Enquanto o Bom Senso Não Chega: A Criatividade Combate a Inadequação. Maria Cristina Gonzaga gonzaga@fundacentro.gov.br. Maria Cristina Gonzaga



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Transcrição:

Enquanto o Bom Senso Não Chega: A Criatividade Combate a Inadequação Maria Cristina Gonzaga gonzaga@fundacentro.gov.br Maria Cristina Gonzaga

Ações Exercidas,durante 16 anos, junto aos cortadores de cana-de-açúcar Estudos e pesquisas desde 1994/2010 normalmente atendendo demanda formatada pela FERAESP(Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo), FETAESP ( Federação Trabalhadores Agricultura Estado São Paulo) e Promotoria de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo; 2001/2004 negociação tripartite entre FERAESP/Usina Santa Cruz e FUNDACENTRO; 2004 mestrado (UNICAMP- Faculdade de Engenharia Agrícola) sobre o uso das luvas de proteção no corte manual da cana.

Ações Exercidas junto aos cortadores de cana-de-açúcar Organização de encontros com trabalhadores canavieiros: 1. Região Sudeste: 26 a 28/10/ 2004: 32 sindicatos de trabalhadores rurais, Pastoral da Terra, MST e do Comitê de Erradicação do Trabalho Escravo de Campos, 14 faculdades/universidades, representantes do Ministério do Trabalho, da Fundacentro, de Secretarias de Saúde, do Poder Judiciário, do Ministério Público e outras autoridades total 150 pessoas 2. Região Nordeste:22 a 23 /11/2005: 11 sindicatos de trabalhadores rurais (STR), 2 federações de trabalhadores rurais, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), 2 Universidades,Ministério Público do Trabalho, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Nacional de Previdência Social Recife, DRT/ Pernambuco, DRT/Alagoas e FUNDACENTRO total 58 pessoas

Ações Exercidas junto aos cortadores de cana-deaçúcar Participação em 7 audiências públicas (2005/2007) assunto mortes dos trabalhadores. Reuniões mensais em 2006: 19 pessoas, diretores e técnicos da Fundacentro e representantes das seguintes entidades: Centrais (Nova Central Sindical do Trabalho, Força Sindical e CUT), CONTAG, CONTAC, FERAESP, FETAESP e sindicatos vinculados (Rural, transporte e indústria); Ações atuais Em parceira com a biblioteca da FUNDACENTRO, estamos mantendo um banco de dados bibliográficos sobre o trabalho no setor sucroalcooleiro desde 19/07/2007; atualmente com 305obras; Representante oficial da FUNDACENTRO da Comissão Permanente Regional Rural/SP; Colaboradora de ações junto a Procuradoria Regional do Trabalho especificamente da 15ª região e com o Grupo Móvel de Trabalho Escravo Coordenação do estudo sobre as luvas de proteção / corte manual da cana junto a FETAESP

Estratégias operacionais garantem 1. a manutenção do emprego 2. o cumprimento de normas de produção e de segurança no trabalho 3. a proteção de sua saúde sentir menos dores nas costas e nos braços e sofrer menos acidentes nos joelhos e pernas.

Cumprindo a NR31 31.10.1 O empregador rural ou equiparado deve adotar princípios ergonômicos que visem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar melhorias nas condições de conforto e segurança no trabalho. 31.11.1 O empregador deve disponibilizar, gratuitamente, ferramentas adequadas ao trabalho e às características físicas do trabalhador, substituindo-as sempre que necessário 31.11.3 Os cabos das ferramentas devem permitir boa aderência em qualquer situação de manuseio, possuir formato que favoreça a adaptação à mão do trabalhador, e ser fixados de forma a não se soltar acidentalmente da lâmina. 31.20.1.1 Os equipamentos de proteção individual devem ser adequados aos riscos e mantidos em perfeito estado de conservação e funcionamento 31.20.1.2 O empregador deve exigir que os trabalhadores utilizem os EPIs.

Cumprindo normas de produção versus Procedimentos _ ISO 9002 Usando todo o arsenal de Equipamentos de Proteção Individual (a) o trabalhador deve se colocar de frente para o eito (b) o corte de base deve ser rente ao solo; (c) o corte das pontas deve ser feito no último gomo; (d) o desponte poderá ser feito na mão, ou no chão; (e) a leira deve ser feita de na terceira rua do eito; (f) a leira deve ficar limpa em todo o seu comprimento.

Manejo Procedimento A (trabalhador deve se colocar de frente para o eito) Protegendo o joelho e as pernas Os trabalhadores preferem ter liberdade para entrar no eito da cana, pois a postura a ser adotada depende da condição que a cana se apresente (em pé, deitada, enrolada, ou enraizada) e do local a ser trabalhado, que pode ser no meio ou nas extremidades do eito, em terreno plano ou em curva de nível. Alguns relatos feitos pelos cortadores indicam que [...] a entrada lateral é melhor para executar o corte da cana, pois aumenta a produtividade e evita que o facão atinja diretamente o joelho e a perna, porque o golpe do facão é lateral ao corpo [...].

Corte em canudo - Manejo Procedimento D e E O Procedimento D define que o desponte da cana deve ser feito no chão no momento em que o feixe da cana for cortado. Os trabalhadores fazem esta ação de outra forma, denominada no Estado de São Paulo, de corte em canudo : eles cortam 100 metros de cana de três ruas, organizando os feixes de cana cortados em leiras na 3ª rua do eito, e somente no retorno fazem o desponte no chão. O desgaste físico é menor neste tipo de corte, pois os trabalhadores andam menos carregando o peso de suas mochilas que chegam a pesar até cinco quilos, contendo roupas, marmita, lima e garrafa de água congelada. A fala de um trabalhador enfatiza o seguinte: [...] a minha mochila deve pesar uns cinco ou seis quilos, fora o garrafão de água[...]. A organização da cana cortada na 3ª rua E é automaticamente feita através desta habilidade operacional.

Corte em canudo

Gancho em madeira O gancho acima permite que o trabalhador se esforce menos, pois evita que o trabalhador faça a organização da cana apenas com os braços, ajudando na organização da cana da rua cortada ao meio do eito.

Improvisações no cabo do facão - Manejo procedimento (B) o corte de base deve ser rente ao solo Os trabalhadores afinam, aumentam, diminuem e emborracham os cabos dos facões, de acordo com a sua altura e o tamanho das suas mãos, a justificativa apresentada por eles para fazerem isto foram às seguintes: [...] afino o cabo do facão para conseguir fechar as mãos e segurar o mesmo com mais firmeza aumento o tamanho do cabo para curvar menos a coluna e consequentemente ter menos dor nas costas. ; emborracho o cabo para fazer menos força, assim o meu braço doe menos

Estratégias para minimizar o efeito da falta de aderência, do diâmetro e comprimento do cabo e diminuir a força de preensão (ter menos dor nos braços e curvar menos a coluna Diâmetro Cabo A = 13 cm Diâmetro Cabo B = 11 cm Mulheres diminuem 2 cm na largura do cabo A B

Índices de aceitação do uso dos equipamentos de proteção individual EPI Protege % Atrapalha % Perneira 87,5 Òculos 87,00 45,2 - machuca joelhos 50,0 - inviabilizam a visão Luvas 64,5 79,4 - não aderente ao cabo do facão Botina 77,5 45,2 - lesiona os pés pois não é trocada Respostas Múltiplas

Equipamentos de proteção individual Uso obrigatório, e, se não usados pelos trabalhadores, podem motivar demissões por justa causa São, em geral, inadequados e desconfortáveis geram insegurança e desconforto Emissão do Certificado de Aprovação- CA (considera apenas o risco)

Certificado de Aprovação (CA) EPI - desconsidera Conforto Qualidade Adequação a atividade Medidas do corpo dos trabalhadores

Norma exigência uso de EPI ( empresa) O não cumprimento desta norma de segurança acarretará em: Advertência verbal Advertência escrita Suspensão por um dia Suspensão por três dias Desligamento por justa causa

Recomendações Patrões que os EPI sejam fornecidos respeitando o tamanho das partes dos corpos dos trabalhadores, que isto seja demandado aos fabricantes de EPI Que na normatização dos EPis ( Ministério do Trabalho e Emprego) sejam respeitadas as condições de trabalho evitando por exemplo gerar óculos que inviabilizem a visão, ou luvas que exigem muito esforço físico e sejam um agente que ajudem a desencadear lesões por esforços repetitivos; luvas que protejam de fato do corte do facão, e os trabalhadores que serão usuários dos mesmos Que o Certificado de Aprovação dos EPI passem a considerar: o tamanho das partes dos corpos dos trabalhadores e não emita mais CA por tamanho único atividade exercida qualidade dos EPI Que os sistemas de gestão respeitem os modos operatórios dos trabalhadores. Que estudos sejam feitos para organizar as informações sobre medidas humanas