1. CONTROLE E DIAGNÓSTICO DE EROSÕES As regiões tropicais apresentam particularidades que caracterizam grandes áreas como potencialmente erodíveis. Este é o caso do Centro-Oeste, região em grande parte recoberta por um manto de solo poroso, profundamente intemperizado, freqüentemente espesso, geralmente não saturado. Esta susceptibilidade ao processo erosivo é resultante de uma série de fatores, tais como: clima; tipo de solo; cobertura vegetal; geologia; hidrogeologia; geomorfologia e, com grande peso, o uso e ocupação do solo. Nas áreas urbanizadas observase um aumento em porte e número de erosões nas ultimas décadas, acompanhando o crescimento demográfico desordenado das cidades. Este fenômeno gera uma série de problemas nas ocupações urbanas que não seguem uma planificação adequada e nas margens de todos os córregos que cortam as cidades. Particularmente em Goiânia, as principais causas para o agravamento deste problema são o rápido crescimento demográfico da cidade, que gera uma ocupação desordenada, problemas na rede de drenagem pluvial, lançamentos nos cursos d água e ausência ou inadequação da pavimentação de novos loteamentos. PATRÍCIA DE ARAÚJO ROMÃO
2. IMPLANTAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA DO LABORATÓRIO DE ASFALTO (LABASFALTO) O objetivo desse projeto é implantar a infra-estrutura do Laboratório de Asfalto (LABASFATO) nas instalações da Escola de Engenharia Civil da UFG, visando a capacitação da universidade para o desenvolvimento de pesquisas, teses e estudos na área. LILIAN RIBEIRO DE REZENDE
3. INFILTRAÇÃO EM SOLOS TROPICAIS O objetivo deste projeto de pesquisa é avaliar alternativas e novos conceitos de drenagem urbana, que atuem diretamente no principal ponto de geração de desequilíbrio do ciclo hidrológico: a impermeabilização de lotes edificados. O objetivo é avaliar dispositivos de controle de escoamento superficial (reservatório de infiltração) que evitem a ampliação da quebra da harmonia natural, ocasionada pelo processo de urbanização, proporcionando um alívio na demanda do funcionamento dos sistemas públicos durante períodos de precipitação.
4. INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA EM ESCAVAÇÕES A CÉU ABERTO E SUBTERRÂNEAS A tendência dos países em desenvolvimento é de cada vez mais ocupar o espaço subterrâneo tanto em subsolo de prédios como obras subterrâneas de metrôs para realizar as atividades cotidianas como transporte, armazenamento, estacionamentos, etc. e deixar a superfície para atividades de lazer, esporte e diversão, tentando desta forma melhorar a qualidade de vida das cidades. Este processo de migração de algumas facilidades para níveis subterrâneas precisa da execução de projetos de escavação a céu aberto ou subterrâneo em solos tropicais típicos da região, adicionando segurança, e técnica adequados a nossa realidade. Por este motivo esta pesquisa pretende analisar o comportamento deste tipo de escavações na cidade de Goiânia monitorando as primeiras obras deste tipo que estão sendo executadas para assim estar preparados tecnicamente na execução de grandes obras de escavação e num futuro próximo a construção do metrô De Goiânia. Nas pesquisas desenvolvidas pretende-se, junto com medidas em campo e ensaios em laboratório, realizar retroanálises numéricas que permitam entender melhor o comportamento desses tipos de estruturas e da interação solo-estrutura. Ao mesmo tempo, visa-se obter parâmetros médios mais representativos para este tipo de obra. PATRÍCIA DE ARAÚJO ROMÃO ZENÓN JOSÉ GUZMÁN NUÑEZ DEL PRADO
5. MATERIAIS REGIONAIS PARA PAVIMENTAÇÃO No Brasil, sabe-se que tanto em termos de vias rodoviárias como urbanas, muitos pavimentos ainda terão que ser executados ou refeitos. Para tanto, é necessário que existam materiais disponíveis e que estes apresentem viabilidade técnica e econômica para serem utilizados nessas obras. Nesse sentido, observa-se a escassez de materiais naturais granulares para serem utilizados, sendo necessário pesquisar outros materiais regionais para substituí-los. Como primeira opção, aparecem os solos locais encontrados na própria obra que quando sozinhos não atendem as especificações vigentes, podem ser estabilizados granulometricamente ou quimicamente. LILIAN RIBEIRO DE REZENDE PATRÍCIA DE ARAÚJO ROMÃO
6. UTILIZAÇÃO DE FOSFOGESSO EM OBRAS GEOTÉCNICAS No estado de Goiás, existem indústrias que exploram as rochas fosfáticas com a finalidade de obter o ácido fosfórico, o qual é utilizado principalmente na produção de fertilizantes. Em decorrer deste processo químico, origina-se o fosfogesso, um resíduo sólido ou sub-produto, também conhecido como gesso químico. Em Goiás, as mineradoras de fosfato estão localizadas nas cidades de Catalão e Ouvidor. Apesar de produzido em larga escala, o fosfogesso tem encontrado pouco aproveitamento industrial, sendo possível verificar a existência de depósitos que alcançam mais de 20 milhões de toneladas. Assim, a Engenharia Civil pode ser considerada como o setor potencial para o aproveitamento desses resíduos sólidos na construção de novos empreendimentos. LILIAN RIBEIRO DE REZENDE