FATORES ASSOCIADOS À INSATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL DE UNIVERSITÁRIOS EM PARINTINS, AM

Documentos relacionados
Avaliação nutricional e percepção corporal em adolescentes de uma escola pública do município de Barbacena, Minas Gerais

ESTADO NUTRICIONAL E DISTÚRBIO DE IMAGEM CORPORAL EM UNIVERSITÁRIOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO

SATISFAÇÃO CORPORAL DE ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA DE REDE PRIVADA ATRAVÉS DO TESTE DE STUNKARD

Determinantes comportamentais do excesso de peso e obesidade em adolescentes de 17 anos estudo EPITeen

IMAGEM CORPORAL DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Perfil epidemiológico do consumo de álcool entre os estudantes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

PERCEPÇÃO CORPORAL E BIOIMPEDÂNCIA TETRAPOLAR DE ESTUDANTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICALO

XX Encontro Anual de Iniciação Científica EAIC X Encontro de Pesquisa - EPUEPG

SATISFAÇÃO CORPORAL DE ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA ATRAVÉS DO TESTE DE STUNKARD

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as

Avaliação da Imagem Corporal de adolescentes estudantes do IF Sudeste MG - Câmpus Juiz de Fora

TÍTULO: ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DO QUESTIONÁRIO HOLANDES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR

PERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE CAMBIRA- PR

Influência do estado nutricional no nível de satisfação corporal de escolares do sexo feminino. Resumo. 1 Introdução

TÍTULO: AUTO IMAGEM E SATISFAÇÃO CORPORAL EM UNIVERSITÁRIOS DAS ÁREAS DE EXATAS E SÁUDE

PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL DE ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE SANTA MARIA (RS) 1

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL E AUTOESTIMA EM ADOLESCENTES ESCOLARES

INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

Palavras-chave: Imagem corporal, culto ao corpo, Satisfação corporal.

COMPORTAMENTO DE RISCO PARA TRANSTORNOS ALIMENTARES EM UNIVERSITÁRIAS

TÍTULO: ACURÁCIA DA ESTIMAÇÃO DO PRÓPRIO TAMANHO CORPORAL E DE OUTROS INDIVÍDUOS E ATIVIDADE FÍSICA EM UNIVERSITÁRIOS

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN

AVALIAÇÃO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES E PERCEPÇÃO CORPORAL EM UNIVERSITÁRIOS DE INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE UBERLÂNDIA MG

ORIENTAÇÕES A UM ESTILO DE VIDA SAUDAVEL EM ALUNOS DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO OESTE/SC

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO ESTÉTICA E IMPORTÂNCIA DA IMAGEM CORPORAL ENTRE UNIVERSITÁRIAS

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

QUAL O IMC DOS ALUNOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO NO IFTM CAMPUS UBERLÂNDIA?

AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA GLOBAL DE USUÁRIOS DE UM AMBULATÓRIO DE FONOAUDIOLOGIA

Auna do curso de Educação Física, Bacharelado e Licenciatura da Unijui 3

Acácio Lustosa Dantas Graduanda em Educação Física pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí

PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL)

COMO É A PERCEPÇÃO CORPORAL DE USUÁRIOS DE SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE?

O CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL¹

PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS QUE FREQUENTAM OS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE JANDAIA DO SUL PR

Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016.

AVALIAÇÃO DO DESPERDÍCIO, QUALIDADE DO CARDÁPIO E PESQUISA DE SATISFAÇÃO DE CLIENTES EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

ESTADO NUTRICIONAL DE COLABORADORES DE REDE HOTELEIRA

INVESTIGAÇÃO DE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA EM UNIVERSITÁRIOS

PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO EXCESSO DE PESO ENTRE POLICIAIS MILITARES

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSE

O COMPORTAMENTO ALIMENTAR DO IDOSO ATIVO

EXCESSO DE PESO, OBESIDADE ABDOMINAL E NÍVEIS PRESSÓRICOS EM UNIVERSITÁRIOS

CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO

3. Material e Métodos

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO MILENA CAROLINA SILVA CASTRO OLIVEIRA

Prevalência de sedentarismo e fatores associados em adolescentes. Juliano Peixoto Bastos Cora Luiza Araújo Pedro Curi Hallal

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E DIETÉTICO DE MILITARES DO DESTACAMENTO DE CALIFÓRNIA- PR

DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES RESUMO

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO E PERCEPÇÃO CORPORAL EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM UMA ACADEMIA EM TERESINA PI

PERFIL MOTOR DE ESCOLARES SOBREPESOS E OBESOS DE AMBOS OS SEXOS NA FAIXA ETÁRIA DE 9 E 10 ANOS

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DE ALUNOS DO PROJETO ESCOLA DA BOLA COM BASE NOS TESTES DA PROESP-BR

AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS EM ESCOLARES COM IDADE DE 9 E 10 ANOS NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA-PR

Portugal é caracterizado por uma alta prevalência de excesso de peso e obesidade nas mulheres, sendo que o aumento de peso acontece mais abruptamente

A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1

AVALIAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL EM PRATICANTES DE UMA ACADEMIA EM TERESINA-PI

RELAÇÃO ENTRE O NOVO ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL COM O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS. Ivair Danziger Araújo

ESTADO NUTRICIONAL E SINTOMAS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS EM TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO

FATORES ASSOCIADOS À DESISTÊNCIA DE PROGRAMAS MULTIPROFISSIONAIS DE TRATAMENTO DA OBESIDADE EM ADOLESCENTES

SATISFAÇÃO COM ASPECTOS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO E SAÚDE DOS PROFISSIONAIS DAS EQUIPES DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA EM RECIFE, PERNAMBUCO

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: RELAÇÃO ENTRE INATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO PE.

VALORES CRÍTICOS DO IMC PARA A SAÚDE DOS ALUNOS DO 5º ANO DO PIBID/UNICRUZ/EDUCAÇÃO FÍSICA 1

ESTILO DE VIDA EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO

Subprojeto de Iniciação Científica

ESCOLA MUNICIPAL LEITÃO DA CUNHA PROJETO BOM DE PESO

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE NA CIDADE DE FORTALEZA UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

SOBREPESO E OBESIDADE

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE TRANSTORNOS ALIMENTARES EM ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE JOSÉ BONIFÁCIO

AUTOR(ES): LUIS FERNANDO ROCHA, ACKTISON WENZEL SOTANA, ANDRÉ LUIS GOMES, CAIO CÉSAR OLIVEIRA DE SOUZA, CLEBER CARLOS SILVA

Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento ISSN versão eletrônica

Situação profissional dos egressos do curso técnico em nutrição e dietética do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais Câmpus Barbacena

~ 154 ~ NÍVEL DE SATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL ENTRE ACADÊMICOS DE UM CURSO DE FISIOTERAPIA DA CIDADE DE CAÇADOR,SC. City, Sc

I I EITIC. Encontro de Inovação, Tecnologia e Iniciação Científica do IFAL. Resumo Ciências Humanas

Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento ISSN versão eletrônica

Importância da Atividade Física na Redução de Gastos Publicos com o Tratamento da Diabetes Mellitus em Escolares do Ensino Fundamental

Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN versão eletrônica

FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES NO BRASIL

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE ESCOLARES DE 10 A 14 ANOS DA CIDADE DE JOAÍMA, SITUADA NA ZONA DO MÉDIO JEQUITINHONHA - MINAS GERAIS RESUMO

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA ADOLESCENTES: NUTRIÇÃO SEM MODISMO. PALAVRA CHAVE: Perfil nutricional; Alimentação; Adolescentes.

Weliton Nepomuceno Rodrigues 2, Larissa Luiza Fonseca Ferreira 2, Eliangela Saraiva Oliveira Pinto 3

Pesquisa de Opinião Pública: Nível de Satisfação da FEJUNAV

ANÁLISE COMPARATIVA DE SOBREPESO E OBESIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR E UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA.

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DO PERFIL SÓCIO ECONÔMICO DE ADOLESCENTES

FREQÜÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO NO BRASIL, NAS MACRO- REGIÕES, ÁREAS URBANAS E RURAIS E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS.

INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NAS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS DE COLABORADORES DE UMA PANIFICADORA

PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL ENTRE ESTUDANTES ADOLESCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 1

SAÚDE E MOVIMENTO: Análise do Comportamento alimentar e físico em adolescentes RESUMO

PERCEPÇÃO ACERCA DO CONSUMO DE PRODUTOS HORTIFRUTÍCOLAS PELOS ACADÊMICOS DA UFFS CAMPUS CERRO LARGO

TÍTULO: INGESTÃO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS RICOS EM SÓDIO E ADIÇÃO DE SAL ÀS PREPARAÇÕES PRONTAS

AUTO RELATO DE PERCEPÇÃO CORPORAL E PRÁTICA DE DIETA EM UMA POPULAÇÃO DO NOROESTE GAÚCHO 1. Joseane Pazzini Eckhardt 2, Taiana Bones 3.

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS ATENDIDAS NA USF VIVER BEM DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB

ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR.

25/10 a 22/11 de 2017 Câmpus de Gurupi, Araguaína e Palmas

ARAÚJO, Ana Cristina Tomaz (Unitri

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GERONTOLOGIA BIOMÉDICA

Transcrição:

FATORES ASSOCIADOS À INSATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL DE UNIVERSITÁRIOS EM PARINTINS, AM Factors Associated to Body Image Dissatisfaction of College Students in Parintins, AM Edilson Mota RIBEIRO 1 Alex Carneiro BRANDÃO 2 Lucas Diógenes LEÃO 3 Rodrigo da Silva PINHEIRO 3 Joyce Mara Araújo de CASTRO 3 Sueyla Ferreira da Silva dos SANTOS 4 RESUMO Este estudo objetivou analisar os fatores relacionados à insatisfação com a imagem corporal de universitários em Parintins, AM. Participaram do estudo 38 acadêmicos com média de idade de (23, 24 anos), de ambos os sexos. Este estudo faz parte dos resultados preliminares da pesquisa Monitoramento de Indicadores de Saúde e Qualidade de Vida de Universitários do Município de Parintins-AM, de natureza aplicada, abordagem quantitativa e delineamento transversal, realizada em uma universidade pública em Parintins-AM. A insatisfação com a imagem corporal foi de (84%), sendo que (47%) estão insatisfeitos por excesso de peso e (37%) estão insatisfeitos por magreza, por sua vez a insatisfação com a imagem corporal pode ser explicada pela pressão exercida pela sociedade, principalmente pela influência midiática e social que é imposta. Quanto à associação da percepção da imagem corporal e o estado nutricional dos acadêmicos, identificou-se que os eutróficos (86%) estão insatisfeitos e o nível de insatisfação entre aqueles com sobrepeso e obesidade são respectivamente 67% e 100%. Pode-se concluir que a insatisfação com a imagem corporal é elevada nos universitários, independente da composição corporal e da região ou área a qual o universitário está inserido. Palavras chaves: Imagem corporal, Universitários, Saúde, Autoimagem. ABSTRACT This study aimed to analyze the factors related to body image dissatisfaction of college students in Parintins, AM. Study participants were 38 students with an average age of (23, 24) of both sexes. This study is part of the preliminary results of the research Health Indicators Monitoring and University Quality of Life of the City of Parintins-AM, applied nature, quantitative approach and cross-sectional design, performed at a public university in Parintins-AM. Dissatisfaction with body image was (84%), and (47%) are dissatisfied by overweight and (37%) are dissatisfied by thinness in turn to dissatisfaction with body image can be explained by the pressure exerted by society, especially by the media and social influence is imposed. As for the association of body image 1 Professor de Educação Física. Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (SEDUC/AM) 2 Especialista em Sexualidade Humana pela Faculdade Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão - CBPEX/ FABEX 3 Graduado(a) em Educação Física pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) 4 Docente em Educação Física pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Vivências. Vol. 13, N.24: p.217-226, Maio/2017 217

perception and nutritional status of students, it was found that the normal weight (86%) are dissatisfied and the level of dissatisfaction among overweight and obesity are respectively 67% and 100%. It can be concluded that dissatisfaction with body image is high in university, independent of body composition and the region or area to which the university is located. Key words: Body Image. University. Health.Self Concept. INTRODUÇÃO Nos últimos anos algumas transformações na sociedade contemporânea têm sido observadas, dentre estas podemos destacar a insatisfação com a imagem corporal. Conceitualmente, trata-se de um complexo fenômeno que envolve aspectos cognitivos, afetivos, socioculturais e motores. Está intrinsecamente associado com o conceito de si próprio e é influenciável pelas dinâmicas interações entre o ser e o meio no qual está inserido. O seu processo de construção e desenvolvimento está agregado, nas diversas fases da vida humana, às concepções determinantes da cultura e sociedade (ADAMI et al., 2005). Tendo por base as considerações do psiquiatra Paul Ferdinand Schilder (1886-1940), considerado por Goswami, Sachdeva esachdeva (2012) como marco do conceito de imagem corporal enquanto fenômeno psicológico, argumentam que há os fatores internos da percepção (biológico e psicológico) e os externos (determinantes culturais e sociais) que convergem para as representações conceituais de si próprio ao longo da vida. A imagem corporal exerce papel mediador em todas as atividades que o ser humano executa, desde a escolha de vestimentas, passando por preferências estéticas até a habilidade de empatia com as emoções dos outros. Enfim, entre as diversas maneiras que o indivíduo possui para pensar a respeito de si mesmo, nenhuma é tão essencialmente imediata e central como a imagem de seu próprio corpo (CASTILHO, 2001). Nos estudos de França e Colares (2008), são apontados alguns fatores que contribuem para a insatisfação com a imagem corporal na população universitária, em decorrência do seu ingresso no ensino superior e todas as características pertinentes a esta fase da vida como, necessidade de inserção em um novo meio social, novas obrigações estudantis, distanciamento do convívio familiar.além disso, o acúmulo de atividades acadêmicas, a ingestão de alimentos calóricos, atrelados ao sedentarismo são determinantes para a insatisfação da imagem corporal. Dentre os possíveis fatores associados à insatisfação com a imagem corporal destaca-se as variáveis sóciodemográficas, estado nutricional, nível de atividade física, tabagismo, consumo de bebida alcoólica e hábitos alimentares saudáveis (GLANER et al., 2013; LANGONI et al., 2012; HALPERN et al., 2013; FICAGNA, 2014). Especificamente na população universitária do sexo feminino, destaca-se o maior nível socioeconômico, IMC elevado, hábitos alimentares inadequados, consumo de bebida alcoólica em excesso, e o uso de tabaco (RECH, ARAÚJO, VANAT, 2010; FERRARI, 2012). Apesar de no Brasil haver pesquisas relacionadas à insatisfação com a imagem corporal da população, em especial da população universitária, na região Norte nota-se uma escassez de dados referente a esta problemática. Visto que não foi encontrado na literatura consultada, um levantamento das características do perfil de estudantes universitários do Estado do Amazonas, em especial do município de Parintins- AM. Sendo assim, este estudo pode contribuir para realização de futuras investigações que abordam esta temática, bem como para criação de projetos voltados para promoção da saúde da população universitária, pois, espera-se que as instituições de ensino proporcionem um ambiente que favoreça o bem estar e um estilo de vida saudável aos estudantes, Vivências. Vol. 13, N.24: p.217-226, Maio/2017 218

servidores e demais colaboradores. Desta forma, torna-se necessário orientar os universitários quanto às questões relacionadas ao corpo impostas pela sociedade e até que ponto as mesmas são condizentes com a manutenção de uma boa saúde. Devido à importância deste tema e à necessidade de pesquisas que busquem compreender as associações de fatores com a imagem corporal, objetivou-se analisar as influências de fatores sócio demográficos, nutricionais e controle de peso corporal na insatisfação com a imagem corporal de universitários em Parintins, AM. MATERIAL E MÉTODOS Este estudo faz parte dos resultados preliminares da pesquisa Monitoramento de Indicadores de Saúde e Qualidade de Vida de Universitários do Município de Parintins-AM, de natureza aplicada, abordagem quantitativa e delineamento transversal, realizada em uma universidade pública do município de Parintins-AM. A população alvo foram os universitários de sete cursos de graduação, de ambos os sexos e de diferentes faixas etárias. Considerou-se também, como critério de seleção dos sujeitos da pesquisa, o ano de ingresso do acadêmico no curso de graduação. A coleta de dados foi executada nos meses de dezembro de 2014 a janeiro de 2015 nas dependências da instituição universitária. Os acadêmicos foram abordados de duas maneiras, pessoalmente ou nas salas de aula, sendo nestes casos solicitado a autorização do professor presente. Os acadêmicos foram informados sobre o anonimato, objetivos e participação voluntária. Essas informações foram disponibilizadas nos locais de aplicação do questionário e somente participaram aqueles que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) conforme um dos procedimentos da Resolução 196/96. Visando sanar possíveis interferências durante a coleta, realizou-se um treinamento prévio com os pesquisadores responsáveis pela condução e aplicação do instrumento de pesquisa (questionário). Esse instrumento foi construído tendo como base outros instrumentos validados para a pesquisa com populações adultas (NAHAS, BARROS, FRANCALACCI, 2000; BRASIL, 2004; SOUSA et al., 2012; SOUSA, VIRTUOSO JUNIOR, BARBOSA, 2013) e foi preenchido pelos acadêmicos de maneira livre, entretanto, os pesquisadores acompanharam essa etapa e sanaram possíveis dúvidas. O questionário foi composto pelas seguintes seções: indicadores sócio demográficos, autopercepção de saúde e qualidade de vida, estilo de vida (atividade física, hábitos alimentares, controle do estresse, comportamentos preventivos e relacionamentos), satisfação e controle da massa corporal, e indicadores do ambiente e das condições de aprendizagem. Para o presente estudo foi investigado os indicadores descritos no Quadro 1, onde são apontadas a forma de classificação das variáveis de estudo. Quadro 1. Descrição das principais variáveis do estudo. Parintins, 2015. Variáveis Descrição Muito ruim Ruim Autopercepção de Saúde atual Regular Bom Muito bom Peso Autorreferido Estatura Autorreferido Vivências. Vol. 13, N.24: p.217-226, Maio/2017 219

Índice de Massa Corporal Percepção da imagem corporal atual Percepção da imagem corporal Ideal Percepção da imagem Corporal do sexo oposto Insatisfação com a Imagem Corporal Peso/Estatura 2 (baseado na medida autorreferida) Escala de Silhuetas de Stunkard (intervalo de 1 a 7) Por excesso (silhueta atual superior a ideal) Por magreza (silhueta atual inferior a ideal) Satisfeito (silhueta atual igual a ideal) A análise dos dados foi realizada utilizando-se do software estatístico MedCalc para a aplicação dos testes de estatística descritiva (média, frequência absoluta e relativa) e os testes do Qui-quadrado e teste Fisher sexact. O valor de significância adotado foi de p<0,05. RESULTADOS De acordo com a tabela 1, participaram da pesquisa 38 acadêmicos da Universidade Federal do Amazonas, campus Parintins, pelo Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ/UFAM), nos meses de dezembro de 2014 e janeiro de 2015 com média de idade de 23, 24 (4,73) anos, sendo 50% do sexo masculino. Quanto à caracterização da amostra, a maior parte era solteira (84%), a média de carga horária de trabalho semanalmente era de 10,91 horas por semana, não possui renda mensal (47%) ou ganham menos que R$ 510,00 (28%). A maioria dos universitários ainda moram na casa dos pais ou familiares (63%), com uma média de 4,78 pessoas residentes na casa. Em relação ao transporte para ir à universidade, a metade desloca-se de carro ou motocicleta própria para ir e voltar, destacou-se também o uso da bicicleta (18%). Especificamente em relação ao retorno da universidade alguns alunos citaram voltar a pé (3%) ou de carona (18%). Quanto à escolaridade do pai, (51%) estudou até o ensino fundamental e quanto à escolaridade da mãe, (43%) estudou até o ensino médio. Destaca-se que a prevalência de mães que estudaram até o ensino superior é maior que a dos pais. Tabela 1. Caracterização da população de universitários de uma Instituição de Ensino Superior do município de Parintins quanto aos indicadores sócio demográficos, 2015. Variáveis (n)% Sexo Masculino 19(50%) Feminino 19(50%) Estado civil Sem companheiro 32(84%) Com companheiro 6(16%) Renda Mensal Não tenho 17(47%) <R$ 510,00 10(28%) R$ 510,00 a 1.530,00 9(25%) R$ 1.531,00 - Reside atualmente Vivências. Vol. 13, N.24: p.217-226, Maio/2017 220

Casa dos pais ou familiares 24(63%) Casa ou apartamento alugado 8(21%) Casa ou apartamento próprio 4(11%) Outro 2(5%) Escolaridade de seu pai Até o Ensino Fundamental 19(51%) Até o Ensino Médio 12(33%) Até a Universidade 6(16%) Escolaridade de sua mãe Até o Ensino Fundamental 13(35%) Até o Ensino Médio 16(43%) Até a Universidade 8(22%) Os resultados encontrados na amostra dos estudantes do ICSEZ (Tabela 2), nos mostra que a população estudada apresenta massa corporal média de 64,32kg (±11,76), com estatura de 1,64cm (±0,08). A auto percepção da imagem corporal, avaliada pela Escala de Silhuetas de Stunkard(STUNKARD, SORENSON, SCHLUSINGER, 1983) apresentou média de 3,08 (±1,63) para imagem corporal atual, de 2,65 (±1,14) para a ideal e 2,98 (±1,30) para a ideal ao sexo oposto. Tabela 2. Valores médios das variáveis de peso, estatura e Imagem Corporal dos universitários. Parintins, 2015. Varáveis Média (DP) Mín-Máx Peso 64,32 (11,76) 43-93 Estatura 1,64 (0,08) 1,50-1,80 Autopercepção da Imagem corporal atual 3,08 (1,63) 1-7 Autopercepção da Imagem corporal ideal 2,65 (1,14) 1-7 Autopercepção da Imagem corporal ideal para o sexo 2,98 (1,30) 1-7 oposto * DP=Desvio Padrão De acordo com os resultados da tabela 3, que discute a frequência absoluta e relativa de autopercepção de saúde atual e a insatisfação com a imagem corporal dos acadêmicos, podemos destacar que a autopercepção de saúde atual foi positiva, pois respondeu ser regular (24%), boa (60%) e muito boa (13%). Em relação à insatisfação com a imagem corporal, destacou-se que apresentaram insatisfação por excesso (46%) e por magreza (38%). Os entrevistados que indicaram estar satisfeitos com sua imagem corporal atual foram apenas (16%). Tabela 3. Frequência absoluta e relativa de autopercepção de saúde atual e insatisfação com a imagem corporal dos universitários. Parintins, 2015. Varáveis N % Autopercepção de saúde atual Muito ruim - - Ruim 1 3 Regular 9 24 Bom 23 60 Muito bom 5 13 Vivências. Vol. 13, N.24: p.217-226, Maio/2017 221

Insatisfação com a imagem corporal Por excesso 17 46 Por magreza 14 38 Satisfeito 6 16 De acordo com os dados da tabela 4, que apresenta os fatores associados à imagem corporal dos universitários, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes. Contudo, em valores relativos, observou-se maior grau de insatisfação com a imagem corporal entre as mulheres (94,5%), e para outros fatores como renda mensal, estado civil, percepção subjetiva negativa da saúde e estado nutricional os níveis de insatisfação foram superiores em todas as categorias. Vale ressaltar que, quanto a escolaridade, quanto maior o grau de escolaridade das mães menor foi a proporção de universitários insatisfeitos com a imagem corporal. Tabela 4. Fatores associados a Imagem Corporal dos universitários. Parintins, 2015. Variável Imagem Corporal p-valor Satisfeito Insatisfeito Sexo Masculino 5 (26,32%) 14 (73,8%) 0,20 Feminino 1 (5,5%) 17 (94,5%) Estado Civil Sem companheiro 6 (19%) 25 (81%) 0,56 Com companheiro 0 6 (100%) Renda Mensal Não tenho 3 (19%) 13 (81%) 0,75 <R$ 510,00 1 (10%) 9 (90%) R$ 510,00 a 1.530,00 2 (22%) 7 (78%) R$ 1.531,00 - - Escolaridade do Pai Até o ensino fundamental 3 (17%) 15 (83%) 0,20 Até o ensino médio 3 (25%) 9 (75%) Até a universidade 0 6 (100%) Escolaridade da Mãe Até o ensino fundamental 1 (8%) 11 (92%) 0,69 Até o ensino médio 2 (12%) 14 (88%) Até a universidade 2 (25%) 6 (75%) Autopercepção de saúde Muito ruim - - 0,83 Ruim 0 1 (100%) Regular 2 (25%) 6 (75%) Bom 3 (13%) 20 (87%) Muito bom 1 (20%) 4 (80%) IMC Baixo peso (<18,5) 0 1 (100%) 0,52 Eutrófico (18,5 e 24,9) 3 (14%) 14 (86%) Sobrepeso (25 e 29,9) 3 (33%) 6 (67%) Obesidade ( 30) 0 2 (100%) Vivências. Vol. 13, N.24: p.217-226, Maio/2017 222

DISCUSSÃO A pesquisa realizada avaliou a influência de fatores sociodemográficos, nutricionais e controle de peso corporal na insatisfação com a imagem corporal de universitários de uma instituição de ensino do município de Parintins/Am. A idade média da população foi de 23, 24 anos, com média de 64,32kg (±11,76) e com estatura de 1,64cm (±0,08). A autopercepção da imagem corporal, delineou média de 3,08 (±1,63) para imagem corporal atual e de 2,65 (±1,14) para a ideal. Semelhante resultado foi encontrado nos estudos de Alvarenga et al. (2010), em acadêmicas de todas as regiões do país, onde (64%) das universitárias desejavam ser menor do que são, atestando grande magnitude de insatisfação corporal nesse grupo. Em relação à insatisfação com a imagem corporal, a prevalência foi de 84%, sendo o grau de insatisfação maior por excesso de peso. Ao fazer uma relação com os estudos nacionais observou-se prevalências semelhantes entre os universitários do curso de Educação Física da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR (61,2%) (RECH, ARAÚJO, VANAT, 2010) e os acadêmicos de diferentes cursos da Universidade Federal de Santa Catarina (77,6%) (QUADROS et al., 2010). Estes resultados sugerem que, independente da região e da área qual o universitário está inserido, as prevalências sobre a insatisfação com a imagem corporal são elevadas provocando grandes preocupações, tendo em vista a associação entre a insatisfação com a imagem corporal e o desenvolvimento de depressão, baixa autoestima, distúrbios alimentares, percepção negativa da qualidade de vida (COSTA E VASCONCELOS 2010; RECH, ARAÚJO, VANAT, 2010). Quanto aos fatores associados à imagem corporal dos universitários observou-se que há um maior grau de insatisfação com a imagem corporal entre as mulheres (94,5%). A maior prevalência de insatisfação com a imagem corporal no sexo feminino pode ser explicada pela pressão exercida pela sociedade, principalmente pela influência da mídia, a qual impõe um corpo estereotipado, extremamente magro, mais susceptível à adoção de estratégias que visem à redução do peso corporal, nem sempre benéficas a saúde (PALUDOet al., 2011). Em relação ao estado civil e nível socioeconômico, independente da condição, o indivíduo percebe sua imagem corporal de forma negativa. As elevadas proporções de insatisfação com a imagem corporal podem ser explicadas pelo processo de modernização, caracterizada pelas mudanças da vida urbana, no qual as pessoas estão adotando comportamentos cada vez mais inadequados de atividade física e hábitos alimentares não saudáveis, os quais contribuem para a aquisição do peso corporal e, consequentemente, o aumento da insatisfação com a imagem corporal (PALUDO et al., 2011). Quanto à associação da percepção da imagem corporal e o estado nutricional dos acadêmicos, tanto para os eutróficos quanto para os universitários com sobrepeso e obesidade, o nível de insatisfação com a imagem corporal foi elevado. Sabe-se que fatores psicológicos e emocionais podem ser os causadores de sobrepeso e/ou obesidade, sendo estas variáveis reconhecidas em seu estado nutricional (PALUDO et al., 2011). A busca por um padrão de beleza ideal imposto pela mídia e/ou aceito pela sociedade acarreta distorções e insatisfações na percepção da imagem corporal de jovens e adultos.segundomartínezet al. (2016), há uma correlação positiva entre resultado de IMC altocom preocupação com a imagem corporal,obsessão por dietas e insatisfação com opróprio corpo. Como limitações encontradas neste estudo a realização o número reduzido de acadêmicos, que por sua vez não correspondem a uma amostra representativa da população, pois, em sua maioria não havia um interesse significativo da amostra. Tivemos um percentual elevado de respostas em branco nos questionários e a não participação dos acadêmicos do curso de licenciatura em pedagogia, amostra essa que seria interessante para uma melhor compreensão da problemática abordada. Por outro lado, este trabalho de pesquisa poderá fomentar outros esforços teóricos, afim Vivências. Vol. 13, N.24: p.217-226, Maio/2017 223

de responder questionamentos que podem ajudar e contribuir com informações para essa população, especialmente no lócus da região amazônica. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo permitiu concluir que a prevalência de insatisfação com a imagem corporal dos universitários estudados foi elevada. Observou-se que o grau de insatisfação se diferencia quanto aos fatores sóciodemográficos, estado nutricionais e de controle de peso corporal. Pode-se afirmar que entre o público investigado o maior grau de insatisfação com a imagem corporal esteve associado ao sexo feminino e estes por sua vez se fazem como um dado alarmante para a sociedade, afim de que novas pesquisas sejam realizadas e intervenções práticas sejam feitas. A partir do exposto, nota-se a importância em realizar estudos de intervenção que analisem possíveis terapêuticas que visem contribuir para melhoria dos comportamentos de saúde e percepção da imagem corporal em universitários. Recomenda-se a proposição de ações ou programas voltados a esta temática na instituição em questão, cuja finalidade seja de diagnóstico e prevenção de comportamentos de risco à saúde, associados a transtornos alimentares, dietas alimentares inadequadas e prática excessiva de atividade física. Assim, visando orientar os universitários quanto às questões relacionadas ao corpo impostas pela sociedade e até onde estas condizem com as recomendações para manutenção de uma boa saúde. REFERÊNCIAS ADAMI, Fernando et al. Aspectos da construção e desenvolvimento da imagem corporal e implicações na Educação Física. Revista Digital de Buenos Aires, Buenos Aires, v. 83, 2005. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd83/imagem.htm>. Acesso em: 12 out. 2015 ALVARENGA, Marle dos Santos et al. Insatisfação com a imagem corporal em universitárias brasileiras. J BrasPsiquiatr, São Paulo, v. 59, n. 1, p. 44-51, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v59n1/v59n1a07>. Acesso em: 03 jan. 2016 BRASIL, Instituto Nacional do Câncer (INCA). Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não-transmissíveis. Rio de Janeiro: INCA. 2004. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/inquerito22_06_parte1.pdf>. Acesso: 12 out. 2015 CASTILHO, Simone Mancini. A imagem corporal. Santo André:ESETec Editores Associados, 2001. COSTA, Larissa da Cunha Feio; VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes de. Influência de fatores socioeconômicos, comportamentais e nutricionais na insatisfação com a imagem corporal de universitárias em Florianópolis, SC. RevistaBrasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 13, n. 4, p. 665-676, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v13n4/11.pdf>. Acesso em: 16 dez. 2015. FERRARI, Elisa Pinheiro. Percepção da imagem corporal e fatores associados em universitários do curso de educação física. Florianópolis, SC: Universidade Federal de Santa Catarina. 2012. Dissertação. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/96127/301326.pdf?sequence=1&isallowed =y>. Acesso em: 12 dez. 2015. FICAGNA Juliana Báo. Imagem corporal e adolescência no contexto da educação física escolar. Ijuí, RS: Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. 2014. Vivências. Vol. 13, N.24: p.217-226, Maio/2017 224

Monografia. Disponível em: <http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/2153/juliana%20ficagna %20-%20TCC.pdf?sequence=1> Acesso em: 03 jan. 2016. FRANCA, Carolina da; COLARES, Viviane. Estudo comparativo de condutas de saúde entre universitários no início e no final do curso. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 42, n. 3, p. 420-427, 2008. Disponível em: <www.revistas.usp.br/rsp/article/download/32447/34694>. Acesso em: 12 out. 2015 GLANER, Maria Fátima et al. Associação entre insatisfação com a imagem corporal e indicadores antropométricos em adolescentes. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 129-136, 2013. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/53225/57283>. Acessoem: 05 jan.2016 GOSWAMI, Shweta; SACHDEVA, Sandeep; SACHDEVA, Ruchi. Body image satisfaction among female college students. Industrial psychiatryjournal, Índia, v. 21, n. 2, p. 168, 2012. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/pmc3830171/>. Acesso em: 07 jul. 2016 HALPERN, Ricardo et al. Sintomas de Transtornos Alimentares em escolares do 6º ano de escolas públicas municipais em uma cidade serrana do Rio Grande do Sul Brasil. DO CORPO: ciências e artes, Rio Grande do Sul, v. 1, n. 3, 2013. Disponível: <http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/docorpo/article/view/2911/1701>. Acesso em: 12 out. 2015. LANGONI, Paulo Oscar de Oliveira et al. Insatisfação com a imagem corporal e fatores associados em adolescentes escolares. Diaphora, Rio Grande do Sul, v. 12, n. 1, p. 23-30, 2012. Disponível em: <http://www.sprgs.org.br/diaphora/ojs/index.php/diaphora/article/view/44/44>. Acesso em: 12 out. 2015 MARTÍNEZ, Mª ÁngelesCastejón et al. Relacióndel índice de masa corporal, percepción de peso y variables relacionadas conlostrastornos de laconducta alimentaria enestudiantesuniversitarios. Nutrición clínica y dietética hospitalaria, Espanha, v. 36, n. 1, p. 54-63, 2016. Disponível em: < http://revista.nutricion.org/pdf/361castejon.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2016 NAHAS, Markus Vinicius; BARROS, Mauro V.G. de; FRANCALACCI, Vanessa. O pentáculo do bem-estar-base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, Rio Grande do Sul, v. 5, n. 2, p. 48-59, 2000. Disponível em: <https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/rbafs/article/view/1002/1156>. Acesso em: 12 out. 2015 PALUDO, Ana Carolina et al. Insatisfação com a imagem corporal em adolescentes: prevalência e associação com o estado nutricional. ConScientiae Saúde, São Paulo, v. 10, n. 1, 2011. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=92917188018>. Acesso em: 12 out. 2015 QUADROS, Teresa Maria Bianchini et al. Imagem corporal em universitários: associação com estado nutricional e sexo. Revista de Educação Física Motriz, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 78-85, 2010. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?isisscript=iah/iah.xis&src=google&base=li LACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=551536&indexSearch=ID>. Acesso em: 18 fev. 2016 RECH, Cassiano Ricardo; ARAÚJO, Eliane Denise da Silveira; VANAT, J. Autopercepção da imagem corporal em estudantes do curso de educação física. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 285-292, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v24n2/v24n2a11>. Acesso em: 03 jan. 2016 Vivências. Vol. 13, N.24: p.217-226, Maio/2017 225

SOUSA, Thiago Ferreira; VIRTUOSO JUNIOR, Jair Sindra; BARBOSA, Aline Rodrigues. Autovaloración de salud: localización de la pregunta enlasencuestas epidemiológicas. GacetaSanitaria, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 90-90, 2013. Disponível em: <http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0213-91112013000100020>. Acesso em: 03 jan. 2016 SOUSA, Thiago Ferreiraet al. Estudo MONISA: características e aspectos metodológicos. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 15, n. 4, p. 904-07, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v15n4/20.pdf>. Acesso em: 12 out. 2015 STUNKARD, Albert J.; SORENSON, T.; SCHLUSINGER, F. Use ofthedanishadoptionregister for thestudyofobesityandthinness. In: Kety, S.S.; Rowland, L.P.; Sidman, R.L.; Matthysse, S.W. (Eds.) The geneticsofneurologicalandpsychiatricdisorders. New York: Raven. p. 115-120, 1983. Vivências. Vol. 13, N.24: p.217-226, Maio/2017 226