Encefalomielite Aviária

Patologia Aviária Encefalomielite Aviária Prof. Bruno Antunes Soares

1. Importância Doença infecto contagiosa Acomete aves de até 3 semanas de idade Enterotropismo e Neurotropismo Ataxia e Tremores Aves adultas: dados zootécnicos e do incubatório

2. Etiologia Família Picornaviridae Genoma RNA fita simples Não envelopado Sensível ao formol Ausência de diferença sorológica Diferença em patogenicidade

Hospedeiros Galinhas, faisões, perus e codornas 3. Epidemiologia Transmissão Horizontal Fezes ( pintos fazem excreção por até 3 semanas) Água, alimentos, cama, calçados e equipamentos Via ocular Incubatório Transmissão Vertical Matrizes em produção expostas ao vírus 5 a 13 dias Iniciam a transmissão 40% dos ovos são infectados

Período de Incubação Transmissão Vertical 1 a 7 dias Pintos transmitem na eclosão 3. Epidemiologia Transmissão Horizontal 10 a 12 dias de idade Resistência com a idade Apenas pintos nas primeiras semanas desenvolvem sinais neurológicos

4º SNC 4. Patogenia 3º Viremia 2º Placas de Peyer * Fezes 1º * Fezes Pintos < 3 sem : 2 a 3 sems Aves > 3 sem: 5 d

5. Sinais Clínicos Sinais clínicos clássicos em aves jovens de até 4 semanas Inativos e imóveis Perda da coordenação Andar cabaleante Fraqueza Incapacidade de comer e beber Tremores no corpo, cabeça e pescoço (Tremor epidêmico) Opacidade dos olhos* Aves de mais de 5 semanas de idade com ausência de SC Neuro Queda temporária na produção de ovos, pintos com SC clínicos e alta mortalidade

5. Sinais Clínicos

6. Lesões Macro Vasos aumentados indicando discreta meningite Áreas esbranquiçadas no ventrículo Opacidade de tonalidade azulada do cristalino em aves adultas Infiltração linfoide Miocárdio, camada muscular da moela, proventrículo e pâncreas com pontos brancos

6. Lesões Macro

7. Lesões Micro Infiltração linfoide em vários órgãos como moela, proventrículo e miocárdio Lesões no SNC Gliose focal ou difusa Presença de manguito perivascular Cromatólise central principalmente em células de Purkinje,

7. Lesões Micro

Imunidade Ativa 8. Imunidade Imunidade Humoral 4 a 10 das p.i. Imunidade Passiva 3 a 10 semanas de idade

9. Diagnóstico Histórico: índices do matrizeiro! Isolamento e identificação do agente: coleta amostra, maceração e inoculaçao em ovos embrionados SPF via saco da gema... Nascimento... Sinais clínicos até o 7 dia. Sorologia Vírus neutralização, imunofluorescência indireta, imunodifusão, ELISA e hemaglutinaçao

Biosseguridade 10. Controle Vacinação em Reprodutoras e Poedeiras Vacinas Vivas (#1143, Calnek): via oral e ocular. Membrana da asa (?) Objetivo? Reprodutoras: até 4 semanas antes da produção Poedeiras: mais e 8 semanas de idade Vacinas inativadas: poedeiras

Patologia Aviária Síndrome da Cabeça Inchada Prof. Bruno Antunes Soares

Pneumovirus Http://www.virology.net.Big_Virology/BVRNApara.html

PNEUOMOVIROSE Síndrome da Cabeça Inchada Paramyxoviridae Subfamília Pneumovirinae Gênero Metapneumovirus: vírus da rinotraqueite dos perus (TRTV) vários sorotipos 1. Etiologia Genoma RNA de fita simples Envelopados Sensíveis a éter e clorofórmio. Glicoproteínas F e G imunogênicas

PNEUMOVIROSE Síndrome da Cabeça Inchada 2. Epidemiologia Gallus gallus domesticus, perus, galinha d Angola, faisões, patos e avestruzes Subtipos distintos A, B, C e D Perdas econômicas mais graves devido à doenças oportunistas Transmissão horizontal: aerossóis, água, ração, cama e transporte Aves doentes com sadias Período de incubação Galinhas até 10 dias Perus até 5 dias Infecção: duração de até 10 dias

PNEUMOVIROSE PNEUOMOVIROSE Síndrome da da Cabeça Inchada 3. Patogenia Tropismo para células epiteliais ciliada da mucosa do TRS e oviduto: cilioestase 5. Patologia Hepatizacão pulmonar Cabeça inchada 4. Sinais Clínicos Respiratórios, edema subcutâneo na cabeça Exsudação nos seios paranasal, periorbital e suborbital

Pneumovirose Síndrome da Cabeça Inchada

Pneumovirose Síndrome da Cabeça Inchada Edema Subcutâneo

PNEUMOVIROSE Síndrome da Cabeça Inchada Biosseguridade Higiene Ambiência Idade única Vacinação (?) 6. Controle