ESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA



Documentos relacionados
JUIZ TITULAR PROMOTORIA DE JUSTIÇA SECRETARIA DE VARA METODOLOGIA PROCESSOS

INSPEÇÃO REALIZADA NA COMARCA DE FORTALEZA/CE

INSPEÇÃO REALIZADA NA 2ª VARA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS E FALÊNCIAS DA COMARCA DE FORTALEZA/CE

JUIZ TITULAR PROMOTORIA DE JUSTIÇA SECRETARIA DE VARA METODOLOGIA PROCESSOS LIVROS

INSPEÇÃO REALIZADA NA. Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Conselho Superior da Magistratura:

PROMOTORIA DE JUSTIÇA SECRETARIAS DE VARA

INSPEÇÃO REALIZADA NA 2ª VARA DE REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE FORTALEZA/CE

Inspeção Realizada na Comarca Vinculada de São João do Jaguaribe

INSPEÇÃO REALIZADA NA 10ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE

INSPEÇÃO REALIZADA NA 1ª VARA DE REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE FORTALEZA/CE

RELATÓRIO DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA 2ª TURMA RECURSAL GABINETE DE MAGISTRADO JUIZ DE DIREITO FRANCISCO DAS CHAGAS VILELA JÚNIOR

PODER JUDICIÁRIO ESTADO DO CEARÁ CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA INSPEÇÃO REALIZADA NA COMARCA DE NOVO ORIENTE - CE RELATÓRIO

Processo Judicial Eletrônico: Juizados Especiais Cíveis

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR

PROVIMENTO Nº 01/2012

Relatório Metas Nacionais do Judiciário Diagnóstico Situacional TJAL

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DEFENSORIA PÚBLICA SECRETARIA DE VARA METODOLOGIA

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 26/2014/CM

PROVIMENTO Nº 38/2012. O Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

ATO NORMATIVO Nº 94 DE 14 DE OUTUBRO DE 2014.

MANUAL DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA MNPJ

III Códigos relativos às audiências de conciliação (correspondentes ao código 970 do CNJ):

Belém, 26 de abril de JOSÉ DE ALENCAR Presidente

SIDAP 1º INSTÂNCIA. Resolução CNJ 65 Padronização do número dos Processos Judiciais

*F69F3DF9* PROJETO DE LEI N.º, de de (DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO)

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 23/2015-CM

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3a REGIÃO. Gabinete da Presidência ORDEM DE SERVIÇO GP N. 2, DE 16 DE NOVEMBRO DE outras providências.

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 14/2015-CM

Código: MAP-COGER-006 Versão: 00 Data de Emissão: 01/01/2013

Exmo. Sr. Juiz Auxiliar da Corregedoria e Diretor do Foro da Capital,

ATA DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO POSTO AVANÇADO DE VALENÇA

OFICIAL DE APOIO - CLASSE D LOTADO EM CONTADORIA. PJ-28 a PJ-50. Provimento: Concurso Público

Manifestação do Ministro Gilmar Mendes, no encerramento do II Encontro Nacional do Judiciário Belo Horizonte, 16/02/2009

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Diretoria Geral de Planejamento, Coordenação e Finanças (DGPCF) Tribunal de Justiça.

MANUAL DE ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA

GABINETE DA CORREGEDORIA SETOR DE CORREIÇÃO/2014

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

CNJ REDUZ PRESSÃO SOBRE TRIBUNAIS E JUÍZES EM 2.011

PORTARIA DIREF Nº 068 DE 27 DE ABRIL DE 2015

*486EBBAA* PROJETO DE LEI N.º, de (DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO)

RELATÓRIO DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA 1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE RIO BRANCO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

(ANEXO 1) FICHA DOS INDICADORES

PROCESSAR PEDIDOS DE MOVIMENTAÇÃO 1 OBJETIVO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007.

1ª. Reunião de Análise Estratégica Núcleo de Gestão Estratégica. Manaus, 05 de março de 2012

PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

GABINETE DA CORREGEDORIA SETOR DE CORREIÇÃO/2014 3º JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DO RIO DE JANEIRO JUIZ FEDERAL TITULAR DR. MARCO FALCÃO CRITSINELIS

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 11/2016-CM

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO PROVIMENTO Nº 09, DE 18 NOVEMBRO DE 2010.

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DEFENSORIA PÚBLICA SECRETARIA DE VARA

Seção 2 A Escrituração e Utilização dos Livros

Planejamento e Gestão para Cumprimento da Meta 02. *Cristiane Pederzolli Rentzsch*

RELATÓRIO DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA 5ª VARA CÍVEL COMARCA DE RIO BRANCO

ATO CONJUNTO TRT GP-CRT N.º 8/2015

O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA A E O DIAGNÓSTICO DOS JUIZADOS ESPECIAIS. Comissão dos Juizados Especiais

Presidência, DIRFOR, DENGEP, SEPAD, DIRSEP, DIRSUP, Gabinetes e Cartórios

CARTILHA. Principais mudanças contidas na versão

Antônio Francisco Morais Rolla Diretor Executivo de Informática TJMG

ENUNCIADOS DO FORUM NACIONAL DA MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO

Objetivo. Perfil profissional. Formação

Conselho Nacional de Justiça

ITINERÁRIO FORMATIVO PARA O PJe-JT TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO INTRODUÇÃO

PORTARIA COGER N. 36 DE 18 DE ABRIL DE 2006.

ANEXO A Estratégia do Tribunal de Justiça de Sergipe

ANEXO IV TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO TABELA DE TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS - ÁREA- FIM

MESA 4 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE 3 AS ORGANIZAÇÕES DE CONTROLE

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N.º 008/2011/CM

ATO TRT 17ª PRESI N.º 093/2010*

Processo Judicial Eletrônico (PJe)

Publicação de Peças Eletrônicas na Consulta Processual Pública

RESOLUÇÃO Nº 191/2015

A Gerência do Projeto

PROVIMENTO Nº 148, DE 16 DE ABRIL DE (Ver Provimento n. 70, de DJMS, de )

LC 114/ Só fazer qualquer procedimento mediante Ordem de Serviço (OS) investigar, intimar, cumprir mandado de prisão etc.

Procedimentos referentes ao Gerenciamento do Sistema CGU-PAD a serem adotados no âmbito da Corregedoria-Geral da União

RESOLUÇÃO CONSEPE 50/98 APROVA O REGULAMENTO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL DE ADVOCACIA DA FD EM CONVÊNIO COM A OAB/SP.

ANEXO I MATRIZ DE INDICADORES E METAS

PORTARIA N 55/2008/EXT/DGPJC

1. Escopo ou finalidade da iniciativa

PORTARIA-CONJUNTA Nº 280/2013

9 SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

RECOMENDAÇÃO Nº 06/2015. A Corregedora-Geral da Justiça, Desembargadora Regina Ferrari, no uso das atribuições legais e regimentais,

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DE MG Rua Tomaz Gonzaga 686 Bairro de Lourdes CEP Belo Horizonte MG RESOLUÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 89, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2011

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano

IESB / PREVE. CURSO DE DIREITO Núcleo de Prática Jurídica Escritório de Assistência Jurídica ORIENTAÇÕES GERAIS

SUMÁRIO SIGLAS E ABREVIAÇÕES UTILIZADAS NESTA OBRA...13 PARTE I A JUSTIÇA FEDERAL E SEUS JUÍZES

GUIA DO PREPARO RECURSAL: Como preencher o Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial (DAJE). No âmbito dos Juizados Especiais

TESTE CONHECIMENTO ESPECÍFICOS

FACULDADE DE DIREITO REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES CURSO DE DIREITO PRÁTICA JURÍDICA

RESOLUÇÃO N 344, DE 25 DE MAIO DE 2007

Transcrição:

1 ESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA INSPEÇÃO REALIZADA NA 24ª ª UNIDADE DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE R E L A T Ó R I O Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Conselho da Magistratura: Conforme Portarias n.ºs 63 e 64/2012, de 3 e 8 de outubro de 2012, respectivamente, da lavra desta signatária, passo às mãos de Vossa Excelência o RELATÓRIO, mapas e demais papéis alusivos à INSPEÇÃO efetivada na 24ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Fortaleza CE, no dia 11 do corrente mês, pelo Juiz Corregedor Auxiliar, Francisco Eduardo Torquato Scorsafava, nos seguites termos: E S P E C I F I C A Ç Õ E S A 24ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Fortaleza-CE, de entrância final, está localizada na Avenida Santos Dumont, n.º 7800, bairro Dunas, anexo a Faculdade Nordeste FANOR, Fortaleza/CE, CEP:60.190-800, estando situada, portanto, em local de fácil acesso ao jurisdicionado. No início dos trabalhos, as instalações físicas do prédio onde funciona unidade foram vistoriadas, estando as mesmas em bom estado de conservação e limpeza.

2 J U I Z A Doutora Isojiana Cavalcante Serpa é a juíza titular da 24ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal de Fortaleza-CE, tendo assumido suas funções no dia 17 de agosto de 2012. A insigne juíza encontra-se atuando, de forma cumulativa, no Grupo de Auxilio para Redução do Congestionamento de Processos Judiciais, conforme Portaria n.º 1401/2012, auxiliando, ainda, em regime de mutirão, a 9ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal de Fortaleza-CE, na forma da Portaria nº617/2012. A eminente juíza integra, inclusive, na condição de membro, a Primeira Turma Recursal do Sistema do Juizado Especial Cível, Criminal e Fazenda Pública do Estado do Ceará. PROMOTORIA DE JUSTIÇA O Ministério Público na 24ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal de Fortaleza tem como representante a Dra. Sônia Maria Medeiros Bandeira, a qual exerce o seu mister, na unidade, desde o dia 11 de setembro de 2012. DEFENSORIA PÚBLICA A Unidade não conta com membro da Defensoria Pública, situação que muito contribui para a desaceleração da prestação jurisdicional, mormente em relação às pessoas beneficiárias da justiça gratuita. SECRETARIA DO JECC A Secretaria da 24ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal de Fortaleza-CE é administrada pela Diretora de Secretaria, Maria Edilene de Amorim, que assumiu o encargo no dia 09 de agosto de 2012, conforme Portaria publicada do DJ-e de 09 de agosto do corrente ano. A unidade é composta, ainda, por funcionários pertencentes ao quadro do Tribunal de Justiça, e estagiários, cujo rol consta dos itens 2.3 e 2.6 do Formulário de Inspeção, Correição e Visita - FICOVI. Exerce o cargo de conciliador a bacharela em Direito Gleba Girlene Brito Cavalcante, cuja nomeação se operou, por meio do ato publicado no DJ-e do dia 2 de agosto de 2012, conforme cópia inclusa. Com referência à estrutura, constatou-se que os equipamentos (computadores e impressoras) existentes na Secretaria do JECC são

suficientes para o regular andamento dos feitos judiciais em tramitação, conforme quantitativo discriminado no FICOVI. 3 M E T O D O L O G I A A inspeção foi formalmente instalada aos 11 (onze) dias do mês de outubro de 2012, às 08:00 horas, na Sala de Audiências da Unidade acima especificada. Após o recebimento do Formulário de Inspeção, Correição e Visita Ficovi, e conferência dos dados inseridos no documento em apreço, iniciou-se o exame de todos os processos físicos em curso no JECC, priorizando-se as ações cíveis e criminais que, por expressa previsão legal, recomendem tramitação prioritária. Integraram a pauta de investigação, também, as cartas precatórias em andamento, e demais ações em curso no módulo. Os trabalhos foram encerrados às 12h do mesmo dia da instalação das atividades, sendo lavrado o Termo de Inspeção incluso, que integra o presente relatório. P R O C E S S O S Tramitam, atualmente, na Secretaria da 24ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Fortaleza-CE, 132 (cento e trinta e duas) ações, entre cíveis, criminais e cartas precatórias, tanto no meio fisíco quanto na forma eletrônica. A informação foi obtida através do Fórmulário de Inspeção Correição Visita (Ficovi), atualizado até o mês de setembro do ano em curso. Considerando que, no sistema eletrônico PROJUDI - ferramenta tecnológica utilizada em todas as Unidades dos Juizados Especiais Cíveis e Crimninais do Estado -, não consta módulo específico para correição, restou inviabilizada a análise das causas cíveis que tramitam no meio eletrônico. No tocante à abordagem feita pela Corregedoria-Geral de Justiça, impende consignar o seguinte: I - Foram consultados 15 feitos físicos (incluídas as cartas precatórias), sendo 1 carta precatória cível, 1 carta precatória criminal e 13 Termos Circunstanciados de Ocorrência, tomando-se por base as informações constantes do FICOVI. O quantitativo processual submetido à inspeção equivale a 11,32% do total de ações em tramitação na unidade; ii) os processos, termos circunstanciados de ocorrência e cartas precatórias encontram-se autuados e registrados, na forma da legislação

vigente, permanecendo em prateleiras específicas, de conformidade com a fase processual atual, o que contribui para o regular fluxo das atividades cartorárias; iii) com referência aos feitos cíveis em tramitação no Sistema PROJUDI: apesar de não se ter acesso ao sistema Projudi, para fins de inspeção, emitiu-se relatório específico em que se pode aferir o quantitativo de ações cíveis digitais pendentes de movimentações/apreciação judicial. Tramitam, na unidade, 117 ações e uma carta precatória. De conformidade com os dados gerenciais extraídos do sistema PROJUDI, todas as ações estão sendo regularmente movimentadas, sendo digno de nota que não há processos pendentes de julgamento. Mostra-se louvável o controle empreendido pela juíza e servidores no que diz respeito a tramitação das causas. A equipe cumpre, celeremente, os expedientes decorrentes dos provimentos judiciais; iv) A secretaria utiliza, amplamente, as ferramentas tecnológicas postas à sua disposição, notadamente no que diz respeito aos atos de transmissão de dados (via malote digital), bem como quanto à execução das ordens de impenhorabilidade e de restrições de bens móveis e quantias pecuniárias, por meio dos sistemas RENAJUD e BANCENJUD, facilitando, com segurança e celeridade, a eficácia das medidas judiciais proferidas, ao mesmo tempo em que contribui para a redução dos gastos públicos vinculados à elaboração e remessa de correspondências em meio físico; v) A carta precatória está sendo impulsionada regularmente, não se verificando atraso no seu cumprimento; vi) no tocante aos feitos físicos criminais: todos os procedimentos e ações criminais tramitam no meio físico, especialmente porque o sistema PROJUDI vincula-se tão somente às ações cíveis. Têm curso, na unidade, 11 TCOs e 2 ações criminais, além de uma carta precatória. Em análise aos feitos e às cartas precatórias, não se verificou atraso na prática dos atos processuais nem na prolação de sentenças, sendo constatado que os fatos delituosos imputados aos agentes foram cometidos recentemente, o que afasta o risco de consumação da prescrição. vii) Impende consignar, todavia, que a secretaria não implementou, ainda, o controle dos prazos de prescrição, na forma catalogada na Resolução-CNJ nº112/2010, de forma que a irregularidade deverá ser corrigida; viii) Repassou-se orientação quanto ao conteúdo da Resolução- CNJ 154/2012 que trata sobre a política institucional do Poder Judiciário na utilização dos recursos oriundos da aplicação da pena de prestação pecuniária, tendo a equipe ficado cientificada, também, do teor do Provimento nº21 da Corregedoria Nacional de Justiça, que define regras para a destinação e fiscalização de medidas e penas alternativas; 4

ix) Repassou-se informação sobre o necessário cadastramento dos mandados de prisão no Banco Nacional de Mandados de Prisão, tendo a equipe recebido orientação, inclusive, sobre a expedição de alvará de soltura, na forma das resoluções editadas pelo CNJ; x) Bens, armas, munições e substâncias entorpecentes apreendidas: especial atenção foi dispensada no que diz respeito ao tema em tablado, ocasião em que a equipe ficou cientificada da existência das regras que regem a matéria, mormente quanto ao regular encaminhamento das armas e munições apreendidas ao Exército, na forma prevista em Resolução do CNJ. Não consta apreensão de veículos e motocicletas. Não há arma de fogo depositada na Secretaria. 5 D E M A I S M A T É R I A S A equipe recebeu cópia dos seguintes instrumentos normativos: a) Resolução-CNJ nº137/2011 que regulamenta o banco de dados de mandados de prisão; c) Portaria TJCE nº1151/2009; d) Portaria TJCE nº1682/2009; e) Resolução-CNJ nº134/2011 que dispõe sobre o depósito judicial de armas de fogo e munições e a sua destinação; f) Provimento-CGJ nº3/2009 que dispõe acerca da obrigatoriedade de verificação diária do correio eletrônico institucional das comarcas e demais varas do estado do Ceará. a) Com referência às Metas Nacionais do Judiciário, cumpre pontuar o seguinte: i) a unidade encontra-se interligada ao TJCE e à rede mundial de computadores (META 3 de 2009); ii) a juíza titular da unidade está cadastrada nos sistemas Bacenjud, Infoseg e Renajud (cumprimento da META 8 de 2009). Concluiu, inclusive, a capacitação em Administração Judiciária (cumprimento da META 8 de 2010); iii) encontra-se implantado, na unidade, o sistema de registro audiovisual de audiências (META 2 de 2011); iv) tendo em vista a recente instalação da unidade, não há feitos submetidos à Meta 2 de 2009 e Meta 2 de 2010; v) a unidade utiliza o MALOTE DIGITAL. Sugeriu-se a ampla utilização desse instrumento como forma de racionalizar-se o custo e facilitar a prática dos atos processuais.

6 b) GERÊNCIA ADMINISTRATIVA: nada consta. c) BOAS PRÁTICAS: a magistrada apresentou dois projetos acerca da matéria. O primeiro, que se encontra cadastrado no Banco de Boas Práticas do TJCE, consiste na aplicação do rito sumaríssimo, determinado pela Lei n.º 9.099/95, de forma real, com desburocratização dos serviços, desformalização do direito processual, implementação da sessão conciliatória como fase da audiência de instrução e julgamento e de forma UNA, e com boa vontade do magistrado de realizar a instrução e julgamento no mesmo ato. O segundo, consiste na utilização da Lei do Trabalho Voluntário na Unidade, que, por funcionar dentro de uma instituição de ensino superior, ajuda na seleção de voluntariados do Curso de Direito com o fito de realizar rotinas e trabalhos forense, além do peticionamento inicial no balcão do JECC, sem ônus para o Poder Judiciário, e, ainda, agregando valores de prática forense para o corpo discente, tudo em parceria com a Faculdade Nordeste FANOR. L I V R O S Dentre os livros atinentes às atividades da Secretaria de Vara, consoante exigência prevista no art. 391 e seus incisos do Código de Organização Judiciária do Estado do Ceará, e outros mais, foram examinados os seguintes Livros e Pastas na unidade: i) protocolo geral de documentos; ii) registro de ações criminais; iii) registro de armas; iv) registro de entrega e recebimento de mandados; v) rol dos culpados; vi) rol do beneficiados com a transação penal; vii) procedimento administrativo; viii) registro de cartas precatórias cíveis e criminais; ix) carga a Juiz, Promotor de Justiça e Advogados; x) registro de TCOs. Os livros encontram-se com os Termos de Abertura e de Encerramento em perfeita conformidade com o disposto no artigo 392 da Lei 12.342/94, não se registrando rasuras nos seus apontamentos. C O N C L U S Ã O A 24ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Fortaleza-CE vem sendo regularmente assistida pela Dra. Isojiana Cavalcante Serpa, desde 17 de agosto de de 2012. Exceto o que fora anteriormente objeto de observação em tópico específico, não há qualquer reparo a ser feito em relação à tramitação das

causas criminais, no juízo inspecionado. Percebe-se que se empreende regular marcha processual, sendo digno de nota o esforço e a dedicação dados à prestação jurisdicional pela magistrada e pela equipe lotada no JECC. Constatou-se, ainda, que a Diretora de Secretaria mantém rígido controle sobre a equipe, especialmente quanto à observância do cumprimento dos expedientes, o que demonstra o engajamento de todos como forma de aprimorar a prestação do serviço judiciário. Com o propósito de aprimorar-se a prestação dos serviços, e no intuito de adequar o funcionamento da unidade às diretrizes traçadas por esta Corte e pelo Conselho Nacional de Justiça, repassou-se orientação quanto ao conteúdo da Resolução-CNJ 154/2012 que estabelece a política institucional do Poder Judiciário na utilização dos recursos oriundos da aplicação da pena de prestação pecuniária, tendo a equipe sido cientificada, também, do teor do Provimento nº21 da Corregedoria Nacional de Justiça, que define regras para a destinação e fiscalização de medidas e penas alternativas. Em arremate, não há qualquer outro reparo a ser feito sobre o funcionamento da unidade, cujas atividades se desenvolvem sob a atuante fiscalização da juíza e supervisão da diretora de secretaria, estando, no momento, dentro dos parâmetros traçados pelo Tribunal e pelo Conselho Nacional de Justiça. Esse é o relato que se submete à douta apreciação do Conselho Superior da Magistratura. Fortaleza, 15 de outubro de 2012 7 DESEMBARGADORA EDITE BRINGEL OLINDA ALENCAR CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA Francisco Eduardo Torquato Scorsafava Juiz Corregedor Auxiliar