UM OLHAR DO TURISMO HISTÓRICO SOBRE AS PRINCIPAIS IGREJAS CATÓLICAS EM CUIABÁ - MT. Natalie Borges D Elia PET Geografia; GECA/UFMT kinzes@hotmail.



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Transcrição:

UM OLHAR DO TURISMO HISTÓRICO SOBRE AS PRINCIPAIS IGREJAS CATÓLICAS EM CUIABÁ - MT Natalie Borges D Elia PET Geografia; GECA/UFMT kinzes@hotmail.com Julyanne Adalgiza de Almeida e Silva GECA/UFMT julyanne_almeida@hotmail.com Jésssica Siqueira PET Geografia/UFMT jessicashekinah@gmail.com Giseli Dalla Nora (Orientadora) Professora da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT giseli.nora@gmail.com Resumo O presente trabalho aborda um pouco das características das principais igrejas católicas da cidade de Cuiabá-MT, tendo como foco o seu contexto histórico, visto que estas são de grande importância cultural tanto por sua história quanto pelo próprio papel que assumem diante de uma sociedade, além é claro de suas exuberantes arquiteturas. Tornam-se assim valiosas peças do tesouro dos patrimônios da cidade, e com potencial turístico. Localizadas no Centro histórico de Cuiabá (e no entorno), em local estratégico e quase que em um aglomerado, percebemos a influência do catolicismo desde o período colonial, onde este se consolidou em novo território a partir da descoberta do ouro, dando suporte e estrutura para povoações e moldando indiretamente o espaço e os valores da época e que ainda se remetem em tempos atuais. Palavras-chave: Igreja; patrimônio; cultura. Introdução A Igreja Católica exerceu e ainda exerce grande influência na formação e no desenvolvimento da cidade de Cuiabá. Percebemos isso desde, a implantação das primeiras igrejas, em 1722, com a descoberta do ouro no leito do Córrego da Prainha, até na observação de práticas e traços que se mantêm

vivos nos dias de hoje. O objetivo deste trabalho é apresentar os patrimônios religiosos de importância histórica e cultural para a cidade de Cuiabá, tomando como referência as igrejas: Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho, Igreja do Rosário e São Benedito e Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá (Igreja Matriz). Materiais e métodos Para a realização deste trabalho, utilizou-se material bibliográfico e pesquisas por meio eletrônico e internet, assim como na escolha do acervo de fotos e imagens. A elaboração do mapa temático de localização das igrejas na cidade de Cuiabá foi feito através de imagens de satélite do Google Earth, e a utilização do Software Paint para sua confecção. Em seguida, realizou-se uma análise geográfica da importância destas igrejas para a cidade e para o turismo. Resultados e Discussão A cultura em si representa formas de expressões constituídas por simbologias e significados que se tornam crenças para um determinado grupo de pessoas, as quais se diferem de um grupo para outro. A religião está inserida nesse grupo de expressões de forma que implica em diversos tipos de valores que, muitas vezes, intervém nas relações sociais. Podendo ser vista por muitos como algo abstrato e de caráter particular, percebemos a relevância das igrejas, templos e locais de adoração a Deus e aos deuses, como forma de se transformar um espaço em um local materializado para promover crenças específicas com o intuito de cativar fiéis, englobando todo um papel social. Advindo com nossos colonizadores portugueses, o catolicismo foi a religião que se difundiu em nosso país no período colonial. Por isso as igrejas constituídas naquele período, hoje têm grande importância histórica. Elas continham um caráter organizacional e papel administrativo para a sociedade daquela época, determinando padrões e costumes. Não diferente, a cidade de Cuiabá se desenvolveu em torno das principais igrejas construídas (figura 1) logo após a descoberta do ouro por

Miguel Sutil no século XVIII, originando o antigo Arraial de Cuiabá, hoje Cuiabá. Tendo então uma participação direta na formação dessa sociedade e na configuração de seu espaço. Constatamos a herança e influência da Igreja Católica na cidade, através de práticas e traços que ainda se mantém na atualidade, como as festas de louvor a santos, a educação salesiana, casamentos em igrejas tradicionais, entre outros. Aqui, então, apresentaremos algumas características históricas das principais igrejas católicas de Cuiabá para relacionarmos o contexto em que foram criadas. Igreja do Rosário e São Benedito[G1] É a Igreja mais antiga de Cuiabá construída por negros no ano de 1722, representando as camadas excluídas. Em torno desta que a antiga Vila do Bom Jesus de Cuiabá cresceu tornando-se a atual Cuiabá. É um monumento religioso de significado histórico importante para a cidade, sendo um de seus marcos de fundação. Simples, de adobe, típica do período colonial. Inicialmente feita de taipa e pilão (método conhecido como terra crua ) se degradou facilmente, sobrando apenas uma parede a qual foi usada para erguer outro templo. Assumiu a transferência do altar-mor da catedral cuiabana quando esta estava sendo reformada, então ali ficou. Nos anos 1920, passou por uma modernização aderida do estilo neogótico, mas nos anos 1980 reconstituiu-se de seus aspectos primitivos. Foi tombada como patrimônio e restaurada, encontra-se em boas condições. Ao adentrarmos na igreja, percebemos três níveis de pisos diferentes, o mais baixo era ocupado por escravos, o do meio por pessoas comuns e o mais alto pelo clero. Todo ano ocorre a tradicional Festa de São Benedito, em uma festa de devoção que também envolve a cultura e a gastronomia regional. Igreja do Senhor Bom Jesus de Cuiabá[G2] Construída pelo capitão mor Jacinto Barbosa Lopes, em 1722, logo após a descoberta do ouro por Miguel Sutil no Córrego da Prainha, a Igreja do Senhor Bom Jesus de Cuiabá passou a ser referência após ser construída de frente com o mesmo, inicialmente foi feita de pau a pique, em taipa de pilão.

Durante o período Colonial sofreu diversas alterações como uma reconstrução em 1740, a implantação de uma torre em 1769. Já no período imperial sofreu alterações na fachada em 1868. No período republicano passou por fortes mudanças como a implantação de uma nova torre em 1920. Porém, a alteração mais drástica foi em 1968 quando a igreja foi implodida por dinamite, com a justificativa de que estava em péssimas condições, decisão que ocasionou em grande perda de um patrimônio histórico. Assim, uma nova igreja foi construída no mesmo local e inaugurada em 1973, tornando-se catedral em 1974, com um design mais moderno contendo duas torres, vitrais e um relógio na fachada, em seu interior, cinco altares em talha dourada e policromada, além de grandes dimensões. Seus fundadores, Miguel Sutil e Pascoal Moreira Cabral foram sepultados da cripta da basílica. Conserva um dos maiores bens sacros do Brasil, uma imagem do Senhor Bom Jesus. Igreja Nossa Senhora da Boa[G3] Morte Construída em estilo barroco no ano de 1810, durante o período colonial e tombada como Patrimônio em 1987. Continha três altares e pertencia à Irmandade dos Homens de Cor, no altar-mor se encontrava a imagem da padroeira. O festejo realizado em sua homenagem ocorre no dia 14 de agosto, juntamente com o festejo em homenagem a Nossa Senhora da Glória que ocorre no dia 15 de agosto. Em 1905 foi instalada a Paróquia Nossa Senhora da Boa Morte, onde a velha igreja virou matriz e a Paróquia passou a ser frequentada pelas autoridades sacerdotais tendo a atuação dos frades franciscanos. Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho[G4] Localizada no Morro do Seminário onde antes de sua existência se encontrava uma capela com relatos de existência desde 1740. Dedicada a Nossa Senhora, é uma igreja de características neogóticas com forte influência francesa, projetada em 1918 do encontro do Frei Ignácio Gau com os engenheiros franceses Georges Mousnier e Conde de Manoir, sendo considerada uma inspiração na Catedral de Notre Dame.

Sofreu algumas interrupções em sua construção por falta de recursos, depois de algumas campanhas recebeu materiais vindos da Bélgica, em 1924 sua capela-mor e suas capelas laterais foram terminadas. Em 1955, D. Antônio Campelo de Aragão, bispo auxiliar de Dom Aquino, deu continuidade às obras, mesmo assim, a obra não foi terminada por completo, faltando ainda sua torre principal do modelo das catedrais europeias. Essa igreja foi o primeiro bem imóvel tombado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, no dia 13 de outubro de 1977, como estava deteriorada, passou por restaurações parciais e, em 2004, foi contemplada com uma reforma. Imagem Figura 1- Mapa de Localização das Igrejas na cidade Cuiabá. Considerações O que se pode inferir da análise das igrejas citadas é a forte influência do catolicismo no período de expansão em Mato Grosso, ao vermos a instalação de Igrejas Católicas para estruturar povoados no local onde o ouro foi encontrado com o intuito de explorá-lo, impondo valores e mantendo uma organização social desse espaço. A construção de cada uma das igrejas apresentadas simboliza um período na História de Cuiabá e mostra como esta sociedade se organização no período do Brasil Colônia e Brasil Império. Sobre

a análise de suas características observamos diversos estágios e períodos que influenciaram nos estilos das construções, como o barroco e o neoclássico, lembrando que todas tiveram suas origens no período colonial, deixando vasta herança cultural e belos monumentos. Referências ROBERTO, K. L. C. A. Igreja Católica na Cuiabá Colonial: da primeira Capela à chegada do primeiro Bispo (1722-1808). 2006. 116 p. Dissertação. Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá 2006. Programa de Pós- Graduação em História. GONÇALVES, T. V; MARÍLIA, A. M. N; TEREZINHA, M. M. D. Uma proposta de turismo para Rondonópolis-MT: desenvolvimento cultural e local. EGAL, Peru. 20 p, 2013. REGINA, M. B. Caracterização do roteiro turístico um olhar cultural por Cuiabá. Cuiabá, 2008. FRANÇA, H. Igreja está presente desde a fundação. Disponível em: <http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=429528> Acessado em: 20 de out. 2013. BARRETO, S da S. A importância das raízes culturais para a identidade cultural do indivíduo. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.com/artes/a-importanciadas-raizes-culturais-paraidentidade-.htm> Acessado em: 23 de outubro de 2013.