Simpósio de Tecnologi Amientl e de Biocomustíveis EFEITO DO TRICHODERMA SPP. SOBRE ESCLERÓDIOS DE SCLEROTINIA SCLEROTIORUM NO SOLO TRICHODERMA SPP. EFFECT ON SCLEROTIA OF SCLEROTINIA SCLEROTIORUM INTO SOIL Resumo Elisngel Pulcini Jco (1) Dinlv Alves Mochi (2) Everlon Cid Rigoelo (3) O mofo rnco, cusdo pelo fungo Sclerotini é, tulmente, um ds principis doençs d cultur d soj, devido os prejuízos ocsiondos e pel dificuldde de controle. Por outro ldo, o fungo Trichoderm spp. possui diverss hiliddes de síntese de sustâncis ntimicótics que podem ser utilizds no controle do fungo Sclerotini. O presente estudo teve como ojetivo vlir o efeito do uso de dois isoldos, 19 e 191, do fungo Trichoderm spp. no controle do fungo Sclerotini em plcs de Petri com solo, ns umiddes de 3 e 7 e períodos de e 15 dis de inoculção do Trichoderm spp. so o fungo Sclerotini. Os resultdos mostrm que não houve diferenç entre os isoldos 19 e 191 no controle d Sclerotini. O tempo de 15 dis de inoculção do Trichoderm spp. diminuiu germinção em 25 em relção o tempo zero. A umidde do solo em 7 umentou mortlidde do fungo Sclerotini em 47,7 em relção umidde de 3. Houve diferenç no nível de controle exercido pelo fungo Trichoderm spp. em relção s umiddes pr o isoldo 191 e não houve pr o isoldo 19. Os resultdos mostrm que o fungo Trichoderm spp. pode ser um lterntiv n diminuição d viilidde dos escleródios do fungo Sclerotini. Plvrs-chve: Antgonismo. Controle Biológico. Iniição de fitoptógeno. Astrct The white mold, cused y Sclerotini fungus is currently the min disese in soyen crops ecuse of losses occsioned nd difficulties of control. On the other hnd, the Trichoderm spp. fungus hs severl ilities to synthestize ntifungl sustnces tht cn e used to control Sclerotini. This study imed to evlute the effect of the use of two isoltes, 19 nd 191, of Trichoderm spp. fungus to control Sclerotini in Petri plte whit soils t the humidity of 3 nd 7. The periods zero nd 15 dys fter inocultion of Trichoderm spp. on Sclerotini where lso compred. The results show tht there ws no difference etween the isoltes 19 nd 191 on the control of Sclerotini 1 Grdundo em Biocomustíveis pel Ftec. Endereço eletrônico: elis.jco@yhoo.com.r 2 Doutor em Microiologi Agropecuári pel Unesp de Joticl. Empres Simiose. Biólog. Endereço eletrônico: dmochi@hotmil.com 3 Doutor em Microiologi Agropecuári pel Unesp de Joticl. Docente d Unesp de Joticl. Eng. grônomo. Endereço eletrônico: everlongro@yhoo.com.r. De 23 27 de ril de 218. Ciênci & Tecnologi: Ftec-JB, Joticl, v. 1, p. 27-211, 218. Suplemento.
Simpósio de Tecnologi Amientl e de Biocomustíveis. The period of 15 dys fter Trichoderm spp. inocultion decresed the germintion of Sclerotini in 25 when compred to time zero. The mortlity of Sclerotini fungus incresed in 47.7 t soil humidity of 7 compred to the humidity of 3. For the isolte 191, there ws difference regrding the level of control exerted y Trichoderm spp. t different humidities, ut not for the isolte 19. The results show tht the Trichoderm spp. fungus my e n lterntive to decrese viility of the scleroti of Sclerotini fungus, thus collorting to decrese its occurrence in the soyen crops. Keywords: Antgonisms. Biologicl Control. Phytopthogen Inhiition 1 Introdução O Trichoderm spp. é muito importnte no controle de um fungo de grnde relevânci econômic, Sclerotini (Li.) de Bry, que é um ptógeno stnte gressivo e pode cusr doençs em rízes, flores, vgens, sementes, hstes, mdeir e frutos de diverss espécies vegetis (BIANCHINI et l., 25). Os sorevivem no solo por nos, e estndo o solo em condições fvoráveis, eles germinm e produzem grnde quntidde de scósporos, fonte primári de infecção, por isso seu controle se torn difícil (ITO, 213). No controle iológico clássico, por exemplo, enqunto fungicids possuem um efeito temporário e necessitm de repetids plicções durnte o ciclo ds culturs, os gentes de controle iológico são cpzes de estelecer, colonizr e dispersr-se no ecossistem (ÁVILA et l., 25). Esses gentes iológicos constituem lterntivs viáveis pr diminuir o potencil de inóculo de ptógenos, hitntes no solo, sem trzer dnos o meio miente (MELLO et l., 27). O ojetivo deste trlho foi vlir, em lortório, ção ptogênic de dois isoldos de Trichoderm spp. no controle de escleródios do fungo Sclerotini, no solo. 2 Mteril e Métodos Pr utilizção nos ioensios, os isoldos 19 e 191 de Trichoderm spp. form cultivdos em plcs de Petri contendo o meio BDA. Após contgem em câmr de Neuuer, form pdronizds s concentrções ds suspensões entre 1, e 1,5 x 1 7 conídios ml -1. Em plcs de Petri esterilizds com álcool 7 form colocdos ppéis- filtro umedecidos com águ destild, e sore os mesmos foi diciondo 1 escleródio nhdo com Trichoderm spp. De 23 27 de ril de 218. Ciênci & Tecnologi: Ftec-JB, Joticl, v. 1, 218. Suplemento.
Viilidde escleródios Viilidde de esclerodios Mortlidde de Viilidde de escleródios Mortlidde dos de mortlidde dos de germinção d Sclerotini de germinção d Sclerotini Simpósio de Tecnologi Amientl e de Biocomustíveis pr cd plc de Petri, sendo 3 repetições por trtmento, e colocds n BOD por 7 dis 26 ±,5 ºC. Form colocdos 5g de solo em cd plc de Petri; grupo de 1 escleródios d S. form depositdos sore o solo umedecido com águ destild esterilizd com volume de 6,8 ml, pr controle e trtmento do isoldo 19, e 15,78 ml, pr controle e trtmento do isoldo 191. Após 15 dis do início d instlção do ioensio, form crescentdos, ns plcs, 1,4 x 1 7 conídios ml-1 pr o isoldo 19 e 1, x 1 7 conídios ml - 1 pr o isoldo 191pr nlisr reção do fungo Trichoderm spp. sore S.. 3 Resultdos e Discussão 85 8 75 7 65 Figur 1. Percentul de germinção d Sclerotini sclerototiorum em relção os isoldos de Trichoderm spp. (A), o período de zero e 15 dis (B), s umiddes do solo 7 e 3 com plicção do Trichoderm spp. (C), sem plicção do Trichoderm spp. umiddes do solo 7 e 3 pr o isoldo 191 (D), mortlidde dos escleródios entre os isoldos e s umiddes de 7 e 3 (E), viilidde dos escleródios em relção tempo pr o isoldo 19 (F), ), viilidde dos escleródios em 191 (H). Letrs diferentes mostrm que os resultdos diferem segundo teste Tukey 5. 15 5 15 5 19 191 Isoldos 7 3 Porcentgem de Umidde do Solo Isoldo 19 Isoldo 191 7 3 A C E G 5 Comprndo s porcentgens de germinção dos escleródios de Sclerotini 5 não houve diferenç entre os isoldos (Figur 1 A). Cd isoldo de Trichoderm spp. possui su hilidde específic de iniir o crescimento de outros fungos (BENITEZ di et l., 1524), dis entretnto, s diferençs entre os isoldos 19 e 191 pr ess crcterístic não foi significtiv. Tempo em dis 7 3 Umidde 8 6 4 2 6 4 2 5 di Dis de Incução 15 dis 7 3 Umidde do Solo di 15 dis Tempo em dis D F B H De 23 27 de ril de 218. Ciênci & Tecnologi: Ftec-JB, Joticl, v. 1, 218. Suplemento.
Simpósio de Tecnologi Amientl e de Biocomustíveis O tempo de 15 dis de incução do fungo Trichoderm spp. iniiu germinção dos escleródios em 25 mis comprdo com o controle (Figurs 1B-H). A iniição do crescimento e ou d germinção de escleródios de fitoptógenos pelo fungo Trichoderm spp. ocorre pel síntese de váris enzims, um dels é protese. Ess enzim ge degrdndo prede celulr de fungos fitoptogênicos e promovendo lise celulr (DENG et l., 218), nesse sentido o tempo de ção desss proteses sore os fitoptógenos e umidde do solo podem ser ftores diferenciis (KONG et l., 217). O controle iológico com utilizção de fungos ntgonists sore os fitoptogênicos tem se mostrdo um proprid lterntiv e, entre os fungos utilizdos, o Trichoderm spp. possui um grnde destque por sintetizr inúmers sustâncis com efeito ntgônico. Entretnto, os mecnismos utilizdos pelo Trichoderm spp. ind são desconhecidos. Alguns estudos mostrm que esse efeito ntgônico ocorre pel síntese de metólitos secundários que gerlmente lism prede celulr dos fitoptógenos, ms muitos estudos ind são necessários pr se desvendr os ftores que influencim nesse processo (ZHANG et l., 218). 4 Conclusões Os isoldos de Trichoderm spp. se mostrrm um lterntiv que pode ser utilizd pr diminuição d incidênci do fungo fitoptogênico Sclerotini. O tempo de inoculção do Trichoderm spp. de 15 dis e umidde do solo de 7 se mostrm mis efetivos comprdos com o tempo zero e umidde de 3. 5 Agrdecimentos/ Apoio finnceiro 214/18313-8. Os utores gostrim de grdecer à Fpesp pelo poio finnceiro. Processo Fpesp Referêncis ÁVILA, Z. R. et l. Seleção de isoldos de Trichoderm spp. ntgônicos Sclerotium rolfsii e Sclerotini. Emrp Recursos Genéticos e Biotecnologi-Boletim de Pesquis e Desenvolvimento (INFOTECA-E), 25. BENÍTEZ, T. et l. Biocontrol mechnisms of Trichoderm strins. Interntionl microiology, v. 7, n. 4, p. 249-26, 24. ISSN 1139-679. De 23 27 de ril de 218. Ciênci & Tecnologi: Ftec-JB, Joticl, v. 1, 218. Suplemento.
Simpósio de Tecnologi Amientl e de Biocomustíveis BIANCHINI, A.; MARINGONI, A.C.; CARNEIRO, S.M.T.P.G. Doençs do feijoeiro. In: Kimti, H.; Amorim, L.; Rezende, J.A.M.; Bergmin Filho, A.; Cmrgo, L.E.A. Mnul de fitoptologi: doençs ds plnts cultivds. 4. ed. São Pulo: Agronômic Ceres, 25. v.2, p. 333-349. DENG, J.-J. et l. Biocontrol ctivity of recominnt sprtic protese from Trichoderm hrzinum ginst pthogenic fungi. Enzyme nd Microil Technology, v. 112, p. 35-42, 218/5/1/ 218. ISSN 141-229. Disponível em: < http://www.sciencedirect.com/science/rticle/pii/s141229183267 >. ITO, M. F. Principis doençs d cultur d soj e mnejo integrdo. Nucleus, v. 1, n. 3, 213. ISSN 1982-2278. KONG, P.; HONG, C. Biocontrol of oxwood light y Trichoderm koningiopsis M2. Crop Protection, v. 98, p. 124-127, 217/8/1/ 217. ISSN 261-2194. Disponível em: < http://www.sciencedirect.com/science/rticle/pii/s2612194173777 >. MELLO, S.C.M., ÁVILA, Z.R., BRAÚNA, L.M., PÁDUA, R.R. & GOMES, D. Ceps de Trichoderm pr el control iológico de Sclerotium rolfsii Scc. Fitosnidd 11(1):3-9. 27. ZHANG, S. et l. Identifiction of the ntifungl ctivity of Trichoderm longirchitum T6 nd ssessment of ioctive sustnces in controlling phytopthgens. Pesticide Biochemistry nd Physiology, 218/2/21/ 218. ISSN 48-3575. Disponível em: < http://www.sciencedirect.com/science/rticle/pii/s48357518338 >. De 23 27 de ril de 218. Ciênci & Tecnologi: Ftec-JB, Joticl, v. 1, 218. Suplemento.