Procedimento Operacional Padrão

Documentos relacionados
Procedimento Operacional Padrão

Procedimento Operacional Padrão

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA CÓDIGO AZUL

Parada Cardiorrespiratória

VIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. Desfibrilador externo automático (DEA)

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Procedimento Operacional Padrão

Procedimento Operacional Padrão

RINALDO, A. MARTINS,D.C

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº002 / 2009

Ressuscitação Cardiopulmonar 2005 Básico e Avançado

INTRODUÇÃO OBJETIVO DEFINIÇÕES CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO DA POLÍTICA DOCUMENTO OFICIAL

Tipo Documental PoliticaAssistencial Título Documento Código Amarelo Neonatal Morumbi

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Medicina de Urgência

Treinamento SBV Programa MDB Nível

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP PEDIÁTRICA ENFA. MA. AMANDA ROSSI MARQUES-CAMARGO

AVALIAÇÃO DA 2ª UNIDAD - P8- GRUPO B

Tipo Documental PoliticaAssistencial Título Documento Código Azul Adulto Morumbi Atendimento de Parada Cardio-Respiratória: Código Azul Adulto

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Curso de Emergências Obstétricas COLAPSO MATERNO

PRIMEIROS SOCORROS - MATERIAL COMPLEMENTAR. Prof. Marcos Girão

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM ESTÁGIO CURRICULAR III MELINA MARIA TROJAHN

ATUALIZAÇÃO DAS NOVAS DIRETRIZES DE RCP PARA A EDUCAÇÃO CONTINUADA DAS EQUIPES MULTIDISCIPLINARES DE UM HOSPITAL PRIVADO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA REANIMAÇÃO CARDÍACA EM GESTANTES

Urgência e Emergência

Suportes Básico e Avançado de Vida em Cardiologia

Procedimento Operacional Padrão

Procedimento Operacional Padrão

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia

Destaques das Atualizações Focadas Em 2015 em Recomendações de 2018 da American Heart Association para RCP e ACE: Suporte Avançado

Novas diretrizes da ressuscitação cardiopulmonar

cuidado dos pacientes que sofrem uma PCR no hospital daqueles acometidos no ambiente extra-hospitalar.

Suportes Básico e Avançado de Vida em Cardiologia

ATENDIMENTO A PCR. Prof. Fernando Ramos -Msc 1

Corpo de Bombeiros. São Paulo

PACIENTE GRAVE IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO TREINAMENTO

Conhecimento da equipe de enfermagem do setor de hemodiálise sobre o atendimento a parada cardiorrespiratória. Resumo.

Suportes Básico e Avançado de Vida em Cardiologia

Informações de Impressão

ROTINAS DE PROCESSOS

TÍTULO: O CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ACERCA DA REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR MEDIANTE AS DIRETRIZES DA AMERICAN HEART ASSOCIATION 2015

Suporte Avançado de Vida Prof. Marcos Wesley

TÍTULO: ATUAÇÃO DE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM EM PCR PROVA PRÁTICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

O CONHECIMENTO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM FRENTE À PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA SEGUNDO AS NOVAS DIRETRIZES E SUAS ATUALIZAÇÕES

Procedimento Operacional Padrão

PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA. Profª Enfª Luzia Bonfim

RESSUSCITAÇÃO MATERNA. Agosto de 2016

MÉDICO INTENSIVISTA NEONATAL

MÉDICO INTENSIVISTA NEONATAL

JOSÉ HENRIQUE PAIM FERNANDES Ministro de Estado da Educação. JOSÉ RUBENS REBELATTO Presidente

EDITAL: I OLIMPÍADA INTERNA DE SIMULAÇÃO EM MEDICINA DE EMERGÊNCIA E TERAPIA INTENSIVA DA FASEH

Emergência Intra-Hospitalar II. Prof Enfermeiro Diogo Jacintho

Profº. Enfº. Esp. Docência Diógenes Trevizan

Controle de Cópia Impressa

PARADA CARDÍACA PARADA CARDÍACA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA CADEIA DE SOBREVIVENCIA

AUXILIAR DE GOVERNANÇA (LÍDER)

CARGO PROCESSO SELETIVO - EDITAL N.º 004/2019 ANEXO I - RELAÇÃO DE CARGOS / JORNADA/ REMUNERAÇÃO/ VAGAS JORNADA SEMANAL SEÇÃO QTD/VAGAS UNIDADE PCD***

Reanimação Neonatal 2015

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec Ensino Técnico

PROCEDIMENTO SISTÊMICO

COMO CHEGAR De metro: estação Saldanha (linha amarela ou vermelha), ou estação S. Sebastião (linha Azul ou vermelha)

MÉDICO INTENSIVISTA PEDIÁTRICO

Procedimento Operacional Padrão

Componente Curricular: ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PLANO DE CURSO

MÉDICO INTENSIVISTA PEDIÁTRICO

SOS ODONTO EMERGÊNCIAS MÉDICAS. Renato Aló da Fontoura

Enfermeiro Técnico de Enfermagem. INDICAÇÃO: Indicado a todos os técnicos de enfermagem do Alojamento Conjunto.

AUXILIAR DE GOVERNANÇA (LÍDER)

Parada cardíaca extra-hospitalar: fatores determinantes da sobrevida imediata após manobras de ressuscitação cardiopulmonar 1

CONSIDERANDO o uso de drogas ou combinações de drogas que apresentam efeitos sobre o sistema nervoso, cardiovascular e respiratório;

Implantação do protocolo de acolhimento com classificação de risco nas unidades ambulatoriais do Tribunal de Justiça de São Paulo

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR NA ESCOLA: UMA AÇÃO DA LIGA ACADÊMICA DE EMERGÊNCIAS CLÍNICAS DO AMAZONAS (LAEC-AM)

PROGRAMA DE DISCIPLINA. DISCIPLINA: Tópicos em Enfermagem V Enfermagem em Cuidados Intensivos CÓDIGO: EFM069 COORDENADOR:

Descritores: reanimação cardiopulmonar, parada cardiorrespiratória, enfermagem

A equipe multidisciplinar na atenção a pessoa em parada cardiorrespiratória: uma revisão de literatura

MELHORES PRÁTICAS NO ATENDIMENTO DE PACIENTES NA EMERGÊNCIA

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM / HORARIO Tarde - 14:00 às 20:00 INVESTIMENTO FORMADOR.

Ter material e equipamentos em condições adequadas de uso para realização do procedimento anestésico em exames diagnósticos.

FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA DOS ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE PARA ATUAREM NA PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA: UM ESTUDO PROSPECTIVO

Procedimento Operacional

SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) EM ADULTOS. Enfª.(s): Cilene Bisagni e Márcia Fernandes Mendes Araújo

AVALIAÇÃO DE RISCO PSIQUIÁTRICO

PROTOCOLO CÓDIGO AZUL E AMARELO

PoliticaAssistencial. Política das Recuperações Anestésicas da SBIBAE

P R O C E D I M E N T O O P E R A C I O N A L P A D R Ã O

Parada e Reanimação Cardiorrespiratória: Conhecimentos da Equipe de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva*

Como você pode melhorar sua performance na RCP?

A Parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como o súbito cessar da atividade miocárdica ventricular útil, associada à ausência de respiração.

AUXILIAR DE GOVERNANÇA (LÍDER)

Urgência e Emergência

FARMACOTERAPIA NA REANIMAÇÃO CARDIOVASCULAR

Procedimento Operacional Padrão

Manejo da PCR. Sarah Pontes de Barros Leal PET Medicina UFC

Transcrição:

Procedimento Operacional Padrão Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Atendimento à Parada Cardiorrespiratória (PCR) Versão 1.0 Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. HU-FURG

Procedimento Operacional Padrão Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Versão 1.0

2018, Ebserh. Todos os direitos reservados Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Ebserh www.ebserh.gov.br Material produzido pelo Serviço de Pronto Atendimento (SPA) / Ebserh. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. Este documento será revisado a cada dois anos e atualizado sempre que necessário. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Ministério da Educação POP: Atendimento EMPRESA à Parada Cardiorrespiratória BRASILEIRA DE (PCR) SERVIÇOS Rio Grande: HOSPITALARES Hospital Universitário Dr. Miguel HOSPITAL Riet Corrêa UNIVERSITÁRIO Jr. da Universidade Federal DR. MIGUEL do Rio Grande RIET (HU-FURG), CORRÊA vinculado JR - HU-FURG à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), 2018. 14p. Palavras-chaves: EMPRESA 1 Padronização, BRASILEIRA 2 Parada DE Cardiorrespiratória, SERVIÇOS HOSPITALARES 3 Otimização do atendimento.

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES - EBSERH HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DR. MIGUEL RIET CORRÊA JR - HU-FURG Rua Visconde de Paranaguá, 102 Centro Rio Grande/RS CEP: 96200-190 Telefone: (53) 3233.8800 http://www.ebserh.gov.br/web/hu-furg ROSSIELI SOARES DA SILVA Ministro de Estado da Educação KLEBER DE MELO MORAIS Presidente SANDRA CRIPPA BRANDÃO Superintendente do HU-FURG TOMÁS DALCIN Gerente Administrativo do HU-FURG FÁBIO AGUIAR LOPES Gerente de Atenção à Saúde do HU-FURG MARILICE MAGROSKI GOMES DA COSTA Gerente de Ensino e Pesquisa do HU-FURG EXPEDIENTE Daniel Steinhaus Ellen Daiane Biavatti de Oliveira Algeri Rosemary Silva da Silveira Elaboração Unidade de Comunicação Social Produção

HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Autor/responsável por alterações 30/08/2018 1.0 Atendimento à Parada Cardiorrespiratória (PCR) no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Daniel Steinhaus Daniel Steinhaus

Sumário OBJETIVO... 2 DOCUMENTOS RELACIONADOS... 2 GLOSSÁRIO... 2 APLICAÇÃO... 2 LISTA DE FIGURAS... 3 1. INFORMAÇÕES GERAIS... 4 2. DESCRIÇÃO DAS TAREFAS... 5 2.1 Equipe de Atendimento da PCR... 5 2.2 A estrutura do Protocolo... 6 2.3 Identificação da PCR pela equipe de enfermagem... 6 2.4 Medidas iniciais antes da chegada do plantão clínico... 7 2.5 Manejo máximo a PCR... 8 3. BIBLIOGRAFIA... 10 ANEXO I - ALGORITMO RCP/2015: PACIENTES RCP EM FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (FV) TAQUICARDIA VENTRICULAR (TV)... 11 ANEXO 2 - ALGORITIMO RCP/2015: PACIENTES RCP EM AESP... 14 Versão 1.0 Página 1 de 14

OBJETIVO Implantar e padronizar o atendimento à parada cardiorrespiratória (PCR) no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do HU-FURG, para ter um atendimento ágil e organizado, a fim de aumentar a chance de sucesso das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). DOCUMENTOS RELACIONADOS R GUIDELINE 2015/CPR & ECG; American HEART Association GLOSSÁRIO Ebserh Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares HU-FURG Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Correa Jr. IOT Intubação Orotraqueal PCR Parada Cardiorrespiratória POP Procedimento Operacional Padrão RCP Reanimação Cardiopulmonar SPA Setor de Pronto Atendimento TOT Tubo Orotraqueal APLICAÇÃO Setor de Pronto Atendimento SPA do HU-FURG Versão 1.0 Página 2 de 14

LISTA DE FIGURAS Figura 1: Os Três passos iniciais do protocolo de PCR Figura 2: Os passos iniciais para acionamento do protocolo Figura 3: Medidas inicias de Reanimação cardiopulmonar Figura 4: Manejo máximo do protocolo de RCP Versão 1.0 Página 3 de 14

1. INFORMAÇÕES GERAIS O Manual de Normas e Rotinas de um determinado setor visa contribuir para disseminação da informação e do conhecimento integrados ao fortalecimento da gestão hospitalar e assim proporcionar aos interessados um apanhado das principais atividades desenvolvidas neste setor. Um Procedimento Operacional Padrão (POP) tem o objetivo de padronizar e diminuir a ocorrência de erros na execução de tarefas fundamentais para o funcionamento correto do processo, ou seja, um POP adequado proporciona ao usuário que ele seja atendido da mesma maneira, mesmo em diferentes turnos. Nesse sentido, é possível prever um resultado mais satisfatório impedindo ou minimizando que condutas divergentes sejam tomadas para uma mesma situação clínica. Além disso, estudos científicos mostram que as unidades hospitalares que estabelecem protocolo sistematizado no atendimento da PCR reduzem significativamente os desfechos negativos. Além disso, foi observada uma diminuição das transferências de pacientes para UTI, diminuição do tempo de internação de UTI, diminuição do tempo de internação geral e melhora da sobrevida dos pacientes no ambiente intra-hospitalar. Desse modo, fica evidente que a prática assistencial guiada por protocolos e o treinamento da equipe multiprofissional trazem benefícios tanto para o paciente quanto para a instituição que o assiste. Esse POP tem o intuito de orientar a equipe multiprofissional frente ao atendimento a parda cardiorrespiratória baseada nas evidências cientificas, como por exemplo o Guideline CPR & ECG. Versão 1.0 Página 4 de 14

2. DESCRIÇÃO DAS TAREFAS 2.1 Equipe de Atendimento da PCR O POP tem como pilar principal a organização de atuação de vários núcleos do hospital, no momento da intercorrência, tais como: Equipe multiprofissional: Profissional Atribuições Cor do crachá de atuação Plantão Médico/Clinico SPA Diagnosticar a PCR Realizar IOT Realizar Desfibrilação Solicitar Medicações Interromper as medidas Informar familiares ou responsáveis AZUL CELESTE Enfermeiro Assistencialista SPA Técnico de Enfermagem A Técnico de Enfermagem B Técnico de Enfermagem C Verificar monitorização Verificar Aspiração Verificar Acessar Fixar TOT Auxiliar demais tarefas Auxiliar no transporte à sala vermelha Iniciar Massagem Cardíaca Realizar Ventilação Mascara- Ambú Auxiliar no transporte a sala vermelha Iniciar Ventilação Mascara- Ambú Realizar Massagem Cardíaca Auxiliar no transporte a sala vermelha Avisar o Plantão Médico Carrinho AZUL MARINHO LARANJA VERMELHO VERDE Versão 1.0 Página 5 de 14

2.2 A estrutura do Protocolo A figura a seguir mostra os três passos iniciais do protocolo. O primeiro passo do plano é a identificação da PCR pela equipe de enfermagem. O segundo é o mecanismo de acionamento do plano, e todas as engrenagens que serão acionadas conjuntamente, como por exemplo o setor de Laboratório. O terceiro pilar se refere ao atendimento da PCR. Identificação da PCR pela equipe de enfermagem Acionar plano de PCR Executar plano de PCR Figura 1: Os Três passos iniciais do protocolo de PCR 2.3 Identificação da PCR pela equipe de enfermagem Inicialmente, é importante frisar que o protocolo de identificação da PCR deverá ser fixado no posto de enfermagem, para que a equipe multiprofissional tenha acesso de maneira ágil e eficaz. Durante as trocas de plantões das equipes de enfermagem, a enfermeira deverá frisar as funções que cada técnico deverá desempenhar no momento de uma provável PCR de acordo com o crachá do protocolo de PCR. Além disso, carrinho de emergência deverá ser submetido a um checklist sempre que for aberto e de acordo com as rotinas do setor. O objetivo é manter sempre o carrinho abastecido e com o material pronto para ser utilizado Versão 1.0 Página 6 de 14

Nesse sentido, quando algum membro da equipe de enfermagem se deparar com um paciente em PCR o mesmo deverá providenciar duas ações. O primeiro passo é acionar comunicar o plantão clínico do SPA. O segundo é iniciar o que será detalhado a seguir. A figura abaixo mostra os passos iniciais para acionamento do protocolo. Paciente não responde? Paciente não respira? Tem pulso?... R C P ACIONAR PLANO DE PARADA INICIAR RCP CONFORME PROTOCOLO DO POSTO SUPERVISÃO DE ENFERMAGEM MÉDICO DE PLANTÃO ACIONAR PLANO DE PARADA DESLOCAMENTO PARA ATENDIMENTO Figura 2: Os passos iniciais para acionamento do protocolo 2.4 Medidas iniciais antes da chegada do plantão clínico Após o acionamento do Protocolo a equipe do posto de enfermagem deverá iniciar as medidas de reanimação conforme demonstra figura 3. O primeiro atendimento será feito com 3 técnicos de enfermagem que terão as suas funções designadas de acordo com as letras A, B e C conforme estabelecido pelo crachá de atuação. Versão 1.0 Página 7 de 14

Figura 3: Medidas inicias de Reanimação cardiopulmonar 2.5 Manejo máximo a PCR Nesta etapa do protocolo de PCR entra a figura de atuação do médico. Conforme todos os passos descritos anteriormente, quando o médico inicia sua atuação é de se esperar que todos os passos anteriores já tenham sido executados. Portanto, quando o médico chegar ao leito do paciente, as primeiras medidas de ressuscitação já deverão estar em andamento. A equipe de enfermagem deverá estar desempenhando as suas tarefas conforme foi pré-estabelecido nos crachás de atuação. A figura 4 mostra como deverá ser a formatação do atendimento com a chegada do médico. Os algoritmos de atendimento RCP baseado no Guideline 2015 de acordo com o tipo de parada encontram-se nos anexos 1 e 2. Versão 1.0 Página 8 de 14

Figura 4: Manejo máximo do protocolo de RCP Versão 1.0 Página 9 de 14

3. BIBLIOGRAFIA AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guideline 2015/CPR & ECG;. ACLS: Provider suplementary material: airway manegement, devices to provide supplementary oxigen. Suporte Avançado de Vida Cardiovasvular. American Heart Assoaciation. Manual do profissional. 2016 BROWN, CA et al. Techniques, Success, and Adverse Events of Emergency Department Adult Intubations. Annals of Emergency Medicine. San Francisco,v.65, n. 4, p. 363-370, April. 2015 CALLAWAY, CW et al. Part 8: Post Cardiac Arrest Care: 2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation, Dallas, v.132(suppl 2),S465 S482. 2015 CARDOSO, LF. Protocolo de atendimento a Parada Cardiorrespiratória (PCR). https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/institucional/gestao-daqualidade/paginas/protocolos.aspx Emergências clínicas : abordagem prática / Herlon Saraiva Martins... [ et al.]. -- 11. ed. rev. e atual. -- Barueri, SP: Manole, 2016 MIRANDA, L. C. Parada Cardiorrespiratória: Implantação de um Protocolo de atendimento.trabalho Especialização, UFSC. Santa Catarina, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/173597. Acesso em: nov 2017. NACER DT, BARBIERI AR. Sobrevivência a parada cardiorrespiratória intra-hospitalar: revisão integrativa da literatura. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. v. 17, n. 3, p. 1-8, jul/set, 2015. Versão 1.0 Página 10 de 14

ANEXO I - ALGORITMO RCP/2015: PACIENTES RCP EM FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (FV) TAQUICARDIA VENTRICULAR (TV) 1º CICLO INICIA RCP CHOQUE 200 J (bifásico) o mais precoce possível RCP 30x2 PREPARAR MATERIAL PARA VIA AÉREA PREPARA PRANCHA RÍGIDA PREPARAR ADRENALINA 1 mg 2º CICLO COLOCAR PRANCHA RÍGIDA CHOQUE 200 J (bifásico) RCP 30x2 ADMINISTRAR ADRENALINA em bolus 1 mg + 20 ml SF+ elevar membro REALIZAR INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL PREPARAR AMIODARONA 300 mg 3º CICLO CHOQUE 200 J (bifásico) RCP 2 min ADMINISTRAR AMIODARONA 300 mg + 20 ml SF+ elevar membro PREPARAR ADRENALINA 1 mg 4º CICLO CHOQUE 200 J (bifásico) RCP 2 min ADMINISTRAR ADRENALINA em bolus 1 mg + 20 ml SF+ elevar membro PREPARAR AMIODARONA 150 mg Versão 1.0 Página 11 de 14

5º CICLO CHOQUE 200 J (bifásico) RCP 2 min ADMINISTRAR AMIODARONA 150 mg + 20 ml SF+ elevar membro PREPARAR ADRENALINA 1 mg 6º CICLO CHOQUE 200 J (bifásico) RCP 2 min ADMINISTRAR ADRENALINA em bolus 1 mg+ 20 ml SF+ elevar membro PREPARAR ADRENALINA 1 mg 7º CICLO CHOQUE 200 J (bifásico) RCP 2 min ADMINISTRAR ADRENALINA em bolus 1 mg + 20 ml SF+ elevar membro PREPARAR LIDOCAÍNA ( 1 a 3 mg) 8º CICLO CHOQUE 200 J (bifásico) RCP 2 min ADMINISTRAR lidocaína em bolus ( 1 a 3 mg) + 20 ml SF+ elevar membro PREPARAR ADRENALINA 1 mg 9º CICLO CHOQUE 200 J (bifásico) RCP 2 min ADMINISTRRA ADRENALINA em bolus 1 mg + 20 ml SF+ elevar membro PREPARAR ADRENALINA 1 mg Versão 1.0 Página 12 de 14

10º CICLO CHOQUE 200 J (bifásico) RCP 2 min ADMINISTRAR ADRENALINA em bolus 1 mg + 20 ml SF+ elevar membro PREPARAR ADRENALINA 1 mg Versão 1.0 Página 13 de 14

ANEXO 2 - ALGORITIMO RCP/2015: PACIENTES RCP EM AESP 1º CICLO INICIA RCP 30x2 PREPARA PRANCHA RÍGIDA PREPARA MATERIAL PARA VIA AÉREA PREPARAR ADRENALINA 1 mg 2º CICLO COLOCAR PRANCHA RÍGIDA RCP 30x2 ADMINISTRAR ADRENALINA em bolus 1 mg + 20 ml SF+ elevar membro REALIZAR INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL TODOS OS CICLOS RCP 2 min ADMINISTRA ADRENALINA em bolus 1 mg + 20 ml SF+ elevar membro OBSERVAÇÕES: PODEM SER ADMINISTRADAS OUTRAS DROGAS PARA CORREÇÃO DE DISTURBIOS HIDROELETROLÍTICOS. O BICARBONATO NÃO PODE SER ADMINISTRADO NA MESMA VIA QUE A ADRENALINA POR INCOMPATIBILIDADE DE ph. Versão 1.0 Página 14 de 14

Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 09, Lote "C", Edifício Parque Cidade Corporate, Bloco "C", 1 pavimento, Asa Sul Brasília - Distrito Federal - 70308-200 Telefone: (61) 3255-8900