MANUAL DO MODELO VEGETAL MICRO-TOM



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Transcrição:

MANUAL DO MODELO VEGETAL MICRO-TOM CAPÍTULO 6: PROTOCOLOS GERAIS Clarissa dos Santos Goldenberg, Fernando Angelo Piotto, Lílian E. Pino-Nunes, Marcelo Lattarulo Campos, Rogerio Falleiros Carvalho, Simone Pacheco Lombardi & Lázaro E. P. Peres Este capítulo faz um apanhado de diversas metodologias aplicadas ao modelo vegetal Micro-Tom. ÍNDICE Protocolo Pg. Protocolo padrão para germinação ex vitro ------------------------------------------------------------ 02 Preparo da solução de GA3---------------------------------------------------------------------------------- 03 Preparo da solução de BR---------------------------------------------------------------------------------- 03 Determinação de antocianinas em hipocótilos de tomateiro----------------------------------------- 04 Determinação de teores de clorofilas e carotenóides------------------------------------------------- 05 Teste de sensibilidade de hipocótilos a auxina---------------------------------------------------------- 06 Quantificação de zingiberenos em folíolos de tomateiro---------------------------------------------- 08 Quantificação de acilaçúcares em folíolos de tomateiro---------------------------------------------- 09 Protocolo de utilização do programa QUANTI----------------------------------------------------------- 11 1

Protocolo padrão para testes de germinação. Desinfestar as sementes com hipoclorito de sódio (HClO) comercial (água sanitária, a qual costuma ter 2,7% de HClO) diluído a 5% e acrescido de duas gotas de detergente por cerca de 10 minutos. Para quebrar dormência de cheesmanii é necessário utilizar 50% de hipoclorito de sódio comercial durante 30 min. Escoar em peneira lavando em água da torneira para a retirada de resíduos e detergente. Em seguida lavar abundantemente com água destilada. Preparar o Gerbox preto com uma folha de papel filtro autoclavado umedecido com água destilada (ou com solução apropriada em caso de mutantes deficientes). Espalhar as sementes de forma aleatória deixando espaço suficiente para o seu desenvolvimento. As sementes devem permanecer cerca de três a quatro dias no escuro. As sementes germinadas devem ser transferidas para substrato com cúpula protetora na casa de vegetação. Preparo da Solução de GA3 Diluir 3,46 g de ProGib 10 % em 1L de água destilada. Esta solução se encontrará na concentração 1mM. Após esta etapa fazer as diluições a partir desta solução base. Por exemplo: para a concentração 100µM Colocar 50 ml da solução base e completar até 500 ml com água destilada + 100 µl de Silwet L7 Ag. Preparo da Solução de BR Solução estoque original de análogo de castaterona (PM = 446,63) = 1000 ppm (2,24 mm) Estoque de uso (10 µm): pegar 4,47 ml do estoque original (2,24 mm) e completar para 1000 ml com água destilada Solução de uso (1 µm): Colocar 50 ml do estoque de uso (10 µm) e completar até 500 ml com água destilada + 100 µl de Silwet L7 Ag. 2

DETERMINAÇÃO DE ANTOCIANINAS EM HIPOCÓTILO DE TOMATEIRO Segmentar cinco hipocótilos (4 repetições) e colocar em tubos (eppendorf 2ml). Cobrir com 0,48ml acidificado (1% de HCl, v/v). Deixar em agitação por 48h no escuro. Retirar os segmentos do hipocótilo com uma pinça. Adicionar 0,36ml de água mais 0,96ml de clorofórmio. Centrifugar por 15 min. (4800 rpm a 4 o C). Retirar o sobrenadante e avaliar a absorbância em espectrofotômetro a 535 nm. Calcular a absorbância dividindo-a pelo número de hipocótilos (Abs/5hipocótilos). 3

DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE CLOROFILAS E CAROTENÓIDES EM FOLHAS DE TOMATEIRO (Ultima atualização 25 out 2010) Pesar 150 mg de folhas fragmentadas em frascos eppendorf e acrescentar 1,5 ml de acetona pura. Cuidar para que todos os fragmentos estejam cobertos de acetona, mas não compactar. Fechar o eppendorf com parafilm e envolver com papel alumínio. A coleta dos tecidos vegetais deve ser realizada em triplicatas. Deixar os tubos sob agitação durante 24 horas sob baixa temperatura (sempre no escuro). Retirar a solução cetônica do tubo (o tecido foliar deverá ficar totalmente esbranquiçado) Ler a absorbância da solução cetônica contendo os pigmentos nos seguintes comprimentos de onda (zerar o espectrofotômetro com acetona na cubeta): Clorofila a (Ca) 661,6 nm Clorofila b (Cb) 644,8 nm Carotenóides (caroteno [C] + xantofilas [X]) 470nm O cálculo da concentração da clorofila a (Ca), da clorofila b (Cb) e das clorofilas a e b (Ca+b) e carotenóides (X+C) será realizado de acordo com as equações abaixo (segundo Lichtenthaler, 1987) e expressas em µg por ml de extrato: Ca = 11,24 [A661,6] - 2,04 [A644,8] Cb = 20,13 [A644,8] - 4,19 [A661,6] Ca+b = 7,05 [A661,6] + 18,09 [A644,8] C+X = (1000 [A470] - 1,90Ca - 63,14Cb)/214. O conteúdo de clorofilas e carotenóides dos tecidos deverá ser convertido em µg do pigmento por grama de massa fresca (MF). Ex: considerando o volume total colocado nas 0,150 g iniciais como sendo 1,5 ml, cada ml de extrato corresponde a 0,1 g (0,150/1,5) de MF. Nesse caso o resultado final deverá ser µg/ml x 0,1 = µg/g MF. Bibliografia LICHTENTHALER, H. K. Chlorophylls and carotenoids: pigments of photosynthetic biomembranes. Methods in Enzymology, 148:350-382, 1987. 4

TESTE DE SENSIBILIDADE DE HIPOCÓTILOS A AUXINA Preparo das soluções: Solução Tampão de Kelly & Bradford 10X (1986) Pesar: 0,3402 g de KH2PO 4 (2,5mM) 0,1863 g de KCl (2,5 mm) 0,2361 g de Ca(NO 3 ) 2 (1,0 mm) Diluir cada componente separadamente em um béquer com água destilada, juntar e completar para 100 ml e ajustar o ph em 5,2. Assim teremos uma solução 10X. Quando for usar diluir dez vezes a solução e adicionar 3% de sacarose. Solução de auxina (AIA = 100mM) PM = 175,2 1000 ml 1 M 1,752 g 10 ml 1 M 0,0175 g 1,0 ml 100 mm Pesar 0,0175 g de AIA, colocar num ependorff, colocar 100 µl de KOH (1M) para dissolver. Agitar em vortex. Se não diluir, colocar mais 100 µl de KOH. Agitar novamente. Completar o volume para 1,0 ml com água destilada autoclavada. Preparo do experimento Germinar sementes em bandejas com substrato Aos 10 dias (15 dias para clima frio) coleta das plântulas Preparação das Placas: Preparar placas com 20 ml da Solução Tampão contendo as seguintes concentrações de AIA: 0: 0,1; 1,0; 10 e 100 µm Fazer pelo menos 5 repetições (hipocótilos) por tratamento. Seccionar o hipocótilo com o gabarito (12 mm) Deixar os hipocótilos na solução por 20-24 horas Análise do Experimento: Colocar um tratamento de cada vez no scaner 5

Scanear os hipocótilos na extensão JPEG, resolução de 600 DPI Abrir o arquivo com o Programa Microsoft Photo Editor Para imprimir siga as seguintes instruções: Em propriedades, selecione a opção Paisagem como orientação da folha; A posição da imagem deve estar centralizada na folha para que esta possa ser aumentada várias vezes; É importante que a porcentagem de aumento seja igual para todos os diferentes genótipos para que não ocorram variações na análise, para isto é melhor que este aumento seja baseado no genótipo com maior número de repetições; Imprimir com qualidade normal ou alta para facilitar a visualização dos hipocótilos; Medir com régua a altura de cada hipocótilo; Transformar os valores em porcentagem; O controle (0 µm) deve ser considerado como 100% e os demais tratamentos deverão ser convertidos em porcentagem tendo ele como base; Cada genótipo deve ter o seu controle como 100% para que seja avaliada a variação de tamanho; Montar um gráfico de linha no Excel para analisar os dados em ordem crescente de concentrações. QUANTIFICAÇÃO DE ZINGIBERENOS EM FOLÍOLOS DE TOMATEIRO Protocolo elaborado por Freitas 1999. Retirar seis discos foliares de 1cm de diâmetro; Adicionar 4mL de hexano; Agitar em vortex por 30 segundos; Retirar discos foliares; Ler absorbância a 270nm. Usar hexano como branco. Utilizar cubetas de quartzo (marcadas com a letra Q), uma vez que a luz transmitida está na faixa do UV (a qual é parcialmente refletida pelas cubetas de vidro). Apenas para conhecimento, o valor obtido neste teste é altamente correlacionado com os valores obtidos utilizando HPLC. 6

-Freitas, J.A.; Resistência genética de tomateiro Lycopersicon spp. a mosca branca Bemisia spp. mediada por zingibereno contido em tricomas glandulares. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Lavras, 193p., 1999. 7

QUANTIFICAÇÃO DE ACILAÇÚCARES EM FOLÍOLOS DE TOMATEIRO Preparação dos folíolos para quantificação de açilaçúcares, segundo Resende (2003). Retirar 12 discos de 1cm de diâmetro; Adicionar 2mL de diclorometano; Agitar em vórtex; Retirar folíolos e evaporar solvente em banho Maria a 60oC; Adicionar 1mL de NaOH 0,1M solvido em metanol, evaporado em seguida em banho Maria a 60oC. (O NaOH deve ser solvido em metanol pois os reagentes utilizados no teste são apolares). Mantendo o resíduo em alta temperatura (100oC), adicionar 1mL de metanol três vezes a cada dois minutos; Dissolver em 0,8mL de água destilada; Adicionar 0,2mL de HCl 0,04M, aquecendo até ebulição; Resfriar e fazer quantificação de açúcares redutores com reagente de DNS. Preparação do reagente quantificador de açucares redutores (DNS) segundo Schwan e Rose (1994). Dissolver 10g de 3,5DNS (ácido 3,5 dinitrosalicílico) em 500mL de água destilada a 85oC; Aguardar para que solução atinja temperatura ambiente; Adicionar 200mL de solução de NaOH 2M; Adicionar 300g de tartarato duplo de sódio e potássio (também conhecido como sal de Rochelle); Completar com água destilada para 1L; Guardar em frasco escuro; Quantificação de açucares redutores. Adicionar 1,2mL da solução obtida dos folíolos com 1,2mL do reagente de DNS; Ferver em banho Maria por cinco minutos a 100oC; 8

Mergulhar tubos em água fria e esperar resfriar; Ler absorbância a 540nm; A curva padrão para o reagente de DNS deve ser feita com glicose nas concentrações: 0,01; 0,25; 0,5; 1 e 2M. -Resende, J.T.V.; Resistência a artrópodos-pragas mediada por acilaçúcares em tomateiros obtidos do cruzamento interespecífico de Lycopersicon esculentum Mill. Tom -584 x Lycopersicon pennellii LA-716. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Lavras, 91p., 2003. Disponivel em HTTP://www.posgrad.ufla.br/teses/pesquisa -Schwan, R.; Rose, A.H.; Polygalacturonase production by Kluyveromyces marxianus. Journal of Applied Bacteriology. 76: 62-67, 1994. 9

PROTOCOLO DE UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA QUANTI Obtenção imagens: Scanear folhas individualmente, com os folíolos isolados. Atenção: scanear com resolução de 300 dpi e tipo de saída preto e branco com extensão.tiff (observar se a imagem sairá com apenas duas cores) Programa Quanti: Abrir Quanti 101; Abrir arquivo com imagem; Confirmar calibração (300 dpi) em PROCESSAR; Clicar em IMAGEM marcar Negativo; Clicar em PROCESSAR e marcar Resultados (Área cm 2 ); Se não sair valores de perímetro clicar em PROCESSAR e marcar Threshold Outra opção para obter área e perímetro de apenas uma parte da figura (selecionada); Marcar a figura que deseja obter dados; Clicar na barra de ferramenta em JANELAS e marcar Área de seleção. 10