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Transcrição:

26 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 26 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 27 de Novembro de 2012 (24 horas)... 4 Tendência para o dia 28 de Novembro de 2012 (48 horas)... 4 Boletim Técnico CPTEC... 5 1

v BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO Boletim do Tempo para 26 de Novembro O estabelecimento de uma massa de ar fria e seca sobre o estado mantém as temperaturas amenas e com pouca nebulosidade. No noroeste do estado têm-se um escoamento de norte mais úmido e quente nos níveis inferiores da troposfera (figura 1) que gerou um desenvolvimento de nebulosidade mais intensa nesta região (figura 2). O diagrama Skew-T para Santa Maria, apresentado na figura 3, exemplifica as condições atmosféricas predominantes no estado do RS. Pode-se observar valores baixos de Td entre os níveis de 900hPa e 650hPa indicando a presença da massa de ar seco em baixos níveis. Figura 1: Análise do modelo GFS: Umidade especifica e linhas de corrente em 850hPa para 12Z do dia 26 de novembro. a) b) Figura 2. Imagem do Satélite GOES 12 dos canais a) visível e b)realçada do dia 26 de novembro de 2012. 2

Figura 3. Diagrama Skew-T do dia 26 de novembro as 12Z para Santa Maria RS. 3

Previsão do Tempo para o dia 27 de Novembro de 2012 (24 horas) Com a chegada de uma massa de ar úmido, sobre norte/noroeste do Estado, mantém pequena a possibilidade de instabilidades isoladas nessas regiões. No extremo sul a passagem de uma frente fria pelo Oceano Atlântico aumenta a nebulosidade com pequena possibilidade de chuva fraca. Tendência para o dia 28 de Novembro de 2012 (48 horas) Aumento da nebulosidade sobre todas as regiões, mantendo a condição de instabilidades no norte/noroeste do RS. 4

Boletim Técnico CPTEC Nível 250 hpa Na análise da carta sinótica do nível de 250 hpa da 00Z desta segunda-feira (26/11), nota-se a atuação de uma ampla área anticiclônica, Alta da Bolívia (AB), a norte de 20S sobre o continente sul americano. Este sistema está centrado em torno de 13S/63W e em sua borda leste observa-se a presença de um cavado que tem eixo entre o leste do AP e litoral norte da Região Nordeste, padrão típico desta época do ano e associado a configuração dos canais de umidade em superfície entre o Norte e o Sudeste do Brasil. A combinação da circulação entre ambos os sistemas, cavado e AB, gera difluência no escoamento entre o norte do Sudeste, interior do Nordeste e em parte da Região Norte do Brasil. Esta difluência gera divergência de massa neste nível e a consequente convergência nas camadas mais baixas da troposfera, como a termodinâmica é favorável neste setor à nebulosidade, mesmo que de forma localizada é bastante desenvolvida. Um cavado de onda relativamente curta é notado entre o sul de MG e SP. O Jato Subtropical (JST) prolonga-se do Pacífico ao Atlântico cruzando, principalmente o norte da Argentina, Paraguai e Sul do Brasil. Acoplados ao JST verifica-se os ramos norte e sul do Jato Polar (JPN e JPS) atuando entre o leste da Argentina e Atlântico, entre 30S e 45S, contornando uma ampla área de circulação ciclônica. No Pacífico a sul de 50S e no Estreito de Drake observam-se outros ramos do Jato Polar que estão dando suporte dinâmico a um sistema frontal que atua neste setor. Nível 500 hpa Na análise da carta sinótica do nível de 500 hpa da 00Z desta segunda-feira (26/11), observa-se que o escoamento encontra-se perturbado pelo interior do Brasil, com cavados de onda relativamente curtas embebidos no escoamento. Estas perturbações ciclônicas ajudam a instabilizar a atmosfera, principalmente entre a tarde e noite favorecido pelo aquecimento diurno. O cavado comentado em altitude na costa do Nordeste do país, se reflete neste nível, inclusive, fechando um Vórtice Ciclônico (VC) em torno de 13S/27W. O escoamento é predominantemente ciclônico a sul de 25S entre o continente e o Atlântico. Esta é a área de maior baroclinia, onde nota-se a presença de ventos fortes, gradiente de geopotencial e temperatura, devido à presença de sistemas frontais e cavados em superfície. No Pacífico a área com maior baroclinia atua a sul de 50S. Nível 850 hpa Na análise da carta sinótica do nível de 850 hpa da 00Z desta segunda-feira (26/11), nota-se que a circulação da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) em superfície se reflete neste nível e penetra pelo setor norte do Brasil. Percebe-se nitidamente a confluência dos ventos associados a esta circulação entre RO, MT, GO, MG, ES e Atlântico adjacente. Este padrão organiza o canal de umidade em superfície e configura uma Zona de Convergência de Umidade (ZCOU). Um anticiclone migratório centrado entre o Uruguai e o sul do RS, tem sua circulação atuando todo o Sul do país, SP, MS, Paraguai e centro-norte da Argentina. Os ventos de 5

sudeste/leste associados a este sistema favorecem a convergência de umidade, principalmente para a faixa leste entre a Região Sul e SP. No Atlântico na altura do RJ observase a presença de um cavado frontal que, aliado a circulação do anticiclone migratório já comentado, está influenciando a formação de nuvens e chuva no estado fluminense. A isolinha de zero grau atua no Atlântico até, aproximadamente 40S, é neste setor que atua o ar mais frio associado aos sistemas frontais transientes em superfície. Esta isolinha passa pelo extremo sul do continente e Pacífico a sul de 50S. Superfície Na análise da carta sinótica de superfície da 00Z desta segunda-feira (26/11), verifica-se o estabelecimento da Zona de Convergência de Umidade (ZCOU) desde o sul do AM, MT, GO, MG, ES e Atlântico adjacente. Alinhado à ZCOU observa-se um sistema frontal, que atua de forma estacionária e oceânica na altura do litoral sul de SP e estendendo-se a sudeste sobre o Atlântico. Na retaguarda deste sistema é possível observar o anticiclone migratório pósfrontal, que atua entre o oceano e a porção leste desde a província de Buenos Aires (Argentina) até o SP, com núcleos de 1020 hpa sobre o extremo sul do RS no leste de SC. Notase um cavado alinhado entre o leste de Argentina e Atlântico. Outro cavado tem seu eixo posicionado entre o Paraguai e o Uruguai. Sistemas frontais transientes atuam ao sul de 50S sobre o Pacífico e Atlântico. A Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) apresenta núcleo a leste de 20W, fora do domínio da análise. A Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) tem núcleo de 1027 hpa posicionado em torno de 50S/90W. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) atua entre 05N/09N sobre o Pacífico. No Atlântico, a ZCIT atua em torno de 05N/07N. 6