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Transcrição:

3

Presidente da República Fernando Henrique Cardoso Ministro de Estado da Educação Paulo Renato Souza Secretário Executivo Luciano Oliva Patrício Secretária de Educação Especial Marilene Ribeiro dos Santos FICHA TÉCNICA Coordenação: SORRI-BRASIL Elaboração: Maria Salete Fábio Aranha Projeto gráfico, revisão e copydesk: BelmontCom. Comunicação Integral Agradecimentos: Equipe Técnica da Secretaria de Educação Especial Tiragem: 10.000 exemplares Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte. Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais, Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, C327 2000 I 96p.: il. Iniciando nossa conversa. 1. Visão histórica. 2. Deficiência no contexto escolar. 3. Sensibilização e convivência. 4. Construindo a escola inclusiva. 5. Adaptações curriculares de grande porte. 6. Adaptações curriculares de pequeno porte. Resumindo nossa conversa. CDD: 372.6 CDU: 342.71 4

Material de Capacitação Aqui você encontra o Material de Capacitação de todo conteúdo desta série. O texto está formatado de maneira que você possa facilmente preparar transparências para uma apresentação a seus colegas e equipe. Bom trabalho! 5

6

CONSTRUINDO UM SISTEMA EDUCACIONAL INCLUSIVO Síntese Aspectos Relevantes 2002 7

CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-POLÍTICA Uma opção filosófica Uma decisão política Pela construção de uma sociedade inclusiva Reconhecimento e respeito à diversidade 8

PRINCIPAL CONSEQÜÊNCIA Necessidade de produzir mudanças afirmativas nas relações da sociedade brasileira, com os segmentos populacionais historicamente excluídos. 9

QUEM SÃO OS EXCLUÍDOS? A mulher Os afro-descendentes Os homossexuais Os indígenas Os pobres Pessoas com comportamentos típicos Pessoas com superdotação Pessoas portadoras de deficiência Outros... 10

IMPLICAÇÕES PARA O SISTEMA EDUCACIONAL Necessidade de ajuste do sistema para que se possa cumprir com o proposto, no contexto da descentralização do poder. 11

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA Declaração de Jontien (1990) Declaração de Salamanca (1994) Lei de Diretrizes e Bases (1996) PCN s Adaptações Curriculares (1999) Diretrizes Nacionais da Educação Especial, na Educação Básica (2001) 12

A ESCOLA INCLUSIVA Objetivo Responder educacionalmente a todos com qualidade. 13

Ações Fundamentais Identificar as necessidades educacionais de cada aluno. Identificar as respostas educacionais que elas requerem. Implementar essas respostas, ajustes e adaptações curriculares, planejada e sistematicamente. 14

ADAPTAÇÕES CURRICULARES De Grande Porte (Significativa) De competência das instâncias políticoadministrativas superiores De Pequeno Porte (Não Significativa) De competência dos professores 15

CATEGORIAS DE ADAPTAÇÕES CURRICULARES Adaptações de Acesso (Organizativas) Adaptação de Objetivos Adaptação de Conteúdos Adaptação de Método Adaptação de Método de Avaliação 16

IMPLICAÇÕES PARA OS SISTEMAS EDUCACIONAIS Opção filosófica local Decisão política local Ação afirmativa para implementação do processo 17

PASSOS PARA CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA EDUCACIONAL INCLUSIVO Atribuição dos Gestores 1. Caracterizar a demanda. 2. Mapear prováveis necessidades educacionais especiais nela presentes. 18

3. Identificar as Adaptações de Grande Porte a serem implementadas. 4. Elaborar Planejamento Estratégico para implementação das Ações e Adaptações que se fazem necessárias. 19

5. Normatizar procedimentos a. Definir sistema de capacitação continuada para professores. b. Definir rede de suporte para professores (a quem ele deve recorrer? Onde e com quem buscar apoio, orientação e interlocução?) 20

c. Providenciar convênios e parcerias para efetivá-la. d. Definir sistema de cooperação entre professores especialistas e professores do ensino regular. 21

e. Definir conjunto de metas: Número de alunos por sala. Adaptações a serem implementadas. Recursos humanos a serem providenciados. Recursos materiais a serem adquiridos. Reforma e construção de prédios, etc... 22

f. Envolver o corpo técnico-administrativo e docente, da Secretaria de Educação e da escola, no processo de planejamento e de implementação das Adaptações Curriculares de Grande Porte. 23

PASSOS PARA CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA EDUCACIONAL INCLUSIVO Atribuição dos Professores 1. 2. Identificar as necessidades educacionais especiais presentes no alunado. Caracterizar as N.E.E. de cada aluno. 24

3. 4. 5. 6. 7. Planejar ajustes pedagógicos (intervenção.) Implementar ajustes pedagógicos. Verificar resultados. Desenvolver estudo de caso. Elaborar o Plano Individualizado de Ensino (P.I.E.) para aluno com necessidades educacionais especiais. 25

8. 9. Indicar Adaptações de Grande Porte que se mostram necessárias. Rever e reajustar, periodicamente, o Plano Individualizado de Ensino (P.I.E.), à medida do desenvolvimento do aluno. 26

PLANO INDIVIDUALIZADO DE ENSINO P.I.E. Específico para aluno que apresenta necessidades educacionais especiais, sugere-se seja elaborado, conjuntamente, por equipe técnica e professores envolvidos, com a participação da família. 27

Explicita objetivos e conteúdo próprios, diferenciados do plano de ensino adotado para demais alunos da classe. Não deve ser elaborado somente pelo professor, já que extrapolam sua responsabilidade individual enquanto profissional. 28

Especifica materiais e recursos especiais a serem providenciados pelas instâncias administrativas, para atender às necessidades especiais do aluno. Estabelece os parâmetros para a verificação da terminalidade e a certificação do aluno, a partir dos objetivos propostos. 29

CURRÍCULO FUNCIONAL Alunos com grandes limitações podem requerer, ao se elaborar seu P.I.E., que se elimine objetivos voltados para conteúdos acadêmicos, e que estes sejam substituídos por objetivos voltados para conteúdos funcionais (relacionados com sua vida familiar, na comunidade e no trabalho). 30

Tal substituição somente se justificará, entretanto, se for para evidente benefício do aluno, a melhoria de seu nível de autonomia, e a melhoria da qualidade de sua vida cotidiana. 31

CERTIFICAÇÃO DO ALUNO Considera-se apto, para certificação de conclusão da escolaridade denominada terminalidade específica, o aluno que com os apoios e adaptações necessárias não alcançou os resultados de escolarização previstos nos artigos 24, 26 e 32 da LDBEN. 32

Objetivos Cumpridos Terminalidade Alcançada Certificação 33

EDUCAÇÃO ESPECIAL Modalidade da educação escolar. Objetiva garantir o acesso e a permanência de alunos com necessidades educacionais especiais em todas as etapas da educação básica. 34

Constitui-se de: Proposta pedagógica que assegura recursos e serviços de educação especial para apoiar, complementar, suplementar e/ou substituir serviços educacionais comuns. 35

EDUCANDO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Alunos que apresentam: 1. dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: 36

a. aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; b. aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências; 37

2. dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis; 3. altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes. 38

SERVIÇOS DE APOIO PEDAGÓGICO Serviços que ocorrem no espaço escolar, para responder às necessidades especiais do educando, de forma permanente ou temporária. 39

Onde? Na classe comum: professor da educação especial; professor intérprete das linguagens e códigos aplicáveis (ex: língua de sinais, sistema braile); outros profissionais (ex: psicólogo, fonoaudiólogo, etc.) Itinerância intra e inter-institucional. 40

Outros apoios necessários para a efetivação da aprendizagem, da locomoção e da comunicação. Salas de recursos: onde o professor da educação especial complementa e/ou suplementa o ensino curricular com equipamentos e materiais específicos. 41

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO Pode ocorrer fora do espaço escolar: classes hospitalares, atendimentos domiciliares. 42

Objetiva dar continuidade ao processo de desenvolvimento e ao processo de aprendizagem de alunos com necessidades especiais, matriculados em escolas da educação básica. Visa contribuir para o seu retorno e reintegração ao grupo escolar. 43

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS Oferecidos: pelas escolas especiais; centros ou núcleos educacionais especializados; instituições públicas e privadas, de atuação na área da educação especial, realizados em parceria com as áreas de saúde da assistência social e do trabalho. 44