Índice Temático dos Informativos Execução Fiscal 2013



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Transcrição:

Um novo conceito em atualização para concursos! Índice Temático dos Informativos Execução Fiscal 2013 Informativos STJ, TRF-1ª, TRF-2ª e TRF-4ª Cópias não são autorizadas e serão consideradas ofensa ao direito autoral, na forma da Lei. Finalizado em 29/12/2013.

Sumário AJUIZAMENTO POR CONSELHO PROFISSIONAL...1 AVALIAÇÃO DE BEM PENHORADO...1 CITAÇÃO...1 COBRANÇA de indenização por ato ilícito...1 de penalidade...1 COMPETÊNCIA...1 CUSTAS...1 EMBARGOS...1 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS...2 MORTE DE CO-EXECUTADO...2 PENHORA...2 PRESCRIÇÃO...3 intercorrente...3 REDIRECIONAMENTO...3 REUNIÃO DE EXECUTIVOS FISCAIS...4 SEGURO GARANTIA JUDICIAL...5 SUBSTITUIÇÃO DA CDA...5 SUSPENSÃO...5

AJUIZAMENTO POR CONSELHO PROFISSIONAL As execuções fiscais ajuizadas pelos conselhos profissionais em data anterior ao início de vigência do art. 8º, caput, da Lei 12.514/2011 devem ser extintas na hipótese em que objetivarem a cobrança de anuidades cujos valores sejam inferiores a quatro vezes o montante cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente - Inf STJ 524, 2ª Turma, REsp 1.374.202, unânime Nas execuções fiscais propostas por Conselhos Regionais de Fiscalização Profissional, não é possível a aplicação do art. 20 da Lei 10.522/2002, cujo teor determina o arquivamento, sem baixa das execuções fiscais referentes aos débitos com valor inferior a dez mil reais - Inf STJ 527, 1ª Seção, REsp 1.363.163, unânime AVALIAÇÃO DE BEM PENHORADO Ainda que a avaliação dos bens penhorados em execução fiscal tenha sido efetivada por oficial de justiça, caso o exame seja objeto de impugnação pelas partes antes de publicado o edital de leilão, é necessária a nomeação de avaliador oficial para que proceda à reavaliação - Inf STJ 515, 2ª Turma, REsp 1.352.055, unânime CITAÇÃO No caso em que se verifica a determinação da citação pela via postal, com aviso de recebimento, nos termos do art. 8º, I, do CPC e em que não há pedido expresso de citação pelo oficial de justiça, não se aplica a Súmula 190 do STJ - Inf TRF1 252, 8ª Turma, Ap 0006547-90.2010.4.01.9199, unânime COBRANÇA de indenização por ato ilícito O crédito relativo a indenização por ato ilícito não se enquadra no conceito de dívida ativa, visto ser proveniente de responsabilidade civil, e não se submete ao regramento da LEF - Inf TRF1 247, 8ª Turma, Ap 0001048-56.2005.4.01.3200/AM, unânime de penalidade Não será extinta a execução fiscal que vise à cobrança de penalidade pecuniária por infração administrativa na hipótese em que, embora decretada a liquidação extrajudicial da entidade de previdência complementar executada, tal liquidação tenha cessado em razão do reconhecimento da viabilidade de prosseguimento das atividades societárias da executada - Inf STJ 511, 2ª Turma, REsp 1.238.965, unânime COMPETÊNCIA Na hipótese em que, em razão da inexistência de vara da Justiça Federal na localidade do domicílio do devedor, execução fiscal tenha sido ajuizada pela União ou por suas autarquias em vara da Justiça Federal sediada em local diverso, o juiz federal poderá declinar, de ofício, da competência para processar e julgar a demanda, determinando a remessa dos autos para o juízo de direito da comarca do domicílio do executado. A decisão do juiz federal que declina da competência quando a norma do art. 15, I, da Lei 5.010/1966 deixa de ser observada não está sujeita à Súmula 33 do STJ, segundo a qual a incompetência relativa não pode ser declarada de ofício. A regra pretende facilitar tanto a defesa do devedor quanto o aparelhamento da execução, que assim não fica, em regra, sujeita a cumprimento de atos por cartas precatórias - Inf STJ 531, 1ª Seção, REsp 1.146.194, maioria O foro de subseção judiciária não situada no domicílio do devedor ou no local da sede da pessoa jurídica exequente é absolutamente incompetente para processar e julgar execução fiscal, independentemente da natureza da dívida inscrita - Inf TRF1 224, 4ª Seção, CC 0012063-38.2013.4.01.0000/MA, unânime A 4ª Seção firmou entendimento no sentido de que, quando há conexão entre execução fiscal e ações ordinárias e/ou mandado de segurança, onde se busca discutir a mesma relação jurídico-tributária, os processos devem ser reunidos. A competência da vara especializada em execuções fiscais é fixada em razão da matéria, sendo absoluta e insuscetível de modificação pela conexão ou continência - Inf TRF1 249, CC 0010279-94.2011.4.01.0000, maioria CUSTAS A Fazenda Pública é isenta do recolhimento de custas nas ações de execução fiscal, sendo irrelevante a esfera do Poder Judiciário na qual a demanda tramita - Inf TRF-1 255, 8ª Turma, AI 0004810-96.2013.4.01.0000, unânime EMBARGOS O comparecimento espontâneo do executado aos autos da execução fiscal, após a efetivação da penhora, não supre a necessidade de sua intimação acerca do ato constritivo com a advertência do prazo para o oferecimento dos embargos à execução fiscal - Inf STJ 519, 1ª Turma, AgRg no REsp 1.358.204, unânime A oposição de embargos à execução fiscal depois da penhora de bens do executado não suspende automaticamente os atos executivos, fazendo-se necessário que o embargante demonstre a relevância de seus 1

argumentos (fumus boni juris) e que o prosseguimento da execução poderá lhe causar dano de difícil ou de incerta reparação (periculum in mora) - Inf STJ 526, 1ª Seção, REsp 1.272.827, unânime A inexistência de avaliação do bem penhorado pelo oficial de justiça constitui mera irregularidade formal sanável a qualquer tempo, por meio de designação de expert, reforço da penhora ou da substituição do bem. Assim, eventual inexistência de avaliação do bem penhorado não autoriza, por si só, a rejeição dos embargos à execução ao fundamento de ausência de garantia do juízo - Inf TRF1 236, 7ª Turma, Ap 2007.01.99.004616-5/MG, unânime Garantido o Juízo por depósito judicial, mas não restando este devidamente formalizado, com a intimação do respectivo termo, deve ser considerado, para fins de contagem do prazo inicial para a apresentação dos embargos à execução, o despacho que converteu o valor depositado em renda da União - Inf TRF1 217, 7ª Turma, AI 0008391-27.2010.4.01.0000/MG, unânime Havendo reforço de penhora, admite-se o ajuizamento de novos embargos à execução para questionar que o novo bem penhorado não poderia sofrer constrição, em face do disposto no art. 1º da Lei 8.009/1990 - Inf TRF1 220, 7ª Turma, AI 0039617-16.2011.4.01.0000/PA, unânime A insuficiência da penhora não impede o recebimento de embargos do devedor na execução fiscal, uma vez que o art. 15, II, da Lei 6.830/90 permite o reforço dessa garantia em qualquer momento - Inf TRF4 137, Apelação Cível 5000972-08.2012.404.7115, 2ª Turma, unânime HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS São devidos honorários advocatícios sucumbenciais na hipótese de renúncia ao direito ou desistência de ação com o objetivo de aderir ao regime de parcelamento tributário instituído pela Lei 11.941/2009 - Inf STJ 522, 1ª Seção, REsp 1.353.826, unânime MORTE DE CO-EXECUTADO Não deve ser declarada a nulidade de execução fiscal promovida em face de mais de um devedor, todos coobrigados, se, apesar de não ter sido determinada a suspensão do processo a partir da morte de um deles, até que se realizasse a adequada regularização do polo passivo, não foi demonstrada a ocorrência de qualquer prejuízo em razão de seu prosseguimento - Inf STJ 516, 1ª Turma, REsp 1.328.760. unânime PENHORA Em execução fiscal, o juiz não pode indeferir o pedido de substituição de bem penhorado se a Fazenda Pública concordar com a pretendida substituição. Isso porque, de acordo com o princípio da demanda, o juiz, em regra, não pode agir de ofício, salvo nas hipóteses expressamente previstas no ordenamento jurídico. Tendo o credor anuído com a substituição da penhora, mesmo que por um bem que guarde menor liquidez, não poderá o juiz, de ofício, indeferi-la. Nos termos do art. 620 do CPC, a execução deverá ser feita pelo modo menos gravoso para o executado - Inf STJ 526, 2ª Turma, REsp 1.377.626, unânime O levantamento da fiança bancária como garantia da execução fiscal somente pode ser efetuado após o trânsito em julgado da respectiva ação - Inf TRF1 238, 7ª Turma, AI 0011210.63.2012.4.01.0000/MT, unânime A Lei 8.630/1980 autoriza a substituição dos bens penhorados por outros, independentemente da ordem enumerada no art. 11, bem como o reforço da penhora insuficiente, quando requerida pela Fazenda Pública - Inf TRF1 215, 8ª Turma, AI 0051350-18.2007.4.01.0000/BA, unânime As debêntures emitidas pela Companhia Vale do Rio Doce constituem títulos suficientes a garantir a efetividade da execução, uma vez que a liquidez dos títulos é constatada no sítio eletrônico da própria Companhia, que relaciona os valores das debêntures participativas - Inf TRF1 215, 8ª Turma, AI 0000443-39.2007.4.01.0000/MG, unânime Se as debêntures ofertadas como garantia da execução foram cotadas pela própria emitente em valor muito inferior ao valor executado, são elas insuficientes para a garantia do débito - Inf TRF1 216, 7ª Turma, AI 0069404-56.2012.4.01.0000/MG, unânime Não existindo solidariedade tributária entre as titulares que mantinham conta bancária conjunta e a fim de preservar a esfera jurídica da parte que não foi executada, apresenta-se adequada a aplicação das normas atinentes à copropriedade. Assim, deve ser levantado somente 50% do montante existente na conta bancária - Inf TRF1 219, 8ª Turma, AI 0066855-10.2011.4.01.0000/MT, unânime A União não é obrigada a aceitar bens nomeados à penhora sem a observância da ordem prevista no art. 11 da Lei 6.830/1980, conforme jurisprudência do STJ e do TRF1. Para a aceitação da garantia oferecida pelos títulos emitidos pela Eletrobrás é indispensável que tenham cotação em bolsa de valores - Inf TRF1 230, 8ª Turma, AI 0060836-85.2011.4.01.0000/GO, unânime Achando-se a execução fiscal garantida por penhora de dinheiro, constitui-se mera irregularidade o depósito da quantia no Banco do Brasil S/A, que pode e deve ser corrigida pelo juízo da execução fiscal, mediante simples 2

ordem de transferência do valor para a Caixa Econômica Federal - Inf TRF1 246, 7ª Turma, ApReeNec 2009.38.00.022797-5/MG, unânime Em princípio, nos termos do art. 9, III, da Lei 6.830/1980, cumpre ao executado nomear bens à penhora, observada a ordem do art. 11 do mesmo diploma legal. É do devedor o ônus de comprovar a imperiosa necessidade de afastar a ordem legal dos bens penhoráveis e, para que essa providência seja adotada, é insuficiente a mera invocação genérica do art. 620 do CPC. Exige-se, para a superação da ordem legal estabelecida, que estejam presentes circunstâncias fáticas especiais que justifiquem a prevalência do princípio da menor onerosidade para o devedor no caso concreto - Inf TRF1 254, 7ª Turma, AI 0033458-86.2013.4.01.0000, unânime A conta corrente conjunta (filha e genitora) cria uma solidariedade ativa quanto aos créditos depositados, de modo que cada um dos titulares, em conjunto ou separadamente, podem dos valores dispor em sua integralidade, ainda que para a quitação de dívida própria. O raciocínio, a fortiori, deve ser estendido à penhora, devendo os valores servir à garantia de débitos de qualquer um dos cotitulares. O terceiro que mantém valores em conta corrente conjunta, admite tacitamente que tal importância responda pela execução fiscal. A solidariedade, nesse caso, se estabelece pela própria vontade das partes no instante em que optam por essa modalidade de depósito bancário - Inf TRF4 140, Apelação Cível 5069630-32.2012.404.7100, 2ª Turma, unânime PRESCRIÇÃO A Primeira Seção do STJ, por ocasião do julgamento do REsp 1.120.295/SP, submetido ao regime do art. 543-C do CPC, reconheceu a aplicabilidade do art. 219, 1º, do CPC às execuções fiscais. Em consonância com o referido julgado, aforada a ação dentro do prazo prescricional, mesmo que o executado seja citado após o prazo de cinco anos, contados da constituição do crédito, considera-se que o Fisco exerceu seu direito de ação tempestivamente, uma vez que a interrupção da prescrição, pela citação, retroage à data da propositura da ação. O entendimento firmado pelo STJ não pode ser aplicado de forma absoluta, sem considerar a situação peculiar de cada processo. Desde o ajuizamento da execução, transcorreram mais de seis anos para que se efetivasse a citação do executado. O ato citatório não se consumou no tempo próprio, fixado no art. 174 do CTN, por desídia da própria exequente. Concretizada a citação mais de seis anos após o ajuizamento da execução, é de ser reconhecida a prescrição do crédito tributário - Inf TRF4 134, Apelação Cível 5000910-23.2011.404.7108, 1ª Turma, unânime Segundo orientação desta Corte, tratando-se de ação ajuizada após o término da vacatio legis da LC 118/2005 (ou seja, após 08.06.2005), objetivando a restituição ou compensação de tributos que, sujeitos a lançamento por homologação, foram recolhidos indevidamente, o prazo para o pleito é de cinco anos, a contar da data do pagamento antecipado do tributo, na forma do art. 150, 1º, e 168, inciso I, ambos do CTN, c/c art. 3º da LC 118/2005 - Inf TRF4 139, Apelação/Reexame Necessário 5055931-80.2012.404.7, 2ª Turma, unânime A mera busca regular e repetidamente improdutiva por bens não tem o condão de descaracterizar a inércia da exequente, caso contrário estabelecer-se-ia a imprescritibilidade do crédito tributário. Para efeitos de não esgotamento do prazo prescricional, as diligências empregadas pela exequente demonstraram-se totalmente inexpressivas, sendo imperioso o reconhecimento da prescrição do feito executivo - Inf TRF4 139, Agravo de Instrumento 0004275-86.2013.404.0, 2ª Turma, unânime intercorrente Reconhece-se a prescrição intercorrente quando a ausência de zelo na condução do feito executivo, que guardadas as devidas proporções, tramita no interesse do credor, evidenciar a inércia processual por prazo superior a cinco anos sem que tenha sido promovida a citação do devedor - Inf TRF1 238, 8ª Turma, Ap 0000767-14.2007.4.01.3400/DF, unânime Decorridos mais de cinco anos após a suspensão da execução fiscal, sem qualquer manifestação do credor, ocorre a prescrição intercorrente. A declaração da prescrição intercorrente pelo julgador sem pedido do devedor é possível, excepcionalmente, nos casos em que a tendência do processo é ficar, por longos anos, arquivado na primeira instância, aguardando a manifestação do executado - Inf TRF4 138, Apelação Cível 5066046-54.2012.404.7100, 1ª Turma, unânime REDIRECIONAMENTO Não é cabível o redirecionamento da execução previsto no art. 135 do CTN na hipótese em que a referida execução vise à cobrança de contribuições para o FGTS (não é cabível o redirecionamento previsto no art. 135 do CTN na hipótese de execução de dívida não tributária) - Inf STJ 514, 2ª Turma, AgRg no AREsp 242.114, unânime O conjunto probatório não permite a veracidade da extinção irregular da empresa que possibilite o redirecionamento. Aplicável ao caso, o art. 50 do CC, que normatiza a teoria da desconsideração da personalidade jurídica para comprovar a atuação dolosa na condução da sociedade, consistente no abuso da personalidade 3

jurídica pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial - Inf TRF1 244, 8ª Turma, AI 0029482-08.2012.4.01.0000/AM, unânime O redirecionamento da execução fiscal só pode ocorrer se a ação foi proposta, inicialmente, de forma correta. Se o devedor já se encontrava falecido no ajuizamento da ação da execução, a cobrança deveria ter sido já apresentada contra o espólio, e não contra ele - Inf TRF1 252, 7ª Turma, AI 0004206-38.2013.4.01.0000, unânime É sempre cabível o redirecionamento da execução fiscal em relação ao sócio que exercia a administração da empresa na época da dissolução irregular da sociedade, ainda que não estivesse na gerência ao tempo do fato gerador do tributo, tendo em vista que a responsabilidade pessoal do administrador não decorre da simples falta de pagamento do débito tributário, mas da própria dissolução irregular, que não pode ser imputada, em princípio, àquele que já não era gerente quando de sua ocorrência - Inf TRF1 252, 7ª Turma, AI 0020156-58.2011.4.01.0000, unânime É sempre cabível o redirecionamento da execução fiscal em relação ao sócio que exercia a administração da empresa ao tempo da dissolução irregular da sociedade, ainda que não estivesse na gerência ao tempo do fato gerador do tributo, tendo em vista que a responsabilidade pessoal do administrador não decorre da simples falta de pagamento do débito tributário (Súmula 430/STJ), mas da própria dissolução irregular, que não pode ser imputada, em princípio, àquele que já não era gerente quando de sua ocorrência - Inf TRF1 254, 7ª Turma, AI 0016157-63.2012.4.01.0000, unânime O falecimento da parte antes do ajuizamento da ação impõe a extinção da execução fiscal. O redirecionamento do feito contra o espólio ou sucessores do de cujus configura verdadeira substituição do sujeito passivo da cobrança, o que é vedado, nos termos da Súmula 392 do STJ - Inf TRF-1 255, 8ª Turma, Ap 0000190-72.2012.4.01.3202, unânime Com o encerramento do feito falimentar e a consequente liquidação dos bens arrecadados da executada, é presumida a inexistência de outros bens da massa falida, o que implica a ausência de utilidade da execução fiscal movida contra esta, sendo pertinente a extinção do feito sem julgamento do mérito. O redirecionamento da execução fiscal contra os sócios da empresa executada pressupõe a comprovação pelo Fisco de que os mesmos, com dolo ou culpa, tenham agido com excesso de poderes, infração à lei ou a contrato social, a teor do disposto no art. 135, III, do CTN, o que não foi efetuado pela exequente - Inf TRF4 134, Apelação Cível 5038766-11.2012.404.7100, 1ª Turma, unânime No caso concreto, houve o redirecionamento do feito executivo, com a inclusão dos sócios da sociedade no polo passivo da execução fiscal, sem que antes fosse realizada a citação da pessoa jurídica (empresa executada), nem ao menos de forma ficta, ou seja, por edital, medida esta que não foi requerida pela exequente. Transcorridos mais de cinco anos da constituição do crédito sem a citação da parte-executada (empresa), resta prescrita a pretensão de cobrança da exequente (art. 174, parágrafo único, I, do CTN, na redação vigente à época do ajuizamento do feito). Inaplicável, no caso, a súmula 106 do STJ, visto que a demora da citação não pode ser imputada a "motivos inerentes ao mecanismo da Justiça", já que a parte-exequente concorreu significativamente para a ausência da citação ao requerer o redirecionamento do feito diretamente contra os sócios gerentes, em vez de insistir na citação da empresa executada. A orientação desta Turma é de que o art. 219, 1º, do CPC, isoladamente, mostra-se inaplicável aos executivos fiscais de natureza tributária, pois nos executivos fiscais deve ser observado o disposto no art. 174, parágrafo único, do CTN, por se tratar de legislação específica, sendo o Código de Processo Civil aplicado apenas subsidiariamente, nos termos do art. 1º da Lei 6.830/80, quando não houver regra disciplinando a matéria. Também não se aplica, ao caso dos autos, o Recurso Repetitivo REsp 1.120.295-SP do STJ. A inaplicabilidade do art. 174 do CTN (com redação anterior à LC nº 118/2005) às execuções fiscais ajuizadas anteriormente à Lei Complementar implica violação da Cláusula de Reserva de Plenário e enseja reclamação por infringência da Súmula Vinculante 10 - Inf TRF4 135, Apelação Cível 0004935-56.2013.404.9999, 2ª Turma, unânime As disposições do CTN são inaplicáveis em relação às contribuições ao FGTS, só sendo possível redirecionar-se execuções fiscais da espécie contra os integrantes da pessoa jurídica quando se fizer prova de que agiram com excesso de mandato, infração à lei, ao contrato ou estatuto social, ou com abuso de personalidade jurídica, não caracterizando, para tanto, infração à lei a só ausência de pagamento de valores devidos a tal título - Inf TRF1 231, 6ª Turma, Ap 0004390-52.2007.4.01.9199/MG, unânime REUNIÃO DE EXECUTIVOS FISCAIS A reunião dos processos executivos fiscais contra o mesmo devedor, disposta no art. 28 da Lei 6.830/1980, não é um dever, mas uma faculdade conferida ao juiz, em juízo de conveniência, a fim de preservar a unidade da garantia da execução - Inf TRF1 216, 7ª Turma, AI 0027239-96.2009.4.01.0000/MG, unânime SEGURO GARANTIA JUDICIAL 4

O seguro garantia judicial não pode ser utilizado como caução em execução fiscal. Não há norma legal disciplinadora do seguro garantia judicial, não estando essa modalidade de caução entre as previstas no art. 9º da Lei 6.830/1980 - Inf STJ 532, 1ª Turma, AgRg no REsp 1.394.408, unânime SUBSTITUIÇÃO DA CDA Não se mostra possível que a execução prossiga sem a juntada do novo título executivo (CDA) resultante do desmembramento. Ora, é evidente que o desmembramento da dívida no curso da execução, embora seja viável, exige a substituição ou emenda do título executivo (art. 2º, 8º, da Lei 6.830/80) para fins de prosseguimento do feito. Toda execução deve estar fundamentada em título executivo, e quando aquela inscrição da CDA que instruiu a petição inicial já não mais subsiste, não se pode prescindir da juntada da nova CDA que instrumentaliza os créditos desmembrados, a fim de que sejam atendidos todos os requisitos estipulados no art. 2º, 5º, da LEF, sem o que não se viabilizará a plena defesa do executado. A substituição da CDA que fundamenta a execução é prerrogativa da parte-exequente, que pode fazê-la, a qualquer tempo, até a decisão de primeira instância, nos termos do art. 2º, 8º, da Lei 6.830/80. No caso, não houve substituição da CDA, portanto a extinção do feito é medida que se impõe - Inf TRF4 140, Apelação Cível 0015759-74.2013.404.9999, 2ª Turma, unânime SUSPENSÃO É desnecessária a intimação da Fazenda Pública da suspensão da execução fiscal por si requerida, bem como do ato de arquivamento, que decorre do transcurso do prazo de um ano de suspensão, prescidindo de despacho formal que o efetive - Inf TRF1 242, 7ª Turma, Ap 0003126-68.2012.4.01.4302/TO, unânime As ações de natureza fiscal não se suspendem ante o deferimento de recuperação judicial, conforme o art. 6º, 7º, da Lei 11.101/2005, mas cabe ao Juízo Universal o prosseguimento dos atos de alienação dos bens da empresa recuperanda, evitando-se que os débitos fiscais coloquem em risco a própria viabilidade da recuperação judicial e, consequentemente, da solvência da sociedade - Inf TRF1 228, 8ª Turma, AI 0025655-86.2012.4.01.0000/DF, unânime; idem, Inf TRF1 246, 7ª Turma, AI 0046039-36.2013.4.01.0000/MT, unânime e Inf TRF1 248, 7ª Turma, AI 0044126-19.2013.4.01.0000, unânime 5