AUH0154 História e Teorias da Arquitetura III Engenharia e Arquitetura no século XIX Camilla Bernal P. L. Mendes - 6817461 Fernanda Adams Domingos - 6816870 Fernanda Nogueira Ribeiro - 6816932 Guilherme A. Rosa Longo 6817162 Raquel T. Araruna - 7082162
Contexto Histórico Europa 2ª metade séc XIX - Revoluções de 1848: revisão ideológica reformas urbanísticas - Haussman - 2ª Revolução Industrial: utilização de novas técnicas e materiais evolução técnico científica artes aplicadas separação das artes maiores - Exposições Universais na Europa - Belle Époque
Revolução Industrial Novos modos de utilização do ferro, vidro e cimento aumento da produção e exploração facilidade de transporte qualidade estrutural *vãos maiores progresso no cálculo estrutural economia de tempo e custo Formação de escolas especializadas
Arquitetura dos Engenheiros Joseph Paxton Palácio de Cristal - Novo método de projeto e execução - Elementos pré-fabricados (segmentos málicos e lâminas de vidro) - Idéia revolucionária : Fazer arquitetura com procedimentos de engenharia (ARGAN) Três resultados estéticos - valorização da geometria do edifício - volumetria transparente, mais vazios/menos cheios - luminosidade semelhante à do ambiente externo
Difusão do Método H. Labrouste Salão da Biblioteca Nacional de Paris, 1858 1868
G. Mengoni Galeria Vitor Emanuel, Milão, 1865
D.Burton e R. Turner - Kew garden, estufa em ferro e vidro, 1845-1847, Londres V. Contamin e F. Dutert, Galeria das Máquinas em Paris Exposição Universal 1889. Arcada de 108m
A. Antonelli, Mole Antonelliana 1863-1878. Símbolo paleo-industrial
Engenheiros X Arquitetos Polêmica acirrada - Paris Pioneiros da funcionalidade técnica Estruturalistas Engenheiros Escola Politécnica Conservadores da arquitetura dos estilos Decoradores Arquitetos Escola Belas Artes Novas metodologias configuram o espaço da sociedade moderna
Vitória dos técnicos Consagrada pela construção da Torre Eiffel: - Exposição de Paris, 1889-300m. de altura - Perfis curvados - Tensão de tirantes - Função representativa: símbolo da Paris Moderna, anuncia o futuro - Decoração Urbana
Novos métodos e a Nova organização do canteiro: - industrialização da arquitetura - Aperfeiçoamento da construção civil - Melhorias na infra-estrutura urbana J. Fowler e B. Baker, Ponte sobre o Firth of Forth, próximo à Edimburgo, (1879 1890). Arcada de 533m. e altura de 45.72m
As Artes Aplicadas Insatisfação cultural oitocentista Desordem e vulgaridade da produção industrial Movimento para melhorar a forma e o caráter de objetos de uso comum Separação das artes maiores Contrário à Belas-Artes Remete a setores da arquitetura e do design
Reforma das Artes Aplicadas Inglaterra - metade do século XIX Três fases: 1. Henry Cole e seu grupo 2. John Ruskin e William Morris 3. Discípulos de Morris
William Morris Discípulo de Ruskin, que tinha uma visão historicista Nós queremos um novo estilo de arquitetura, não interessa a mínima se temos uma arquitetura nova ou velha (...) as formas de arquitetura já conhecidas são suficientemente boas para nós e muito melhores que qualquer um de nós. (Ruskin)
Refuta o historicismo - o estudo das antigas obras só como aprendizado Industrial: a arte não deveria ser do povo, mas para o povo Produtos caros e comprados pela elite Valoriza a simplicidade e clareza dos objetos Movimento Arts&Crafts
Red House P. Webb, Bexley Heath, Kent,1859. Decoração de W. Morris.
Brasil Contexto Ascensão do café: chegada dos imigrantes mãode-obra qualificada Desenvolvimento da infra-estrutura urbana obras públicas ferrovias ( Railway/Sorocabana )
Brasil O Brasil adere vagarosamente aos novos métodos e técnicas construtivas mas mantém a estética ecletista européia Fisionomia Européia da cidade - Viaduto do Chá (1892) - Mercado Municipal (1926 1933) - Teatro Municipal (1911) - Edifício Martinelli (1929) - Edifíco Sampaio Moreira (1924) - Edifício Guinle (1913)
Edifício Sampaio Moreira, Cristiano e Samuel Neves, 1924
Edifício Guinle, Hipólito Gustavo Pujol Jr, 1913
Edifício Martinelli, 1929, William Fillinger
Bibliografia FRAMPTON, Kenneth. Notícias de lugar nenhum: Inglaterra, 1836-1924. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997. p.41-52 BENEVOLO, Leonardo. O movimento para a reforma das artes aplicadas. História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva 1976. p.182-208 ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Cia das Letras, 1992 HITCHCOCK, Henry-Russel. Architecture: Nineteenth and Twentieth Centuries. Middlesex: Pelican, 1958 PEVSNER, Nikolaus. Origens da arquitetura moderna e do design. São Paulo: Martins Fontes, 1981.