5 - Os montantes do Fundo de Financiamento das Freguesias são transferidos trimestralmente até ao dia 15 do 1.º mês do trimestre correspondente.



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Transcrição:

2 - As freguesias têm direito a uma participação em impostos do Estado equivalente a 2,5% da média aritmética simples da receita proveniente dos impostos sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) e sobre o valor acrescentado (IVA), a qual constitui o Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF), a distribuir nos termos do disposto no artigo 15.º 3 - Serão anualmente inscritos no Orçamento do Estado os montantes das transferências correspondentes às receitas previstas nas alíneas a), b) e c) do n.º 1 e no n.º 2. * 5 - Os montantes do Fundo de Financiamento das Freguesias são transferidos trimestralmente até ao dia 15 do 1.º mês do trimestre correspondente. ---------------------------------------------------------------------------------------- a que corresponde à cobrança líquida destes impostos no penúltimo ano relativamente ao qual o Orçamento do Estado se refere, excluindo, no que respeita ao IRC, a parte que corresponde às derramas. Artº 5º, nº 2!" $ %&$ '' ' (''') ********************************************************************************************************* +, - +./ 0 ),)- 1(2 3, 4 5 $% 67$!8-9. 1) 4): " ;/ ; 4 5-4 $%&$$ %* 9. + *.''' % <*., =;''' > -

Artigo 15.º Distribuição do FFF 1 - O FFF é repartido por três unidades territoriais, correspondentes ao continente, à Região Autónoma dos Açores e à Região Autónoma da Madeira, de acordo com os seguintes critérios: a) 50% na razão directa da população residente; b) 30% na razão directa do número de freguesias; c) 20% na razão directa da área. 2 - A distribuição pelas freguesias, dentro de cada unidade territorial, dos montantes apurados nos termos do número anterior obedece aos seguintes critérios: a) 25% igualmente por todas; b) 50% na razão directa do número de habitantes; c) 25% na razão directa da área. 3 - Os elementos e os indicadores para aplicação dos critérios referidos nos números anteriores serão obrigatoriamente dados a conhecer pelo Governo de forma discriminada à Assembleia da República no momento da apresentação da proposta de lei do Orçamento do Estado. * 4 - A cada freguesia incluída nos escalões populacionais abaixo definidos é garantido um crescimento mínimo relativamente à sua participação no FFF do ano anterior equivalente ao factor a seguir indicado, ponderando a taxa de inflação prevista: * a) Às freguesias com menos de 1000 habitantes - 1,5; b) Às freguesias com 1000 ou mais e menos de 5000 habitantes - 1,25; c) Às freguesias com 5000 ou mais habitantes - 1,00. 5 - O crescimento anual da participação no FFF não poderá exceder, em cada freguesia, a percentagem que se revele necessária à garantia dos crescimentos mínimos previstos no número anterior. * Artigo 32.º Distribuição do FFF %* 4-4 0 )? 4 0 )%@ 4 AB 241 )%% 4 AC 241 ) 4 AB 4) 1 )<?= ->4 1 )%= ; *. D A 24 E 4$%7F&7%% 4!>, <*. - +4-4 39. @*E 4 $%, %, %= * 4-4 ; + 48/ 4> 48 4 =- 54 8

Artigo 21.º Receitas das freguesias Constituem, ainda, receitas das freguesias: a) O produto de cobrança de taxas das freguesias; b) O produto de multas e coimas fixadas por lei, regulamento ou postura que caibam às freguesias; c) O rendimento de bens próprios, móveis ou imóveis, por ela administrados, dados em concessão ou cedidos para exploração; d) O produto de heranças, legados, doações e outras liberalidades a favor das freguesias; e) O produto da alienação de bens próprios, móveis ou imóveis; f) O rendimento proveniente da prestação de serviços pelas freguesias; g) O rendimento de mercados e cemitérios das freguesias; h) O produto de empréstimos, a contrair nos termos do artigo 27.º; i) Outras quaisquer receitas estabelecidas por lei ou regulamento a favor das freguesias. Artigo 22.º Taxas das freguesias As freguesias podem cobrar taxas: a) Pela utilização de locais reservados a mercados e feiras sob jurisdição ou administração das freguesias; b) Pelo enterramento, concessão de terrenos e uso de jazigos, de ossários e de outras instalações em cemitérios das freguesias; c) Pela utilização de quaisquer instalações sob jurisdição ou administração da freguesia destinadas ao conforto, comodidade ou recreio do público; d) Pela prestação de serviços administrativos; e) Pelo licenciamento de canídeos; G* ''' + 6*;, $@ * +, >,! 0 )? C4-1 4).4/ 1 ). 1 ). / 4+ 1 ). 48 8 8 /1 ).>5 4 1 ). 48 8 8 1 >). =1 i) Outras receitas estabelecidas por lei ou regulamento a favor das freguesias %* / / * / ;4, 3, 3-4 4 4 ------------------------------------------------------------------------------------------------ H <*/ 4 0

f) Pela passagem de licenças da competência das freguesias que não estejam isentas por lei; g) Pelo aproveitamento dos bens do domínio público sob a administração das freguesias; h) Quaisquer outras previstas por lei. Artigo 27.º Regime de crédito das freguesias 1 - As freguesias podem contrair empréstimos de curto prazo, utilizar aberturas de crédito e celebrar contratos de locação financeira junto de quaisquer instituições autorizadas por lei a conceder empréstimo. * 2 - Os empréstimos e a utilização de aberturas de crédito, que para efeitos do presente diploma são designados por empréstimos, são concedidos pelo prazo máximo de um ano. 3 - O endividamento das freguesias deverá orientar-se por princípios de rigor e eficiência, prosseguindo os objectivos já referidos para os municípios no n.º 2 do artigo 23.º * 4 - A contratação dos empréstimos compete à junta de freguesia, mediante prévia autorização da assembleia de freguesia ou do plenário de cidadãos eleitores. 5 - Os empréstimos são contraídos para ocorrer a dificuldades de tesouraria, não podendo o seu montante exceder, em qualquer momento, 10% do FFF respectivo. 6 - Constituem garantia dos empréstimos contraídos as receitas provenientes do FFF. 7 - É vedado às freguesias quer o aceite quer o saque de letras de câmbio, a concessão de avales cambiários, bem como a subscrição de livranças e a concessão de garantias pessoais. 8 - Em caso de contracção de empréstimos em moeda estrangeira, deve ser adequadamente salvaguardado nos respectivos contratos o risco cambial. B ; 5; 1 B =, -4 B 41 B $G$*9 <* F??G&E=4! %* = =4 3 5 = 3 = =;/ 8 * 4 =;/ <* 4 +3 =4 ; @*., / %? ''' *!, ''' G*I+ J4 4 ; 44 = / $< 6*.,? 7*K -, = 4 %? &*: - 8/ 4, $G ;*+4