UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO PLANO DE CURSO _ Primeiro Semestre de 2014 PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL (AUR051) Professora: LUCIANE TASCA Carga Horária: 60 h/aula _ terças e quintas 08:00 às 10:00 hs Número de Créditos: 4 site: www.ufjf.br/pur 1. EMENTA: Cidades e Redes de Cidades. Planejamento Urbano. Uso do Solo e Legislação 2. PROGRAMA DA DISCIPLINA: A Cidade e sua Interação na Rede Urbana e Regional / Funções Urbanas e Hierarquias de Cidades / O Planejamento e a Organização Administrativa Brasileira / O Planejamento enquanto Processo / Métodos e Técnicas do Planejamento Urbano / Plano Diretor, Planos Setoriais, Instrumentos de Planejamento / O Uso e a Ocupação do Solo / Legislação Urbana 3. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS: Discussões teóricas e aulas práticas, seminários, estudos de casos, palestras, exibições de vídeos. Integração com as demais disciplinas do curso, através de suporte analítico e crítico. 4. CONTEÚDO: UNIDADE 01: Planejamento Urbano: Primeiras Questões As Visões Conflitantes do que é Planejamento Urbano Da Crítica do Planejamento Urbano a um Planejamento Urbano Crítico Planejamento Urbano e Gestão A Gestão do Urbano e o Modo de Produção Capitalista UNIDADE 02: Cidades em Rede e Realidade Urbana no Brasil A Urbanização no Brasil: o Processo Geral Natureza e Significado da Rede Urbana Globalização e Reestruturação da Rede Urbana: uma nota sobre pequenas cidades Reflexões sobre a Dinâmica Recente da Rede Urbana Brasileira Políticas de Desenvolvimento para o Brasil UNIDADE 03: Instrumentos de Planejamento Urbano e Legislação Urbana Dinâmica Urbana e Regulação do Uso do Solo Instrumentos Urbanísticos Estatuto da Cidade e seus Instrumentos Plano Diretor /Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora (PDDU/JF) Planejamento Estratégico / Plano Estratégico de Juiz de Fora (Plano JF) 5. ETAPAS E AVALIAÇÃO: Instrumentos: Resenha Crítica / Estudos Dirigidos (individuais e em grupo)e Prova Dissertativa Critérios: Modalidade de avaliação somatório totalizando 100 pts. Aquele que atingir 60 pts considera-se aprovado. 1ª AVALIAÇÃO Resenha Crítica e Elaboração de Vídeo (em grupo) 20 pts 2ª AVALIAÇÃO 1ª ETAPA Avaliação 2A 20 pts 2ª ETAPA Avaliação 2B 20 pts 40 pts 3ª AVALIAÇÃO Prova Escrita Individual 40 pts
6. CRONOGRAMA DE AULAS: AULA DATA CONTEÚDO MARÇO 1 18 Apresentação da Disciplina / Programa 2 20 UNIDADE 01: PLANEJAMENTO URBANO: PRIMEIRAS QUESTÕES As Visões Conflitantes do que é Planejamento Urbano (CAMPOS FILHO, Cândido Malta. Cidades Brasileiras: seu controle ou o caos: o que os cidadãos devem fazer para a humanização das cidades no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1992. p. 05 a 28) 3 25 Da Crítica do Planejamento Urbano a um Planejamento Urbano Crítico (SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.p. 25 a 41) 4 27 Planejamento Urbano e Gestão (SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.p. 45 a 59) ABRIL 5 01 A Gestão do Urbano e o Modo de Produção Capitalista (REZENDE, Vera. Planejamento Urbano e Ideologia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. p. 19 a 30) (HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2006. p. 163 a 190) 6 03 A Gestão do Urbano e o Modo de Produção Capitalista 7 08 1ª AVALIAÇÃO: Resenha Crítica e Elaboração de Vídeo (em grupo) VALOR 20 pts 8 10 UNIDADE 02: Cidades em Rede e Realidade Urbana no Brasil A Urbanização no Brasil: O Processo Geral (SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005. P. 129 a 140) (MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. p. 15 a 45) 9 15 Natureza e Significado da Rede Urbana (CORRÊA, R. L. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. p. 25 a 57) 17 RECESSO 18 FERIADO 10 22 Natureza e Significado da Rede Urbana 11 24 Globalização e Reestruturação da Rede Urbana: uma nota sobre pequenas cidades (CORRÊA, R. L. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. p. 255 a 273) 12 29 Reflexões sobre a Dinâmica Recente da Rede Urbana Brasileira (CORRÊA, R. L. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. p. 311 a 330) 2
MAIO 01 FERIADO 02 RECESSO 13 06 Políticas de Desenvolvimento para o Brasil (CAMPOS FILHO, Cândido Malta. Cidades Brasileiras: seu controle ou o caos: o que os cidadão devem fazer para a humanização das cidades no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1992. p.71 a 136) 14 08 Políticas de Desenvolvimento para o Brasil _ Especulação Imobiliária 15 13 Políticas de Desenvolvimento para o Brasil _ Planejamento para a Crise Urbana no Brasil (MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. p. 47 a 94) 16 15 Políticas de Desenvolvimento para o Brasil _ Planejamento para a Crise Urbana no Brasil 17 20 2ª AVALIAÇÃO: Avaliação 2A VALOR 20 pts RIBEIRO Luiz Cesar de Queiroz e PECHMAN Robert (org). Da cidade à nação: gênese e evolução do urbanismo no Brasil. In: Cidade, Povo e Nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. p. 53 a 78 18 22 UNIDADE 03: Instrumentos de Planejamento Urbano e Legislação Urbana Dinâmica Urbana e Regulação do Uso do Solo (CARDOSO Adauto Lucio; RIBEIRO, Luiz César de Queiroz. Dualização e Reestruturação urbana: o caso do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Observatório de Políticas Urbanas: IPPUR/FASE, 1996. p. 73 a 92) 19 27 Dinâmica Urbana e Regulação do Uso do Solo 20 29 Instrumentos Urbanísticos, Plano e Planejamento Urbano (MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. p. 95 a 118) JUNHO 21 03 Instrumentos Urbanísticos, Plano e Planejamento Urbano 22 05 Plano Diretor BRASIL. ESTATUTO DA CIDADE. Estatuto da Cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos: Lei n. 10.257, de julho de 2001, que estabelece diretrizes gerais de política urbana. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2002. Geral. P 37 a 42 Texto: VILLAÇA. Flávio. Dilemas do Plano Diretor. www.flaviovillaca.arq.br/pdf/cepam2.pdf. Versão de 23/04/98 ou www.ongcidade.org/site/arquivos/artigos/dilemas436f9e94d59fb.pdf 23 10 Estatuto da Cidade e seus Instrumentos 24 12 Estatuto da Cidade e seus Instrumentos (BRASIL. ESTATUTO DA CIDADE. Estatuto da Cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos: Lei n. 10.257, de julho de 2001, que estabelece diretrizes gerais de política urbana. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2002.) Disponível em: http://www.estatutodacidade.org.br 13 FERIADO MUNICIPAL 14 RECESSO 3
25 17 Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora (PDDU/JF) PREFEITURA MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA. Lei n.9811/00. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. IPPLAN/JF, 2000. Disponível em: http:// www.pjf.mg.gov.br. 19 FERIADO 20 E 21 RECESSO 26 24 2ª AVALIAÇÃO: Avaliação 2B VALOR 20 pts CARDOSO, Adauto Lucio. Reforma Urbana e Planos Diretores: avaliação da experiência recente. Cadernos IPPUR. Rio de Janeiro. Ano XI, n 1 e 2, 1997. p. 79-111. 27 26 Planejamento Estratégico _ o Que e? (LIMA JUNIOR, Pedro de Novais. Uma estratégia chamada planejamento estratégico ; deslocamentos espaciais e atribuição de sentidos na terapia do planejamento urbano. Rio de Janeiro: 7Letras, 2010.p. 185 a 196) JULHO 28 01 Planejamento Estratégico _ A Emergência de Políticas Competitivas (LIMA JUNIOR, Pedro de Novais. Uma estratégia chamada planejamento estratégico ; deslocamentos espaciais e atribuição de sentidos na terapia do planejamento urbano. Rio de Janeiro: 7Letras, 2010.p. 21 a 51) 29 03 Plano Estratégico de Juiz de Fora (Plano JF) PLANO ESTRATÉGICO DE JUIZ DE FORA. Diagnóstico Plano JF. Juiz de Fora. Disponível em: http:// www.jfservice.com.br/planojf 30 08 3ª AVALIAÇÃO PROVA ESCRITA INDIVIDUAL VALOR 40 pts 24 ÚLTIMO DIA DE AULA DO SEMESTRE / CALENDÁRIO UFJF 30 ÚLTIMO DIA PARA LANÇAMENTO DE NOTAS / CALENDÁRIO UFJF 7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CORRÊA, R. L. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008 8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ACIOLY, Cláudio e DAVIDSON, Forbes. Densidade Urbana: um instrumento de planejamento e gestão urbana. Rio de Janeiro: Mauad, 1998. ANUÁRIO ESTATÍSTICO DE JUIZ DE FORA. 2007. Base de Dados 2006. Centro de Pesquisas Sociais. Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, 2006. Disponível em: http:// www.pjf.mg.gov.br ARANTES, Otília, VAINER, Carlos e MARICATO, Ermínia. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. ATLAS SOCIAL - JUIZ DE FORA: DIAGNÓSTICO. Prefeitura de Juiz de Fora: Gisele Machado Tavares (org). Juiz de Fora (MG): Prefeitura de Juiz de Fora, 2006. Disponível em: http:// www.pjf.mg.gov.br BASTOS, Susana Quinet de Andrade. Estratégica Locacional da Indústria Automobilística: O Caso da Mercedes Benz em Juiz de Fora. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional). Universidade Federal do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: 2000. BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências econômicas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1999 BELTRÃO SPOSITO, Maria Encarnação. Cidades Médias: espaços em transição. São Paulo: Expressão Popular, 2007. BORJA, J.; CASTELLS, M. Local y Global. La gestión de las ciudades en la era de la información. Madrid : United Nations for Human Settlements, Taurus, Pensamiento, 1997.. Planes Estratégicos: del Plan Territorial a los Proyectos Urbanos. In: Cadernos IPPUR/UFRJ. Ano XI, n.1 e 2. jan/dez 1997. p. 207-231. Rio de Janeiro: UFRJ/IPPUR, 1097. 4
BRASIL. ESTATUTO DA CIDADE. Estatuto da Cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos: Lei n. 10.257, de julho de 2001, que estabelece diretrizes gerais de política urbana. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2002. Disponível em http://www.estatutodacidade.org.br BRASIL. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Plano diretor participativo: guia para elaboração pelos Municípios e cidadãos. Coordenação Geral Raquel Rolnik e Otilie Macedo Pinheiro. Brasília: Ministério das Cidades; Confea, 2005 CAMPOS FILHO, Cândido Malta. Cidades Brasileiras: seu controle ou o caos: o que os cidadãos devem fazer para a humanização das cidades no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1992. CARDOSO Adauto Lucio; RIBEIRO, Luiz César de Queiroz. Dualização e Reestruturação urbana: o caso do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Observatório de Políticas Urbanas: IPPUR/FASE, 1996. CASTELLS, Manuel. A Questão Urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. CHOAY, F. El reino de lo urbano y la muerte de la ciudad. In: (Ed.). Visiones urbanas: Europa 1870-1933: La ciudad del artista, la ciudad del arquitecto. Madrid: Electa-CCCB, v.23-33, 1994. CORBUSIER, Le. Planejamento Urbano. São Paulo: Perspectiva, 2008. O Espaço Urbano. São Paulo, Ática. 2009 DÉAK, Csaba; SCHIFFER, Sueli Ramos (org). O Processo de Urbanização no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004 DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. São Paulo: PINI, 1990. FREDRIC, Jameson. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis, RJ:Vozes, 2001. HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2006. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 2005.. Do gerenciamento ao empresariamento: a transformação da administração urbana no capitalismo tardio. Espaço e Debates, nº 39, p. 48-64, 1996.. O Novo Imperialismo. São Paulo: Loyola, 2004. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Disponível em: http:// www.ibge.gov.br JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000. KOOLHAAS, R. A Cidade Genérica. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2006. LEME, Maria Cristina da Silva (org). Urbanismo no Brasil 1895-1965. Salvador: EDUFBA, 2005. LERNER, Jaime. Acunpuntura Urbana. Rio de Janeiro: Record, 2003. LIMA JUNIOR, Pedro de Novais. Uma estratégia chamada planejamento estratégico ; deslocamentos espaciais e atribuição de sentidos na terapia do planejamento urbano. Rio de Janeiro: 7Letras, 2010. Ideologia e Representação do Espaço no Planejamento Estratégico de Cidades. In: Cadernos IPPUR/UFRJ. Ano XIV, n. 2. ago/dez 2000. p. 143-166. Rio de Janeiro: UFRJ/IPPUR, 2000. LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997. MACHADO, Denise B.P (org). Sobre Urbanismo. Rio de Janeiro: Viana & Mosley: Ed. PROURB, 2006. MACHADO, Denise B.P.; PEREIRA, Margareth S.; SILVA, Rachel C.M. Urbanismo em Questão. Rio de Janeiro: UFRJ/PROURB, 2003.. Brasil 2000: qual planejamento urbano?. In: Cadernos IPPUR?UFRJ. Ano XI, n.1 e 2, jan/dez 1997. p113-130. Rio de Janeiro: UFRJ/IPPUR, 1997. MARTINEZ, Paulo. Poder e Cidadania. Campinas, SP: Papirus, 1997 OLIVEIRA, Miriam Monteiro. Plano Estratégico e diretor de Juiz de Fora: modelos contraditórios ou complementares?. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional). Universidade Federal do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: 2006. PENERAI, Philippe. Análise urbana. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2006. PLANO ESTRATÉGICO DE JUIZ DE FORA. Diagnóstico Plano JF. Juiz de Fora. Disponível em: http:// www.jfservice.com.br/planojf. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Rio Cidade: o urbanismo de volta às ruas. IPLANRIO. Rio de Janeiro: MAUAD, 1996 PREFEITURA MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA. Lei do Parcelamento do Solo, Código de Edificações, Lei de Uso e Ocupação do Solo. Juiz de Fora: IPPLAN/JF, 1987. 5
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