EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS: UMA PROPOSTA DE CATALOGAÇÃO PARA A RADIAL AVENIDA JOÃO PESSOA PORTO ALEGRE/RS FAGUNDES, Angela Cristiane (1); OLIVEIRA, Maitê Trojahn (2); LIMA, Raquel, Rodrigues. 1. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Av. Ipiranga, 6681, Partenon Porto Alegre/RS Cep. 90619-900 E-mail: angela.fagundes@acad.pucrs.br 2. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Av. Ipiranga, 6681, Partenon Porto Alegre/RS Cep. 90619-900 E-mail: maite.oliveira@acad.pucrs.br 3. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Departamento de Teoria e História. Av. Ipiranga, 6681, Partenon Porto Alegre/RS Cep. 90619-900 E-mail: raquel.lima@pucrs.br RESUMO A arquitetura moderna brasileira é de reconhecida qualidade nacional e internacional. Muito se estuda a produção dos grandes centros, por exemplo São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Também a capital gaúcha mantém exemplares expressivos dessa arquitetura, merecedores de reconhecimento e registro. Porto Alegre desenvolveu-se a partir da ponta da península por razões de natureza de estratégia militar, formando ali um centro e organizou-se por meio de uma estrutura viária em leque, o que originalmente eram apenas caminhos, hoje formam cinco radiais, sendo elas: radial Avenida Voluntários da Pátria; radial Avenida Independência; radial Avenida Osvaldo Aranha; radial Avenida João Pessoa e radial Avenida Borges de Medeiros. As radias passam por processos de modernização urbana, porém caracterizam a cidade até os dias de hoje. Neste artigo, a radial Avenida João Pessoa é o objeto de estudo. A radial Avenida João Pessoa, é uma das primeiras radiais urbanas que, partindo do centro, tangencia o bairro Cidade Baixa e vai confluir na avenida Bento Gonçalves, em área que oficialmente pertence ao bairro Santana. Nasceu como o caminho de ligação entre a vila primitiva e a ponte da Azenha que conduzia a Viamão através da estrada do Mato Grosso. Nos dias atuais, a radial Avenida João Pessoa apresenta exemplares arquitetônicos, de diferentes épocas da história. A pesquisa na área da História da Arquitetura e do Urbanismo possui o compromisso de identificar, estudar e divulgar as vivências de uma cidade materializadas nos espaços públicos e nos seus edifícios, entre outros objetivos. Assim, desenvolve-se a pesquisa na Radial Avenida João Pessoa, como parte de uma pesquisa mais ampla, que identifica por meio de visitas in loco; busca subsídios em arquivos e bibliografias; e estuda por meio de redesenhos, análises e reflexões, os edifícios de apartamentos da arquitetura moderna e os modos modernos de morar. Como um dos resultados parciais, o presente artigo apresenta uma proposta inédita de catalogação arquitetônica, para essa avenida, em três níveis: a) listagem de todos os edifícios de apartamentos da referida radial; b) seleção de edifícios no período entre as décadas de 1950 e 1960; e c) estudo de dois exemplares com características específicas torre (Edifício Mattos Vanique) e conjunto (Edifício Vitória Régia). A partir de levantamento específico de exemplares arquitetônicos de
edifícios de apartamentos, por meio da busca em arquivos municipais, foi possível o acesso a fontes primárias dos projetos arquitetônicos. O estado atual de armazenamento dos documentos originais aponta para um futuro desmonte e desaparecimento destas fontes. Além de promover uma reflexão acerca da arquitetura moderna em Porto Alegre, referente à qualidade, à manutenção e à preservação dessa produção, busca-se voltar a atenção para a atual condição da historiografia e documentação dos arquivos públicos. Palavras-chave: Historiografia e documentação; Arquitetura Moderna em Porto Alegre; Radial Avenida João Pessoa.
EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS: ESTUDO DA RADIAL AVENIDA JOÃO PESSOA PORTO ALEGRE/RS INTRODUÇÃO Nas vias estruturais de Porto Alegre apresentam-se edifícios de apartamentos que compõem uma paisagem urbana com características próprias de um modo de morar moderno. As radiais Avenida Borges de Medeiros, Avenida João Pessoa, Avenida Osvaldo Aranha, Avenida Independência e Avenida Voluntários da Pátria expressam a modernidade vivenciada pela sociedade gaúcha dos anos de 1950, entre outros aspectos, por meio de seus edifícios de apartamentos. A radial João Pessoa, conhecida no século XVIII como Caminho da Azenha, nasceu como uma via de ligação entre a antiga vila e a ponte da Azenha que conduzia a Viamão, através da Estrada do Mato Grosso (atual avenida Bento Gonçalves). A avenida João Pessoa tem início na avenida Salgado Filho, tangencia o bairro Cidade Baixa e termina na avenida Bento Gonçalves, no bairro Azenha, compreendendo, atualmente, quarto bairros: Centro Histórico, Farroupilha, Cidade Baixa e Azenha. Os modos de morar em apartamento foram conquistados passo a passo por meio de alterações às moradias tradicionais. Processos como urbanização e modernização foram fundamentais para o desenvolvimento da cidade de Porto Alegre. Entretanto, a partir da década de 1950 a paisagem da arquitetura moderna pode ser visualizada por edifícios de apartamentos projetados para a radial João Pessoa. São exemplares de configuração recorrente em muitas das vias principais da cidade, com características modernas brasileiras, na plena amplitude de sua abordagem. O presente artigo destaca dois grupos de edifícios: três torres, que apresentam a verticalidade à radial João Pessoa - Edifício Matos Vanique, Edifício Jequitibá e Edifício Jovay; e o conjunto de edifícios, que organizam a paisagem da radial em frente ao Parque Farroupilha - Edifício Redenção, Edifício Presidente João Pessoa e Edifício Vitória Régia. PORTO ALEGRE E SUAS RADIAIS No município de Porto Alegre, a capital do estado do Rio Grande do Sul, o desenvolvimento deu-se a partir do crescimento urbano dividido em cinco importantes fases, segundo Célia Ferraz de Souza: a primeira fase (1680 a 1772), ocupação do território/formação do núcleo; segunda fase (1772 a 1820), trigo; terceira fase (1820 a 1890), imigração; quarta fase (1890 a 1945), industrialização; quinta fase (1945 até os dias atuais) metropolização. Segundo Alberto Xavier, razões estratégicas de natureza militar nortearam a ocupação do referido território; em 1773 instalou-se oficialmente a capital na ponta da península, onde era
a esquina do Rio Grande de São Pedro. O porto, no lado norte da península, ligava-se por meio de grandes estradas, as radiais, aos centros de interesse da região. Essas geratrizes viárias criaram uma estrutura em leque, que caracteriza a cidade até os dias de hoje. As grandes radiais são: avenida Borges de Medeiros, avenida João Pessoa, avenida Osvaldo Aranha, avenida Independência e avenida Voluntários da Pátria. A avenida João Pessoa é uma das primeiras radiais urbanas que, partindo do centro, tangencia o bairro cidade baixa e vai confluir na avenida Bento Gonçalves. Nasceu como o caminho de ligação entre a vila primitiva e a ponte da Azenha que conduzia a Viamão através da estrada do Mato Grosso. Em 1930, por meio do Decreto Municipal nº 206, de 4 de outubro, a avenida passa a chamar-se João Pessoa, em homenagem ao advogado e político paraibano João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. A avenida já havia sido denominada de Estrada Caminho da Azenha, Estrada Caminho da Redenção, rua da Redenção e avenida da Redenção. Junto a avenida João Pessoa está situado um dos parques mais importantes da cidade, cuja extensão envolve 37 hectares: o Parque Farroupilha, popularmente conhecido como parque da Redenção. É um dos maiores e o mais antigo parque da capital gaúcha. Em 1935 sediou a Exposição do Centenário da Revolução Farroupilha e, nessa ocasião, uma parte do campo foi drenada, nivelada e urbanizada, seguindo um projeto do urbanista francês Alfred Agache. Neste ano sua denominação foi alterada para Parque Farroupilha, que se mantém até hoje. No interior do parque está o auditório Araújo Vianna, projeto de Moacir Moojen Marques e Carlos Maximiliano Fayet. Ainda, junto a avenida estão situados alguns prédios da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Templo Positivista de Porto Alegre, o Colégio Júlio de Castilhos, a Escola Profissional Darcy Vargas, o Shopping João Pessoa, o Laboratório de Perícias e o Departamento de Identificação do Instituto Geral de Perícias e a sede do Jornal do Comércio. Esses edifícios compõem a paisagem de uma avenida moderna, com equipamentos de prestação de serviços, que ocupam diferentes lotes tradicionais da cidade, mas que representam temporalidades diversas: arquitetura historicista, arquitetura protoracionalista e arquitetura moderna. A radial João Pessoa apresenta diversas tipologias no que se refere aos edifícios de apartamentos. Nesse estudo foram selecionadas duas tipologias para aprofundamento, sendo elas: a) torres, situadas, em esquinas e b) conjunto de edifícios junto ao Parque Farroupilha.
VERTICALIZAÇÃO NA RADIAL: EDIFÍCIO MATTOS VANIQUE A verticalidade é um dos princípios de composição presentes nos edifícios de apartamentos da avenida João Pessoa. Muitas vezes isolados em lotes, outras ocupando as divisas dos terrenos, as torres da avenida João Pessoa são importantes exemplares da arquitetura moderna que retratam os modos modernos de morar nas alturas. O Edifícios Mattos Vanique, é um dos grandes personagens da modernidade da radial avenida João Pessoa de Porto Alegre. O Edifício Mattos Vanique (Figura 01), de autoria atribuída a Nilton Beduschi, do ano de 1956, fica situado na avenida João Pessoa, 1784, esquina com Praça Piratini, possui a tipologia de torre e apresenta diversas características típicas do modernismo, como por exemplo as características presentes na fachada: horizontalidade demarcando os pavimentos, os cobogós e o despojamento de ornamentos. São 15 pavimentos residenciais, distribuídos acima de um térreo, marcado por pilares de base circular, com função de comércio, que apresentam múltiplas tipologias, desde apenas 1 dormitório até unidades habitacionais de 3 dormitórios; as cozinhas já aparecem com as áreas diminuídas, as áreas de serviço são compostas de fechamentos com cobogós, e, diferente dos apartamentos contemporâneos, com apenas 1 banheiro, mesmo nas unidades com 3 dormitórios, portanto não dispondo de nenhuma suíte. Figura 01: Edifício Mattos Vanique Fonte: Desenho e fotos de Angela Fagundes
Os edifícios de apartamentos configurados nas tipologias de torres são resultado de uma trama complexa de influências, considerando o urbanismo dos Congressos Internacionais da Arquitetura Moderna (CIAM), o boom imobiliário vivenciado pela cidade de Porto Alegre nos anos de 1950 e as melhorias das condições ambientais da cidade. Os Edifícios Mattos Vanique, Jequitibá, e Jovay, introduziram rupturas no espaço urbano da radial avenida João Pessoa e configuram-se como importantes exemplares da arquitetura moderna que retratam os modos modernos de morar nas alturas. EDIFÍCIOS NA PAISAGEM: EDIFÍCIO VITÓRIA RÉGIA O conjunto de edifícios modernos de apartamentos compõe a paisagem urbana da Avenida João Pessoa, a frente do Parque Farroupilha e do Viaduto da João Pessoa. É composto por três edifícios: Edifício Redenção, Edifício Presidente João Pessoa e Edifício Vitória Régia. Os edifícios Redenção e Vitória Régia compõem as extremidades do conjunto e possuem o mesmo número de pavimentos, 9, já o Edifício Presidente João Pessoa localiza-se no interior do conjunto e possui 11 pavimentos, compondo o conjunto como edifício com maior verticalidade. O Edifício Vitória Régia, de autoria atribuída a Jaime Schneider, de 1967, está localizado na avenida João Pessoa, 437. Possui 9 pavimentos, acrescido de térreo comercial. O edifício é composto por dois blocos separados pela circulação vertical, formando um H. Ambos os blocos possuem pavimentos-tipo, três apartamentos por pavimento, os das extremidades são de três dormitórios e os do centro, de dois dormitórios, todos com área de serviço, despensa e dependência de empregada. O bloco da frente, com vista para a Avenida João Pessoa, possui sacadas abrigando os dormitórios e as salas de estar/jantar e, cobogós, abrigando a área de serviço dos apartamentos de dois dormitórios. O bloco dos fundos é o espelhamento do bloco da frente, sem sacadas e cobogós. O prédio contém apenas uma fachada para a via pública, de orientação solar nordeste. O edifício possui dois elevadores e as circulações públicas, sociais e de serviços não são isoladas. O térreo abriga o hall de acesso ao edifício, duas entradas para o estacionamento e espaço para duas lojas; o corpo do edifício é composto por sacadas, que marcam a horizontalidade, separadas por uma faixa de cobogó que esconde a área de serviço dos apartamentos de dois dormitórios, atribuindo verticalidade ao edifício. Voltados para a avenida João Pessoa, nas sacadas, ficam os dormitórios e a sala de estar/jantar. A fachada é marcada verticalmente pelo cobogó e horizontalmente por faixas nas lajes entrepiso e pelas sacadas. O edifício Vitória Régia compõe a extremidade do conjunto, em frente ao Viaduto João Pessoa.
Figura 06: Edifício Vitória Régia Fonte: Desenho e fotos de Maitê T. Oliveira Os edifícios que compõem o conjunto em estudo possuem características comuns. No que se refere ao conjunto dos três edifícios, percebe-se que em cada um dos volumes estudados está presente um espaço destinado a comércio no pavimento térreo. Outro destaque a ser considerado é o alinhamento quanto ao recuo frontal, junto a avenida João Pessoa, o que confere à parcela urbana, embora muito pequena se comparada com a extensão da de toda a avenida, uma ideia de fazer cidade, configurando uma fachada, podese dizer, contínua para a grande via. As semelhanças, considerando os apartamentos dos três edifícios do conjunto, não são muitas, mas expressivas quanto ao funcionamento interno de cada unidade, promovendo alterações funcionais nos modos de morar dos habitantes. A localização da área de serviço próxima ao acesso principal; a integração, embora parcial, da circulação social e de serviço; os dormitórios voltados para a via pública; e a busca da funcionalidade aliada a continuidade espacial são algumas das semelhanças entre as unidades que demonstram tais alterações. MODOS MODERNOS DE MORAR Os modos de morar em apartamentos foram conquistados passo a passo através modificações e adequações às moradias tradicionais. No bairro Cidade Baixa, por exemplo, o processo de mudança na imagem das edificações, especialmente nos conjuntos de casas, teve início na década de 30. Menegotto analisa vários exemplares através dos quais se podem identificar a busca de outro tipo de linguagem, uma linguagem associada à
modernidade. Até então, elementos arquitetônicos oriundos do classicismo eram predominantes nas edificações. As formas de vida sofreram alterações graduais, mantendo os espaços e as ligações internas das casas muito semelhantes à configuração das pequenas casas implantadas em lotes estreitos dos oitocentos. Contudo, nos edifícios de apartamentos, a situação dos dormitórios era priorizada, dispondo suas aberturas para as fachadas de frente. A grande novidade na organização dos espaços do apartamento da década de trinta se dá na localização da área de serviço. (...) na distribuição do espaço, uma interessante inversão começa a tomar corpo com frequência, qual seja a colocação da zona de serviço próxima à entrada do apartamento e não mais nos fundos do mesmo. Grande descoberta possibilita uma ocupação mais eficiente do espaço. Decorrente de uma nova acepção da zona de serviço ao nível simbólico é natural que esta acabasse se traduzindo também ao nível espacial. Não há mais a necessidade de isolar esse ambiente no fundo da casa. Muitos exemplos são deste período, destacando-se os edifícios São Gabriel, Santa Rosa e Guaspari. Importante destacar a busca da funcionalidade e privacidade aliada a uma continuidade espacial, segundo Machado, essa continuidade espacial entre diversos elementos seria um indício identificador de modernidade. Modernidade que segue um processo de desenvolvimento ao longo dos anos 40 e 50. No centro de Porto Alegre marcaram os anos 40 o Edifício Santa Helena, do arquiteto Fernando Corona e o Edifício Sulacap, do arquiteto Arnaldo Gladosch, para citar alguns exemplos importantes. A partir dos anos de 1950, a avenida João Pessoa assumiu o papel de uma das importantes radiais de Porto Alegre que apresenta até hoje em sua paisagem exemplares da arquitetura moderna: edifícios de apartamentos. Dentre esses, destacam-se dois grupos de edifícios de apartamentos: as torres, edifícios cuja ênfase à verticalidade caracteriza os modos de morar nas alturas, abrilhantando a modernidade urbana; os conjuntos de edifícios modernos, edifícios que constituem uma paisagem urbana harmônica, cultivando a ideia de criar cidade com gabarito semelhante e expressivo quanto à modernidade de Porto Alegre.
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