Informações Adicionais sobre Serviços de Investimento. Valor colateral, risco, crédito a descoberto e títulos a descoberto



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Transcrição:

Informações Adicionais sobre Serviços de Investimento Valor colateral, risco, crédito a descoberto e títulos a descoberto

Introdução Nas Informações Adicionais sobre Serviços, a DEGIRO fornece uma descrição detalhada dos acordos contratuais que celebrou consigo no Contrato de Cliente, bem como uma explicação mais aprofundada dos seus serviços e contratos. Neste documento de referência também pode ler sobre os riscos gerais e específicos relacionados com s. Recomendamos que tome pleno conhecimento das Informações Adicionais sobre Serviços de Investimento e que se prepare devidamente antes de efetuar s, para que o possa fazer de forma responsável. As Informações Adicionais sobre Serviços de Investimento fazem parte do Contrato de Cliente. As palavras escritas com maiúscula nas Informações Adicionais sobre Serviços de Investimento têm o significado definido no Contrato de Cliente ou conforme explicitado nas Informações Adicionais sobre Serviços de Investimento. Se tiver questões, comentários e/ou sugestões queira contatar o Serviço ao Cliente & Tratamento de Encomendas da DEGIRO através de e-mail para clientes@degiro.pt ou por telefone:+351 308 804 692. Estamos disponíveis de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, com o apoio ao cliente em português e das 16h30 até as 21h00 com apoio em Inglês. Documentos As Informações Adicionais sobre Serviços de Investimento são compostas pelos documentos seguintes: Webtrader Participações Serviços de Investimento Ordens e Política de Execução de Ordens Operações com Títulos Tarifas Caraterísticas e Riscos de Instrumentos Financeiros Valor colateral, risco, crédito a descoberto e títulos a descoberto (este documento) de Mercados Financeiros]. 2/14

Valor colateral, risco, crédito a descoberto e títulos a descoberto 1. Introdução Neste capítulo, a DEGIRO fornece mais informações sobre os conceitos de Garantia, Risco e sobre os limites em vigor para os serviços de Crédito a Descoberto e Títulos a Descoberto. Os diversos componentes de Risco são discutidos neste documento. Além disso, irá ser discutido o impacto do Risco sobre o "espaço livre", e a possibilidade de estimar o impacto de uma transação sobre o nível do Risco. Através de carteiras de que servem como exemplo, informamo-lo passo a passo sobre a constituição de Riscos e Garantias baseando-nos carteiras de títulos diversificadas. Por último, trataremos brevemente dos Limites relativos à utilização de serviços a Descoberto para os vários perfis na DEGIRO. ATENÇÃO: A DEGIRO modifica continuamente os seus modelos de risco com a finalidade de os melhorar e de os alinhar da melhor forma possível com os desenvolvimentos do mercado. Isto significa que o Risco pode ser modificado sem que tenham ocorrido transações ou flutuações cambiais. O Cliente tem a obrigação de respeitar os Limites e restrições colocadas pela DEGIRO; mesmo em caso de irregularidade devido a um método de cálculo modificado pela DEGIRO. 2. Valor colateral O valor colateral, também designado por valor de liquidação, é o valor (líquido) acumulado de todas as posições longas e curtas em dinheiro e em Instrumentos Financeiros dentro de um determinado saldo contabilístico. A DEGIRO calcula o valor do saldo contabilístico baseando-se nos últimos preços calculados para cada Instrumento Financeiro. A medida em que um valor colateral pode flutuar é, portanto, fortemente dependente da composição do saldo contabilístico. 3. Valor colateral menos Risco: espaço livre Um critério que o saldo contabilístico terá sempre que respeitar, é que o Valor Colateral tem sempre que ser superior ao Risco. O Valor Colateral menos Risco é, portanto - tendo em conta os outros Limites e condições - o espaço livre de manobra dentro do qual se pode negociar. No entanto, "espaço livre" não significa que possam apenas ser adquiridos Instrumentos Financeiros com um valor igual a este montante. É sobretudo a influência da transação sobre o aumento ou diminuição do Risco que tem influência sobre o espaço livre. Também é possível que, ao adquirir Instrumentos Financeiros e/ou vender opções e futuros, o Risco desça, pelo que aumenta o espaço livre. 4. Risco 4.1 Risco Todos os tipos de estão intimamente associados ao risco. O risco de que as posições levem a perdas por parte do investidor. Visto que o risco é desconhecido até se manifestar, é necessário ter um sistema através do qual o risco pode ser estimado de forma cuidadosa e prudente. Para o efeito, a DEGIRO utiliza um método de cálculo através do qual o de Mercados Financeiros]. 3/14

risco teórico do saldo contabilístico é calculado como "uma totalidade". Não é o caso do cálculo de margens tradicional, em que se efetua a soma do risco teórico de cada um dos Instrumentos Financeiros em separado. O risco é uma estimativa da perda que pode ocorrer dentro de um período de 2 dias de negociação. Este período de 2 dias de negociação está relacionado com o prazo segundo o qual a DEGIRO, regra geral, intervém com base nas Condições de Serviços de Investimento. O cálculo do Risco é efetuado com base em vários pontos de partida teóricos (estatísticos). Assim, o mesmo não pode ser visto como o nível máximo de perdas possíveis sobre o saldo contabilístico. Quaisquer evoluções futuras não podem ser previstas com certeza, podendo apenas ser calculadas. O cálculo do Risco é sempre efetuado em euros, pelo que as posições em moeda estrangeira são convertidas segundo a taxa cambial vigente. 4.2 Elementos principais do Risco A DEGIRO categorizou os riscos tal como os mesmos aparecem numa carteira de s. Assim, a DEGIRO identifica os seguintes componentes principais: Risco de evento; Risco líquido segundo a classe de ; Risco bruto segundo a classe de ; Risco líquido inerente ao setor. Em relação a estes diversos componentes principais, o componente que constitui o maior risco para o saldo contabilístico é decisivo para o cálculo do Risco do mesmo. Os produtos alavancados não contribuem para o cálculo dos componentes principais do Risco. O risco relacionado com tais produtos é calculado em separado. Para além do montante calculado como Risco em adição aos elementos acima mencionados, é cobrado um valor para o risco cambial (não é válido para risco de evento), risco de liquidez, risco de opções, Instrumentos Financeiros com 100% de risco, e um montante adicional possível em caso de variação arriscada da carteira de títulos. Abaixo irá encontrar informações sobre os componentes de Risco. Iremos indicar primeiro os componentes principais, seguidos pelas diversas sobretaxas de risco. 4.2.1 Risco de evento O risco de evento é baseado num acontecimento ocasional numa empresa, que resulte em grandes mutações cambiais. Pense, por exemplo, em uma retoma, fraude, falência, ação judicial coletiva, etc. Para todo o tipo de ativo subjacente, a DEGIRO calcula a perda possível como consequência de um risco de evento. Visto que não é realista considerar que um risco de evento ocorra para vários ativos subjacentes ao mesmo tempo, parte-se do princípio que este risco ocorre em relação a Instrumentos Financeiros (inclusive posições em opções) apenas com um único ativo subjacente dentro do saldo contabilístico. O risco de evento é determinado para todos os ativos subjacentes, o risco de evento do ativo subjacente com maior nível de risco é tido em conta durante o cálculo do Risco. Para o cálculo do risco de evento sobre ações, a DEGIRO utiliza uma percentagem que é dependente de, entre outros fatores, o nível de liquidez da ação e o valor de mercado da entidade emitente. Para uma ação do ING, neste momento, o risco é de 50% (ascendente e descendente) do valor da ação. Para obrigações do tesouro, o nível do risco de evento é, entre de Mercados Financeiros]. 4/14

outros, dependente da solvabilidade do país emitente. Para países com solvência suficiente, a DEGIRO utiliza um risco de evento de 10% (ascendente e descendente). O nível do risco de evento por ativo subjacente é avaliado periodicamente, para que modificações intermédias no nível deste risco possam ser assinaladas. 4.2.2 Risco líquido segundo a classe de ; Por "classe de " entende-se "um grupo de Instrumentos Financeiros de um determinado tipo". Isto concerne por exemplo todas as obrigações do tesouro, todas as ações ou contratos permanentes no saldo contabilístico. A ideia por trás desta repartição é que, em circunstâncias normais, as flutuações cambiais de todos os Instrumentos Financeiros dentro de uma mesma classe de se encontram mais ou menos ao mesmo nível. Por classe de, a DEGIRO calcula a posição líquida da classe de dentro do saldo contabilístico, subtraindo o valor de todas as posições curtas do valor de todas as posições longas. A DEGIRO estabeleceu uma percentagem de risco para cada classe de. Para a classe de de ações, neste momento a percentagem de risco é de 20%. Para cada classe de, a DEGIRO calcula o nível de risco da classe de líquida, multiplicando o valor líquido de cada classe de pela percentagem de risco dessa classe. A soma do risco calculado desta forma para cada classe de dentro do saldo contabilístico, é tida em conta para o cálculo do Risco. 4.2.3 Risco bruto segundo a classe de ; Em caso de distribuição homogénea de posições longas e curtas por classe de, a posição líquida de uma classe de pode ser muito baixa ou mesmo nula. A consequência seria que o risco da classe de também seria (praticamente) nulo. Por esta razão, a DEGIRO calcula um risco relacionado com a posição bruta de cada classe de dentro do saldo contabilístico. O risco bruto da classe de é igual a uma percentagem de risco definida pela DEGIRO, vezes a soma do valor das posições longas e curtas por classe de. Portanto, sem compensação: 10 posições longas e 12 curtas correspondem a uma posição bruta de 22. Também neste caso, a soma do risco determinado desta forma, para cada categoria de é o valor bruto de por categoria de risco. 4.2.4 Risco líquido inerente ao setor Outro risco estimado pela DEGIRO é o risco de diversificação por setor. Para todas as ações e obrigações, é verificado dentro de que setor a entidade emitente se encontra ativa. Por cada setor em separado, o valor das posições longas menos o valor das posições curtas é correspondente à posição líquida. Para a posição líquida por setor, neste momento, a percentagem de risco é de 30%. O risco do setor com o maior valor de risco é tido em conta na determinação do Risco. 4.3 Outros componentes do Risco Abaixo encontram-se alguns componentes de Risco que são válidos especificamente para determinados Instrumentos Financeiros, uma dimensão específica da posição e/ou s em moeda estrangeira e para os quais a DEGIRO cobra uma taxa adicional para além do risco principal. 4.3.1 Risco cambial O cálculo do Risco e do Valor Colateral é sempre efetuado em euros. Ao investir em Instrumentos Financeiros com uma cotação numa moeda estrangeira, corre um risco adicional de de Mercados Financeiros]. 5/14

modificação do valor da moeda em questão relativamente ao euro. Por cada mutação da taxa cambial, o valor deste desce ou sobe. O risco cambial, conforme calculado e determinado pela DEGIRO, é adicionado como parte adicional do Risco. Por cada moeda estrangeira, a DEGIRO estipulou uma percentagem de risco. Para os USD, a percentagem é de 7% neste momento. Por cada divisa, o valor líquido das posições detidas é multiplicado pela percentagem de risco determinada pela DEGIRO. A soma dos resultados deste cálculo para cada moeda estrangeira corresponde ao risco cambial. 4.3.2 Risco de liquidez Sobretudo no caso de Instrumentos Financeiros com um volume diário limitado, a taxa cambial pode ser influenciada pelas ordens de compra e venda. Isto pode resultar em grandes flutuações da taxa cambial. Este risco também é tido em conta pela DEGIRO durante a determinação do Risco. Quando uma posição, inclusive ordens em curso dentro do saldo contabilístico, tem uma dimensão superior à percentagem determinada pela DEGIRO (limite de liquidez) do volume diário médio desse Instrumento Financeiro no mercado primário, isto irá conduzir a um aumento do Risco. Para posições longas em ações, neste momento, o limite de liquidez é de 5% e a taxa de risco adicional de 5%. Para um limite de liquidez de 25%, a taxa de risco adicional é de 70%. Para posições curtas em ações, a distribuição é semelhante. No caso de um limite de liquidez de 2,5 a taxa de risco adicional é de 150% e em caso de limite de liquidez de 12,5% a taxa de risco adicional é de 200%. 4.3.3 Instrumentos Financeiros com 100% de ponderação de risco Para certos Instrumentos Financeiros, a DEGIRO decidiu definir o Risco a 100% do Valor Colateral. É o caso, por exemplo, dos produtos alavancados tais como os Turbos, Speeders, Warrants, produtos com uma liquidez muito limitada, etc. Neste caso, o Risco é igual ao Valor Colateral. 4.3.4 Risco de opções 1. Sistema de avaliação de opções Para a determinação da taxa de risco válida para posições em opções, a DEGIRO utiliza um modelo de avaliação de opções. Assim, é possível calcular as flutuações no valor de todas as posições em separado, com base em cenários pré-selecionados. O cálculo do risco relacionado com opções é efetuado por ativo subjacente. Por cada ativo subjacente, todas as posições em opções e as posições no ativo subjacente são tidas em conta no cálculo do risco de opção. Com base nesta posição combinada, o risco de opção é determinado através de cenários nos quais tanto a mutação do ativo subjacente como a mutação da volatilidade implícita são tidos em conta. O valor de uma opção é fortemente dependente destas duas variáveis, pelo que a volatilidade implícita traduz o nível de insegurança para flutuações futuras da ação subjacente. A escolha sobre ter em conta as posições em ativos subjacentes e em futuros para a determinação final do risco de opção, é dependente do peso das mesmas sobre o risco total do saldo contabilístico. Se o risco total do saldo contabilístico diminuir se as posições em ativos subjacentes e em futuros forem tidas em conta no cálculo do risco de opção, isto será aplicado. No caso em que o risco total do saldo contabilístico aumente, a posição em ativos subjacentes e futuros não irá ser envolvida na determinação do risco de opção. A posição em ativos subjacentes e em futuros também faz parte do cálculo de, entre outros, o risco de classe de bruto e líquido e o risco setorial. de Mercados Financeiros]. 6/14

2. Risco de opções com valor intrínseco negativo Para além da utilização do conjunto standard de cenários, a DEGIRO também aplica cenários nos quais o valor do ativo subjacente simula um desvio maior. Isto é incluído nos cenários extremos, nos quais o sistema calcula um movimento ascendente e descendente para o ativo subjacente. O modelo de avaliação da opção toma esta medida para ter em conta o impacto de opções com valor intrínseco negativo no cálculo do risco de opções. Uma opção com valor intrínseco negativo, é uma opção cujo preço de exercício difere fortemente do preço atual do ativo subjacente. Se forem encontradas opções com valor intrínseco negativo na carteira de, estas poderão ser incluídas no Risco, através da aplicação do cenário extremo. 3. Risco mínimo Para além de variações na taxa cambial e volatilidade, existem, no caso das opções, outros riscos, tais como o risco de juros e dividendos. Os cenários de opções, no entanto, não tem este facto em conta. Para "absorver" este risco, a DEGIRO conta uma taxa de risco mínima para as opções. O valor deste risco mínimo é, neste momento, de 0,5% do valor do ativo subjacente por cada opção. Para opções sobre o índice de mercado com uma duração restante de menos de 1 ano, o risco mínimo é de 0,2% do ativo subjacente. 4.3.5 Risco de futuros Para o cálculo do risco sobre futuros, são válidas as mesmas condições do que as descritas para opções, com algumas diferenças essenciais: no caso dos futuros, a variação da volatilidade implícita não desempenha nenhum papel. O Risco para futuros está distribuído entre "margem inicial" e "margem de variação". Margem inicial Aquando da abertura de uma posição de futuros, não é necessário nenhum, não ocorrendo nesse momento nenhuma modificação no seu saldo. Como "margem inicial", a DEGIRO calcula um montante de risco que é somado ao Risco. Este montante de risco é uma percentagem do valor do ativo subjacente do futuro. A DEGIRO tem a possibilidade de adaptar a percentagem em condições de mercado específicas. As percentagens de risco atuais para futuros encontram-se disponíveis no balcão de atendimento. Para posições em futuros, a DEGIRO calcula sempre pelo menos um montante de Risco de 0,2% do ativo subjacente. Margem de variação Durante o dia, a DEGIRO calcula a todos os momentos a margem de variação da sua posição em futuros. A margem de variação é a diferença entre a taxa cambial dos futuros nesse momento, relativamente ao último valor de fecho ou ao valor de compra da posição em futuros durante esse dia. A margem de variação é adicionada (em caso de lucro) ou subtraída (em caso de perda) do Valor Colateral do seu saldo contabilístico. Diariamente, no final do dia de negociação, a DEGIRO calcula os ganhos e perdas desse dia sobre a sua posição em futuros. 4.4 A estrutura do Risco Em teoria, o Risco total do saldo contabilístico corresponde à soma dos riscos acima mencionados. Visto que é muito improvável que os diversos riscos ocorram ao mesmo tempo, a DEGIRO calcula o Risco com base no componente principal do Risco com maiores resultados, juntamente com as taxas de risco aplicáveis. de Mercados Financeiros]. 7/14

A próxima tabela mostra a estrutura de risco de uma carteira de s da DEGIRO. Tabela 1 estrutura do Risco Risco de evento Risco líquido de classe Risco bruto de classe de Risco líquido inerente ao de setor + risco cambial + risco cambial + risco cambial + risco cambial + prod. 100% de risco + prod. 100% de risco + prod. 100% de risco + prod. 100% de risco + risco de liquidez + risco de liquidez + risco de liquidez + risco de liquidez + risco de opção + risco de opção + risco de opção + risco de opção = A = B = C = D O Risco é o valor mais alto obtido em A, B, C ou D. Assim, o Risco não é determinado apenas com base na soma dos riscos de componentes específicos do saldo contabilístico, mas também e sobretudo com base na composição dos mesmos. Desta forma, a DEGIRO tem em conta a forma como o cliente limita o risco através da diversificação da sua carteira. Em caso de diversificação por vários setores, o Risco será determinado com base nas partes B ou D. Se o saldo contabilístico também tiver posições curtas e longas, é possível que a categoria D seja aplicável, pelo que será aplicada uma taxa de risco mais baixa, de por exemplo 7%. Mais informações sobre a estrutura do Risco encontram-se disponíveis em "Risco na prática". 4.5 Risco na prática Com o objetivo de lhe fornecer informações sobre a estrutura e as possibilidades do modelo de risco proporcionado pela DEGIRO ao compor uma carteira de s, iremos descrever o modelo de risco da DEGIRO abaixo, com a ajuda de vários exemplos de carteiras de. 4.5.1 Carteira de s não diversificada Um cliente possui 100 ações do Grupo ING com um valor de 10 por ação. Devido à unilateralidade dos s, o risco de evento para este tipo de carteira de será decisivo, conforme é demonstrado pela próxima tabela. Tabela 2: cálculo do risco de uma carteira não diversificada Carteira 1 000 Grupo ING (100 a 10 ) Risco de evento 500 risco de evento de 50% de 1.000 de Mercados Financeiros]. 8/14

Risco líquido de classe de 200 Risco líquido de 20% de 1000 Risco líquido inerente ao setor 300 Risco de setor de 30% de 1.000 Risco bruto de classe de 70 Risco bruto de 7% de 1.000 Risco de carteira de 500 Risco baseado no risco de evento 4.5.2 Carteira de s com risco inerente ao setor Um cliente detém uma carteira distribuída por ações da Aegon e do Grupo ING, em que o valor de ambas as posições é igual a, respetivamente, 800 e 1.000. Este exemplo mostra que, em caso de de 800 na Aegon, o risco aumenta apenas em 40. A razão do mesmo é que o risco de setor agora está mais elevado do que o maior risco de evento dentro da carteira de s. Mas trata-se ainda de uma carteira não diversificada, com uma taxa de risco adicional de 30%. Tabela 3: cálculo do risco de setor numa carteira de Aegon 800 Setor Financeiro ING Groep 1 000 Setor Financeiro Valor da carteira 1 800 Risco de evento 500 Risco de evento de 50% de 1.000 (Grupo ING NV) Risco líquido de classe de 360 Risco líquido de 20% de 1 800 Risco líquido inerente ao setor 540 Risco de setor de 30% de 1 800 Risco bruto de classe de 126 Risco bruto de 7% de 1 800 Risco de carteira de 540 Risco baseado no risco setorial 4.5.3 Carteira de s com um risco líquido de classe de O saldo contabilístico de um cliente é distribuído pelas ações da Aegon, do Grupo ING e da RDSA, com um valor de, respetivamente, 800, 1 000 e 1 100. Todas as ações têm uma cotação em euros, pelo que não é aplicável nenhuma taxa de risco cambial no cálculo do Risco. Vista a alta liquidez das ações, não existe risco de liquidez. O saldo contabilístico encontra-se mais distribuído, mas investido apenas na classe de "ações". Devido à composição de Mercados Financeiros]. 9/14

da carteira de s, o risco líquido de classe de é decisivo dentro do saldo contabilístico. A tabela abaixo mostra os resultados de cálculo do Risco. Tabela 4: cálculo do risco com base na posição líquida de classe de Aegon NV 800 Setor Financeiro Grupo ING NV 1 000 Setor Financeiro RDSA 1 100 Setor de Energia Valor da carteira 2 900 Risco de evento 550 Risco de evento de 50% de 1 100 (RDSA) Risco líquido de classe de 580 Risco líquido de 20% de 2 900 Risco líquido inerente ao setor 540 Risco de setor de 30% de 1 800 Risco bruto de classe de 203 Risco bruto de 7% de 2 900 Risco de carteira de 580 Risco baseado na classe líquida de 4.5.4 Carteira de s com risco cambial Neste exemplo, a carteira é mais diversificada, mas permanece-se dentro da classe de "ações". O risco líquido de classe de é decisivo. Além disso, neste exemplo, são detidas ações em GBP. Portanto, existe risco cambial. O risco cambial é igual a 7% do valor da moeda estrangeira em euros. Partindo do princípio que o valor do capital é 950 GBP, e que a taxa cambial de GBP para EUR é 1.2, o risco cambial é de 80. Atenção: se se tivesse tratado de uma posição a descoberto em ações, o resultado também seria 80. O facto de a posição em moeda estrangeira ser positiva ou negativa não faz qualquer diferença. de Mercados Financeiros]. 10/14

Tabela 5: cálculo do risco cambial Aegon NV 800 Setor Financeiro Grupo ING NV 1 000 Setor Financeiro BP GBP 950 Setor de Energia (GBP/EUR = 1.2) Valor da carteira 2 940 Risco de evento 570 Risco de evento de 50% de 1 140 (BP) Risco líquido de classe de 580 Risco líquido de 20% de 2 900 Risco líquido inerente ao setor 540 Risco de setor de 30% de 1 800 Risco bruto de classe de 203 Risco bruto de 7% de 2 900 Risco cambial 80 950 GBP * 7% * GBP/EUR Risco de carteira de 660 Risco baseado parcialmente no risco cambial 4.5.5 Carteira de s estratégia posições longas-curtas Um cliente tem uma carteira de s segundo uma estratégia de combinação de posições longas e curtas. O objetivo desta estratégia é utilizar uma possível sub- ou sobre avaliação de ações dentro de um determinado setor. O esquema abaixo mostra o saldo contabilístico. O valor total da carteira de s é zero. De facto, a estratégia de posições curtas e longas faz com que não seja necessário qualquer (exceto as exigências da DEGIRO em termos de Risco e Valor Colateral). Tabela 6: carteira de s com estratégia posições longas - curtas Aegon + 1 000-1 000 Grupo ING Societe Generale + 1 100-1 100 BNP Paribas RDSA + 900-900 Total Ahold + 1 000-1 000 Carrefour Valor posição longa + 4 000-4 000 Valor posição curta de Mercados Financeiros]. 11/14

O risco da carteira de s acima é baseado no risco bruto da classe de, visto que este é superior ao risco líquido setorial e ao risco líquido de classe de. Para o cálculo do risco bruto da classe de, na classe de "ações, aplicase uma percentagem de 7%. A posição bruta total da carteira de s acima é de 8 000, pelo que o risco é 650. Tabela 7: cálculo do risco da estratégia de combinação de posições longas - curtas Valor da carteira 0 Valor bruto do saldo contabilístico 8 000 Risco de evento 540 Risco de evento de 50% de 1 000 (Soc. Gen. ou BNP) Risco líquido segundo a classe de 0 Risco líquido de 20% de 0 Risco líquido inerente ao setor 0 Risco de setor de 30% de 0 Risco bruto segundo a classe de 560 Risco bruto de 7% de 8 000 Risco de carteira de 560 Risco baseado no risco bruto da classe de 4.5.6 Carteira de s com opções O exemplo seguinte implica posições em opções com AEX como ativo subjacente. No caso do Índice AEX como ativo subjacente, o cenário não tem em conta uma variação de 15% do índice AEX. A volatilidade implícita é igual a 15% para opções que durem mais de 1 ano. Visto que o valor das opções não acompanha o índice AEX, o modelo de avaliação das opções calcula o ganho ou perda potencial para cada posição de opções individual, para cada movimento do índice AEX e para cada variação da volatilidade implícita. Para cada cenário, a soma do lucro e/ou perda por posição de opção mostra o efeito total. Para o cálculo do Risco, será utilizado o cenário segundo o qual o impacto tem o resultado mais negativo. O resumo abaixo mostra o cálculo do risco de opção, com a ajuda de vários resultados por cenário, segundo um índice AEX de 400. Pressuponha neste caso a seguinte carteira de opções: longa 1 AEX C430 junho 2016 a 19,02 por contrato curta 1 AEX C410 dezembro 2015 a 20,81 por contrato curta 1 AEX P390 dezembro 2015 a 34,74 por contrato longa 1 AEX P 370 junho de 2016 a 29,51 por contrato de Mercados Financeiros]. 12/14

Tabela 8: cálculo do risco de uma carteira de opções segundo o índice AEX AEX index (400) 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% volatiliteit + - + - + - + - + - + - + - AEX C430 jun2016 3,740 2,741 2,513 1,478 1,423 400 482-477 -303-1,149-933 -1,628-1,414-1,940 AEX C410 dec2015-3,293-2,079-2,238-1,050-1,308-192 -510 493 155 1,011 690 1,379 1,103 1,621 AEX P390 dec2015 1,571 2,437 1,018 1,961 338 1,321-487 487-1,468-558 -2,612-1,817-3,919-3,279 AEX P370 jun2016-899 -2,075-412 -1,697 174-1,188 870-523 1,690 324 2,645 1,369 3,740 2,614 Margin 1,120 1,025 882 693 626 340 355-19 74-371 -211-698 -491-984 O risco total das opções desta carteira de s é de 984. Isto baseia-se no cenário segundo o qual o índice desce de 15%, bem como a volatilidade implícita também de 15% (por cada coluna, o nível de mudança na volatilidade é + ou - igual à movimentação do índice nessa coluna). Nomeadamente, a opção curta de compra de 390 dezembro 2015 demonstra uma perda de 3 279 que é parcialmente coberta pela opção longa de compra de 370 junho 2016. Com base neste exemplo, é claro que todos os componentes da carteira de opções têm um papel no desenvolvimento do risco de opções e que as diversas posições podem cobrir-se entre si. O modelo de avaliação de opções pode, portanto, ponderar várias estratégias diferentes para o cálculo do risco real, e avaliar estratégias com mais de 2 posições separadas. 5. Crédito a descoberto, títulos a descoberto Na DEGIRO, os clientes podem escolher parcialmente o perfil de sob o qual desejam investir. Para cara perfil são válidos diferentes limites, dentro dos quais os clientes podem utilizar os serviços de Crédito a Descoberto e Títulos a Descoberto. Crédito a Descoberto e Títulos a Descoberto fazem parte do Valor Colateral e Risco e a utilização do Crédito e Títulos a Descoberto é, por esta razão, limitada, uma vez que o Valor Colateral deve ser sempre superior ao Risco. Além disso, os serviços de Crédito a Descoberto e Títulos a Descoberto têm as seguintes limitações: 5.1 Perfil "Active" O cliente pode utilizar Crédito a Descoberto de um valor de 33% do valor das ações, fundos de e obrigações do seu saldo contabilístico. A DEGIRO financia até um máximo de 50% do pessoal aquando da compra de títulos. O cliente pode utilizar o serviço de Títulos a Descoberto até um valor de máximo 50% do Valor Colateral. 5.2 Perfil "Trader" O cliente pode utilizar Crédito a Descoberto de um valor de 70% do valor das ações e fundos de, mais 80% do valor das obrigações dentro do saldo contabilístico. Para os Títulos a Descoberto, não existe qualquer limite no perfil de "negociador". Os Títulos a Descoberto são, no caso deste perfil, limitados pela regra que o Valor Colateral tem que ser sempre superior ao risco. de Mercados Financeiros]. 13/14

6. Procedimento em caso de ultrapassagem de um limite 6.1 Ultrapassar o limite Durante um dia de negociação, a DEGIRO verifica se respeita os limites aplicáveis ao seu caso. Se constatarmos que um Limite é ultrapassado por mais de 100, a DEGIRO inicia um procedimento de ultrapassagem de Limites, informando o cliente sobre o momento e a dimensão da ultrapassagem. A DEGIRO irá cobrar despesas para o efeito. Estas despesas encontram-se especificadas no tarifário. A ultrapassagem é um facto momentâneo. Portanto, é possível que, após ter recebido a mensagem, o cliente veja que a ultrapassagem já foi resolvida graças aos movimentos cambiais. Nesse caso, o utilizador deverá informar-nos enviando um e-mail para risk@degiro.nl ou por telefone para o número +31 20 535 34 96. Após verificação, a DEGIRO termina o procedimento em curso. Se, em seguida, ocorrer novamente uma ultrapassagem de um Limite, a DEGIRO reinicia o procedimento conforme acima mencionado. Na mensagem da DEGIRO encontra-se indicada a data e o momento limite para resolução desta irregularidade. Se a irregularidade não for cancelada ou solucionada dentro do prazo estipulado pela DEGIRO, a DEGIRO será obrigada a fechar posições para poder resolver este problema. A DEGIRO irá cobrar despesas para o efeito. Estas despesas encontram-se especificadas no tarifário no site da internet da DEGIRO. A DEGIRO não é responsável por danificações como consequência de qualquer intervenção da DEGIRO. No caso de em posições curtas com Derivados, Crédito a Descoberto e/ou Títulos a Descoberto, a DEGIRO aconselha-o, a manter-se constantemente informado sobre o Valor Colateral, o Risco e a utilização a descoberto da sua carteira de, agindo atempadamente para evitar a necessidade de intervenções por parte da DEGIRO. Dependendo do Limite que se encontre a ponto de ser ultrapassado, é possível agir reduzindo posições em Títulos a Descoberto ou posições curtas em Derivados (reduzindo portanto o Risco), transferindo dinheiro (aumentando assim a Garantia e diminuindo o uso de Crédito a Descoberto). Ao transferir dinheiro, tenha em conta a duração da transferência e preveja uma margem de manobra. Devido a flutuações no mercado, é possível que o saldo contabilístico seja insuficiente mesmo após ter sido processada a sua transferência, pelo que o procedimento para ultrapassagem de Limites continua ativo. Além disso, chamamos a atenção para o facto de, visto o curto prazo aplicado pela DEGIRO em caso de ultrapassagem de limites de risco, ser aconselhável entrar imediatamente em ação e efetuar transferências bancárias urgentes. Caso tenha efetuado uma transferência, poderá informar a DEGIRO através de e-mail para risk@degiro.nl enviando um comprovativo de transferência para a sua conta. Neste comprovativo deverão estar mencionados o montante, o seu nome, e a data da transferência. Dependendo do tipo de Limite e do nível de ultrapassagem, a DEGIRO pode decidir adiar uma intervenção. 6.2 Intervenção direta por parte da DEGIRO No momento em que o Risco seja igual ou superior a 125% do Valor Colateral, a DEGIRO pode decidir fechar imediatamente posições para solucionar este problema. A DEGIRO irá cobrar despesas para o efeito. Estas despesas encontram-se especificadas no tarifário. de Mercados Financeiros]. 14/14