Configuração de grupo econômico e responsabilidade tributária. Fabiana Del Padre Tomé Doutora e professora PUC/SP

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1 Configuração de grupo econômico e responsabilidade tributária Fabiana Del Padre Tomé Doutora e professora PUC/SP

2 O cenário atual Redirecionamento de execuções fiscais contra empresas do grupo econômico Principais argumentos do Fisco: - Interesse comum art. 124, I, do CTN - Normas contábeis de consolidação - Art. 50 do Código Civil

3 Requisitos do grupo econômico Lei nº 6.404/76 Art A sociedade controladora e suas controladas podem constituir, nos termos deste Capítulo, grupo de sociedades, mediante convenção pela qual se obriguem a combinar recursos ou esforços para a realização dos respectivos objetos, ou a participar de atividades ou empreendimentos comuns.

4 Requisitos do grupo econômico (i) diversas empresas com personalidade própria; mas (i) sob direção, controle ou administração de outra ( influência dominante )

5 Há interesse comum? CTN: Art São solidariamente obrigadas: I as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; Interesse comum econômico X Interesse comum jurídico

6 Sujeição passiva na obrigação tributária Hipótese de incidência (descrição de fato signo presuntivo de de riqueza Sa R Sp) Obrigação Tributária Há interesse comum? Sujeito ativo Objeto (tributo) Sujeito passivo

7 Sujeição passiva solidária Hipótese de incidência (descrição de fato signo presuntivo de de riqueza Sa R Sp1.Sp2) Obrigação Tributária Sujeito ativo Objeto (tributo) Há interesse comum? Sujeito passivo 1 Sujeito passivo 2

8 Responsabilidade tributária Hipótese de incidência 1. obrigação tributária decorrente de 2. ato ilícito por Rt Sujeito ativo Objeto pecuniário Rt responsável Relação jurídica de responsabilidade

9 Responsabilidade trib. solidária Hipótese de incidência 1. obrigação tributária decorrente de 2. ato ilícito por Rt1 e Rt2 Sujeito ativo Objeto pecuniário Relação jurídica de responsabilidade Há interesse comum? Rt1 responsável Rt2 responsável

10 STJ 7. Solidariedade por interesse comum. LEGITIMIDADE PASSIVA. EMPRESAS DO MESMO GRUPOECONÔMICO. SOLIDARIEDADE. INEXISTÊNCIA. VIOLAÇÃO DO ART.535 DO CPC. (...) tem-se que o interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal implica que as pessoas solidariamente obrigadas sejam sujeitos da relação jurídica que deu azo à ocorrência do fato imponível. Isto porque feriria a lógica jurídico-tributária a integração, no pólo passivo da relação jurídica, de alguém que não tenha tido qualquer participação na ocorrência do fato gerador da obrigação. [ ] 9. Destarte, a situação que evidencia a solidariedade, quanto ao ISS, é a existência de duas ou mais pessoas na condição de prestadoras de apenas um único serviço para o mesmo tomador, integrando, desse modo, o pólo passivo da relação. Forçoso concluir, portanto, que o interesse qualificado pela lei não há de ser o interesse econômico no resultado ou no proveito da situação que constitui o fato gerador da obrigação principal, mas o interesse jurídico, vinculado à atuação comum ou conjunta da situação que constitui o fato imponível. [ ] (STJ, REsp /SC, 1ª Turma, Rel. Min. Luiz Fux,DJ )

11 STJ Solidariedade e grupo econômico. PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL.LEGITIMIDADE PASSIVA. EMPRESAS PERTENCENTES AOMESMO CONGLOMERADO FINANCEIRO. SOLIDARIEDADE.INEXISTÊNCIA. VIOLAÇÃO DO ART. 124, I, DO CTN. NÃO-OCORRÊNCIA. DESPROVIMENTO. 1. "Na responsabilidade solidária de que cuida o art. 124, I, do CTN, não basta o fato de as empresas pertencerem ao mesmo grupo econômico, o que por si só, não tem o condão de provocar a solidariedade no pagamento de tributo devido por uma das empresas. Matéria tributária entre duas empresas pertencentes ao mesmo conglomerado financeiro, é imprescindível que ambas realizem conjuntamente a situação configuradora do fato gerador, sendo irrelevante a mera participação no resultado dos eventuais lucros auferidos pela outra empresa coligada ou do mesmo grupo econômico. 3. Recurso especial desprovido. (STJ, REsp /RS, 1ª Turma, Rel. Min. Denise Arruda, DJ )

12 Autonomia das pessoas jurídicas e as normas contábeis de consolidação Pronunciamento técnico CPC 36: A entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas.

13 IBRACON NPC nº 21 Normas de consolidação 1. (...) não se confundem as demonstrações contábeis consolidadas de um grupo de empresas sob controle acionário comum, com as demonstrações contábeis de cada uma dessas empresas. (...) 3. (...) entidades legais, separadamente, são componentes de uma unidades econômica distinta da controladora e das controladas.

14 O art. 50 do Código Civil Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

15 STJ Solidariedade e grupo econômico. DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA. GRUPO DESOCIEDADES COM ESTRUTURA MERAMENTE FORMAL.PRECEDENTE. [ ] 3. A desconsideração da pessoa jurídica, mesmo no caso de grupos econômicos, deve ser reconhecida em situações excepcionais, onde se visualiza a confusão de patrimônio, fraudes, abuso de direito e má-fé com prejuízo a credores. (...) Separação societária, de índole apenas formal, legitima a irradiação dos efeitos ao patrimônio da agravante com vistas a garantir a execução fiscal da empresa que se encontra sob o controle de mesmo grupo econômico (Acórdão a quo) (...). 5.Recurso nãoprovido. (STJ, REsp /RJ Primeira Turma Rel. Min. José Delgado, DJ ).

16 Requisitos para desconsideração da personalidade jurídica 1. Alternativos: 1.1. desvio de finalidade; ou 1.2. confusão patrimonial 2. Cumulados com: 2.1. inexistência de bens no ativo patrimonial suficientes à satisfação do débito (dolo/fraude a credores)

17 STJ DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA. ART. 50 DO CÓDIGO CIVIL DE ) DISTINÇÃO DE RESPONSABILIDADE DE NATUREZA SOCIETÁRIA. 2) REQUISITO OBJETIVO E REQUISITO SUBJETIVO. 3) ALEGAÇÃO DE DESPREZO DO ELEMENTO SUBJETIVO AFASTADA. (...) II - O artigo 50 do Código Civil de 2002 exige dois requisitos, com ênfase para o primeiro, objetivo, consistente na inexistência de bens no ativo patrimonial da empresa suficientes à satisfação do débito e o segundo, subjetivo, evidenciado na colocação dos bens suscetíveis à execução no patrimônio particular do sócio - no caso, sócio-gerente controlador das atividades da empresa devedora. III - Acórdão cuja fundamentação satisfez aos dois requisitos exigidos, resistindo aos argumentos do Recurso Especial que alega violação ao artigo 50 do Código Civil de IV - Recurso Especial improvido. (REsp /SP, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 08/02/2011, DJe 05/04/2011).

18 STJ (...) A teoria maior da desconsideração, regra geral no sistema jurídico brasileiro, não pode ser aplicada com a mera demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para o cumprimento de suas obrigações. Exige-se, aqui, para além da prova de insolvência, ou a demonstração de desvio de finalidade (teoria subjetiva da desconsideração), ou a demonstração de confusão patrimonial (teoria objetiva da desconsideração). [...] Recursos especiais não conhecidos. REsp /SP, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, Rel. p/ Acórdão Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/12/2003, DJ 29/03/2004, p. 230.

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