas até atingir potencial para essa safra, o que representa um crescimento de mais de 50% nos últimos oito anos. O potencial produtivo estimado para a temporada 2013/14 vem respaldado pelo registro no país de uma área recorde cultivada: 54,8 milhões de hectares. Nos últimos cinco anos a produção nacional ampliou em 60 milhões de toneladas de grãos a safra. Estamos crescendo em ritmo exponencial para atender a demanda mundial, os desafios para isso envolvem a logística e o escoamento dessa produção, avalia o coordenador da Expedição. O plantio cresceu em todas as regiões do país. Com isso, o Brasil ganha condições de ultrapassar o atual líder mundial na produção de soja, os EUA. A vantagem tende a ser de 2 milhões de toneladas na colheita e de mais de 4 milhões de toneladas nas exportações. Fatia Global Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai produzem e exportam parcela significativa de grãos do montante mundial. Abaixo as expectativas para safra 2013/14. Produção (em milhões de toneladas) Soja Milho Total 155,9 103,3 259,2 Fonte: Expedição Safra Exportação (em milhões de toneladas) Soja Milho Total 63,7 38,25 101,95

Fiep Certificação social Certificado demonstra que empresa assegura os direitos de seus funcionários Empresas e sindicatos empresariais que queiram desenvolver políticas e ações de responsabilidade social no trabalho, com o objetivo de adquirir certificação na norma SA8000, podem procurar a consultoria do Sesi no Paraná. A intenção da Social Accountability - SA8000 é oferecer às empresas um padrão de atuação, baseado em normas internacionais de Direitos Humanos e leis trabalhistas nacionais, evidenciando sua preocupação com a sociedade, para que possam consolidar uma estratégia de desenvolvimento sustentado, obtendo assim licença para operar. Este modelo de gestão - que apresenta uma abordagem responsável em questões sociais e éticas, com vantagens competitivas e a confiança do mercado - prevê também o envolvimento dos próprios colaboradores na auditoria dos direitos, ajudando na sua manutenção e propondo melhorias. Maria Carolina Leal, analista do Sesi, responsável por essa consultoria, esclarece que a SA8000 é orientada por nove requisitos que tratam das relações de trabalho. Esses requisitos se aplicam universalmente, independentemente do porte da empresa, localização geográfica ou do setor industrial. Cabe ao Sesi prestar sua consultoria, direcionando estratégias e recursos na busca desses resultados, conclui. Confira alguns aspetos dos nove requisitos da SA8000: 1) Trabalho Infantil: a empresa não deve envolver-se ou apoiar o trabalho infantil. 2) Trabalho Forçado ou compulsório: os trabalhadores não podem ser obrigados a entregar seus documentos de identidade ou pagar depósitos como uma condição de emprego. 3) Saúde e Segurança: As empresas devem cumprir as normas básicas para um ambiente de trabalho seguro e saudável e devem tomar medidas eficazes para prevenir acidentes. 4) Liberdade de Associação: Protege os direitos dos funcionários para formar e aderir a sindicatos e de negociar coletivamente, sem medo de represálias. 5) Discriminação: a empresa não deve envolver ou apoiar a discriminação com base em raça, origem, classe social, nascimento, religião, deficiência, gênero, orientação sexual, associação a sindicato ou afiliação política. 6) Práticas Disciplinares: a empresa deve tratar todo o pessoal com dignidade e respeito. 7) Horário de Trabalho: a empresa deve estar em conformidade com as leis aplicáveis e com os padrões da indústria. 8) Compensação: Os salários pagos devem cumprir todos os requisitos mínimos legais e proporcionar um rendimento suficiente para as necessidades básicas. 9) Gestão: Estabelece procedimentos para implementação da gestão eficaz e análise da conformidade com a SA8000, da designação de pessoal responsável para manutenção de registros, abordando as preocupações e tomada de ações corretivas. Estabelece também que a empresa deve manter registros apropriados de comprometimento com a reponsabilidade social de fornecedores e subcontratados. 20 sindiavipar.com.br

Agora suas aves metem o bico no que é bom para os seus resultados. Aditivo nutricional para a engorda de resultados. A tecnologia Ourofino acaba de chegar à avicultura. O aditivo melhorador de desempenho Enragold, à base de enramicina, atua na manutenção da microbiota intestinal, possibilitando maior volume de nutrientes disponíveis às aves, maior ganho de peso e melhora da conversão alimentar. Com Enragold, seus resultados valem ouro.

Mercado exterior Made in Paraná Estado continua batendo recordes nas exportações de carne de frango Com os bons resultados conquistados em 2013, o Paraná tornou-se responsável por quase 30% de toda a exportação da carne de frango brasileira para o mundo, aproximadamente 3% a mais em relação a 2010. O estado atingiu a marca de 1,14 milhão de toneladas da proteína animal destinadas ao mercado exterior, abrangendo mais de 130 países. Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, os números fortalecem o argumento de que o Paraná produz a melhor carne de frango do mundo. A qualidade da carne de frango produzida no Paraná é inquestionável. Por dedicarmos especial atenção à qualidade, à sanidade, às normas de abate humanitário e, principalmente, ao sabor de nosso produto, conseguimos atender aos mercados mais exigentes, afirma. Na lista de principais mercados atendidos pelo Paraná estão países do Oriente Médio (como Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait e Egito), Japão, China, Hong Kong, Venezuela, Holanda, África do Sul e Egito, que concentram cerca de 70% do volume das vendas paranaenses para o mercado externo. Entretanto, nos outros 30% estão destinos bastante exóticos como Benin, na região ocidental da África, Ilhas Feroe, nação do Reino da Dinamarca, e Seychelles, no Oceano Índico Ocidental, até países conhecidos pela sua riqueza como Mônaco, Estados Unidos e Austrália. Ranking Com quase um quarto do total, a Arábia Saudita continua liderando o ranking dos principais mercados consumidores da avicultura paranaense tanto no faturamento quanto no volume, tendo ficado em segundo lugar apenas em 2007, quando perdeu o posto para o Japão, que fechou 2013 na quarta colocação. Já a Alemanha, que caiu da 8ª para 10ª posição em 2011, continua a figurar no mesmo patamar. No quesito maior valor agregado, entre os dez maiores compradores, a Holanda permanece na liderança. Em 2013, o preço médio da tonelada de carne de frango foi comercializada por US$ 2.886 ao país. Em seguida aparecem a Alemanha e o Japão, com um preço médio de US$ 2.744 e US$ 2.497, respectivamente. Por último, entre os dez principais países, está a África do Sul, com o menor preço médio, apenas US$ 604 por tonelada mais de quatro vezes menos que a Holanda. Essa diferença se deve ao embarque ao país europeu de produtos com maior valor agregado, como cortes específicos e carne desossada. Novos mercados O ano de 2013 marcou também a forte união da cadeia produtiva pela busca de novos mercados para a exportação da carne de frango produzida no 22 sindiavipar.com.br

Mercado exterior 10 principais mercados consumidores da avicultura paranaense - 2013 Exportação Participação Nº País US$ % kg % 1 Arábia Saudita 561.442.703 23,41% 288.774.115 25,25% 2 Emirados Arabes 189.961.029 6,59% 90.918.119 7,95% 3 Hong Kong 167.504.868 5,91% 115.572.259 10,10% 4 Japão 162.514.079 8,58% 65.057.515 5,69% 5 China 145.545.497 8,77% 60.728.276 5,31% 6 Holanda 118.121.710 6,67% 40.926.027 3,58% 7 Kuwait 84.411.591 2,96% 40.790.900 3,57% 8 Egito 70.476.342 3,87% 37.441.120 3,27% 9 África do Sul 45.693.619 2,32% 75.588.098 6,61% 10 Alemanha 26.396.883 1,32% 9.618.024 0,84% Total 1.572.068.321 70,40% 825.414.453 72,17% Fonte: Sindiavipar/Secex Total Acumulado Paraná 2.186.170.627 100% 1.143.751.923 100% Paraná. Por meio de palestras e seminários promovidos pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), os principais representantes da indústria avícola paranaense encontraram-se ao longo dos últimos dozes meses para debater propostas que objetivaram qualificar o produto paranaense a qualquer mercado que possa ser acessado. As reuniões também incitaram cobranças ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), reivindicações que são unânimes no setor pela melhoria das medidas tomadas pelo governo em prol do setor avícola. A prospecção de novos compradores para a carne de frango do Paraná é importante para que nosso mercado continue crescendo. Estamos dando a cara lá fora e mostrando a nossa incrível capacidade de transformar a nossa soja e milho na melhor proteína animal do mundo, ressalta Martins. Estabilidade Nos últimos cinco anos, além da abertura do mercado chinês, houve pouca alteração no ranking dos principais destinos da carne de frango paranaense. Na lista dos dez mais figuraram, entre 2008 e 2013: Arábia Saudita, Hong Kong, Japão, Venezuela, Holanda, Emirados Árabes, Kuwait, Alemanha, África do Sul, Egito e mais recentemente a China. Graças ao bom relacionamento e ao atendimento às especificações dos mercados externos, o Paraná desfruta de uma relativa estabilidade nas relações comerciais com essas nações. Por conta disso e da versatilidade da carne de frango, felizmente, não somos tão afetados pelos solavancos do cenário internacional como, por exemplo, no caso do embargo russo comenta Martins. sindiavipar.com.br 23

Capa Foto: Agrostock Um bom ano Paraná cresce 7% e lidera faturamento nas exportações de frango em 2013 24 sindiavipar.com.br

Capa Depois da tempestade, vem a bonança. O ditado popular aplica-se perfeitamente para descrever o ano de 2013 para a avicultura do Paraná. Após passar por grandes dificuldades a partir do 2º semestre de 2012, numa decorrência direta da quebra da safra de insumos norte-americana, o setor conseguiu se recuperar e sair ainda mais forte frente aos desafios enfrentados. O Paraná, que desde 2000 é o maior produtor brasileiro de carne de frango, e já havia consolidado em 2012 a liderança em volume nas exportações, teve ainda nova conquista em 2013: o primeiro lugar também em faturamento. Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, são muitos motivos para comemorar. Vimos de perto a recuperação da força de nossa indústria, que produz cada vez mais e melhor, afirma. O ligeiro déficit registrado nas exportações de carne de frango em 2012 foi espantado com um fechamento de 2013 mais do que favorável: a indústria avícola consolida não apenas um saldo positivo como também um recorde. De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o setor ultrapassou a marca de US$ 2,18 bilhões faturados ao longo do ano contra US$ 2,04 bilhões em 2012. Em volume, foram contabilizadas 1,14 milhão de toneladas. Os números representam um crescimento de 6,87% de faturamento ante ao mesmo período do ano anterior. Os resultados são superiores à média nacional, que foi de 2,7% de crescimento com o faturamento, e também dos outros principais estados produtores como Santa Catarina (queda de 1,4%) e Rio Grande do Sul (0,6%). Com relação ao abate, os dados contabilizados pelo Sindiavipar Expectativas 2014 Valter Pitol presidente Copacol Foi um bom ano para todas as empresas do setor avícola. Um ano que nos permitiu superar os desafios e as dificuldades de 2012. Todo o ano de 2013, sem dúvida nenhuma, foi excelente para a avicultura e melhor ainda de resultados que, esperamos, continue agora neste 2014. Inácio Afonso Kroetz diretor-presidente Adapar O Brasil é o grande celeiro do mundo na condição de produção de alimentos e a avicultura participa disso como um todo. Acredito que, agora em 2014, o setor vai retomar com todo o vigor aqueles resultados conquistados antes de tempos difíceis. Teremos mais e melhores mercados, porque o frango é uma proteína animal apreciadíssima em todo o mundo. Também porque a capacidade de produção do Paraná é extraordinária, digna de aplausos. Acredito também na elevação das remunerações. Outros pontos são que os insumos serão abundantes, porém a mão de obra continuará sendo escassa porque o crescimento do setor será maior que a oferta de trabalhadores. Mas isso nada mais é do que os novos desafios que deverão ser superados pela avicultura. Porque só tem desafios quem cresce e faz. E a avicultura do Paraná está fazendo acontecer. sindiavipar.com.br 25