UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

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Transcrição:

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás Nº 65, Setembro de 2015 Segue abaixo uma breve explicação sobre os indicadores analisados neste Boletim. Para a realização deste boletim, faz-se uso de principalmente quatro indicadores econômicos divulgados pelo IBGE. São eles: a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF); a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC); a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF), é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE em quatorze regiões brasileiras, dentre as quais o Estado de Goiás, permite que seja retratada a produção industrial realizada por empresas que atuam na própria região pesquisada, sendo um importante indicador da geração de emprego e renda. Através da Pesquisa Mensal de Comércio PMC pode-se ter informações sobre as vendas do comércio varejista em todo o País. Com base nesta análise, pode ser levantado o comportamento dos consumidores em determinada região, verificando se há algo que indique que a economia local está ou não aquecida num determinado momento. São divulgados dados de volume de venda e volume de receita nominal. O boletim analisa o volume de receita nominal, porém dados de volume de venda podem ser encontrados nos anexos. A Pesquisa Mensal de Serviços PMS tem por objetivo produzir indicadores que permitam o acompanhamento da evolução conjuntural do setor de serviços empresariais não-financeiros e de seus principais segmentos, abrangendo o conjunto de atividades como serviços prestados às famílias; serviços de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, dentre outros. Os dados compilados são referentes à receita nominal. Sobre o IPCA, este é adotado pois mede a variação no poder de compra de grande parte da população brasileira, haja vista que este é o índice utilizado para medir a variação no poder de compra das famílias que auferem de 1 a 40 salários mínimos. No final, encontram-se os anexos com dados detalhados de cada pesquisa.

Indústria, Comércio e Serviços Julho/2015 na comparação com Julho/2014 Segundo os dados fornecidos pelo IBGE nas pesquisas analisadas referentes ao mês de Julho de 2015, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, verifica-se diminuição na receita nominal do setor de comércio varejista no estado de Goiás (- 2,5%) e na produção física industrial sem ajuste sazonal (-3,3%), enquanto no setor de serviços observa-se uma elevação (1,5%). A conjuntura nacional para a produção física industrial sem ajuste sazonal é mais preocupante do que a goiana, como indica o recuo de 8,9% no período em questão. Contudo, os demais indicadores são positivos para o Brasil: a receita nominal do comércio varejista apresenta um crescimento de 4,2%, enquanto o setor de serviços aparece com uma elevação de 2,1%. No que refere aos dados acumulados, a conjuntura continua não sendo favorável para a indústria, sendo o índice acumulado nos últimos doze meses em Goiás o único indicador positivo (0,5%), repetindo o cenário que foi verificado no mês anterior. Quanto aos demais índices acumulados que indicam as receitas nominais sem ajuste sazonal do comércio varejista, o cenário é melhor, com destaque para o acumulado nos últimos doze meses pelo setor do comércio em nível nacional (5,3%). Aparecendo com resultado negativo, tem-se o índice acumulado no ano para a receita do comércio em Goiás, com queda de 3,1%. Para o setor de serviços, os índices de acumulados apresentam variações positivas, com destaque para o acumulado nos últimos 12 meses (3,3%).

Julho/2015 na comparação com Junho/2015 Na Tabela 2, têm-se os índices referentes à produção industrial e ao volume de vendas do comércio varejista em relação ao mês anterior, ambos com ajuste sazonal. Verificase que a conjuntura para o comércio varejista é de queda. Goiás e Brasil apresentam, respectivamente, retrações de 2,5% e 1,3% no mês. Quanto aos dados acumulados, a conjuntura é pior, com destaque para Goiás, que apresenta uma queda de 5,0% no ano e de 7,9% nos últimos doze meses. Ainda na Tabela 2, a produção industrial sazonal também não apresenta um cenário favorável, sendo Goiás no mês de julho o único índice positivo, com crescimento de 0,6%. Destaque para o mês de julho para o Brasil, com uma significativa queda de 1,5%.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - (IPCA): Maio de 2015 No mês de Agosto, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresenta em Goiânia uma maior variação do que aquela verificada nacionalmente. Verifica-se que IPCA em Goiânia apresentou uma variação de 0,23%, enquanto o Brasil apresentou 0,22% de aumento. Contudo, como se pode verificar no índice acumulado no ano, o país passou a ter um resultado acima daquele acumulado para a capital goiana: 7,06% frente a 6,67%. Nota-se ainda que ambas as regiões já passaram do centro da meta estabelecida pelo Governo para o ano de 2015 (4,5%). Sendo o teto da meta 6,5% e sabendo que ainda é agosto, a conjuntura se mostra preocupante. No que se refere aos itens que apresentaram as maiores elevações em seus preços em Goiânia no mês de Agosto, tem-se: etanol (9,47%); uva (6,68%) e pêra (6,62%). Quanto às maiores quedas: batata-inglesa (-17,29%); passagem aérea (-15,12%) e tomate (-12,61%) destacam. Para o acumulado, os destaques como maiores elevações são a cebola (128,67%); jogos de azar (47,5%) e energia elétrica residencial (39,68%). Por outro lado, tem-se também significativas quedas acumuladas: passagem aérea (- 39,26%); batata-inglesa (-18,52%) e máquina fotográfica (-15,52%) são as maiores.

Anexos: